Um Conto De Natal 01 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 2
Capítulo Unico, parte 02.




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            Um belo moreno de olhos da mesma cor batia na porta do banheiro em seu quarto.

- Camila! – exclamou ele, usava vestes de gala – Já estamos atrasados!

            A porta se abriu e sua esposa saiu de lá usando um roupão cor de rosa.

- O que? – indagou ela.

- Estamos atrasados. – repetiu ele – E você nem esta pronta!

            Ela o ignorou.

- Onde estão Felipe e Sophie?

- Brincando em cima da nossa cama. – ele apontou para trás.

            Duas crianças de quatro anos brincavam sobre uma grande e bonita cama de casal. A menina era loira de olhos castanhos como a mãe. Seus cabelos caiam em pequenos cachinhos por suas costas e sua franja estava para trás presa por uma tiara com pequenas flores. Usava um vestido parecido com o da mãe que estava sobre uma cadeira ali perto. Rosa clarinho.

            O menino era moreno com olhos azuis e estava vestido todo de preto, igual ao pai. Eles eram realmente parecidos, com a exceção dos olhos, os quais ele herdara da mãe.

            Camila pegou seu vestido e voltou para dentro do banheiro, antes dando um selinho em seu marido que bufava impaciente.

            Meia hora depois ela saiu de lá pronta.

            Seu vestido era rosa pink, e tomara que caia, abrindo-se em um leve tecido nas cochas. O busto era todo trabalhado em strass e brilhos prateados.

- Finalmente! – disse ele e sorriu – Você esta maravilhosa!

            Ela sorriu antes de Olívio puxa-la pela cintura e capturar seus lábios em um beijo. Camila retribuiu com fervor, mas, quando as caricias aumentaram ela soltou-se dele.

- O que? – indagou ofegante.

- As crianças. – respondeu ela olhando seus filhos.

            Olívio gemeu e fez bico, arrancando risos de Camila.

- Relaxe amor... – sussurrou ela em seu ouvido – Quando chegarmos, eles estarão cansados e vão dormir rapidamente. Então teremos o resto da noite para... Abrir os presentes.

            Ele arregalou os olhos e grudou seu corpo no dela, mostrando sua excitação.

            Ela piscou para ele e sorriu marota antes de se dirigir as crianças.

- Vamos? – perguntou sorrindo.

            Os dois se levantaram soltando exclamações de alegria, estavam esperando há muito tempo. Camila pegou Felipe no colo enquanto Olívio pegava Sophie.

            Eles foram para a lareira, e de lá, para Hogsmeade.

♦♦♦♦♦

            Em Oterry St. Cathpole, um vilarejo bruxo, próxima a Toca, há uma casa um pouco menor.

            Um garotinho de cabelos ruivos e arrepiados corria de um lado para o outro vestido pela metade. Seu pai, Rony, que já estava pronto, corria atrás dele tentando faze-lo vestir o resto da roupa. Suas irmãs mais velhas, Nataly e Emanuelly estavam já prontas, sentadas no sofá rindo do pai, e sua mãe, Leh, ainda estava no trancada no quarto, trocando de roupa.

- Hugo! – exclamou Rony – Pelos cuecões de Merlin! Vista essa roupa!

            O pequeno só ria e corria para longe do pai.

            Alguém bateu na porta e Nataly saltou para abri-la.

- Vovó! – exclamou sorridente dando um abraço na sra. Weasley.

- Olá querida! – disse a matriarca Weasley adentrando a casa – Ouvi gritos.

- Seu neto. – disse Rony ofegante por tanto correr, era forte, mas, seu folego já não era tão bom quanto antigamente – Não quer vestir a droga da roupa!

- E Leh? – indagou a mais velha.

- Esta rebocando a cara. – respondeu ele.

            A Sra. Weasley tirou a roupa da mão de Rony e olhou para o neto travesso.

- Hugo querido. – sorriu – Venha até aqui.

            O pequeno sorriu e correu para a avó, agarrando suas pernas.

- Vista a roupa. – ordenou ela com a voz ainda dócil, porem mais firme.

            O pequeno pegou a roupa das mãos dela e vestiu rapidamente. Nataly e Emanuelly olharam boquiabertas para a avó e começaram a bater palmas.

            Rony resmungou alguma coisa e pegou o garoto no colo pondo uma gravata nele.

A Sra. Weasley se despediu e foi embora. Segundos depois, Leh desceu as escadas, pronta. Seu vestido era vermelho, até simples, não renegando sua raça grifinória.

- Quem estava aqui? – indagou ela.

- Minha mãe. Hugo não queria por a roupa. De novo.

            Leh lançou um olhar reprovador para seu filho mais novo.

- Mas não se estresse amor. – disse ele – É Natal!

- Eu sei! – ela sorriu – Vamos?

- Vamos! – exclamou Nataly.

            Rony sorriu e eles rumaram para uma lareira.

♦♦♦♦♦

            Em uma elegante e enorme mansão, com grandes jardins e pavões albinos ciscando para lá e para cá. Duas crianças de doze anos brincavam. Scorpius e Meel. A filha do ministro da magia Kingsley. Os dois haviam se conhecido em uma das varias festas na Toca, e acabaram por amigos, ou melhor, namorados, como os mesmo diziam. Iam se casar quando crescessem. Os pais de Scorpius apoiavam a união e o ministro também. Meel vivia na mansão dos Malfoy. Ia para lá quase todos os dias para brincar e conversar com seu namorado.

            Naquele momento, os dois estavam usando vestes de gala, pois iriam para Hogwarts. O pai de Meel autorizara a ida de sua filha e Draco e Ciça se responsabilizaram por ela. E corriam atrás dos pavões, eles se aproximaram de um, e o bicho soltou um berro esganiçado.

            Um bonito loiro apareceu na janela da sala olhando diretamente para eles. Draco. Também já estava pronto, com a exceção da gravata, que estava pendurada sem nó em seu pescoço. Ele trazia uma garotinha de seis anos nos braços, a irmã mais nova de Scorpius, Anabelle, que era a copia exata de sua mãe, com a única diferença dos olhos cinzas como os do pai.

- ENTREM AGORA! – gritou ele.

            Meel e Scorpius trocaram um olhar divertido e jogaram as penas que arrancaram do rabo do pavão atrás de um arbusto, correndo para dentro em seguida.

            Draco os esperava em frente à lareira. Tinha deixado Anabelle sentada no sofá e trazia uma carranca no rosto.

- O que eu falei sobre arrancar as penas dos rabos dos pavões? – indagou, a voz fria.

- Desculpe. – disseram os dois juntos.

            Ele bufou.

- Espero que pelo menos não tenham se sujado! Ciça vai me matar!

- Não senhor. – respondeu Meel. – Estamos limpos.

- Ótimo. CIÇA!

- Quieto! – disse ela do alto da escada – Esta assustando Eduardo e Henrique.

            Ela vinha já pronta, descendo as escadas tentando equilibras os dois bebês, um em cada braço. Draco, prestativo, correu para ajuda-la, pegando um deles nos braços e dando um selinho demorado em sua esposa.

            A mesma usava um vestido ver-água escuro, frente única e com brilhos no busto.

- Nós já vamos. – disse a mulher.

            Meel, Scorpius e Anabelle se levantaram. E o mais velho pegou na mão de sua namorada. Meel olhou para Ciça temerosa. Mas, ela sorriu radiante. Já arrumara uma nora. Eles se juntaram, e pela enorme lareira, se foram.

♦♦♦♦♦

            O sol já havia sumido do horizonte em uma grande casa próxima a uma praça. Uma bonita loira de olhos verdes ninava dois bebês em um carrinho duplo, estilo trouxa. Ela usava vestes de gala, e os três homens ao seu lado também. O mais velho, Severo, estava inquieto. Suas duas filhas estavam demorando demais para se arrumar. Emmy e Dap. Os outros dois meninos, um com doze, Junior, e o outro com cinco, Pedro, gêmeo de Emmy, vestiam-se igual ao pai. Já Andy usava um vestido verde, com estampas no mesmo tom, só que mais escuro.

- Mas porque demoram tanto? – indagou Severo impaciente.

- Elas são vaidosas. – respondeu Andy, sua esposa.

- Não sei a quem puxaram.

- Eu sei! – disse Junior – As madrinhas.

            Os pais o encaram sem entender.

- Ciça e Camila. – disse ele.

            Severo soltou uma risadinha.

- Ele tem razão. Cecilia nem tanto... Mas Camila... Merlin! Parece uma marbie!

- Uma o que? – indagou Junior.

- Acho que ele quis dizer barbie. – disse Daphneé chegando com sua irmã do lado.

            As duas estavam superproduzidas.

- Não meu bem... – disse Andy olhando as filhas todas emperequetadas – Acho que elas superam a Camila.

- Será? – indagou Junior.

            A grande família riu. Os que estavam sentados se levantaram e todos foram para a lareira. Indo em grupos de três, ou dois. Sumiram, indo em direção a Hogsmeade.

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