Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 27
Groan - Cap. 27 - CAPÍTULO ESPECIAL.


Notas iniciais do capítulo

Ooooii gente!

Sei que demorei bastante, mas vocês sabem, provas. Fui bem? Vejamos... Tirei 4 notas meio ruins, como 5., 5.0, 4.6;

Ou seja, estudei pra cacete depois.

Novidades?

VOU PUBLICAR OUTRO LIVRO, EEEEEEEEE!

E é mais legal. É de magia. Respondendo as perguntas gerais: Vai ser na mesma editora, Casa Cultura, de Taubaté. Quem mora em Taubaté, deve conhecer a FLIT,e esse ano vai ter a III, vai ser super legal e tudo, quem quiser, pode aparecer. Final de Junho.

O nome? "As Cores do Destino" -tem haver com o livro.

Páginas? 112, mas com a edição da bem mais.

~*~

O PercyCato é perfeito, gzuis.

~*~

Capítulo não muito grande, mas não vou demorar tanto. No feriado sai pelo menos um capítulo, se der sorte, 2.

To viciadona na música Heart Attack velho, SEI LÁ POR QUE me lembra Clato.

~*~

Quero agradecer a Brenda Bieber pela recomendação! Obrigada flor!

~*~ -to usando isso para separar melhor os 'tópicos'.

DENIS FILHO: eu fiz uma capa pra tua fic. Já mostrei pra Juice. Se quiser ver, é só um agrado, ok? Espero que goste, depois entro em detalhes.

~*~

CAPÍTULO ESPECIAL!



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BÔNUS DOS 500° REVIEWS: POV CLOVE.



Capítulo
Pov Clove.



Esses dois dias andaram parados. Nenhuma morte, nem nada. Aproveitamos para descansar e encher nosso estoque de alimento e afiar as armas.


Sei que estou sendo egoísta. Sei que devo para contar para o Cato o que está acontecendo, mas eu tenho medo! E se ele não quiser mais me ver? E se ficar bravo? Não dá. Depois de passar quase minha vida toda com ele, vendo-o crescer, vendo-o com as namoradas que sempre enciumei, sei como pode reagir e... Não posso, não posso.


Pareço idiota, mas meus pensamentos estão desorganizados. Não consigo pensar, não consigo ficar estável. Eu preciso dele.


O medo é uma tensão elevada, algo inevitável. Quando você passa a sentir isso, se sente inseguro, sem ninguém para te proteger.


Mas eu não me sinto sozinha. Por outro lado, eu sinto estar traindo a pessoa que amo. Isso me apavora.


Se estivéssemos sã e salvos no Distrito 2, com nossas famílias, nosso treinamento, tudo estaria resolvido. Tudo.


Como ele reagiria se soubesse tal história? Riria, me insultaria? Ou mesmo sem entender, ele me abraçaria? Pediria desculpas?


Não. Quem lhe deve desculpas sou eu e mais ninguém.


~*~


Acordei com seu braço preso ao redor de minha cintura, sua respiração ressoava em minha nuca.


Sei que está aí. – ele murmurou, beijando o mesmo local.


Bom dia. – disse com a voz embriagada de sono.


Boa noite, na verdade. São mais ou menos 3 da manhã.


Suspirei, remexendo-me um pouco mais, acomodando-me. Talvez os Idealizadores estiveram mantendo a arena mais fria do que o habitual de noite, pois minhas mãos estão mais geladas do que estiveram a pouco tempo atrás.


Já quer se levantar? – indagou, sussurrando. Apertando-me mais nele, sentindo seu calor, sinto-me segura.


─Não... – murmurei, fechando os olhos novamente, esperando o sono chegar.


Sinto-o inspirar fortemente.


─Está tudo bem? – perguntei, sem me importar profundamente.


─Está sim... Apenas gosto do cheiro de seu cabelo.


Viro meu rosto para ele, um pouco hesitante. Não sou bonita de manhã. Não sou bonita nunca.


Agora ele, é ao contrário. Forte, olhos azuis límpidos, cabelos loiros, alto, boca convidativa...


Olho-o. Cato sorri, apenas erguendo os cantos dos lábios.


Eu não o lavo há dias, Cato.


Me conte seu segredo, então.


Meu coração falha um pouco. Não é nada disso Clove, não é isso que ele quer saber. Não, não é, não é.


Viro meu corpo inteiro para sua direção, e então percebo que seu braço está sendo meu travesseiro. É macio, pelo menos.


Seguro seu rosto com minhas mãos e o puxo, selando nossos lábios, rapidamente.


Ei! – ele reclama, fazendo biquinho. É, isso mesmo, Cato fez biquinho. O durão, sabe? O mesmo garoto que matou outras pessoas sem remorso, nem nada, lembra? Bem, eu não. É nessas horas que eu perco a cabeça, que parece que ele domina tudo. Meus batimentos cardíacos, minha mente, minhas ações. Meu coração.


Claro que também me sinto culpada. Não consigo parar de pensar “conte para ele, conte para ele”. Sei que preciso.


O loiro tenta me fazer próximo dele, porém recuo um pouco. É difícil quando todo seu corpo diz “vá, beije-o. Seja dele mais uma vez”, mas sua mente luta contra.


Ainda bem. Não posso errar novamente. Não posso deixar-me pela vontade irracional, seria tolice.


Eu o amo. Ele me ama. Qual o problema? Por que tem que ser tão difícil?


Ah é. O simples detalhe de que ele quer morrer por mim. Que eu quero morrer por ele. De que provavelmente seremos suicidas. De que somos assassinos orgulhosos. De que não voltaremos para casa juntos.


Ou seja, o simples detalhe de que somos azarados.


Cato, não. Por favor... – fecho os olhos, espalmando minhas mãos em seu tórax, respirando fundo.


Eu te amo muito, sabia? – murmurou, distribuindo pequenos beijos em meu rosto.


Não diga isso... – sinto minhas bochechar ferverem, minha consciência pesar.


Clove. – sua voz sai um pouco mais alta, curta e rápida, como se não se importasse que Marvel estivesse fazendo patrulha a menos de 10 metros.


Abro os olhos.


Os dele, o tom de azul tão lindo, profundo como o oceano, me faz ficar meio perdida.


Clove. – ele repete, mais severo. Sua mão vaga segura meu rosto, um pouco forte demais. O que está escondendo de mim?


Balanço a cabeça, tentando me livrar de seu contato. Senti minha pele interior se chocando com meus dentes, doendo em vários pontos.


Uma dor latejante em minha bochecha me avisa de que ele está me ferindo.


─Nada. – afirmo.


Ele me solta, percebendo que estava dolorida. Continuava a sentir a pressão de seus dedos mesmo eles não estando mais no local.


Eu não acredito em você. – Cato parece chateado. Não acredito Clove. Está mentindo para mim.


Viro-me de costas para ele, tentando o ignorar.


Um frio repentino em minhas costas mostra que Cato saiu de perto de mim, e minha cabeça bate de leve com o tecido da barraca, direto em contato com a grama.


Não sinto seu corpo, não sinto sua respiração. Apenas ouço o zíper da tenda se abrir e pisos fortes no chão.


Suspiro. Expiro. Inspiro. Suspiro novamente.

Tento fazer com que as lágrimas não saiam de meus olhos, que minha respiração não falhe, que meu coração não se parta.


Ponho minha mão sobre meu ventre.


Afinal, eu não podia contar para Cato a verdade. Não podia lhe contar que uma criança está se formando dentro de mim.




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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! Só quando eu disse para chegar nos 500, 25 pessoas comentaram. É pouco viu? Eu tenho 90 leitores. Pelo menos um terço comentou, e obrigada a todos, me motivam!

VAMOS CHEGAR AOS 530 Õ/