Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 26
I will save your life - Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oooooi gente, como vão?
Eu sei que demorei e peço perdão!
Para compensar toodos os capítulos pequenininhos que postei esses dias, aqui um com 2.000 palavras! UHUUL!
Vamos ver as novidades... Acho que o PercyCato gosta de miiim! EEEEE! ISSO! UHUUL!
AVISO: Tenho prova na sexta, segunda, terça e quarta, OU SEJA: Nada de capítulo nessas semanas Ç.Ç
Muito obrigada a tooodos que recomendaram. É gente, a fic tem mais ou menos só mais uns 6 capítulos :/
Estou tão triste com isso, mas tão feliz também!
UM BEIJO PARA TODOS!
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Por favor, quem ler, deixe reviews. Quem favoritou, deixem reviews. Quando não deixam, me desmotivam. VAMOS VER SE CHEGAMOS NOS 500 REVIEWS SÓ COM ESSE CAP. VIU?
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Beijoos!



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I will save your life – Capítulo



POV Cato.





Uma pontada de dor permanece em minha mão, outras em meu pescoço. Abro os olhos.





Fudeu.





Sem conseguir distinguir onde eu piso, ou o que tem em minha frente, levanto-me, cambaleando.





Glimmer começa uma dança estranha no chão, tentando se livrar das picadas.





Oh, ela é alérgica, não é?





Marvel e Clove gritam, correndo.





Sigo-os, em direção ao lago.





FlashBack





Cato! Vem aqui! – a voz de Clove soava, animada.





Consegui alcançá-la rapidamente, sorrindo. Ela estava parada, olhando para o topo da árvore que se encontrava em sua frente, na campina.





Que foi Clove? – perguntei ofegante, seguindo seu olhar.





Está vendo aquilo? – ela apontou para uma fresta entre os galhos.





Onde?





Alí! – ela pula, conseguindo chegar mais perto do que queria me mostrar.





Um ninho amarelado de abelhas estava posicionado em um pequeno galho, que por um segundo pensei que fosse cair.





Que legal. – murmurei decepcionado. Afinal, qual a novidade?





Eu nunca vi tão de perto tantas abelhas. – ela se agacha e pula em seguida, tentando pegar impulso.





O que você quer, pequena?





Queria pegar o galho para poder me aproximar mais.





Elas vão te picar – afirmei, encostando-me no tronco, observando-a a pular.





Clove para, me encarando, furiosamente.





Me ajuda, otário.





Pego-a no colo, meio tremendo por dentro.





Ela consegue alcançar o galho, e então a coméia cai.





Jura que eu não havia previsto?





Cato! Cato, estão me machucando! – ela se debate em minhas costas, e a ponho no chão, agarrando sua mão.





Sigo em direção ao pequeno laguinho natural que havia a poucos metros de onde estávamos. Claro que hoje ele já está seco, o prefeito retirou toda sua água para poder transformá-la em potável. Ela era potável para mim. Empurrei-a para dentro dele, tentando fazer com que sua dor diminua. Apenas havia levado três picadas, nadas comparadas com todos os cortes de lâminas espalhadas pelo meu corpo, pleno 13 anos. A pequena deveria estar cheia de picadas em suas mãos, coitada.





A joguei na água, rindo enquanto lavava meus machucados.





Ai! – ela reclamou novamente, saindo do lago, totalmente encharcada.





Ri com a imagem de seus olhos penetrantes e frios em mim, seus cabelos totalmente retos pingando na grama.





Assim não vale! – Clove me puxa, fazendo com que eu caia na água, rindo.





FlashBack off





A pequena atropeça em algo no chão e cai no chão, gritando e se debatendo.





Com medo de perdê-la, pego-a pelo ombro, empurrando-a para frente.





Vamos Clove! – grito, forçando minhas pernas a andarem.





Uma luz verde começa a fazer um rastro em minha visão, e já percebo o efeito das teleguiadas.





Empurro-a novamente, perdendo meu controle do corpo. Marvel pula no lago rapidamente, e então consigo mergulhar eu e Clove para dentro d’água.





Um alívio me percorre quando consigo ficar submerso, deixando com que meu machucados melhorem.





Ouço um canhão. Muitos já soaram durante a arena, e creio que há pelo menos 10 tributos vivos. Ou nove.





Ergo-me, recuperando o fôlego. Cacete da Katniss! Qual é a dela? E qual é a da Glimmer? Ela tinha que ter vigiado!





Glimmer!





Levanto-me e corro de volta em nosso local, sentindo a grama grudando em minha pele enquanto eu passo entre as árvores.





Seu rosto está totalmente deformada, os olhos semi abertos. Bolhas roxas em todo seu corpo, a boca inchada. Tenho que pensar muito para lembrar que aquilo já fora Glimmer, uma garota linda que vários sentiam inveja.





Encaro-a, sentindo algo estranho dentro de mim. A loura era uma pessoa boa, mesmo sendo fútil. Ela tinha boas intenções, creio. Espero que ela esteja num lugar bom agora.





Adeus, Glim. – sussurro, me ajoelhando ao seu lado, tirando uma mecha de seu cabelo de seu rosto. Ela está ficando mais roxa ainda. Brilhe como glitter, ok? – rio fraco de minha própria piada.





O mínimo que posso prestar para ela e sua família é um pouco de solidariedade. Eu sei que sou o Cato. Aquele cheio de arranhões e cicatrizes pelo corpo por culpa de seus treinamentos. O que já quebrou a perna de um garoto só de apertar. O que não sente.





Mas eu sinto, sendo esse o problema. Sei que no fundo eu consigo me sentir triste, feliz, assustado. Eu não posso, definitivamente não posso demonstrar. Por que quando as pessoas conhecem seu lado bom, elas querem vê-lo. Eu não estou disposto para isso, sinto muito.





–CORRE!- ouço a voz do Peeta. –O QUE ESTÁ FAZENDO KATNISS? CORRE!





Deve ser mais uma alucinação minha. Ele nos traiu, é isso? Aquele filho de uma puta está salvando a garota?





Ok, esse garoto é inteligente.





Persigo sua voz e o encontro virado de costas, observando a chaminha correndo.





–Parabéns... Lover boy...– sussurro, tentando permanecer de pé com uma voz estável. Nos enganou direitinho.





Ergo minha espada que estava presa em minha calça e a penetro em sua perna, parando apenas quando toca-lhe o osso. Um grito grave escapa da garganta dele e cai no chão, tremendo. Penso em matá-lo de uma vez, porém será melhor vê-lo sofrer. Não sobreviverá mais de 3 dias perdendo tanto sangue.





Volto em encontro com Marvel e Clove, sentindo os batimentos de meu coração, como se estivesse saltando. Minhas mãos soam e tento enxugá-las em minhas calças molhadas. Não deu certo.





Um gatinho surge em minha frente, pelos alaranjados e olhos cor âmbar. Ele mia, passando seu rabo longo em minhas pernas.





Aproximo-me para acariciá-lo, porém ele desaparece. Um tordo toma seu lugar, com seu bico grande, cutucando meu braço. Ele tem os olhos cinzentos e as penas amarelas. Me lembra a Katniss e o seu amante.





Morre, desgraça.





Empurro o pássaro para longe, mas ele se materializa no além.





Melhor assim.





Ok, alucinações aparte.





Marvel está estirado na pedra, os braços abertos, respirando de um modo ofegante. Miro Clove tentando ter forças para engatinhar sobre a pedra. Parecia estar quase desistindo por sua fracassada resistência.





Meu Deus... – murmuro, correndo até ela, tirando-a da água. Ela tosse e se engasga várias vezes.





Sento-me com minhas pernas meio abertas e esticadas e a ponho junto comigo, abraçando-a.





Clove, está me ouvindo? – sussurro para ela, que soluça.





A pequena balança sua cabeça em afirmativo, sem conseguir falar.





Vou te fazer algumas perguntas e você me responde, está bem?





Afirmativo.





Como você está?





B-bem... – ela engasga, sua voz fraca.





Está com frio?





Ela murmura um sim, tremendo.





Retiro meu casaco, mesmo não querendo. Ele é térmico, e está já seco. A temperatura da água deve estar pelo menos 20 graus. Se fosse 30 já estaria insuportável, já que a temperatura média de nosso corpo é 36.





Finalmente algum pensamento que faz sentido.





Cubro-a com o agasalho, sentindo-a estremecer.





V-valeu... – seu lábio inferior treme.





Não consegui me conter e virei seu rosto para o lado, seu rosto pálido e gelado, e beijei-a, tentando retirar todo seu susto e frieza.





Após, ela encosta seu rosto em meu tórax.





G-glimmer... – ela diz, mas para uma pergunta.





Se foi. – sussurro, pondo uma mecha de seu cabelo por trás de sua orelha.





Que bom.





Olho-a, com um sorriso travesso.





Ciúmes?





Não.





Já tivemos essa conversa antes.





Não estou. – ela resmunga.





Ei, pequena, ela já era. Agora é só você. - rio baixo.





Então antes eu competia com aquela vaca?! – ela tenta se livrar de meus braços, mas a abraço mais forte.





Você nunca precisou competir com ninguém.





Quase foi possível ouvi-la sorrir.




**********************


Alan. Nome legal para um garoto do distrito 3.



Encontramo-lo perto da área em que pegou fogo na arena, e ao invés de sua morte, teremos sua ajuda. Voltamos para a Cornucópia, onde havia uma garota. Essa sim o canhão soou rápido. Montamos uma pilha de suprimentos no meio e o Alan desenterrou as bombas. Marcamos o local com terra mais escura para quando formos pegar alguns suprimentos. Bom local para atrair tributos desesperados. Assim sem mais nem menos, poderemos acabar com todo esse Jogo. Até com nós mesmos. Queremos morrer e ferras os outros? Exploda.





Marvel está um pouco triste com a morte da Glimmer, mas afirma que está bem. Melhor assim.





Ele montou nossas barracas, enchemos nossos cilindros com água. Nossas picadas de teleguiadas estão melhores, graças a uns remédios que os Patrocinadores nos deram.





Obrigado.





Estávamos em busca de tributos, porem apenas encontramos mais um, Distrito 4, creio.





Morte rápida, estávamos cansados.





Voltamos ao acampamento já de noite, algumas estrelas estavam mais fortes do que outras, e o hino soa.





Glimmer apareceu lá no céu. Duas vezes. Uma como a estrela mais brilhante e amarela. E agora. Seus cabelos loiros estavam em duas tranças, em cada lado de seu ombro. Um sorriso estava em seu rosto. Sorriso vitorioso. Os olhos cor esmeralda estavam abertos, o que me lembra de quando a vi pela última vez. Eu tinha implicância com ela, o que me faz ficar arrependido. De um modo estranho ela era uma boa amiga. Posso não ter passado muito tempo com ela, posso não ter sido paciente. Mas ela se foi, não há nada do que eu possa fazer para aliviar qualquer dor que eu sinta.





O rosto da garota do 4 também surge. Acabou por hoje.





Quantos nos resta? A garota do 5, os dois do 12, Alan, Eu e Clove, Marvel, os dois do 11... Apenas? Talvez.





Espero que não sejamos os próximos.





Armamos uma fogueira e cozinhamos dois coelhos. Hahaha.





A temperatura deve estar caindo, por que sinto frio até em meus ossos.





Clo-clove... – chamo-a, tremendo.





Seu olhar encontra o meu. Sentada ao lado de Alan, Marvel observa as fagulhas do fogo queimarem seu alimento.





Pode me devolver meu agasalho? – praticamente imploro.





Ela me olha pidonha.





Hm, melhor não contrariar. Ela tem um estojo de facas guardado em sua blusa.





Deixamos Marvel fazer a guarda de noite, depois Alan. E então eu faço a parte da manhã e Clove a da tarde.





Entramos cada um em sua barraca e peço para minha pequena ficar comigo. Ela aceita (N/A: Seus bandos de maliciosos), compartilhando o mesmo saco de dormir. To com frio, poxa.





Abraço-a por trás, deixando minhas mãos em sua cintura. Ela se aconchega mais em mim, murmurando algo.





O que foi? – digo, minha respiração fazendo com que seus cabelos balancem.





Cansei disso. – sua voz soa fraca, como se ela quisesse e ao mesmo tempo não quisesse me dizer.





Do quê? – a aperto com mais força, com o coração batendo a mil. Sentia um frio no interior de mim e tento ocupá-lo com o calor de Clove.





De brincar de esconde-esconde com os outros. Quero voltar para casa, Cato. Eu... Eu... – ela gagueja, e ouço-a fungar.





Inspiro fundo, sentindo o odor de cereja de seus cabelos.





Eu estou com medo, Cato...





Não precisa ter. Nada vai te acontecer, estou aqui para isso.





Isso significa que você vai... – ela funga novamente, soluçando. Por trás, ponho uma de minhas mãos sob seus olhos, limpando as lágrimas dela.





Não fale... Apenas durma... – digo baixinho, tentando acalmá-la.





O ruim é que é realmente duro ter que partir, dizer adeus. Não estou pronto para deixá-la, nem meus pais, nem alguns de meus amigos. Mas eu devo. Me arrisquei para isso. Se eu não dizer adeus, ela dirá.





Sinto que ela aperta minhas mãos, firmes, soluçando muito.





Eu estou aqui, - disse, deixando um beijo em seu pescoço. , estou aqui.





Ela fecha seus olhos e aos poucos vai parando de chorar.





Clove tem que ser forte. Ela não pode deixar que os outros a vejam fraca. Quero que minha pequena fique firme.





Lembro-me de quando eu achava que ficar perto daquela “maníaca” iria me deixar com reputação baixa. Clove nunca teve muitos amigos, e eu acreditava que ela me deixaria assim. Nunca pensei que pudesse me arrepender tanto com esses pensamentos.





Clove é perfeita. Sorriso perfeito, olhos, boca, modos, tudo. Ela sempre foi assim e sempre será. Quando descobri o efeito que ela causava em mim, já era tarde demais para perceber que a cada dia ela piorava. Seus pais cada vez mais irritados, as crianças sempre tirando sarro dela... Você passou por tanta coisa, pequena. Mas agora eu posso te proteger.





Por que ela tinha que ser tão minha?

 

 




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Notas finais do capítulo

Deixem a caixinha aí embaixo seduzirem vocês.