Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 7
Capítulo 6




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/260463/chapter/7

- Srta. Granger. O professor Dumbledore me pediu para lhe entregar isto. – ela estendeu um pergaminho.

- Ah sim, obrigada. – ela pegou o pergaminho, mas não leu. – Mais alguma coisa professora?

- Não, pode ir.

      Hermione saiu da sala da professora McGonagall, correu pelos corredores ate o sétimo andar, e se sentou abaixo da tapeçaria do Barnabas, o Amalucado. E abriu seu pergaminho.

"Srta Granger. Procure o professor Snape assim que ler isso, ele vai te mostrar a proxima memoria.

Dumbledore."

      Releu o pergaminho varias vezes, até entender. Snape? Severo Snape? O que Dumbledore queria que Snape a mostrasse? Estava tão distraída, que não viu uma porta se materializar a sua frente.

- Malfoy? – perguntou surpresa.

      O garoto acabara de sair da Sala Precisa. O que ele fazia ali?

- Esta me espionando Granger? – perguntou sarcástico.

- Claro que não, idiota! Só estava aqui, sem fazer nada. – disse a garota.

- Sei...

      E caminhou para longe dela.

- MALFOY! ESPERA! – gritou a garota correndo atrás dele.

- O que você quer garota? – ele se virou.

      Ela não conseguiu parar e acabou trombando com ele. Seus rostos tão próximos. Eles se encararam firmemente.

- O que você quer? – repetiu o loiro.

- Q-quero falar com o professor Snape. Sabe onde ele esta?

- Em seus aposentos, obviamente.

- E onde fica?  – perguntou à morena se afastando dele.

      O garoto revirou os olhos e levou Hermione até a sala de Snape.

- Obrigada. – disse.

      Ele não respondeu. Virou o rosto e sumiu no corredor. A morena bateu na porta e ao ouvir uma afirmação la de dentro (“Entre”), abriu a porta e adentrou a sala.

- Srta Granger – disse Snape surgindo das sombras.

- Professor.

- Dumbledore disse para vir aqui, imagino que não disse do que se tratava?

- Ele disse que o senhor ia me mostrar uma memória.

- Exato. Venha comigo.

      Eles caminharam até a mesa do professor Snape, a penseira de Dumbledore estava ali. Ele pegou um frasquinho que havia ali do lado o abriu, e virou o conteúdo na penseira.

- À vontade. – disse ele.

      Hermione se inclinou para a penseira, seu rosto cortou a fresca superfície das lembranças e ela se viu mais uma vez caindo pela escuridão...

Segundos depois, seus pés bateram no chão firme, ela abriu os olhos e viu que estava parada no meio do salão comunal da Sonserina. A passagem se abriu e Tom Riddle entrou acompanhado de Elizabeth Ross.

- O que foi Tom? – perguntou a garota – Porque queria falar comigo aqui?

- Lizzie, você é uma garota inteligente. – ela corou – E sabe muito sobre os fundadores de Hogwarts. Sabe que eles deixaram pertences valiosos aqui, não sabe?

- Sim.

- E o que eles deixaram?

-  Bom – a garota começou a andar de um lado para o outro – Os mais conhecidos, são a espada de Godric Gryffindor, que esta na sala do diretor, o medalhão de Salazar Slyterin, a taça de Helga Hufflepuff.

- E de Ravenclaw?

- Li algo sobre um diadema, uma vez.

- O que é um diadema?

- Uma especie de coroa, eu acho. Quem deve saber é o fantasma da Corvinal.

- E qual deles é o fantasma?

- A Mulher Cinzenta. Minha tatatatatatatatatatataravó.

- Serio? – perguntou Tom surpreso.

- Sim, eu ja não disse pra voce? Sou sonserina mas sou decendente direta de Rowena Ravenclaw.

- Podemos falar com ela?

- Porque esse interesse todo em objetos antigos Tomy?

- Só curiosidade, ok? E não é Tomy, é Tom.

      Ela mostrou a lingua e eles sairam do salão comunal da Sonserina.

      A cena mudou e Hermione se viu em frente a um fantasma muito bonito. Usava um vestido cinza, mas dava para ver que sua cor original era azul claro. Belo, porém não muito chamativo.

- Ola – disse Lizzie educadamente – Voce é a fastama da torre da Corvinal, certo?

- Correto. – disse o fantasma com pouco interesse -  E a senhorita?

- Elizabeth Jean Ross. Sou sua tatatatatatatatatatatataraneta.

- Mesmo? – disse o fantasma encarando a garota, surpresa.

- Sim.

- Em que posso ajuda-la minha querida?

- Queriamos, eu e meu amigo – ela apontou para Tom ao seu lado – Saber sobre o diadema de Rowena Ravenclaw.

- O diadema? O que querem? Inteligencia? Não são os unicos que vem me importunar... - ela começou a se afastar.

- Não queremos notas melhores! É só uma questão de curiosiade, senhora. – disse Tom.

- Tudo bem. O diadema de minha mãe...

- Sua mãe? – sibilou Lizzie.

- Quando eu era viva, fui Helena Ravenclaw. -falou com um orgulho pomposo que fez Lizzie querer dar risada -  Eu roubei o diadema de minha mãe.

- Coméqueé? – perguntou a garota com os olhos estreitos – Você roubou?

- Sim, eu queria ser mais inteligente. Então fugi com o diadema e os escondi.

- Aonde senhora? – perguntou Tom.

- No oco de uma arvore, em uma floresta na Albania.

- E depois que a senhora foi morta?

- Ele ficou lá... - ela lhes deu as costas, enigmática - E é só o que contarei. Adeus.

      E flutuou para longe dos garotos. Lizzie e Tom se olharam e deram os ombros.

Hermione se viu flutuando pela escuridão outra vez. Caiu na sala de Snape, este a olhava sem se quer piscar.

- Professor? – perguntou incerta – Onde esta o professor Dumbledore?

- Receio não saber senhorita. Sente-se.

      Ela o fez.

- Porque o professor Dumbledore que que voce veja isso?

- Não tenho ideia professor. – disse Hermione sincera.

- Otimo. – disse sem esconder seu desapontamento na voz – Esta dispensada.

      Hermione se levantou e caminhou pra fora da sala. Quando chegou perto da porta empunhou sua varinha e se virou bem a tempo de ver um feitiço vir ao seu encontro.

- Legilimens!

- Protego!

      Seu feitiço escuro foi tão forte que fez Snape cambalear para trás.

- Boa noite – disse Hermione se virando outra vez para a porta – Professor.

      Saiu do local escuro e caminhou com um sorriso triunfante no rosto, até tropar em algo, ou melhor, em alguem.

- Ai! – sibilou a morena ao ver uma cabeleira loiro a sua frente – Malfooy.

- Tinha que ser a Granger! O que faz aqui a essa hora?

- Como assim “a essa hora”? Que horas são?

- Quase dez.

- Nossa! Nem perci a hora passando. Fui.

      E se afastou dele , indo em direção a torre da Grifinoria.

- Espera! – Malfoy gritou e correu até ela – Te acompanho, é muito tarde para voce andar sozinha pelo castelo.  

      Hermione nada disse. Seguiu seu caminho com Malfoy em seus calcanhares.

      Chegaram a  torre e Hermione se virou para agradecer;

- Obrigada, Malfoy. Não se esqueça de amanhã.

- Não esquecerei – ele se virou e se foi.

- Felix Felicis – disse para o retrato.

- Isso é hora garota?

      Hermione ignorou os resmungos do quadro e entrou, o salão comunal estava vazio. Subiu para seu dormitório, tomou um banho quente e foi dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unidos pelo Destino 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.