The Diary escrita por Maria


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei dessa vez não é?
Seguinte: Esse capítulo não teve Justin nem Vênus e nem escola. kkkkkk Este capítulo foi um acontecido que ocorreu quando a Rafa chegou da escola. Espero que gostem, o próximo capítulo vai ter todos os personagens de volta.
Obrigada pelos reviews, amei cada um deles.
Boa Leitura ^-^



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P.O.V Rafaela.

Desci no ponto de ônibus perto a minha casa e fui caminhando devagar, abri a porta e...:

_Daniel o que é isso? – Perguntei espantada o olhando de joelhos em cima de grãos de arroz, ele estava chorando abraçado ao seu super homem, seus pequenos olhinhos estavam vermelhos e ele soluçava.

_L-La-finha. –Falou com dificuldade levantando seus bracinhos. Larguei minha mochila no chão e peguei-o no colo sentando no sofá em seguida.

_Meu amor, o que aconteceu? Por que estava de joelhos nos grãos de arroz? Quem fez isso com você? –Eu perguntei mais assustada do que o normal, Daniel apenas me abraçou e soluçou seguidas vezes. Alisei seus cabelos e o afastei um pouco de mim limpando suas lágrimas. Seu rosto estava que nem pimenta de tão vermelha, assoprei seu rosto, e ele ainda chorava muito. Mas será quem fez isso meu Deus? Voltei o abraçar me levantando do sofá.

_Filha –Escutei uma voz familiar soando doce atrás de mim. Me virei e vi meu pai na porta da cozinha nos olhando com os olhos brilhando.

_O senhor? –Perguntei baixo apoiando minha mão na cabeça de Daniel que apoiou sua pequena cabeça no meu ombro.

_Que saudade minha pequena. –Falou e veio até mim me depositando um beijo na testa.

_Pai, o que faz aqui? –Perguntei e ele meio que ficou nervoso, não sabia se sorria ou se ficava sério. Achei um pouco estranho.

_E- eu moro... moro aqui Rafa. –Ele falou muito calmo, mas ele olhava para todos os lados parecendo que alguém estava atrás dele.

_Não pai, o senhor não mora aqui, sua casa fica na próxima esquina. –Falei me aproximando dele.

_NÃO. Eu... eu... moro aqui, moro aqui, com você... Lilian e com o pequeno Daniel. –Falou e tocou em Daniel, o mesmo começou a chorar novamente, recuei um passo pra trás encarando meu pai.

John passava as mãos na cabeça e estava suado com os olhos marejados. Achei isso muito estranho.

_Você ta bem? –Perguntei preocupada.

_Claro que sim, o que querem jantar? Acho que vou fazer macarronada. –falou e se virou indo até a cozinha. O segui ainda com Daniel em meu colo, uma vez em outra ele olhava pra mim e passava a mão no cabeço, outras vezes ele passava a mão no nariz e na testa que soava descontroladamente. Sentei Daniel na mesa e ele continuou abraçado a mim.

_Cadê a mamãe? –Perguntei, John não respondeu, ele pegou algumas panelas e deixou as cair em seguida. Achei estranho porque as panelas caiu e ele pôs as mãos na cabeça e se ajoelhou começando a se mover pra frente e pra trás sussurrando algumas coisas.

Me soltei de Daniel e fui até papai.

_Lafa. –Daniel me chamou com uma voz chorosa mas fingi que não ouvi, toquei o ombro de John e ele se assustou me assustando também.

_Pai o senhor está bem? –De repente ele entrelaçou suas mãos nas minhas pernas e começou a sussurrar:

_As panelas caíram, caíram, caíram, caíram, caíram Rafa, as panelas fizeram um barulho, um barulho horrível, horrível, horrível. –Ele repetia isso várias vezes. Eu já pensava que meu pai havia ficado louco.

_Pai, calma, pai... –Falei tentando me soltar de seus braços, e ele apenas repetia as mesmas coisas. _Tudo bem pai, PAI. –Gritei e ele se soltou se encolhendo e colocando as mãos na cabeça. Eu me apavorei.

_Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa...-Ele repetia “desculpa” se balançando pra frente e pra trás. Me agachei e peguei em seu braço, ele nem levantou sua cabeça para me olhar, continuou se balançando pra frente e para trás repetindo as mesmas coisas.

_Ei, calma, vem, vamos dormir, você quer dormir? –Perguntei calma e ele levantou a cabeça sorrindo largo e assentiu esticando a mão para eu a pegar. E assim fiz. Nos levantamos e desci Daniel da mesa, o mesmo se agarrou na minha mão esquerda e assim levamos o papai até o quarto de hóspedes, arrumei a cama bem arrumada e ele se deitou.

_Me cobre? –Ele pediu com uma voz de criança. Olhei para Daniel e ele me olhou estranhando aquilo. Dan correu pra trás de mim com medo.

_Claro. –Senti uma lágrima escorrer e o cobri com o cobertor.

_Você está chorando? Por que está chorando? Não gosto de ver você assim, não chore, se não eu vou chorar também. –Falou e lágrimas escorreram de seus olhos e logo foi acompanhada por um choro de criança. Limpei minhas lágrimas e disse:

_Não, já passou, não to mais chorando. –Falei e sorri, papai retribuiu e colocou o dedo na boca como uma criança. O cobri e rapidamente ele dormiu. Sai do quarto com Daniel em silencio. Assim que fechei a porta me deu um ataque de choro e Daniel não falou nada apenas me abraçou. _Dan, onde está a mamãe? –Perguntei.

_No quarto. –Falou. Assenti e fui até seu quarto, tentei girar a maçaneta e nada, fazia dias que mamãe ficava só dentro desse quarto trancada.

_Mãe, abre a porta. –Falei tentando parecer o mais dura possível.

_O que você quer? –Falou seca.

_Quero conversar com você, você parece está tão distante, fica dentro desse quarto o dia todo. –Falei mais seca ainda. E nada respondeu.

_Me deixa Rafa, estou com dor de cabeça. –Falou seca e fria, mais do que da última vez.

_Mãe, o papai ficou louco, a senhora o viu agora durante o dia? –Perguntei esperando por alguma resposta.

_Sim vi, mas eu não nem ai, sim, ele enlouqueceu mas eu quero mais é que ele vá pro inferno. –Falou rude.

_Mas mãe... como a senhora teve a coragem de deixar o Dan lá na sala sozinho? Ele podia ter feito alguma coisa de ruim com ele. –Ouvi alguns murmúrios que pareciam um choro. _Mãe?

_Que é? –Falou rude novamente. _Me deixa em... –Ela mesma se interrompeu com tosses.

_Você ta bem mãe? –Perguntei preocupada.

_To, é só uma tosse, me deixa em paz. –Falou e eu obedeci. Peguei Dan no colo e fui para a sala assistir alguma coisa, depois de alguns minutos percebi que estava tarde demais, então fui fazer o jantar. Preparei uma coisa rápida, uma macarronada, peguei refrigerante e suco e pus tudo em cima da mesa. Chamei todos para jantarem, mas ninguém apareceu além de Daniel. Minha mãe não apareceu e papai deveria ainda está dormindo. Escutei a campainha tocar e então fui atender.

_Vovô. –O abrace. _Como o senhor está? –Perguntei.

_Preocupado. –Falou frio e entrou. _Quem está aqui? –Perguntou. Me sentei no sofá e comecei a chorar.

_Papai está louco não é mesmo? –Perguntei o olhando, mordi o lábio inferior.

_Está, sua avó veio agora a tarde e encontrou ele batendo em Daniel. – Falou se sentando ao meu lado.

_É, quando eu cheguei da escola, Dan estava ajoelhado em grãos de arroz, chorando, e de repente papai aparece e começa a agir que nem louco. –Falei já aos prantos.

_Calma querida, bom... seu pai não está bem da cabeça, isso já tem algum tempo. –Abaixei minha cabeça.

_E o que devemos fazer? –Perguntei o encarando.

...

_Pai. –O chamei, ele gemeu um pouco mais acordou.

_Oi. –Falou e abriu um sorriso.

_Senhor Althoff, vamos passear? –Falou uma enfermeira. Papai se assustou.

_O que? Quem é você? Rafa quem é ela? –Ele falou e seus olhos marejaram, e eu não agüentei comecei a chorar. Não podia presenciar aquela cena, sair e fiquei abraçada a meu avô.

_Calma senhor Althoff, vamos só a um lugar. –Falou colocando um liquido transparente em uma seringa.

_Não quero, não quero, não quero ir a lugar nenhum, Rafa diz a ela que não quero ir. –Falou e começou a chorar que nem criança de novo. Eu? Eu apenas afundei meu rosto no peito de meu avô começando a chorar.

_Calma, vamos só aplicar um calmante, logo o senhor se sentirá melhor. –Falou a enfermeira, olhei novamente pra ele que praticamente me implorava com os olhos pra não deixarem levar ele. Não agüentei e comecei a chorar descontroladamente e fui até Daniel que estava na sala com seu super homem. O abracei e fiquei apenas escutando gritos do meu pai. Minutos depois passaram com meu pai pela sala em uma maca e com uma camisa de força. Vovô vinha logo atrás, eu e Daniel chorava e vovô nos abraçou.

...

_COMO NÃO TEVE CORAGEM DE NEM NOS DAR FORÇA MÃE. –Gritei do lado de fora do quarto de minha mãe. Eu gritava e batia na porta e ela nem respondia. _MÃE ABRE ESSA PORTA, SAI DAÍ. –Continuei batendo até que houve um barulho. _Mãe? –Logo a porta foi aberta e vê-la. _Mãe? –Falei assustada com a imagem que eu via.

Autora: 

Bom, eu queria fazer um combinado com vocês. Quero que me mandem uma recomendação e mais de cinco reviews, em troca de um capítulo super big, e então? O que acham? Espero a resposta nos reviews. Ok? 

O que estou pedindo é muito simples, deixem uma recomendação e mais de cinco reviews, para vocês ganharem um Big capítulo, pensem bem, Recomendação, mais de cinco reviews e BIG CAPITULOOOO ^-^ 


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Notas finais do capítulo

Reviews, Recomendação e o próximo será um Big Capítulooooooo ^-^
Até mais lindocas da Mary hehe' :D