Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 20
Capítulo 19




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No dia seguinte, o sol batia forte no teto do salão principal, Harry tinha uma detenção enorme para cumprir com Snape então não podia jogar Quadribol então, Gina seria artilheira em seu lugar, seria Grifinória e Corvinal.


•••


Draco não estava com vontade de ver o jogo, então iria voltar às masmorras. Ao adentrar o local, um vulto vermelho se chocou com ele, por pouco não vão os dois para o chão.

– Madison! – berrou o loiro a segurando pelo cotovelo – Quer me matar?

– Desculpe Draco. – disse a ruiva – Não te vi.

– Percebi. O que houve?

– Nada por quê?

– Estava correndo.

– Ah, estava treinando.

– Para?

– Ah pra nada. – ela sorriu meigamente – E você? Porque não esta no jogo?

– Não estou tendo paciência ultimamente pra isso. – esclareceu o loiro – E você, porque não esta lá?

– Não gosto de Quadribol. Só assisto quando a Sonserina joga. Você parece preocupado.

– Pareço?

– Sim. – ela pois a mão no ombro dele – Quer conversar?

– Estou bem – lhe garantiu.

– Não parece.

– Serio Maddie. Só estou com dor de cabeça. Vou dormir um pouco. – ele lhe deu um beijo na testa. – Cuide-se.

– Você também.


A ruiva observou o loiro subir as escadas rumo ao quarto. Pegou um livro, que ela mesma jogara no sofá, e se sentou para ler, no mesmo instante que Pansy Parkinson e mais três garotas chegavam.

– Ola Madison – disse

– Ola Pansy – disse a ruiva sem tirar os olhos do livro.

– Podemos falar?

– Já não estamos falando? – disse Madison com ironia fechando o livro e as encarando – O que querem?

– Sua ajuda – disse Leah.

– Quieta. – sibilou Pansy – Na verdade, Maddie, queremos que faça parte do nosso grupinho, afinal, dividimos, nós cinco o mesmo quarto.

– Grupo? – questionou – Grupo de que?

– Ah, de nada. Nós só queremos ser suas amigas.

– É sim. – disseram as outras três juntas.

– Certo – Maddie se levantou – Farei parte desse grupo ai.

– Ótimo! – exclamou Pansy batendo palminhas – Bem vinda. Nós cinco. A Reese – ela apontou para uma morena de cabelos curtos e cacheados -, A Leah, - uma morena de cabelos lisos - , A Emily, - outra morena de cabelos cacheados - , eu e você. Somos, a partir de agora. A Irmandade Maléfica. – Pansy sorriu sinistramente.

– Não tinha um nominho melhor não? – sussurrou Maddie pra si mesma.


(Em primeiro lugar eu quero agradecer a Maria Eduarda, Charllie, Reese e Vick pelos personagens. Foram elas que as criaram.

Em segundo lugar eu quero agradecer a Vick , de novo, porque o nome do grupo também foi ela quem criou.)


•••


A festa rolava solta no salão comunal grifinório após o jogo e, assim que Harry chegou a gritaria aumentou.

– Vencemos! – berrou Rony – 450x140 Vencemos!

Gina, sem se segurar, correu para Harry e o abraçou, para a surpresa da ruiva, Harry a beijou.

A sala ficou silenciosa. Rony estava ao lado de Hermione, que o segurava pelo braço, com medo dele avançar em Harry. Mas o ruivo não ligou, simplesmente acenou com a cabeça para Harry e voltou a comer os salgadinhos que estavam sobre a mesa.

Hermione sorriu marota e piscou para Gina, que retribuiu e segurando a mão de Harry, saiu do Salão Comunal.


•••


Junho começou e Harry e Gina – que estavam namorando – pareciam mais grudentos que Rony e Lilá. Dumbledore não mandara mais bilhetes marcando novas aulas para Harry e nem para Hermione.

Draco sentia-se frustrado, acabara de concertar o Armário Sumidouro da Sala Precisa. Logo tudo estaria acabado, a hora estava chegando.

Precisava passar um tempo com Hermione. Precisava ter seus últimos momentos com ela. Então foi ao seu encontro. A procurou por todo o castelo, mas não achou.

Estava andando por um corredor quando trombou com uma pessoa.

– Malfooooy! – berrou Luna Lovegood caída no chão.

– Lovegood. – ele estendeu a mão para ajudá-la e ela levantou – Desculpa, estava procurando a Granger. Você a viu?

– A uma hora mais ou menos, ela estava indo para o sétimo andar. – Luna olhou para o teto e seguiu com seu jeito sonhador – Você esta preocupado, tem uma decisão difícil a tomar. Um conselho Draco: Escute seu coração. Essa sempre será a melhor saída.

E trotando animadamente, se afastou.

– E o Potter? Você o viu? – berrou Draco.

– Saiu com Dumbledore! – berrou Luna antes de sumir pelo corredor.

Draco deu os ombros pensando que se algum dia tivera duvidas que Luna Lovegood fosse louca, agora tinha certeza, Luna Lovegood era completamente louca. Correu para o sétimo andar e imaginou “Um Lugar Especial para Dois”. A porta com pequenas esmeraldas e pequenos rubis se materializou segundos depois. Sem hesitar, abriu a porta e adentrou o recinto.

Logo avistou Hermione, ela estava sentada em um sofá, vestia uma calça jeans e uma jaqueta vermelha com listras laterais amarelas, havia um “G” gravado nas costas da jaqueta, - Jaqueta esportiva da Grifinória, todas as casas tinham - sua cabeça estava baixa encostada em seus joelhos, em posição fetal.

– Hermione? – chamou cauteloso.

Ela levantou a cabeça, seus olhos estavam vermelhos, ela estava chorando.

– O que houve? – perguntou ele preocupado.

– Porque não me contou nada? – disse dura.

– Do que esta falando?

– Disso.

Antes que Draco pudesse fazer algo, Hermione se levantou e puxou seu punho, com uma agilidade que nem ela sabia ter, arregaçou a manga da jaqueta de moletom preta que ele usava, revelando, sua Marca Negra.

– Co-como você...? – perguntou aturdido, tinha certeza que não dera bandeira.

– Quando estávamos na Ala Hospitalar, você estava inconsciente, sua blusa estava rasgada, e eu vi. Mas logo tampei para ninguém mais saber. – ela soluçou – Porque Draco? Porque você não me contou?

– Eu não podia! – disse o garoto sentido seus olhos arderem – Ele ameaçou matar minha mãe! Eu tive que fazer!

– Não estou falando por você ser um Comensal da Morte! – ela berrou – Estou falando porque você não confiou em mim!

– Como? – disse o garoto – Eu chorei com você no banheiro!

– Mas não falou nada! – ela berrou – Você chorou! Não falou! E eu que pensei que você confiava em mim!

– Eu confio! – Draco arregalou os olhos – Mas você não entende!

– Explique então! – ela gritou – Porque não me contou? POR QUÊ?

– Eu não podia!

– POR QUÊ? PORQUE NÃO?

– ELE AMEAÇOU MATAR VOCÊ! – gritou descontrolado – ME DISSE QUE EU TE CONTASSE ALGUMA COISA, SE EU ME APROXIMASSE DE VOCE, SE EU TENTASSE TE MOSTRAR, ELE TE MATARIA!

Hermione caiu sentada no sofá, não imaginou isso. Draco começou a andar de um lado para o outro de cabeça baixa.

– Eu não podia permitir isso. Não você. – disse ele – Quando eu precisei você sempre estava lá. Sempre. E eu queria proteger você.

– Proteger? – ela limpou o rosto com a manga da blusa – Me proteger escondendo a verdade? Como você pode?

– EU NÃO TIVE ESCOLHA! – ele gritou – Era a mentira ou sua vida! E eu escolhi sua vida!

Ela respirou fundo e caminhou até uma das estantes cheias de livros, ficando de costas para Draco.

– Me desculpe. – ele sussurrou ao lado dela, fazendo-a pular de susto. – Eu não tive escolha. Sei que fui um canalha.

– E um mentiroso.

– Um canalha e um mentiroso – ele revirou os olhos – É tudo tão estranho, tão diferente, tão sombrio. Eu não queria isso. Não queria mentir pra você. Não mereço que volte a falar comigo. Mas quero que saiba que você é especial pra mim. Muito especial, quero pedir desculpa por tudo. Desde o primeiro ano, as implicâncias, as armações, tudo.

– Porque diz isso agora? – ela se virou o encarando profundamente.

– Por nada. – ele sentiu uma pontada no coração – Quando chegar à hora você vai entender.

Hermione o olhou intrigada, mas ele sorriu de lado.

– Estou perdoado?

– Não. – ela virou o rosto e cruzou os braços.

– Não mesmo? – ele sussurrou no olvido da morena, fazendo-a estremecer.

– Ta-talvez. – disse com os olhos fechados.

– Talvez? – aproximou seus lábios do pescoço dela.

– Est-ta be-bem. – ela gaguejou – Per-perdoado.

Ele a virou e a abraçou.

– Obrigado Mi Bailarina.

– Espera. – ela se soltou dele – Mi oque?

– Nada.

– Repete o que você disse!

– Mi bailarina. Minha dançarina. Bom, arrumei um apelido pra você.

– O que eu tenho a ver com esse apelido?

– Bom, achei que era a sua cara, então...

– Obrigada.

O relógio bateu seis e meia da tarde. Draco estremeceu, chegara à hora.

– Tenho que ir.

– A onde?

– Tenho que falar com Slughorn sobre uma poção que ele pediu pro meu “Reforço em Poções”.

– Então vamos, eu volto pro meu salão comunal.

Os dois saíram da sala precisa. E seguiram juntos, antes de Hermione virar para a direita – em direção a torre da grifinória,- Draco a puxou pelo braço e a abraçou intensamente, a morena retribuiu sem entender e sentiu Draco tremendo.

– O que houve? – perguntou ela preocupada.

– Nada. Tchau.

Virou para o lado esquerdo e sumiu virando um corredor. Hermione deu os ombros, e seguiu para a Torre da Grifinória. Ao notar que Hermione sumira, Draco saiu de trás da armadura que se escondera e voltou para a Sala Precisa. Ao adentrar o local cheio de bugigangas, caminhou com dor no coração até o armário sumidouro e abriu a porta, colocou um livro lá dentro, e o fechou. Haviam combinado, que assim que Draco enviasse alguma coisa, eles poderiam vir.

Minutos depois a porta se abriu e Bella saltou, seguida de vários Comensais da Morte. Draco abriu a porta e jogou uma pequena bolinha negra do lado de fora. Deixando tudo escuro, pegou sua Mão da Gloria – que já estava ali – e seguiu pelo corredor, orientando os comensais. Observou Ron e Neville caídos no chão, sem enxergar nada, procurando algo. Ao chegarem a outro corredor, toparam com Lupin, Tonks, e mais umas pessoas, que Draco não vira o rosto. Gibbon, um comensal, subiu para a torre de astronomia, e Draco só escutou-o gritar. ”MORSMORDRE!” e descer em seguida.

Correu para a torre de Astronomia, seus pés pesavam toneladas. Os Comensais lutavam abaixo.


•••


Antes de adentrar o Salão Comunal Grifinorio, uma coruja parda parou enfrente Hermione, ela pegou um pedaço de pergaminho preso a pata da coruja, que voou para longe, em seguida.


" Draco tentara matar Dumbledore na Torre de Astronomia em minutos,

Você é a única que pode evitar que isso aconteça."


Hermione ofegou horrorizada, e correu o mais rápido que pode, para a Torre de Astronomia.


•••


Draco correu escada à cima, e encontrou Dumbledore sozinho.

– Boa noite, Draco.

– Quem mais esta aqui? – perguntou o garoto fitando duas vassouras encostadas em um canto.

– Uma pergunta que eu poderia fazer a você. Ou esta agindo sozinho?

– Não – respondeu ele com pesar – Há Comensais da Morte em toda a escola.

– Bom, bom – comentou Dumbledore – Você encontrou um meio de trazê-los, foi?

– Foi – replicou Draco ofegante.

– Onde estão? Não os vejo aqui.

– La embaixo, lutando. Vim antes, tenho uma tarefa a fazer.

– Bem, então, não deve se deter, faça-a, meu caro rapaz – disse Dumbledore baixinho.

Fez-se silencio por um minuto, e as portas se abriram.

– Draco! NÃO! – berrou uma voz feminina.

Quem entrou, foi, nada mais nada menos que Hermione.

– Srta. Granger – exclamou Dumbledore.

– Hermione! – berrou Draco – O que faz aqui? Volte para a Sala Precisa, é seguro lá.

– Não! – ela ofegou – Não posso deixar que mate Dumbledore, Draco. Não pode fazer isso.

– Eu devo. – sibilou batendo os dentes.

– Então – ela se pôs ao lado do garoto, empunhando a varinha e a apontado para Dumbledore – vou te ajudar.

– O que? – exclamou o loiro – Não pode!

– Expelliarmus! – ela gritou e a varinha de Dumbledore voou para longe. – Vou te ajudar. Vamos! Faça! FAÇA!

– Não consigo – ele sentiu seus olhos arderem em lagrimas.

– Você não é um assassino Draco. – ela se pôs entre Draco e Dumbledore.

– Como sabe? Você não me conhece, Granger. VOCES NÃO SABEM DO QUE SOU CAPAZ! NÃO SABEM O QUE EU FIZ!

– Ah, sei, sim – respondeu o diretor brandamente – Você quase matou Catia Bell e Ron Weasley – Hermione ofegou ao ouvir o diretor a suas costas – Você vem tentando, com crescente desespero me matar o ano todo. Perdoe-me Draco, mas suas tentativas tem sido ineficazes. Mas estou curioso, como infiltrou os Comensais em minha escola?

– Consertei aquele Armário Sumidouro na Sala Precisa.

– Aaaah. Foi uma idéia inteligente.

– E o senhor nem desconfiou!

– Na verdade eu tinha certeza que era você. O professor Sanpe tem vigiado você por ordens minhas.

..- Não! Ele prometeu a minha mãe...

– Eu prometi a sua mãe que cuidaria de você.

– Você?

– Como você acha que eu descobri que você era um deles? Sua mãe me contou.

– MENTIRA! – gritou descontrolado – Minha mãe nunca trairia VOLDEMORT!

– Ah, não tenha tanta certeza.

– Chega! – berrou Hermione. – Draco! Por favor! Pare.

– Saia da minha frente Hermione! – ele apertou a varinha em suas mãos – Ou irei machucá-la.

– Você não teria coragem. – brandiu Dumbledore.

– Senhor. – disse Hermione virando o rosto para olhar Dumbledore nos olhos – Por favor.

Mas Dumbledore não lhe deu ouvidos.

– Quanto a estar prestes a me matar, Draco, você já teve longos minutos. Estamos sós, os três aqui. Estou indefeso sem varinha, e, ainda assim, você não me matou...

Draco torceu a boca involuntariamente.

– De qualquer maneira, temos pouco tempo. Vamos discutir suas opções.

– MINHAS OPÇÕES? – exclamou.

– Meu caro rapaz, se quisesse me matar, já o teria feito quando a senhorita Granger me desarmou.


– Não tenho opções! – respondeu ficando pálido – Tenho que fazer isso. Ele me matará! Matará minha mãe e ela! – apontou para Hermione – Não posso permitir!

– Oh! – exclamou Dumbledore surpreso – Ele disse que mataria a Srta Granger? E você não quer permitir isso? Por quê? Afinal, pra você ela sempre foi uma sangue-ruim. Você desejou que ela fosse morta uma vez, se lembra?

– ERA! Não... Eu nunca... Nunca quis de verdade que ela... Hermione me ajudou muito e...

– Posso... Podemos ajudá-lo Draco – sussurrou Hermione estendendo a mão para a varinha de Draco. – Há sempre uma escolha.

Ele deu um passo para trás. Vacilando, se lembrou do que Luna lhe disse “Escute seu coração. Essa sempre será a melhor saída.” Seu coração batia tão descompensadamente que parecia querer sair pela boca.

– Confie em mim... – sussurrou rouca por chorar – Por favor... Você não é um assassino... É um Escolhido... Ajudará a salvar o mundo...

Ele mirou Dumbledore por um segundo e seu olhar se focou em Hermione.

– Por favor... Me de essa varinha... Faça por sua mãe e por mim... Você não é um assassino... Vamos, por favor...

Ela se aproximou do loiro, a mão estendida em direção a sua varinha. Draco vacilou e Hermione o segurou pelo pulso. Ele passou o braço por sua cintura e a puxou abraçando-a intensamente. Os rostos dos dois estavam vermelhos, de tanto chorar.

Hermione sentia o coração de Draco batendo contra o seu em função de estarem grudados um ao outro. Dumbledore os observada sorrindo. A morena tirou a varinha de Draco da mão dele com medo do garoto atacar o diretor.

– Você não pode fazer isso... Você não é um assassino... – sussurrava ela.

– Eu não posso... Sei que não posso...

– Você não quer estragar sua vida sendo um assassino. O que me faz lembrar... – ela se virou para Dumbledore – Professor, onde Sirius foi enterrado?

– Sirius? – o diretor ficou ainda mais pálido que antes – Ele não foi enterrado.

– O que? Por quê?

Dumbledore abriu a boca para responder, mas passos rápidos anunciaram a chegada de mais pessoas. Hermione estremeceu quando quatro pessoas de vestes negras irromperam pela porta. Um homem pesadão, com um estranho sorriso malicioso deu uma risadinha asmática.

– Dumbledore encurralado! – exclamou ele – Dumbledore sozinho!

– Boa noite, Amico – cumprimentou Dumbledore calmamente – E trouxe Aleto também... Que gentileza...

Uma mulher ao seu lado de uma risadinha zangada.

– E essa? – perguntou Aleto apontando para Hermione – Quem é?

– Hermione Granger – disse a quarta figura, que com um arrepio Hermione reconheceu. Bellatrix – O Lorde das Trevas não quer que a machuquem. Você sabe Amico – ela abaixou a varinha de Amico que estava apontada para Hermione.

– Liquide logo – disse um homem comprido, com espessos cabelos.

– É você, Lobo? – perguntou Dumbledore.

– Acertou – respondeu rouco – Feliz em me ver?

– Não, não posso dizer que esteja...

Fenrir Lobo Greyback riu, mostrando dentes pontiagudos.

– Sabe como gosto de criancinhas.

Ele sorriu diabolicamente e ao por os olhos em Hermione, lambeu os lábios. Draco se colocou na frente dela ao notar o olhar do lobo.

– Eu poderia estraçalhá-la de sobremesa...

– Não! – berrou Bella – Ela não pode ser tocada! Você sabe Lobo.

– Droga! – sibilou – Ela parece suculenta.

– Vamos logo com isso! – brandiu Amico inesperadamente – Vamos Draco! Mate de uma vez!

Naquele momento ouviram-se ruídos de luta lá embaixo, e uma voz gritou: “Eles bloquearam a escada... Reducto! REDUCTO!”

– Vamos! Draco! Titia esta com pressa! – Aleto apontou para Bella, que parecia estar aflita.

– Quieta! – sibilou Bella com raiva e se virou para Draco. – Faça! Agora!

– Você não pode... – sussurrou Hermione por cima dos ombros de Draco.

– Não farei isso! – disse Draco com firmeza.

– Covarde... – brandiram Amico e Aleto juntos.

A porta se abriu de novo e Snape adentrou o local. Varinha em punho, olhos negros ferozes, Hermione relaxou um pouco ao vê-lo. Mas seu desespero aumentou ainda mais quando ele apontou a varinha para Dumbledore

– Temos um problema, Snape – disse o corpulento Amico - , o menino não quer.

– Severo... – suplicou Dumbledore.

Snape fitou Dumbledore por um momento, e depois se virou para Hermione, a garota viu piedade e uma coisa diferente em seu olhar, seria medo?

– Severo... Por favor...

Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore, ainda olhando para Hermione, berrou:

– Avada Kedavra!

Um jorro de luz verde disparou da ponta de sua varinha e atingiu Dumbledore no meio do peito. Hermione gritou, e viu, do canto do olho de seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, uma lagrima cair. Dumbledore foi caindo lentamente de costas, como uma grande boneca de trapos, e desapareceu de vista.

– Estupefaça! – berraram Amico e Aleto juntos, apontando para Hermione e Draco.

Os dois caíram no chão, desacordados.

– Vocês são loucos? – berrou Bela – Ele mandou não machucá-la!

– Não a machuquei. – disse Aleto que disparara em Hermione – Ela só esta desmaiada. Relaxe.

– Fora daqui, rápido – disse Snape

Os cinco desceram rapidamente, Harry pode sair debaixo da capa da invisibilidade. Ele se aproximou de Hermione, mas ao ouvir um grito do andar de baixo, que parecia ser de Gina. Recuou e desapareceu, deixando Hermione e Draco desacordados.



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