Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 19
Glimmer, Clove... My love... - Cap. 19


Notas iniciais do capítulo

QUERO AGRADECER TODOS OS COMENTÁRIOS!
SEJAM MUITO BEM VINDOS, LEITORES NOVOS Õ/
Leitores fantasmas, encontrem a luz e apareçam.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~*~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Oi, como vão vocês?
Eu estou bem, além de os malditos torcedores me infernizarem a madrugada inteira.
Fui dormi as 4.
Acordei as oito e meia.
Estou em Sorocaba com minha vó, meu pai estava vindo aqui hoje e quando chegou me contou que estava cheio de neguinho nas ruas, e ele disse para eles que se não saíssem da frente dele ele iria atropelar.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, ai ai.
Estou tão feliz, no dia 12/12/12, eu fui no boliche.
O PERCYCATO TAVA LÁ GENTE, EU QUASE ME MATEI
Ele estava na verdade, atrás da "parede de vidro" que era os brinquedos, e ele estava num jogo de basquete.
LINDOOO, SAUDADES DAQUELE SORRISOOOO ♥
Enfim, eu implorei para minha mãe me deixar jogar os jogos e, depois de gastar 8 reais em jogos que nem joguei, por que uns garotos estranhos ficaram me secando, falei uma única frase para ele.
"E aí, otário. Posso jogar agora?"
Ele me olhou com um sorriso LINDOOOOO, e disse "Não mesmo!" rindo. Eu ri, vi que a mãe dele me encarou e dei meia volta.
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Enfim.
Bom capítulo para vocês :33



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Glimmer, Clove... My Love... -Capítulo 19.

POV’s Cato.

Avisto uma fumaça pouco longe de nós.

Ei, Love, - a chamo com o novo apelido. Vamos acordar todo mundo, tem uma fogueira ali.

Clove resmunga algo, seu rosto estava pressionando meu abdômen, e eu envolvia minhas mãos em sua cintura.

Já perdendo a paciência, dou um empurro nela, que se desequilibra e quase cai do tronco de árvore em que estávamos sentados.

Vai, levanta. Vamos perder os tributos. – digo, um pouco alto.

Que droga, ela não percebe que se não matarmos a gente tem menos chances de vencer?

Oh, cá entre nós, eu consigo vencer de mãos atadas.

Ela me olha com um certa dúvida, parecia ter ficado irritada.

Marvel, Glimmer e o garoto já estavam em pé, em volta da fogueira apagada, esperando eu dizer o motivo de estarem acordados.

Alí... – diz Marvel, apontando para uma luz e, consequentemente, uma fumaça.

Isso. – digo, desmontando as barracas e pegando minha mochila.

Peeta ficou encarregado de levar uma lança nas mãos e as nossas barracas, enquanto eu levava minha mochila, Glimmer e Clove as delas, e Marvel armas.

Andamos sem fazer muitos ruídos, na direção em que a chama estava.

Conseguimos chegar na fogueira, a garota que não sei seu distrito, estava esfregando suas mãos perto do fogo, qual fazia sons de estalos.

Que tal essa? – Marvel me oferece minha espada, chamando a atenção da menina. Aceito, rodando a mesma em minha mão.

Não! Não em mate! Por favor, não! – ela grita, tentando se levantar, mas seu pé fica enlaçado na alça de sua mochila, fazendo com que ela caia no chão.

Clove e Glimmer riem, o que faz com que eu jogue minha faca no pescoço dela.

Aaaaaaaarrrrhhhh! – ela grita, mas sua voz para de repente, e algumas lágrimas escorrem de seu rosto. Retiro a arma encravada e agora a corto na região do coração.

O sangue escorre por toda parte, aquele líquido vermelho tinha um cheiro forte, e logo toda a grama estava coberto pelo mesmo.

Esse... – Clove inicia, pondo sua mão sobre seu nariz. odor de... – ela muda sua posição, agora seus dedos tampavam sua boca. ... sangue...

E então ela corre para algum lugar, parecendo enjoada.

Ei, Lo... Clove! – grito, mas quando estou prestes para correr atrás dela, Glim pega em meu braço e me puxa.

Deixa-a, talvez possa ter esquecido algo no acampamento.

É, pode ser mesmo, e afinal, ela já tem 15 anos, tenho que deixar de ficar preso a ela por muito tempo. Estamos na arena, temos que nos concentrar em outras coisas.

Ela foi por ali. – diz o Lover Boy,  agachado, examinando algo.

Ela quem? – indaga Glimmer.

Na boa Glim, raciocina. – Marvel diz, rolando os olhos. A Distrito 12 foi para a direita?

Distrito 12? Encontraram-na? – Clove chega, parecendo estar com tontura.

Onde estava? – indago, me aproximando dela.

Encontraram-na? – ela repete, ignorando-me.

O garoto aqui diz que ela foi para lá. – Marvel aponta para a nossa diagonal.

Como tem tanta certeza? – Glimmer pergunta se aproximando dele.

Isto. – foguinho levanta uns pedaços de galhos enrolados com cipós. É uma armadilha dela.

Concordamos e continuamos andando, com um pouco de cansaço.

O canhão ainda não soou. – murmurou Marvel.

Talvez ela ainda não esteja morta. – murmura novamente Glimmer.

Claro que ela está morta! Vocês viram onde eu enfiei aquela espada! – grito, parando de andar.

Deixa eu lá acabar com isso, estamos perdendo tempo. – diz o Lover Boy, saindo com a lança na mão.

Glimmer me puxa em um canto e pergunta:

Não deveríamos matá-lo logo?

Não... – penso. Ele é o único que pode nos ajudar a encontrar a garota.

Ela assente, e continuamos parados, fixando o olhar nos olhos um dos outros.

Que olhos verdes... tão profundos... Parece duas esmeraldas brilhando e...

Não consigo evitar de me sentir tão hipnotizado quando olho nessa cor verde...

E de repente eu senti.

Senti algo pressionado nos meus lábios.

Mas... A boca dela era tão quente, ao contrário da de Clove, que eu retribui.

Eu retribui o beijo.

E continuei, até por que a puxei pela nuca para se aproximar mais.

E quando minhas mãos tocaram naqueles cachos loiros e macios...

É coisa de outro mundo, só pode...

Cato? – ouço sua voz, e quando nos viramos para vê-la, Clove nos encarava, com uma expressão que não pude entender por causa da escuridão. Oh... Anh... Me perdoem por estar interrompendo... Isso...

E então ela sai correndo.

Clov... – eu ia correr atrás, mas Glim me segura.

Deixa-a, Cato, deixa... Crianças são assim.

Se bem que... Se ela pensar que eu não... Não a amo... Vai ser melhor para ela vencer. Vou poder protegê-la sem que ela fique pensando... Se é que ela pensou em se sacrificar por mim.

Eu a amo, certo? Por isso que beijei a Glim, para... para protegê-la.

Não. Não fiz isso por ela, e sim por mim.

Então eu traí Clove.

Não podia ter feito isso

AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH! – ouvimos um grito masculino.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH, CORRE! – ouço outro, com a voz um pouco mais grossa.

Eu e Glimmer nos entreolhamos e corremos, tentando encontrá-los.

NÃO CONSIGO! – uma voz feminina.

Corro mais rápido ao reconhecer as vozes, parecia que estava voando, meus pés mal tocam o chão.

Marvel, Peeta... Clove.

CLOVE! – Marvel grita.

NÃO... – algumas tossidas. – DÁ!

E então, chegando mais perto, vejo uma barreira de fogo, ocupando toda a parte de árvores e florestas.

Não pensei duas vezes, e entrei no meio daquelas chamas.

CLOVE! – eu e Marvel gritávamos.

Por que esse garoto não dá o fora?

Entre as chamas, havia um estreito local que elas não chegavam, onde havia uma garota deitada no chão, com a mão no tórax.

O ar estava muito quente e abafado, eu estava com vários arranhões provocados pela chama em todo o corpo.

Clove! – consegui murmurar com a voz fraca, mas ela saiu inaudível, o som do fogo nas árvores, grama e tudo, era maior.

Ao seu lado havia algo estranho, parecia uma pequena poça de água...

Será que ela vomitou ali?

Não importa.

Seu tórax se movia lentamente, seus olhos permaneciam fechados.

Consigo me aproximar dela, ponho um braço em baixo de seus joelhos e outro em seu pescoço, levantando-a.

Você está bem? – murmuro.

Não há resposta.

As barreiras de fogo cada vez estavam mais perto, e então faço algo que pensei que não conseguiria.

Corri.

Mas quanto eu mais corria, menos eu chegava ao fim.

O cheiro de queimado já estava insuportável, e já estava desistindo.

Paro de correr, ofegando. Não vou conseguir.

A grama onde estava pisando estava um pouco úmida, o fogo não havia atingido-a.

E então eu me desequilibro, caindo de joelhos.

Me perdoe, pequena. – murmuro, colocando-a do meu lado, e deito no chão, abraçando-a.

Eu simplesmente desisto.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Ué, não custa tentar, mais uma eu fico com 10 *---*
Beijooos :3