0012 a Espada Sagrada escrita por Cdz 10


Capítulo 33
Capítulo 033 - A explicação para Sato.




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Capítulo 033: A explicação para Sato.


 


            Sato já estava completamente pronto para sair do centro-médico do Clube Marcial de Tóquio. O garoto já estava na entrada do centro-médico, esperando apenas alguns documentos que o médico estava para trazer. Ao seu lado, estavam Kim, Anika e Haiki, enquanto Shukan, Daiken e Zabou ficaram no quarto junto com Wagaky e Kiwa.  


            - Puxa vida, eu realmente invejo o Sato! – disse Kiwa. – Faz uma semana que eu estou aqui e parece que já se passaram anos!


            - Ora, convenhamos que os seus ferimentos foram extremamente mais graves comparados aos de Sato, não é mesmo? – disse Shukan.


            - É eu sei disso... – disse Kiwa.


            - Mas daqui a pouco eles devem nos liberar também... – disse Wagaky. – Eu, pelo menos, estou me sentindo muito melhor e bem mais forte! Acho que eu to até pronto pra encarar outra luta com o Sato!


            - Heh, eu ainda espero pela oportunidade que poderei ter a revanche contra ele! – disse Zabou. – Não se esqueçam de que eu também perdi praquele garoto na caverna, na prova classificatória pra competição...


            - Hehe, é realmente... aquele garoto é mesmo poderoso – disse Daiken.


            Na entrada do centro-médico, Sato, Haiki, Kim e Anika estavam conversando.


            - Escuta, Haiki, você não estava tão preocupado com a Kiwa? Por que você não vai lá ficar do lado dela? – disse Sato, sorrindo.


            - Ah, não... é porque, na verdade... – disse Haiki. – Bem, eu estava bastante preocupado antes pra saber se ela ficaria bem e sobreviveria normalmente às cirurgias... e como correu tudo bem... eu não queria ficar muito do lado dela porque... eu vendo ela deitada naquela cama... eu acabo me sentindo muito culpa,do pelo que eu fiz, entende?


            - Ah, saquei... – disse Sato.


            - Mas você é muito bobo, Haiki! Tenho certeza de que ela não está mais nem ligando pra isso... quero dizer, ela não está mais com raiva de você... – disse Anika.


            Neste momento, um médico se aproximou deles.


            - Aqui está, Sato... – disse o médico, entregando-lhe um papel. – Sua autorização para sair daqui do centro-médico...


            - Ah, sim, muito obrigado senhor! – disse Sato.


            - Sim, de nada... mas preste bem atenção... – disse o médico. – Ao que tudo indica, você já está completamente recuperado, entretanto... se você sentir alguma dor estranha... não hesite em voltar aqui, está bem?


            - Ah, sim tudo bem, não se preocupe com isso... – disse Sato. – Até mais e obrigado!


            - Até mais... – disse o médico.


            Então, Sato, Kim, Anika e Haiki foram saíram do centro-médico e depois começaram a caminhar lentamente para a saída do Clube Marcial de Tóquio. Sato guardou a autorização em seu bolso e voltou a conversar.


            - Puxa, as aulas ficaram suspensas para nós, mas parece que elas estão uma verdadeira bagunça pros outros, né? – disse Sato.


            Havia um grande movimento de alunos por todo o Clube Marcial.


            - É, parece que sim... – disse Kim. – Deve ser por causa do evento do torneio...


            - É mesmo... todos os professores acabam reduzindo os esforços no ensino para se dedicarem mais ao torneio... – disse Haiki.  


            Então, eles saíram do Clube Marcial e pararam na entrada.


            - E aí, Sato, o que você vai fazer agora? – disse Kim.


            - Eu vou pra casa descansar um pouco... a partir de amanhã eu vou começar um treinamento bem pesado pro torneio regional!- disse Sato.


            - Ah, certo... – disse Kim. – É, eu vou pra casa também... 


            Neste momento, alguém veio se aproximando deles.


            - Sato, eu estava querendo falar com você... – disse a pessoa que se aproximava.


            - Mestre Tsukynare... – disse Sato. – Eu não me lembro de ter visto você nas arquibancadas da competição... você não foi assistir não, né?


            - Me desculpe, mas infelizmente não... – disse Tsukynare.


            O mestre se virou para os outros.


            - Mas eu fiquei sabendo que todos vocês foram classificados para o torneio regional, não é mesmo? – disse Tsukynare.


            - Sim, mas por que você não viu a competição? – perguntou Kim.


            - Eu acabei ficando ocupado demais! – disse Tsukynare. – Com esse evento do torneio... eu tive que organizar muita coisa, até já pro torneio regional... e até porque... eu to participando também do torneio dos níveis 6 em diante...


            - Puxa, é mesmo... – disse Sato. – Mas o seu torneio já começou?


            - Não, na verdade não... ele vai começar daqui a algum tempo...- disse Tsukynare. – Bom, mas na verdade, eu só vim aqui mesmo pra dar os meus parabéns a vocês... Sato, Kim, Anika, Haiki... e também tem o Hikoru que venceu na competição, não foi?


            - É, mas você sabe como ele é com aquele jeito arrogante dele, nunca se mistura com ninguém... – disse Sato.


            - É, eu sei disso... – disse Tsukynare. – Bom, eu to indo... ah, eu vim aqui pra falar mais uma coisinha também...


            - Fala aí... – disse Sato.


            - Me desculpe, Sato, mas como eu te conheço, nem pense em me pedir pra te treinar porque eu estou muito ocupado esses dias, está bem? – disse Tsukynare.


            - Hehe, eu já esperava por isso... – disse Sato sorrindo. – Mas não se preocupe, mestre... eu não estava pretendendo pedir pra você me treinar não... na verdade... eu vou treinar sozinho mesmo... tentar aprimora o meu Punho Dourado e aumentar a minha velocidade também...


            - Heh, isso é ótimo! – disse Tsukynare. – Bom, então, até mais!


            - Até, Mestre... – disse Sato.


            Então, Sato e os outros foram andando, se distanciando do Clube Marcial de Tóquio.


            “Heh... eu realmente não vou poder te treinar, Sato... mas tenha certeza de que se você não estivesse tão forte como está agora... eu te treinaria... afinal de contas, à medida que o tempo passa e o torneio avança... se aquele cara ainda estiver vivo... é bem possível que você caia nas mãos dele... mas caso ele apareça realmente... farei o possível para impedir!!!” pensou Tsukynare.


            Então, Tsukynare entrou novamente no Clube Marcial de Tóquio.


            - Sabe, Sato... – disse Kim. – Eu até estava pensando em pedir pro Mestre Shinju me treinar pro torneio regional... mas ele com certeza está na mesma situação de Tsukynare, extremamente ocupado! Acho que vou fazer o possível para treinar sozinho mesmo!


            - Heh! Eu acho melhor assim, nessa situação toda em que o Clube está... – disse Sato.


            - Ah, gente, eu tenho que ir agora... a minha mãe me pediu para eu fazer uma coisa e se ela chegar em casa e ver que eu não fiz... – disse Anika.


            - Ah, está bem então... – disse Kim. – Tchau...


            - Tchau, gente... – disse Anika.


            Sato, Kim e Haiki ficaram juntos por mais um tempo, mas depois de algumas horas, cada um foi para sua respectiva casa. Sato foi direto para o seu quarto e se deitou na cama.


            - Puxa... finalmente eu deito na minha caminha... – disse Sato. – Bem melhor que a cama daquele quarto... bom... eu acho melhor descansar bastante hoje porque a partir de amanhã... é treinamento pesado!


            Sato se virou, entretanto, não conseguiu dormir por alguns minutos.


            “Hum... a minha mãe deve chegar a qualquer momento... eu quero ver o que ela foi fazer realmente...” pensou Sato.


            Sato dormiu e no dia seguinte acordou bem cedo e foi para a mesma região montanhosa onde havia ido antes para treinar para a competição do Clube Marcial de Tóquio.


            “Eu não vou passar o mesmo aperto que passei pra enfrentar o Wagaky... não tenho idéia de o quão fortes são os participantes do Clube Marcial Makuma e também não tenho idéia do quanto o Haiki, Anika, o Kim e o Hikoru vão se fortalecer até o dia do torneio regional... preciso treinar o mais duro que puder para aumentar ainda mais as minhas habilidades!!!” 


            Sato ficou treinando pelo dia inteiro. Desferiu uma grande quantidade de Punhos Dourados durante todo o dia e assim foi fazendo por mais duas semanas, sem sentir absolutamente nenhuma dor em seu corpo. Depois de duas semanas, sua velocidade estava muito maior do que antes e o poder do Punho Dourado estava maior também.


            - Vamos começar o treinamento de hoje!!! – disse Sato, aumentando sua energia sobrenatural e observando a localização das grandes montanhas que haviam no local.


            Então, rapidamente, uma espessa camada de energia começou a surgir no punho direito de Sato.


            “Beleza... agora o Punho Dourado nem começa com brilho e sim com essa camada de energia... é isso aí... é isso aí... eu to me fortalecendo cada vez mais!!!” pensou Sato.


            - RÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!- gritou Sato, começando a correr numa velocidade muito maior do que antes.


            Então, em uma grande velocidade ele desferiu o Punho Dourado em uma montanha que se evaporou instantaneamente. Em menos de um segundo depois, ele formou outro Punho Dourado e evaporou mais uma montanha e o mesmo fez com mais dez montanhas em menos de cinco segundos.


            - É isso aí!!! Se eu tivesse esse poder todo quando fui fazer o segundo teste de admissão pra entrar pro Clube, eu nem precisaria ficar nervoso, com medo de ser reprovado... Hahahaha!!! – disse Sato, bastante feliz pela sua força.


            Sato continuou treinando o dia inteiro. Então, ele desferiu o seu último Punho Dourado.


            - Ufa, já chega por hoje... – disse Sato, olhando para o seu punho direito, que estava um pouco ferido. – Incrível... a energia está tão alta que o punho está começando a se ferir um pouco... preciso acostumar o corpo com o aumento da energia... afinal, eu já to conseguindo despertar o mesmo Punho Dourado que formeio na luta contra Wagaky, mas agora, sem esforço algum... e mais... eu sinto que esse nem é o meu máximo ainda... haha, tomara que eu consiga arrebentar no torneio regional!


            Então, Sato começou a voltar para casa.


            “É, só falta mais uma semana pro torneio regional...” pensou Sato. “A minha mãe ainda não chegou... ela liga todo dia dizendo que vai ficar mais um tempinho... mas nunca chega... além disso, faz dois dias que ela não liga... droga, o que é que está acontecendo?!” pensou Sato.


            Então, ele abriu a porta de casa e viu sua mãe sentada no sofá da sala.


            - MÃE!!! – gritou Sato, correndo para abraçar a mãe.           


            - Como vai, Sato? – disse a Sra. Akira. – Escuta, eu preciso conversar com você...


            - É, nós realmente precisamos... – disse Sato.                        


            O chão da sala ainda estava ocupado pelas malas da mãe de Sato.    


            - Escuta, mãe, eu ainda não engoli essa história de prima doente, não, op que está realmente acontecendo? – disse Sato.


            - É, eu sei que eu menti pra você mas eu vou te contar tudo agora, Sato, afinal, é melhor você saber de uma vez por todas... – disse a Sra. Akira. 


            - Mas saber do que? – disse Sato, parecendo bastante curioso.


            - Escuta filho... – disse a Sra. Akira. – Eu não vou enrolar... eu tive notícias do seu pai!!!


            Sato arregalou os olhos.


            - O que?!?! E como você me esconde uma coisa dessas?! – disse Sato.


            - Calma, filho, eu te contarei tudo! Na verdade... – disse a Sra. Akira. – Eu só fiquei com medo de que você sofresse...


            - Certo... então me conte... – disse Sato. – Você sempre me disse que ele nos abandonou quando eu era um bebê, não é mesmo?


            - Sim... – disse a Sra. Akira. – Eu recebi uma carta alguns dias antes de eu viajar... dizendo que sabia algumas informações sobre o seu pai... eu não sabia se isso podia ser um trote ou não... mas eu resolvi acreditar e acabei viajando... para a Nova Zelândia... 


            - Nova Zelândia? – disse Sato. – Mas isso até que não é tão longe daqui do Japão, mas como você demorou tanto tempo... quero dizer... você saiu... deixa eu ver... há umas seis semanas!


            - É porque eu tive que procurar por quase todo o continente da Oceania... – disse a Sra. Akira. – Para achar o endereço que eles me deram... ninguém sabia que endereço era aquele... foi por isso que eu demorei dias e mais dias até achar o local... local esse que era muito estranho...


            - Certo... mas continue contando então... – disse Sato. – O que aconteceu quando você achou o tal lugar?


            - Eu encontrei três pessoas de capuz preto... – disse a Sra. Akira. – Dizendo que o seu pai não podia aparecer... pelo menos não agora... mas eles também não disseram o motivo disso...


            - Hum, que coisa mais patética! – disse Sato. – O meu pai é simplesmente ridículo!    - Eu conversei bastante com eles porque eles me disseram que o seu pai queria saber notícias minhas e principalmente suas! – disse a Sra. Akira. – E contei tudo a ele, dizendo que você havia entrado pro Clube Marcial de Tóquio e tal... que você estava participando do torneio e não só isso, disse que você estava começando a despertar um grande poder...


            - Hum, sei... – disse Sato. – E o que mais?


            - Basicamente isso... – disse a Sra. Akira. – E depois, eu fui embora... dizendo que ele podia se manter distante de você para sempre se ele quisesse já que nunca apareceu mesmo!


            - E você fez muito bem! – disse Sato. – Então foi isso o que aconteceu, né? Entendo o motivo de você ter querido esconder de mim! Mas eu nem quero mais saber dessa história! Se ele desapareceu, para mim ele está morto! Sempre esteve morto... e não vai ficar vivo agora...


            - Eu entendo toda a sua revolta filho... – disse a Sra. Akira.


            - Olha, eu tive um dia muito duro de treinamento, e eu vou descansar... – disse Sato. – Vou subir, tomar um banho e depois eu vou dormir..., está bem?


            - Claro, filho, mas antes... eu gostaria de te dizer mais uma coisa sobre toda essa história do seu pai... – disse a Sra. Akira. – E acho que é o ponto principal... e que eu devo te contar...


            - E o que é? – disse Sato.


            - É uma coisa que eu nunca te contei... – disse a Sra. Akira. – Mas que eu sempre soube, desde que conheci o seu pai há muitos anos arás...


            - E o que é?! Fala logo! – disse Sato, parecendo se enraivecer.


            A Sra. Akira hesitou um pouco. 


            - Todo esse poder que você tem... – disse a Sra. Akira. – Você herdou do seu pai!!!


            Sato arregalou os olhos.


            - Como...?! Mas... você nunca me disse isso...! – disse Sato.


            - Ele não era um lutador famoso... mas... – disse a Sra. Akira. – Ele era alguém que tinha um poder extraordinário... eu já assisti o torneio algumas vezes e até diria que... na frente do seu pai, Sato... até um lutador de nível 10 seria esmagado com a mesma facilidade com a qual nós esmagamos uma formiga!


            - Mas... então... é por isso que eu tenho todo esse poder...?! – disse Sato. – Mas... se você sabe disso e nunca me contou... talvez você também saiba... o motivo pelo qual... ele me abandonou quando eu era um bebê...! Você sabe, não é...?


            - Isso não... infelizmente... eu realmente não sei disso, não sei o motivo disso, Sato... – disse a Sra. Akira.


            Sato abaixou a cabeça por alguns segundos.


            - Tudo bem então... boa noite... – disse Sato.


            Então, ele se levantou do sofá e tomou rapidamente o seu banho e então, foi para sua cama, tentar dormir.


            “Foi melhor mesmo eu ter contado tudo a ele..?” pensou a Sra. Akira.


            Sato demorou horas para dormir pensando em tudo que sua mãe havia dito, mas, quase no meio da madrugada, caiu no sono.   


             


           


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