Simplesmente Viver: Anos Um e Dois escrita por CR


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esta fic é minha, e está também no anime spirits, espero que gostem



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Prólogo


1978. Milirian Rimile, uma feiticeira de linhagem pura. Milirian era alta, muito bonita e possuidora de uma grande bondade e espontaniedade; possuia olhos e cabelos castanhos claros e tinha 17 anos. Milirian frequentava o último ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, quando deu à luz uma linda menina fruto do seu amor com Gilbum Sfear, um feiticeiro também de linhagem pura. Gilbum Sfear era alto, lindo e era um dos homens mais compreensivos à face desta Terra; tinha cabelo preto e olhos castanhos esverdeados e tinha 18 anos. Tal e qual Milirian, Gilbum  frequentava o último ano na escola de Magia. Ambos faziam parte dos Ravenclaw pela sua enorme inteligência e pela sua incansável capacidade de estudar, coisas da hereditariedade, pois toda a sua família havia pertencido aos Ravenclaw também.


Em Hogwarts, ninguém sabia da gravidez de Milirian excepto Gilbum e Albus Dumbledore, o melhor director que Hogwarts alguma vez teve. Dumbledore apoiava os alunos e dava toda a ajuda possível. Também cinco grandes amigos de Gilbum e Milirian sabiam, esses amigos chamavam-se: Peter Petigrew, James Potter, Remus Lupin, Sirius Black e Lilly Evans, que mais tarde se veio a casar com James Potter.


Os pais de Gilbum, ao início, mostraram-se muito reticentes, pois eram conservadores, não muito, mas mesmo assim, para eles, o filho ter uma filha sem se ter casado primeiro era um pouco escandaloso. Mas depois lá acabaram por aceitar, pois a dádiva da vida é muito poderosa para ser rejeitada e era uma benção, para eles, um bebé nascer naqueles momentos tão dificeis, com Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado a atormentar as pessoas com ideais de pureza. Eles odiavam-no, pois apesar de serem puros, respeitavam a vida e viam nos nascidos muggles uma dádiva e não um verme, como muitos puros vêem.


Lindis Pointyrius, mãe de Milirian, pois o pai desta morrera há já muito tempo, foi uma das pessoas que mais os apoiou: ela explicava o que Milirian havia de fazer quando entrasse em trabalho de parto; ofereceu-se para ficar com a neta quando eles precisassem; deu-lhes dinheiro para eles começarem a preparar a sua vida, visto que eles já tinham anunciado que se casariam logo que saíssem de Hogwarts; comprou imensa roupa para a sua neta; e outras coisas mais.


Os dois jovens ficaram gratos por todo o apoio que os pais e os amigos lhes davam.


Quando o momento de dar à luz chegou, 2 de Fevereiro, Dumbledore levou-os, ele mesmo, a St. Mungus. Como se viviam tempos de guerra, ele viu-se obrigado a ir logo embora, mas com a promessa de que voltaria em breve. Foi com muitos gritos e muita dor, mas também muito amor, que Milirian deu à luz uma linda menina, com um cabelito muito loirito e encaracolado, saindo à sua avó nesse aspecto.


Quando teve a filha nos braços, Milirian chorou de emoção tal e qual Gilbum. Foi nesse momento que ambos perceberam que toda a sua vida a partir dali seria vivida pela felicidade da filha.


Albus apareceu algumas horas depois. Congratulou os pais e pegou na menina, perguntando-lhes:


- Qual é o nome dela? - Os pais olharam-se nos olhos e, sorrindo, responderam-lhe:


- Diz-nos tu. - Eles olharam para o Director que os olhou confuso. - Decide o nome, Albus. - Completou Gilbum.


Dumbledore olhou para os olhos da bebé muito emocionado e com grande sabedoria no olhar. A menina olhou tão intensamente para ele, que Albus pensou que ela estivesse a ver a sua alma e a apreender toda a sua sabedoria. Ele então disse:


- No meio de toda esta guerra, ainda há pessoas especiais como tu, que nos fazem lembrar que vale a pena lutar contra as Trevas. Há pessoas que dizem que os bebés são muito frágeis e, de facto, são, mas essas pessoas esquecem-se que um bebé é também muito poderoso. Dá esperança a muita gente. A esperança da vida e esse é um grande poder, sem dúvida. Espero que tenhas força e coragem suficientes para conquistar a felicidade que toda a gente merece, Siria. - Dumbledore olhou para os pais da menina, que lhe sorriram a dizer que gostavam do nome. De repente, o semblante de Dumbledore tornou-se grave.

Sentindo a tensão de quem lhe estava a pegar, Siria começou a chorar. Dumbledore olhou para a criança ao seu colo e soube logo que ela iria ser uma grande mulher, que sofreria muito para encontrar o seu caminho. Não conseguindo acalmar a criança, Dumbledore entregou-a à mãe, o que fez com que a bebé parasse logo de chorar.


- Tenho uma má notícia para vos dar. - Anunciou Dumbledore com tristeza. - Milirian, o teu tio Oswald foi atacado por Devoradores e pelo próprio Voldemort. - Os pais tremeram com o nome proferido. - Ele morreu. - Milirian não chorou apesar de gostar muito do tio. Por seu lado, Siria chorou com o sofrimento silencioso da mãe, mas parou logo de seguida. Milirian olhou para a filha e perguntou-lhe:


- Que futuro é que te vou dar, Siria? Um mundo em guerra, um mundo pertencente às Trevas? Às Forças do Bem? Quem sabe? Será que a guerra alguma vez vai acabar?


- Será que fizemos o correto ao ter-te? - Perguntou Gilbum, olhando para a filha. - Olho para ti, minha filha, e sei que sim, nós fizemos o correto, pois como poderíamos não o ter feito se estamos tão felizes? Sim, nós estamos felizes. Mas este mundo é tão cruel. - Gilbum olhou para Albus e anunciou-lhe: - Eu quero que sejas o padrinho da nossa filha. - Milirian concordou e Albus aceitou com um sorriso. - E eu voltarei para Hogwarts, farei de tudo para dar um mundo bom e melhor à Siria.


- Eu também voltarei. - Anunciou Milirian.


- Eu poderei autorizar-vos a saírem sempre que precisarem. - Disse o Diretor.


- Obrigado, Albus, sempre nos apoiaste. - Agradeceu Gilbum.


- É verdade e é em nome desse apoio que te faço mais um pedido. - Albus olhou para Milirian, que falava. - Hogwarts é a única escola que aceita britânicos, as outras só aceitam com um pedido. - O Diretor concordou. - Tomei a decisão de esconder este mundo da minha filha. Ela não precisa de saber que somos feiticeiros e, por minha vontade, nunca saberá. Promete-me que não a chamas para Hogwarts, Albus.


- Mas, Milirian, é impossível, a Siria acabará... - Milirian interrompeu o Diretor.


- Promete, Albus! - Mandou ela. Dumbledore cedeu.


- Eu prometo que não a chamarei para Hogwarts. - Prometeu Albus a custo.


- Obrigada. Quero também que não contates com ela, a não ser no dia do seu baptismo ou poderás descaír-te. - Siria começou a chorar, adivinhando que não poderia viver sem a Magia. Milirian embalou-a e Siria acabou por adormecer.


Abandonando o quarto de hospital, Albus olhou para Siria, a menina que ele sabia que iria sofrer muito para ser feliz.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam?
Eu quero que a Siria seja amada, mas, bem, acho que ódio também não faz mal... só não gosto de indiferença.
Comentem!