Acordei às seis da manhã, com o meu despertador tocando. Fui tomar banho e lavar meus cabelos, sequei e penteei-os, escovei os dentes, fui arrumar meu quarto e me trocar [roupa].

Quando todos estavam prontos fomos para o centro de Londres. Papai estacionou o carro e fomos até o Caldeirão Furado, e como na primeira vez Hermione e nós guiamos nossos pais até dentro do bar-hospedeiro.

_Tom! Quanto tempo. –cumprimentou meu pai o garçom.

_Olá James, Sara. – e nos olhando disse. – Belle e Hermione, vocês novamente, vieram comprar as coisas para o segundo ano no Beco Diagonal?

_Sim. –respondemos juntas e animadas.

_Por aqui. – ele nos guiou até os fundos do bar onde havia o portal que dava ao Beco Diagonal. Tirou sua varinha e bateu três vezes no tijolo que se moveu e deu passagem ao portal no qual atravessamos.

_Tom, poderia levar as malas das meninas para um quarto e depois eu acerto com você? – pediu papai, entregando nossas malas.

_Mas é claro.

Papai e mamãe foram até Gringotes trocar o dinheiro enquanto Hermione e eu fomos até a loja Floreios e Borrões pegar os livros.

Chegando lá encontramos a família Weasley inteira, Rony, Fred, Jorge, Parcy, Sr. e Sra. Weasley.

_Belle, Mione! – nos chamou Rony. – Quero que conheçam meus pais.

_Pai, mãe essas são Belle e Mione.

O pai de Rony era alto e ruivo assim como a esposa, que era baixinha e gordinha mas ambos tinham aspecto muito amigável.

_Rony falou muito das senhoritas. – disse-nos o pai de Rony.

_Onde estão seus pais queridas? – perguntou a mãe de Rony.

_Eles foram até Gringotes trocar o dinheiro trouxa pelo bruxo. – disse Hermione

_Eles são trouxas. – expliquei

_Explêndido. Eu acho os trouxas fascinantes. Me diz qual é a função de um patinho de borracha? – pediu-me

_Patinho de borracha? Bem, ele é apenas para boiar na banheira na hora do banho, para distrair os bebês. – expliquei

_Que maravilha! – disse ele e a senhora Weasley revirou os olhos.

_Vocês viram o Harry? Ele estava com a gente no fim das férias, fomos resgatá-lo. Acredita que os tios puseram grades na janela e trancaram ele no quarto? – disse Rony

_Que absurdo. – disse Hermione

_Não vimos não.

Logo mamãe e papai chegaram e o senhor Weasley os encheram de perguntas sobre o mundo trouxa, que respondiam espantados com tamanho interesse apresentado pelo senhor Weasley.

Hermione ficou conversando com o Rony e eu fui até o lado de fora da loja. Avistei Hagrid e Harry se aproximando.

_Harry! Hagrid! Ah! É tão bom ver vocês. – disse a eles

_É bom ver você também Belle. – disse Harry sorrindo.

Ele estava coberto de um pó preto e seus óculos estavam quebrados.

_O que houve com os seus óculos? Óculos Reparo!! – ordenei acenando a minha varinha. – Bem melhor.

_Não posso me esquecer desse feitiço. – disse ele observando os óculos, agora novos.

_Bom, agora está em boa companhia e eu vou andando. Vejo vocês em Hogwarts. – disse Hagrid indo.

_Está bem, até logo. – agarrei o braço do Harry e disse- Vêm, estão todos atrás de você.

Chegando lá, mamãe e papai compraram nossos livros e Harry foi falar com a senhora Weasley. Mamãe e papai disse que era para nós esperarmos que o tal do Lockhart iria dar autógrafos.

_Eu não quero que ele autografe os meus livros. – disse

_Tudo bem, mas a Hermione quer. – disse mamãe.

Logo apareceu um homem loiro com um traje muito elegante e com um sorriso besta no rosto. Todos bateram palmas, devia ser o Lockhart, Hermione havia dito que ele era lindo, mas ele era feio aos meus olhos.

_Harry Potter! Venha cá, vamos tirar uma foto, juntos valemos a primeira página. – disse ele, a voz dele era horrível.

_Com licença garotinha. – pediu um fotógrafo a Hermione e puxou Harry pelas vestes.

_Minha coleção completa do Meu eu Mágico! De graça. – disse Lockhart entregando os livros ao Harry.

_Dê os livros aqui querido e eu pego os autógrafos. – disse a senhora Weasley que, pelo tom e sua cara, devia ser caidinha pelo Lockhart.

_Vamos lá para fora? – perguntei.

Iamos a caminho da porta, Harry, Hermione, Rony, Fred, Jorge e Parcy quando Malfoy nos parou e disse:

_Ora ora Potter. Não pode nem entrar em uma livraria sem parar na primeira página. – disse com desdém

_O deixa em paz. – disse Hermione

_Arranjou uma namorada?

_Vá com calma Draco. – disse um homem que era incrivelmente parecido com Malfoy e devia ser seu pai, Lucius Malfoy. – O famoso Harry Potter. – disse dando um aperto de mão e o puxando para perto, afastou uma mecha de cabelo e disse – Sua cicatriz é uma lenda, assim como o bruxo que a fez.

_Voldemort matou meus pais. Ele não passava de um assassino. – cuspiu as palavras dando um passo para trás.

_Deve ser muito corajoso para dizer seu nome. Ou muito tolo. – concluiu

_O medo de um nome só faz aumentar o medo da própria coisa. – disse a ele.

_E você deve ser a senhorita Granger. Draco me contou tudo sobre você, e seus pais, touxas não são? – disse olhando para os meus pais que conversavam com o pai do Rony.

_E vocês, expressões vazias, cabelos ruivos, livros surrados de segunda mão. – disse pegando o livro que estava dentro do caldeirão que Rony segurava, mas o que ele não sabia era que o livro era meu e eu havia encontrado do lado de fora da loja. – Vocês devem ser os Weasley.

Nessa hora o senhor Weasley apareceu.

_Vamos crianças, vamos lá para fora.

-Ora, ora Weasley pai.

_Lucius. – o cumprimentou

_Muito trabalho no Ministério? Espero que paguem hora extra, mas julgando pelo estado disso – disse girando o meu livro na mão-, eu diria que não. De que adiante envergonhar o nome dos bruxos se nem lhe pagam para isso?

_Nós temos uma ideia muito diferente do que envergonhar o nome dos bruxos, Malfoy.

_Nós vemos no trabalho. – disse ele colocando o meu livro de volta no caldeirão, e um outro que eu não havia comprado, mas fiquei quieta.

_Nos vemos na escola. – disse Malfoy a Harry e virou para mim. – Estava com saudades Belle.

_É GRANGER! – berrei.