Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles
- Srta. Granger. O professor Dumbledore me pediu para lhe entregar isto. – ela estendeu um pergaminho.
- Ah sim, obrigada. – ela pegou o pergaminho, mas não leu. – Mais alguma coisa professora?
- Não, pode ir.
Hermione saiu da sala da professora McGonagall, correu pelos corredores ate o sétimo andar, e se sentou abaixo da tapeçaria do Barnabas, o Amalucado. E abriu seu pergaminho.
"Srta Granger. Procure o professor Snape assim que ler isso, ele vai te mostrar a proxima memoria.
Dumbledore."
Releu o pergaminho varias vezes, até entender. Snape? Severo Snape? O que Dumbledore queria que Snape a mostrasse? Estava tão distraída, que não viu uma porta se materializar a sua frente.
- Malfoy? – perguntou surpresa.
O garoto acabara de sair da Sala Precisa. O que ele fazia ali?
- Esta me espionando Granger? – perguntou sarcástico.
- Claro que não, idiota! Só estava aqui, sem fazer nada. – disse a garota.
- Sei...
E caminhou para longe dela.
- MALFOY! ESPERA! – gritou a garota correndo atrás dele.
- O que você quer garota? – ele se virou.
Ela não conseguiu parar e acabou trombando com ele. Seus rostos tão próximos. Eles se encararam firmemente.
- O que você quer? – repetiu o loiro.
- Q-quero falar com o professor Snape. Sabe onde ele esta?
- Em seus aposentos, obviamente.
- E onde fica? – perguntou à morena se afastando dele.
O garoto revirou os olhos e levou Hermione até a sala de Snape.
- Obrigada. – disse.
Ele não respondeu. Virou o rosto e sumiu no corredor. A morena bateu na porta e ao ouvir uma afirmação la de dentro (“Entre”), abriu a porta e adentrou a sala.
- Srta Granger – disse Snape surgindo das sombras.
- Professor.
- Dumbledore disse para vir aqui, imagino que não disse do que se tratava?
- Ele disse que o senhor ia me mostrar uma memória.
- Exato. Venha comigo.
Eles caminharam até a mesa do professor Snape, a penseira de Dumbledore estava ali. Ele pegou um frasquinho que havia ali do lado o abriu, e virou o conteúdo na penseira.
- À vontade. – disse ele.
Hermione se inclinou para a penseira, seu rosto cortou a fresca superfície das lembranças e ela se viu mais uma vez caindo pela escuridão...
Segundos depois, seus pés bateram no chão firme, ela abriu os olhos e viu que estava parada no meio do salão comunal da Sonserina. A passagem se abriu e Tom Riddle entrou acompanhado de Elizabeth Ross.
- O que foi Tom? – perguntou a garota – Porque queria falar comigo aqui?
- Lizzie, você é uma garota inteligente. – ela corou – E sabe muito sobre os fundadores de Hogwarts. Sabe que eles deixaram pertences valiosos aqui, não sabe?
- Sim.
- E o que eles deixaram?
- Bom – a garota começou a andar de um lado para o outro – Os mais conhecidos, são a espada de Godric Gryffindor, que esta na sala do diretor, o medalhão de Salazar Slyterin, a taça de Helga Hufflepuff.
- E de Ravenclaw?
- Li algo sobre um diadema, uma vez.
- O que é um diadema?
- Uma especie de coroa, eu acho. Quem deve saber é o fantasma da Corvinal.
- E qual deles é o fantasma?
- A Mulher Cinzenta. Minha tatatatatatatatatatataravó.
- Serio? – perguntou Tom surpreso.
- Sim, eu ja não disse pra voce? Sou sonserina mas sou decendente direta de Rowena Ravenclaw.
- Podemos falar com ela?
- Porque esse interesse todo em objetos antigos Tomy?
- Só curiosidade, ok? E não é Tomy, é Tom.
Ela mostrou a lingua e eles sairam do salão comunal da Sonserina.
A cena mudou e Hermione se viu em frente a um fantasma muito bonito. Usava um vestido cinza, mas dava para ver que sua cor original era azul claro. Belo, porém não muito chamativo.
- Ola – disse Lizzie educadamente – Voce é a fastama da torre da Corvinal, certo?
- Correto. – disse o fantasma com pouco interesse - E a senhorita?
- Elizabeth Jean Ross. Sou sua tatatatatatatatatatatataraneta.
- Mesmo? – disse o fantasma encarando a garota, surpresa.
- Sim.
- Em que posso ajuda-la minha querida?
- Queriamos, eu e meu amigo – ela apontou para Tom ao seu lado – Saber sobre o diadema de Rowena Ravenclaw.
- O diadema? O que querem? Inteligencia? Não são os unicos que vem me importunar... - ela começou a se afastar.
- Não queremos notas melhores! É só uma questão de curiosiade, senhora. – disse Tom.
- Tudo bem. O diadema de minha mãe...
- Sua mãe? – sibilou Lizzie.
- Quando eu era viva, fui Helena Ravenclaw. -falou com um orgulho pomposo que fez Lizzie querer dar risada - Eu roubei o diadema de minha mãe.
- Coméqueé? – perguntou a garota com os olhos estreitos – Você roubou?
- Sim, eu queria ser mais inteligente. Então fugi com o diadema e os escondi.
- Aonde senhora? – perguntou Tom.
- No oco de uma arvore, em uma floresta na Albania.
- E depois que a senhora foi morta?
- Ele ficou lá... - ela lhes deu as costas, enigmática - E é só o que contarei. Adeus.
E flutuou para longe dos garotos. Lizzie e Tom se olharam e deram os ombros.
Hermione se viu flutuando pela escuridão outra vez. Caiu na sala de Snape, este a olhava sem se quer piscar.
- Professor? – perguntou incerta – Onde esta o professor Dumbledore?
- Receio não saber senhorita. Sente-se.
Ela o fez.
- Porque o professor Dumbledore que que voce veja isso?
- Não tenho ideia professor. – disse Hermione sincera.
- Otimo. – disse sem esconder seu desapontamento na voz – Esta dispensada.
Hermione se levantou e caminhou pra fora da sala. Quando chegou perto da porta empunhou sua varinha e se virou bem a tempo de ver um feitiço vir ao seu encontro.
- Legilimens!
- Protego!
Seu feitiço escuro foi tão forte que fez Snape cambalear para trás.
- Boa noite – disse Hermione se virando outra vez para a porta – Professor.
Saiu do local escuro e caminhou com um sorriso triunfante no rosto, até tropar em algo, ou melhor, em alguem.
- Ai! – sibilou a morena ao ver uma cabeleira loiro a sua frente – Malfooy.
- Tinha que ser a Granger! O que faz aqui a essa hora?
- Como assim “a essa hora”? Que horas são?
- Quase dez.
- Nossa! Nem perci a hora passando. Fui.
E se afastou dele , indo em direção a torre da Grifinoria.
- Espera! – Malfoy gritou e correu até ela – Te acompanho, é muito tarde para voce andar sozinha pelo castelo.
Hermione nada disse. Seguiu seu caminho com Malfoy em seus calcanhares.
Chegaram a torre e Hermione se virou para agradecer;
- Obrigada, Malfoy. Não se esqueça de amanhã.
- Não esquecerei – ele se virou e se foi.
- Felix Felicis – disse para o retrato.
- Isso é hora garota?
Hermione ignorou os resmungos do quadro e entrou, o salão comunal estava vazio. Subiu para seu dormitório, tomou um banho quente e foi dormir.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!