Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 4
04 – Me Prendem A Nico


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Desculpem pela demora, algumas coisas aconteceram que me impediram de postar antes, mas aqui esta o novo capitulo...
Mas antes de le-lo eu queria agradecer a Tsuki Hell pela recomendação em FDZ, ao Victor Chase Jackson e a Annabeth Chase Filha de Atena pela recomendação nessa fic. MUITO OBRIGADA aos três, eu amei as recomendações *-*
Hum, ah, leiam a fic do Victor Chase Jackson e comentem com suas opiniões sobre ela
http://fanfiction.com.br/historia/239391/O_Livro_Dos_Deuses/
Bom, espero que gostem dele, pois eu adorei escreve-lo ^-^
Enjoy...



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Nunca pensei que ir para o acampamento fosse ser tão entediante e tremendamente silencioso, nem musica se quer estávamos escutando.

Nico estava extremamente quieto desde que saímos do hospital, ele só ficava olhando para a estrada no banco de trás do carro com fones nos ouvidos com a aparência bem melhor do que há uma hora atrás.

Essa atitude dele estava me deixando muito preocupado depois do que ele nos havia falado sobre a pista do paradeiro de Ashley, a forma como Nico falou sobre isso deixou claro o fato de que era perigoso, e da visita que tínhamos feito há pouco.

A mãe da Lindsey veio busca-la mais cedo e com isso arrumamos nossas coisas para irmos para o acampamento, mas antes Nico queria passar no hospital para falar com Anthony. Graças aos Deuses aquele brasileiro safado não estava lá.

Agindo estranhamente, Nico pediu para ficar sozinho com Anthony no quarto e ficou lá por dez minutos. Quando ele saiu do quarto ele estava pálido e com o rosto sombrio que fez uma pessoa que estava passando pelo corredor recuar de medo.

Depois dessa visita ele estava assim, parecendo uma estatua de mármore sem se mexer. Damon até tentou chamar a atenção dele, mas Nico estava tão absurdo em seja lá oque que o pequeno desistiu pegando no sono como a irmã depois de tentativas a fim.

Nico não quis contar o que ele fez lá dentro e se Annabeth leu a mente dele ela também não me contou nada só disse que era uma coisa dele pra gente não se intrometer. Ok, né.

Annabeth estava lendo um livro que milagrosamente não era sobre arquitetura. Eu não sabia o nome dele apesar dele estar escrito em grego, mas vi que tinha uma imagem de uma garota cheirando uma flor vermelha. Parecia ser bom já que Annabeth estava tão absurda lendo ele.

Damon e Nina dormiam tranquilamente em suas cadeirinhas enquanto eu ficava nesse tedio todo dirigindo há horas, o posto de gasolina que passamos há alguns minutos parecia convidativo para eu parar e conversar nem que seja com alguém da lanchonete que tinha do lado e comer alguma coisa também.

Mas parece que me lamentar por esse tedio teve resultado. Não o desejado, mas teve.

Franzi o cenho ao ouvir uns pequenos gemidos vindos do banco de trás. Olhei pelo espelho interno e vi que Nico e Damon continuavam do mesmo jeito, eu não conseguia ver Nina pela cadeirinha dela estar virada para frente do banco de trás e foi ai que começou a choradeira.

Annabeth deu um pequeno salto no banco fechando o livro rapidamente. Damon acordou assustado fazendo uma careta de quem iria chorar, mas estava se segurando colocando suas mãozinhas nos seus ouvidos tentando diminuir o som e se encolheu em sua cadeirinha.

Encostei o carro no momento em que Annabeth tirava seu cinto de segurança.

– Nico. – ralhou Annabeth dando um tapa na cabeça do Caveirinha Junior que se assustou.

– O que? – perguntou ele tirando os fones de ouvido. Não foi preciso Annabeth responder, o choro de Nina já faz isso por ela. – Ei pequena.

Nico tirou Nina da cadeira passando ela para Annabeth que saiu do carro e fechou a porta logo em seguida. O som do choro ficou bem mais fraco o que foi um alivio para a gente que estava dentro do carro, mas eu não podia ficar dentro do carro. Eu tinha que saber o que tinha acontecido com minha filha, pois sou um ótimo pai.

– Ela esta bem? – perguntei saindo do carro e fechando a porta.

– Sim, é fralda suja. – disse Annabeth mostrando o dedo indicado e o médio. Ela sorriu ao ver minha careta. Eu não gostava de fralda suja, principalmente a do numero dois. – Podemos voltar para aquele posto que passamos minutos atrás.

– Ok. – assenti, nem pvou perguntar como ela sabia sobre o posto se ela estava o tempo inteiro absurda lendo aquele livro, e entrei no carro. – Tampem os ouvidos que o choro vai voltar pra cá. – comentei divertido olhando para Nico e Damon que imediatamente colocaram suas mãos sobre os ouvidos quando Annabeth entrou com Nina, o chora estava um pouco contido agora o que era bom.

– Engraçadinhos vocês. – disse Annabeth de forma repreensiva e eu ganhei um tapa no braço.

Nico colocou seus fones de ouvido em Damon que pareceu muito feliz em estar ouvido seja lá o que enquanto eu dava a volta com o carro.

Annabeth foi até o banheiro que tinha do lado da lanchonete enquanto que Nico e Damon me esperaram abastecer o carro e depois fomos até a lanchonete juntos.

Estávamos nós três sentados no balcão aproveitando o que tínhamos pedido para comer e beber esperando por Annabeth e Nina.

Já passavam das seis horas da tarde. Não estávamos tão longe assim do acampamento e essa seria nossa ultima chance de comer alguma coisa gordurosa já que no acampamento as coisas são bem saldáveis.

Damon se entretinha tentando comer uma panqueca sozinho com um pouco de calda de chocolate, foi ele quem pediu e foi bem insistente em seus argumentos para querer essa panqueca, sentado em meu colo.

Coloquei ele bem perto do balcão para eu não correr o risco de ter minhas roupas sujas de chocolate, as de Damon não tinham essa garantia já estavam com respingos.

Nico devorava seu sanduiche como se não comece há dias, o que não era verdade já que antes de sairmos Annabeth fez um lanche caprichado para todos, e ele já tinha pedido outro para quando acabasse com esse.

Eu comia o meu lanche civilizadamente inclinado um pouco para o lado por Damon estar sentado em meu colo para não suja-lo ainda mais como ele estava fazendo a si mesmo.

Annabeth estava demorando, já tinham se passado dez minutos e nada dela e de Nina. Terminei de comer pensando em ir atrás de Annabeth e Nina, mas no mesmo instante um cara estranho usando um sobretudo se sentou ao meu lado.

– Três x-Burger e três cervejas para viagem. – disse o cara estranho com a voz grave quando a garçonete se postou na sua frente com uma cadernetinha na mão.

Damon parou de comer na hora e olhou para o lado com a boca suja de calda de chocolate. O cara percebendo que estava sendo observado olhou para meu filho e fez uma careta para ele. Vendo o que o cara fez Damon também fez uma careta para ele e os dois começaram uma guerra de caretas que estava divertida.

– Ok, já chega. – falei pegando um guardanapo e limpando a boca de Damon. – Deixe o cara em paz e termine de comer.

Antes de voltar a tentar comer sua panqueca Damon mostrou a língua para o cara que riu da atitude do meu filho. Eu não sabia se eu ria ou ficava constrangido com isso, mexer com um cara estranho que não conhecemos como se fosse amigo? Não parecia algo aconselhável.

– Desculpa por isso. – em vez de rir ou ficar constrangido resolvi falar, era o mais seguro.

– Tudo bem. – disse o cara dando de ombros. – Tenho um filho mais ou menos da idade do seu. Sei bem como são as coisas.

– Hum. – sorri meio sem jeito e me virei para Nico. – Fique com Damon um pouco, eu vou atrás da Annabeth e da Nina.

– Ofei. – disse Nico com a boca cheia fazendo Damon gargalhar.

– Annabeth? – perguntou o cara ao meu lado me fazendo olhar desconfiado para ele. – De onde eu ouvi esse nome? – ele apoiou o cotovelo esquerdo em cima do balcão fazendo o sobretudo ir para o lado revelando uma arma em um coldre preso em sua cintura.

Em fração de segundos a confusão começou.

O cara estranho tentou pegar sua arma com a mão esquerda, mas eu fui mais rápido e bati com a mão esquerda em cima dela impedindo ele enquanto segurava Damon com a mão direita. Dei uma cotovelada na barriga dele e um soco no seu nariz em seguida.

Levantei da cadeira rapidamente e segurei sua cabeça forçando ela com força contra o balcão. Ele acabou caindo no chão colocando as mãos sobre o rosto sangrando.

– Para o chão todo mundo! – gritou Nico e me puxou para o lado girando seu corpo e dando um chute na cara de um outro cara estranho vestindo um sobretudo que vinha em minha direção e não o tinha percebido.

Nico batei a mão em cima do seu relógio e em segundos um escudo de bronze se formou em seu pulso. E foi bem a tempo, pois começaram a atirar contra a gente.

Pulei sobre o balcão desviando das balas, era engraçado o fato de Damon achar tudo isso divertido e ficar rindo sem parar enquanto nossas vidas estavam em risco. Nico logo pulou também sobre o balcão.

Ficamos agachados com as costas contra o balcão ouvindo os tiros. Tinha três garçonetes agachadas chorando compulsivamente com a gente encostadas do outro lado.

– Você fica com Damon que eu vou dar um jeito nisso. – falei para Nico que assentiu.

– Mas vai ter que me emprestar seu escudo. – disse ele levantando o braço e mostrando seu escudo que estava em péssimo estado. – Escudos não foram feitos para serem acertados por balas de fogo.

– Certo. – coloquei Damon sentado perto de Nico e o sorriso de meu filho sumiu e ele começou a me olhar atentamente. Tirei o meu relógio/escudo e entreguei para Nico. – Cuidado e cuide bem de Damon, ouviu Caveirinha Junior?

– Ha ha ha. – Nico tirou seu escudo e batei com ele em meu braço. – Vai lá nemo e não me enche o saco, você sabe que eu sou muito responsável.

– Papa? – chamou Damon segurando a barra da minha camisa. Ele me olhava com os olhos pidões brilhando. – Não deixa eu.

– Papai já volta. – Dei um beijo na testa de Damon. – Se comporte e...

Não terminei minha frase, pois senti duas mãos sobre os meus ombros agarrando minha camisa, me puxando para cima passando sobre o balcão e me jogando no chão. Eu nem tinha reparado que os tiros tinham sessado.

– Vai ser legal tentar descobrir seu ponto de Aquiles. – disse o primeiro cara estranho com o nariz sangrando apontando sua arma para mim. Me segurei para não rir dele.

– Eu pego o garoto. – disse o outro cara estranho dando a volta pelo balcão.

Eu não precisava me preocupar com Damon, Nico cuidaria bem dele. O filho de Hades pode ser novo, mas durante esses dois anos se mostrou muito responsável com as crianças e eu estou parecendo um velho pensando assim, nem parece que tenho 18 anos.

Puxa vida, pensando bem sobre tudo eu só tenho 18 anos, dois filhos, já tive aventuras para uma vida inteira, se não mais, e nada disso foi planejado. Acho que eu devo ser uma pessoa muito precoce.

A porta da frente se abriu com brutalidade e acabou caindo no chão, espedaçada pelos tiros de agora a pouco. Por ela passaram mais três caras vestindo sobretudos com metralhadoras penduradas sobre os ombros e com um fone pendurado no ouvido.

As pessoas que estavam na lanchonete estavam encolhidas agachadas no chão nem se atrevendo a olhar para o que acontecia a sua volta.

– Chade, Mark e Ralphin foram pegar a bebê e Annabeth, só falta o filho de Zeus. – disse um dos caras e olhou para mim como se eu fosse um copo de agua depois dele ficar dias no meio escaldante sol do deserto do Saara. – O filho de Poseidon. – disse divertido e os outros riram.

O que ele tinha falado sobre minha noiva e minha filha foram o suficientes para me deixar com muita raiva. Eu tinha que ir o mais rápido possível para ir atrás de Annabeth e Nina.

Odeio mercenários, já me encontrei com eles algumas vezes e contracorrente não serviria de nada contra mortais, infelizmente era o que eles são.

Quíron deveria começar a permitir que meio-sangues usassem armas que pudessem ferir mortais, é tão injusto lutarmos contra mercenários se nem temos armas mortais para nós defender enquanto que eles podem usar ambas para acabar com a gente.

Dei um soco na mão do cara estranho que apontava uma arma para mim o fazendo derrubar a arma no chão e lhe dei uma rasteira fazendo com que ele caísse para o lado batendo com a cabeça em cima de um dos bancos. Os outros três logo apontaram suas metralhadoras em minha direção, mas um corpo literalmente caiu em cima deles.

O cara que eu derrubei ameaçou se levantar, mas pelo esforço e o enorme ferimento que se abriu em sua cabeça ele voltou a cair no chão desacordado.

– Essas merdinhas de Deuses. – resmungou um dos caras jogando o corpo para o lado e mesmo ainda deitado no chão aponto sua metralhadora em mim assim como os outros dois.

– Claro. – murmurei sarcástico e estendi a mão como se estivesse empurrando alguma coisa e joguei os três para fora da lanchonete até os três baterem contra um carro no pequeno estacionamento que tinha em frente à lanchonete.

– Você podia ter usado esse poder de filho de Poseidon antes, não acha nemo? – perguntou Nico sarcasticamente. Olhei para trás e o vi pulando o balcão com Damon no colo.

– E qual seria a graça. – falei dando de ombros sorrindo. – Vão para o carro eu cuido deles.

Sai na frente deles e vi os três se levantando do chão com dificuldade, mas eles foram esmagados por uma pata de pelo dourado e garras prateadas. Um leão do tamanho de uma picape surgiu pulando sobre o carro e caindo em cima dos caras, eles tem muito azar.

O leão rugiu bem alto fazendo com que meu cabelo se arrepiasse como acontece a quase cinco anos atrás. Suas presas brilhavam como aço inoxidável.

– Tão assustador e grande como eu me lembrava. – murmurei pegando contracorrente do meu bolso já a destampando. Parecia que velhos “amigos” queriam muito me rever esse ano.

Corri em direção ao Leão de Neméia segurando firme minha espada em punho. O leão rugiu mais uma vez antes de avançar em minha direção.

Rolei para o lado no momento em que ele abriu sua boca deixando ele abocanhando o ar. Desferi um golpe com contracorrente, mas o golpe somente retinol de encontro ao pelo metálico do leão, provocando uma explosão de fagulhas.

Eu precisava fazer com que ele abrisse a boca, seria o único lugar a onde ele era vulnerável. Dessa vez não tinha pacotes de comida espacial para atirar em sua boca o forçando a abri-la e nem flechas para o acertar.

Corri em direção oposta a onde eu tinha estacionado o carro, pulando sobre os carros com o leão rugindo atrás de mim. Pulei para o lado, rolando no chão quando senti as patas dianteiras do bicho perto de mim.

O carro que eu estava a poucos segundos teve seu capo cravado por garras prateadas.

O leão de Neméia tentou virar para vir atrás de mim, mas ele estava com mais velocidade do que eu e acabou “derrapando” caindo de lado trazendo o carro para cima de si ainda grudado em suas garras.

– Faça-o abrir a boca. – ouvi Nico gritar me fazendo olhar em direção de onde vinha sua voz.

Nico estava parado em cima de um carro com seu arco apontando em direção ao leão que usando suas patas traseiras soltou o carro das patas dianteiras jogando o carro para o meio da estrada fazendo com que o único carro que estava passando na pista desviasse com brusquidão e capotasse perdendo o controle.

– Onde esta o Damon? – perguntei tampando contracorrente e a guardando de volta no meu bolso. É duro de admitir, mas minha arma não serviria muito nesse momento.

– Esta com Annabeth no carro. – respondeu Nico e isso chamou a atenção de outra pessoa, ou monstro nesse caso.

O leão de Neméia que estava prestando atenção em mim virou sua cara monstruosa para Nico ao ouvir a voz dele e rugiu alto avançando em sua direção. Mas infelizmente Nico e eu não pudemos fazer nada.

Alguma coisa preta acertou o meu ombro esquerdo no mesmo instante em que uma coisa acertou o ombro de Nico. Foi em fração de segundos que senti algo forte puxar o meu ombro velozmente em direção a Nico, o mesmo acontecia com ele e acabamos nós chocando ombro com ombro no ar.

Caímos como uma fruta madura no chão gemendo de dor. Nico acabou caindo em cima do seu de seu braço esquerdo que segurava seu arco.

– ISSO DOE! – gritou Nico a plenos pulmões me fazendo fechar os olhos fazendo seu arco voltar a ser um pingente em forma de lua. Um grito desses deixaria alguém surdo.

Tentei me levantar, mas eu não conseguia me mexer direito. Meu ombro esquerdo estava grudado no ombro esquerdo de Nico no mesmo lugar em que aquele negocio preto grudou nós nossos ombros.

– Maravilha. Era só o que me faltava. – grunhi por entre os dentes tentando me separar de Nico, mas todas as tentativas foram em vão.

– Para com isso, Percy, acho que quebrei o braço. Mas que m...

O rugido do leão de Neméia interrompendo Nico quando este percebeu o que tinha acontecido com a gente. O leão arreganhou seus dentes dando um passo em nossa direção pronto para nós devorar.

– Calma, bebê. – disse uma voz familiar atrás de mim fazendo o leão parar imediatamente. – Você não pode fugir da sua dieta assim não.

– Calipso. – murmurou Nico incrédulo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que todos tenham gostado do capitulo.
Reviews e recomendações me fariam muito feliz se quiserem me mandar é claro...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^