Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 20
Capítulo Bônus 20 - Pov Clove!


Notas iniciais do capítulo

Ooooiii de novo õ/
AQUI O BÔNUS Õ/
Dedico este bônus para duas leitoras lindas, a JuiceBox, minha flor, te adoro muito, obrigada por ser tão diva e me apoiar tanto Mamis Juju, sua fic é muito linda também :3
E a minha mais nova leitora, Little M, muito linda, beijos com gloss de chocolate!
Obrigada pro todos os comentários!
Espero que gostem, a música tocada não coloquei o link, mas é "Bad Day" do Daniel Powter. KKKKK irônico né?
Sabe de onde eu peguei essa música?
Alvin e os Esquilos.
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:3 Bom Bônus!



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Bônus Capítulo by Clove – 19/20

Pov’s Clove sobre o cap. 19.


Acordo com Cato chamando-me com meu novo apelido bobo dele.

Mas é fofo.

Eca, coisas fofas são estranhas.

E de repente ele me empurra do tronco fixado no chão, fazendo com que eu quase caia de costas na grama.

─Vai, levanta, vamos perder os tributos. – ele diz.

Por que raios ele me empurrou?

Por que ele é um idiota, penso sem querer.

Logo estávamos todos perto da garota mais burra dos Jogos, com uma fogueira, se aquecendo. Quando nos vê, a garota solta um berro e implora, mas Cato enfia a espada em seu pescoço.

O que me me faz ficar um pouco... um pouco estranha, acho que ele devia matá-la de uma vez, está de noite, aposto que quase ninguém está assistindo.

Rio quando ela pede novamente para deixarmo-la viva, e sou acompanhada pela... Glim.

Um cheiro estranho, qual estou um pouco acostumada, invade minhas narinas, e me sinto um pouco tonta, a minha volta tudo começou a se misturar...

─Esse... – começo tampando o nariz, tentando impedir o cheiro. ─ odor de... – como não consigo, sinto um ácido subindo pela minha garganta, e consigo avisar. ─Sangue...

Corro, sentindo novamente aquele gosto ácido, e paro perto de uma árvore grande, soltando aquele líquido estranho e gosmento saindo de minha boca, e por um bom tempo permaneço inclinada para o chão, esperando.

Engasgo um pouco ao terminar, e penso:

Ele não veio.

Eu... Eu realmente esperava que ele corresse até mim, visse que passei mal e... Segurasse meus cabelos, algo assim.

Eu iria recusar a ajuda, e ele diria algo legal que me faria sorrir, como... “Eu cuido de você, esqueceu?”.

É, eu sou idiota por pensar isso. Mas é o que eu esperava.

Where is the moment we needed the most

You kick up the leaves and the magic is lost

They tell me your blue skies fade to gray

They tell me your passion's gone away

And I don't need no carryin' on

(Onde está o momento quando nós mais precisamos?

Você chuta as folhas e a mágica é perdida

Eles me dizem que seus céus azuis tornam-se cinza

Eles me dizem que sua paixão foi embora

E eu não preciso seguir em frente)


Limpo a baba que escorria com as costas de minha mão e volto para o acampamento, ainda meio tonta, sentindo-me meio... insegura. Carente, igual meus pais quando se separaram.

Tento forçar um sorriso, mas não consigo.

─Na boa Glim, raciocina. – Marvel diz, rolando os olhos. ─A Distrito 12 foi para a direita?

─Distrito 12? Encontraram-na? –pergunto, quase tropeçando em meus próprios pés.


─Onde estava? – Cato indaga se aproximando de mim.


─Encontraram-na? – repito, tentando ignorá-lo.


Esses olhos azuis me enganam tanto...


─O garoto aqui diz que ela foi para lá. – Marvel aponta para a nossa diagonal.


─Como tem tanta certeza? – Glimmer pergunta se aproximando dele.


─Isto. –Peeta levanta uns pedaços de galhos enrolados com cipós. ─É uma armadilha dela.


Concordamos e continuamos andando.


Os garotos começam a brigar por que acham que a garota morreu, mas evito prestar atenção, e logo todos estavam de volta aos seus postos.

Eu estava ao lado do Marvel, ele me devolveu meu estojo de facas, qual eu havia esquecido que existia.

Andando, pego uma das facas, era um pouco familiar e...

Contém meu nome.

O cano é azul.

A lâmina é afiada.


Pressiono-a contra meu corpo com um sorriso meio triste, e olho para uma possível câmera e sibilo “obrigada”.


─Ei. – olho para os lados e logo Marvel e Peeta param de andar. Olho para os lados, sentindo meu mundo desmoronando ao perguntar: ─Cadê Cato e Glimmer?

Eles procuram também, e aviso que vou voltar e procurá-los.

Ando um pouco, ouvindo uma conversa baixa. Sigo o som, e quando chego, vejo algo que não queria.

Os dois.

Se beijando.

E devo comentar, parecia que ele estava comendo-a viva.

Cato começou a afagar os cabelos dela, e logo toco nos meus, mexendo na mexa negra e escura. Por que eu não tenho cabelos loiros? Ou alta? Ou... bonita?

E ele continuou beijando-a, até que a puxa para mais perto.

Ele... não pode estar fazendo isso.

Sem me conter, chamo-o.

─Cato? – digo, e sinto-me uma patética por minha voz ter soado tão doce. Eles se viram, e o meu... quer dizer, e o... o cara arregala seus olhos.

Lindos, também devo comentar.

Cause you had a bad day

You're taking one down

You sing a sad song just to turn it around

You say you don't know

You tell me don't lie

You work at a smile and you go for a ride

You had a bad day

The camera don't lie

You're coming back down and you really don't mind

You had a bad day

You had a bad day


(Porque você teve um dia ruim

Você está se sentindo para baixo

você canta uma música triste apenas para mudar isso

Você diz que não sabe

Você diz para mim "não minta"

Você força um sorriso e dá uma volta de carro

Você teve um dia ruim

A câmera não mente

Você está para baixo e na verdade não se importa

Você teve um dia ruim

Você teve um dia ruim)


─Oh... Anh... Me perdoem por estar interrompendo... Isso... – digo, sentindo uma lágrima fria descer pelo meu rosto.

Então eu corro para longe dalí, mas ouvi umas frases deles:


─Clov...


─Deixa-a, Cato, deixa... Crianças são assim.


Corro um pouco mais rápido, mas uma raiz de árvore faz com que eu caia no chão, apenas salvando meu rosto com as mãos.

Fico ali mesmo, apenas viro-me para encarar o céu escuro da noite, a escuridão profunda. Como queria que essa escuridão me levasse com ela...

─CLOVE! – ouço um grito, e uma pessoa se aproxima de mim.

Sinto uma tontura e penso que vou vomitar novamente, mas engulo.

─Marvel... – sussurro. ─Me deixa aqui.

─Por quê? – ele sussurra novamente, e não entendo. ─Por quê eu faria isso?

─Por que você é um competidor. – digo, mas ele me ajuda a levantar.

─Somos aliados. – ele afirma, ajudando-me a andar um pouco, até que eu já consigo sozinha, sem sentir nenhuma dor.

Peeta estava nos aguardando mais em frente, até que os acompanhamos.

─Ei, estão sentindo esse cheiro? – o garoto pergunta?

─Sim... Parece de fumaça.

─Uma fogueira, talvez? – pergunto.

Um ruído alto ecoa na arena, parece até um furacão. Quando nos damos conta, tudo ao nosso redor era barreira de fogo.

─AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH! – grita Peeta.

─AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH, CORRE! – Marvel se desesperou.

Sem mais nem menos, me vejo sozinha entre as chamas, a atmosfera estava muito abafada, dificultando a respiração, fazendo com que eu ofegue.

Tento correr, mas parece que meus sentidos pararam completamente, fixando meus pés no chão.

─NÃO CONSIGO! – grito para... alguém.

─CLOVE! – ouço Marvel

O cheiro de fumaça me deixa tonta, e sinto algo chegando em minha boca. Solto novamente o líquido, mas dessa vez, como em meu estômago não há nada, água sai de minha boca. Me afasto daquilo, com nojo de mim mesma.

Maldita virose.

─NÃO... – começo a tossir, essa fumaça não me faz bem. ─ DÁ!

Sinto minha pernas bambearem, fazendo com que eu caia na grama, tão... macia e aconchegante... Deito minha cabeça na mesma, ofegante.

Ponho uma mão sobre a região de meu pulmão, fecho os olhos, e tento respirar, mas não consigo. É uma atividade quase impossível.

─CLOVE! – a voz de... Cato? Anh... Cato e Marvel.

Queria muito poder responder, mas não posso.

Queria falar mal de Cato com todas as minhas forças, falar mal de sua mãe também, e dizer o quanto... o quanto me sinto suja agora.

─Clove... – ouço sua voz fraca, o barulho das chamas é mais forte e alto que o som de sua voz.

De repente sinto seus braços em envolverem, e penso por um instante que ele iria me cremar viva.

Mas não. Ele pergunta se estou bem, mas minha voz não soa.

Sinto que ele corre, e involuntariamente encosto minha cabeça em seu tórax.

─Canalha... – murmuro, mas creio que ele não ouviu.

Acho que Cato parou de correr, pois de repente ele se ajoelha e deita-me na grama.

Ela estava aconchegante, macia e úmida, acho que é orvalho. É como se fosse uma cama.

─Me perdoe, pequena. – ele murmura, e deita na grama. O calor estava próximo e mais próximo, e sinto-o me puxar para si, abraçando-me.

Eu realmente pensei que iria vomitar novamente, mas de nojo.

O problema é que um apagão tomou minha mente.


Sometimes the system goes on the blink

And the whole thing turns out wrong

You might not make it back and you know

That you could be well oh that strong

And I'm not wrong

(Às vezes o sistema funciona mal

E a coisa toda dá errado

Talvez você não consiga voltar e você sabe

Que poderia estar bem, oh tão forte

E eu não estou errado).



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Notas finais do capítulo

CAMPANHA CONTRA LEITORES FANTASMAS!
SE VOCÊ NÃO TEM A INTENÇÃO DE COMENTAR NA HISTÓRIA, NÃO A PONHA NOS SEUS FAVORITOS! Isso magoa e desmotiva a autora que não entende como um leitor pode não comentar em uma das suas fanfics preferidas.
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Vi isso no perfil da Little M, achei lindo, estou postando aqui para que achem a luz *-* Então, por favor, reviews?