Quando O Amor Fala Mais Alto escrita por Samyy


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Sejam muito bem-vindos, espero que gostem!!!
To reescrevendo essa história então pode ser que alguns nomes estejam trocados, mas dá pra entender no geral...
Aproveitem os comentários e me digam se gostaram.

31/05/2020



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Era uma vez, em uma terra distante, uma princesa chamada Hermione Charlotte Duerre Granger. Como em todas histórias sobre princesas ela era órfã, apenas de pai. Desde seus doze anos de idade, Hermione vivia com sua mãe, a rainha Ester, sua tia Murielle e sua prima Ginevra no enorme castelo que herdara.

Enquanto milhares de belas donzelas ao redor do reino sonhavam em ter, ao menos, dois minutos de princesa, Hermione sonhava em ter dois minutos, apenas dois minutos, em qualquer outro lugar que não fosse ali. Não que ela não amasse os mimos, ela amava. Durante a maior parte do tempo era tudo maravilhoso: frequentar bailes da alta sociedade, poder estudar os mais diversos idiomas e culturas, conhecer pessoas influentes de todos os reinos e até de algumas outras partes do mundo e... rapazes! Muito embora ela não se interessasse tanto assim pelos rapazes e estava convencida de que se não pudesse casar-se com seu pai... bem, então não se casaria com mais ninguém.

Mas os bailes sim! Ah, como ela amava os bailes. Ela e Gina eram sempre as atrações principais, chamavam bastante atenção pela beleza singular. O problema é que ela não nascera uma princesa, longe disso. Talvez soe até ridículo pensar assim, contudo, foi preciso estudar para se tonar uma, não bastava apenas a linha de sucessão.

Uma princesa não nasce da noite para o dia.

Quando criança, Hermione nunca tivera muito tempo para ser uma e se tinha era um tempo milimetricamente controlado. Passou a infância rodeada de adultos conservadores e com conhecimento exacerbado. Seu erro fora mostrar alta aptidão logo nos primeiros meses de vida. Aos 10 meses já balbuciava as coisas que queria. Aos três anos aprendera a ler e escrever. Com cinco já almejava ler livros que crianças mais velhas nem conseguiam soletrar. Afinal, que criança de cinco anos em sã consciência leria Romeu e Julieta de William Shakespeare?

Ela tinha aulas particulares com o renomado Alvo Dumbledore, o melhor e mais experiente docente do reino. Antes mesmo da menina nascer Dumbledore já transitava pelos corredores do castelo, estimulando o intelecto do bebê dentro da barriga da rainha Ester.

Pela educação rigorosa, Gina era sua única e melhor amiga. A relação das duas era muito próxima, como a de nenhum primo jamais fora. Se não fosse pela cor dos cabelos poderiam ser confundidas como irmãs gêmeas, o que uma sentia a outra entendia. Sem falar que ambas se identificavam, sem pais, mesmo que Gina nunca chegara a conhece-lo, criações rigorosas e mesma idade.

Tudo ia bem no reino. Tudo funcionava. A rainha Ester era adorada pelo povo, não tanto como seu marido Richard fora, mas o suficiente. Ela fazia o possível para atender às demandas da população, muitas vezes seu coração se comovia mais do que deveria com algumas situações, mas era preciso manter o pulso firme. Alvo Dumbledore, agora também um dos conselheiros, a ajudava na maioria das decisões.

Até que um dia, do nada, todos foram pegos de surpresa.

— Alteza? – um dos mineradores, o chefe dos minerados mais especificamente, responsável por coordenar a escavação das minas reais, veio de encontro à rainha.

As quatro mulheres do reino estavam sentadas à enorme mesa de refeições tendo o café da manhã.

— Sim? – ela indicou com a mão que ele se aproximasse.

— Eu peço perdão por interromper vossa refeição. - O rapaz, que não deveria ter mais do que 35 anos, se curvou e não levantou os olhos do chão enquanto falava.

Esse tipo de comportamento era comum, muitos não se achavam dignos em falar diretamente com a rainha, mesmo que ela dissesse inúmeras vezes que não precisava de tanta formalidade.

— Algum problema, McLaggen? Alguém se machucou?

— Vossa majestade, esse assunto deve ser tratado em particular, se me permite dizer. – seu tom era de preocupação e seu olhar vacilante.

A rainha olhou as pessoas que se encontravam no recinto. Além das mulheres, haviam seis guardas, um em cada canto da sala e dois na porta. Não havia motivo para segredos.

— Tudo bem, pode falar.

— Hoje de manhã enquanto realizávamos a primeira escavação do dia... – ele hesitou em vários momentos de sua fala, lançando olhares enviesados a todas na mesa. – Ah... Não encontramos nenhum ouro nas minas...

— Você tem certeza disto?

— Assim que eu percebi ordenei aos outros mineradores que verificassem todas as minas reais. O ouro... O ouro acabou, não encontramos uma barra sequer.

Nem mesmo naquele momento crítico Ester perdeu a postura, por isso era tão amada pelo povo.

— Com licença. – pediu às meninas e se levantou da cadeira. – Me acompanhe, por favor.

McLaggen acompanhou a rainha que não foi vista até o início da tarde do dia seguinte.


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