Lucie escrita por Looh Hernandez
Notas iniciais do capítulo
"Abri a porta e levei tudo para lá, exceto uma malinha de mão que não consegui levar.
Voltei para o quarto, e, sabendo que Ryan estaria lá, disse:
- Vamos acordAHMEUDEUS! eu exclamei.
Ryan estava coberto com um lençol branco com uma mulher loira que eu não conhecia, ela estava em cima dele, a cabeça abaixo da barriga de Ryan e ela estava, ao que parecia, lambendo... Ai. Meu. Deus. O lençol cobria os dois e o cabelo da mulher não me deixava ver nada mais do que deveria ainda bem, tudo o que eu menos precisava era que Ryan ficasse estranho comigo.
Peguei a câmera rapidamente na bolsa de bagagem, antes que eles me vissem, e tirei algumas fotos.
Vai que pode ser necessário para uma chantagem futura.
Ryan olhou para mim com os olhos esbugalhados.
- Lo! Ah meu deus, Lo! Por favor, me deixa explicar."
Quando acordo Bruno está do meu lado, com os braços atrás da cabeça, olhando fixo para o teto e sorrindo. Faço meus dedos dançarem pelo seu torso nu.
– Bom dia... – eu disse, me levantando levemente e beijando seus lábios.
– Bom?!?! Excelente dia! – ele exclama. – Desde que acordei não consigo parar de sorrir! Meu Deus, você é boa, little bunny.
Eu dou uma gargalhada.
– Você é perfeito... Foi tão maravilhoso. – eu disse, e então percebi que desde que acordei também não parava de sorrir. – Juro que na próxima será melhor. – eu disse me levantando e colocando cada perna de cada lado de sua cintura.
Beijei seu pescoço e passei para seu peitoral.
Passei levemente os dedos pela parte do lençol em que seu membro se encontrava logo abaixo, e ele estava rígido.
– E-Eu acho-o que preci-ciso de um ba-banho frio... É, frio... Ou aliviar a ten-tensão. – ele disse, engolindo em seco, se atropelando nas palavras.
Eu dei risada.
– Ok, logo depois tomo banho também.
– Não quer tomar banho comigo? – ele disse, mordendo o lábio inferior.
– Sim, eu quero. – eu disse, estremecendo. Olhei o despertador. – Mas daqui a pouco você tem show, certo? – eu sorri.
Ele se sentou na cama.
– E o seu trabalho, Lo?
– Eu... – sorri antes de dizer. – Eu fiz um trabalho no teatro... E foi uma das peças mais bem pagas do mundo, Bruno! Sério! Tenho dinheiro próprio para dez vidas... E se eu não tivesse, eu trabalharia normalmente, nas mesmas cidades que você faz turnê. O mesmo seria se eu cantasse. – eu disse, e beijei seu nariz.
Me levantei.
Ele se levantou também, e não deixei de encarar... aquilo.
– Ai. Meu. Deus. Olha o tamanho disso! – eu quase gritei.
Ele riu.
E então puxou minha cintura e me deu um beijo demorado.
– Mais tarde conversamos, delicinha.
E então entrou no banho.
Peguei uma camiseta dele e fui, na ponta dos pés, até o quarto de Ryan, que, por algum motivo, deixou minhas malas lá.
Abri a porta e levei tudo para lá, exceto uma malinha de mão que não consegui levar.
Voltei para o quarto, e, sabendo que Ryan estaria lá, disse:
– Vamos acordAHMEUDEUS! – eu exclamei.
Ryan estava coberto com um lençol branco com uma mulher loira que eu não conhecia, ela estava em cima dele, a cabeça abaixo da barriga de Ryan e ela estava, ao que parecia, lambendo... Ai. Meu. Deus. O lençol cobria os dois e o cabelo da mulher não me deixava ver nada mais do que deveria – ainda bem, tudo o que eu menos precisava era que Ryan ficasse estranho comigo.
Peguei a câmera rapidamente na bolsa de bagagem, antes que eles me vissem, e tirei algumas fotos.
Vai que pode ser necessário para uma chantagem futura.
Ryan olhou para mim com os olhos esbugalhados.
– Lo! Ah meu deus, Lo! Por favor, me deixa explicar.
Olhei para baixo para ver se nada meu aparecia. Sorte que não.
– Não... – eu disse, tentando manter uma voz estável, não sair do quarto gritando e tapando os olhos. – Eu... Só vim pegar minha mala. Tchauzinho...
– Não! – ele me interrompeu quando eu ia fechando a porta.
A loira deitou-se do outro lado da cama e ficou me olhando, as bochechas estavam da cor de um pimentão.
Ele ia se levantando, mas aí olhou para mim de novo.
Me virei para o outro lado da porta para que ele pudesse se trocar.
– Lo. – ele disse, mais perto, tocando meu ombro.
Olhei para ele, que agora só vestia uma cueca cinza.
– Ryan, é sério, tudo bem, a gente pode falar depois. – eu disse, tentando seguir caminho.
Ele olhou para minhas pernas.
– Vejo que a noite com o Bruno foi produtiva. – ele sorriu. Depois engoliu em seco.
– Você ainda não superou isso? – perguntei.
– Foi forte, sério. Você é perfeita. – ele sussurrou.
Eu sorri.
– Esquece isso... Bem, eu vou indo. – disse, tentando me livrar do seu braço, sem sucesso.
– Eu já esqueci! Eu tô gostando dessa gata aí no quarto e respeito o Bruno. – ele disse sorrindo. – Mas... Eu tô muito envergonhado. – ele disse, coçando a cabeça.
– Qual é, Índia, esquece isso.
– Índia? – ele repetiu.
E então percebi que ele não conhecia essa palavra e nem esse apelido, era em português.
– É um... apelido carinhoso. Tchau, índia. – disse beijando sua bochecha.
Depois soquei de leve seu ombro.
– Lo. – ele sussurrou, mas depois veio atrás de mim.
– Que é? – eu disse com voz monótona.
– Promete que não vai dizer a ninguém? – ele sussurrou.
– Eu não vi nada... Não tem nada a dizer.
A loira saiu do quarto.
– Ryan...? – ela disse, parecendo corar de novo quando me viu.
– Já vou, Carol. – ele disse.
Depois olhou para mim.
– Não vi nada. – eu disse. Mas aí tive uma ideia.
Peguei a câmera que estava na bolsa de bagagem, e antes que Ryan pudesse perceber o que eu estava prestes a fazer, tirei algumas fotos deles no corredor, a garota se cobrindo com o lençol.
Comecei a rir sem parar, e Ryan tentou pegar a câmera de mim.
– Não! – eu gritei e então passei por baixo das suas pernas, escorregando, e depois me levantei e corri, já que sou mais leve que ele, fui mais rápida. – CHUPA RYAN. – eu disse, e então vi que essa frase foi um pouco irônica. Parei. – Quer dizer... Desculpa. – eu disse. Ele gritou algo inaudível e então me mostrou o dedo do meio. Mostrei a língua para ele.
Entrei no quarto e tomei um banho quente.
Bruno já tinha pedido para arrumarem a cama.
Colocamos nossas roupas de banho e descemos para a piscina.
Ryan estava me olhando meio envergonhado, meio irritado.
A loira evitava olhar para mim, porque sempre que o fazia, corava.
Ryan andou alguns metros e se aproximou do meu ouvido para dizer:
– Agora, se eu te pegar, não vou perdoar. – ele disse.
– Como assim? – perguntei, vendo os vários sentidos da frase.
Ele apenas sorriu.
– Você sabe como.
Joguei água nele e Bruno socava o pé dele com força até ele cair na piscina.
– Cala a boca seu porco nojento! – disse Bruno, mas estava rindo. – Ela me contou.
Ryan me olhou furioso.
Depois Bruno olhou para a garota loira.
– Cuidado com os chifres. – ele disse num espanhol terrivelmente ruim. Depois olhou para Ryan.
Ele disse:
– Calma, bro, era só brincadeira. – ele disse levantando. – Ela te ama. – ele disse, socando o ombro de Bruno.
Bruno me olhou.
– É verdade. – eu disse.
– Eu também te amo, baby squirrel. – e beijou o topo de minha cabeça.
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:)
WE DON'T EVEN HAVE TO TRY, IT'S ALWAYS A GOOD TIMEEEE lol
Por isso o título