Louis P.O.V.

Eu ainda não podia acreditar que fui na do Harry. Além de estar usando a pobre menina, eu estava, de certa forma, traindo Luiza. Eu afastei a garota e me levantei.

–Eu não posso fazer isso. Não importa o que Harry te disse, mas eu preciso ir.

Ela sorriu.

–Eu sabia que isso ia acontecer. O Harry disse que você gostava de uma garota e que tinha que esquecer ela e me pediu para ajudar.

–Eu...

–Não perca seu tempo se explicando para mim! Vá atrás dela, afinal, não é todo dia que se acha a mulher pela qual se está apaixonado. –ela disse e sorriu, o que me destruiu por dentro.

Seu sorriso era relusente e apaixonad, assim como o de Luiza.

–Eu vou te compensar por isso, eu prometo. –eu disse, enquanto partia em disparada em diração à casa dela.

–Ei! Onde você vai? –Zayn perguntou.

–No único lugar onde eu queria estar. –eu respondi.

Em alguns minutos eu estava em casa. Eu troquei de roupa e saí de casa. Eu fui até uma floricultura, na mesma onde fui da última vez, e comprei um buquê de flores sortidas.

Luiza P.O.V.

Eu já tinha tomado quase uma garrafa inteira de vodka, já havia despedaçado o buquê de rosas brancas que ele me deu em nosso primeiro encontro, já havia tacado almofadas para todos os lados e já tinha até mesmo deitado no sofá e chorado tudo o que podia. Agora eu estava cochilando e o som irritante da campainha ecoou pela casa.

Eu me sentei, esfreguei o rosto, empurrei o cabelo para trás e cambaleei até a porta.

Eu olhei pelo olho de vidro e só então percebi que minha visão estava um c*. Eu forcei um pouco a vista e consegui destinguir olhos azuis e cabelos castanhos.

Louis.

Eu abri a porta e agora rosas amarelas tampavam minha visão.

–O que você quer aqui?

–Eu vim conversar! E você disse que precisava de um tempo pra por cabeça em ordem... Eu te dei um dia inteiro!

–Sai daqui, Louis! Eu não quero te ver de novo nunca mais! –eu disse no tom mais arrogante e sóbrio que consegui.

–Você bebeu?

–Isso não é da sua conta!

–Responde logo!

–Bebi sim! Algum problema com isso?

–Você tá bêbada e parece que destruiu a casa inteira! –ele disse quando espiou a sala através de mim.

–Isso não é da sua conta! Agora, vai embora! –eu disse apontando para o elevador.

–Eu só quero conversar com você!

–Mas eu não quero, eu só quero que você suma de minha frente e volte para a sua tão amada Londres, onde você tem várias fãs e fica com elas... Eu acho que elas vão gostar de te beijar sob o sol do meio dia!

–Você viu aquilo?

–Vi, e magoou, mas eu percebi que...

–Percebeu o que?

–Eu percebi que eu te amo, mas isso não vai dar certo! A cada dia que passar, eu vou te ver com milhares de fãs, cantando para várias fãs e eu vou ter que sobreviver com isso... Eu sou extremamente ciumenta e eu não vou conseguir suportar a ideia de que várias garotas te querem e que você poderá desisir de mim a qualquer momento e ficar com uma delas.

–Eu não quero nenhuma daquelas fãs, eu quero você. –ele disse, jogando o buquê no chão e me puxando para perto dele. Ele me beijou e me empurrou para dentro. Ele fechou a porta atrás dele e me deitou no sofá. Agora ele estava sob mim, me olhando com aqueles olhos azuis penetrantes e apaixonantes.