Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 17
Capítulo 16




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      Na manhã seguinte, Hermione acordou exausta, dormira muito pouco. Ao descer as escadas, encontrou com Gina. As duas seguiram para o Salão Principal. Ron e Harry já estavam lá, ao se sentarem. Uma enxurrada de corujas adentrou o salão. Hermione pegou seu Profeta Diário, e abriu na primeira pagina. Espantou-se ao ver sua própria foto ali.

                  “OS ESCOLHIDOS FORAM ENCONTRADOS!

      Em uma reportagem feita há três dias, falamos que os Escolhidos estariam provavelmente em Hogwarts.

      E não é que estávamos certos?

      Rufo Scrimgeour, o atual Ministro da Magia, nos confirmou essa informação! Os Escolhidos estão realmente na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts!

      Eles são: Harry Potter, Ronald e Ginevra Weasley, Hermione Granger, Luna Lovegood e Draco Malfoy.

      Para todos, obviamente, o nome Harry Potter não é surpresa. Mas e os outros? Weasleys, Granger, Lovegood e Malfoy?

      É realmente uma surpresa para todos nós! Mas noticias na próxima edição!

                        Rita Skeeter”

- Não acredito! – disse Gina lendo com Hermione – Aquela morcega velha!

- O que? – perguntaram Harry e Ron juntos.

- Isso. – Hermione passou o jornal para eles.

- Meu Deus! – exclamou Harry.

- Era só o que faltava. – gemeu Ron.

      Todos agora olhavam para os quatro, para Luna e para Draco. Dumbledore se levantou de sua cadeira assim que Snape lhe mostrara o jornal.

- Atenção a todos! – falou aumentando sua voz – Tudo o que leram é verdade. E eu ordeno que não importunem os seis com isso! Os monitores estão autorizados a dar detenções e tirar pontos a quem importunar os Escolhidos.

      E saiu pela porta atrás da mesa dos professores. O professor Snape e a professora Mcgonagall mandaram os alunos diretos para as salas de aula, todos menos os seis escolhidos. Draco e Luna se sentaram ao lado de Hermione e Gina na mesa da Grifinória, como mandara Snape, antes de sair com Mcgonagall porta a fora.

      Sobre a mesa, pães recheados, tortas e suco, aparentemente suculentos, mas nenhum deles quis comer. Nem Ron, todos perderam a fome.

- Eles não deviam ter descoberto. – disse Gina por fim.

- Logo iriam descobrir certo? – disse Hermione olhando jornal a sua frente – Esse segredo não se manteria obscuro por muito tempo. Tento tamanha importância.

- Vocês acham que voce-sabe-quem já sabe? – sussurrou Luna.

- Não tenha duvida – disse Draco – O Profeta é mandado para todo o mundo bruxo. Com certeza Voldemort já sabe.

- E agora? O que vai ser de nós? – perguntou Gina para o teto nublado do Salão Principal.

      Os garotos passaram uns 20 minutos ali, sentados, olhando um para o outro. Quando Sprout entrou e os mandou irem para o escritório de Dumbledore.

      Ao chegarem firam que não eram os únicos ali presentes, Arthur, Molly, Fred e George Weasley, e Xenofílio Lovegood – usando vestes verde berrante – estavam sentados ali. Molly, ao ver os garotos, se levantou e correu para abraçá-los.  Enquanto Luna falava com seu pai, e Hermione e Harry com Fred e George. Draco ficou parado ao lado da professora Sprout, Dumbledore que estava sentado, fez um sinal o chamando, e Draco se sentou em uma cadeira, ao lado dele.

 - Por favor. – disse o diretor – Todos se sentem.

      Os pais, e os alunos o fizeram.

- Obviamente todos sabem por que estão aqui.

- Dumbledore – disse a Sra. Weasley – é mentira do Profeta não é?

- Receio que não Molly. É tudo verdade.

- Mas como? Nossos filhos? – exclamou o Sr. Weasley aturdido.

- Sim. Os dois – ele apontou para Gina e Rony – são herdeiro de Godric Gryffindor.

- Por Merlin! – exclamou a ruiva matriarca.

- Não há o que fazer Molly. – disse Arthur confortando a mulher.

- Eu os chamei aqui, para confirmar a historia do profeta. O ministro da magia, provavelmente autorizou a matéria, e, também não há o que esconder.

- Dumbledore? – chamou o pai de Luna – Você-sabe-quem já sabe?

- Uma incógnita Xenofílio – ele suspirou cansadamente – provavelmente já sabe, e se não souber, logo saberá. Os Comensais também lêem jornal.

•••

      Em um povoado longe dali, uma figura encapuzada fazia de tudo para não ser vista. Um estalo ecoou e outra figura apareceu ao seu lado.

- Quer me matar? – ofegou a primeira figura.

- Não eu. Mas o Lord das Trevas com certeza. Onde você se meteu criatura? – sussurrou a segunda figura com uma voz esganiçada e feminina.

- Estava procurando uma edição do Profeta. – disse a primeira figura – O Lord das Trevas vai querer saber o quem tem aqui.

- E o que tem?

- Acalme-se Bela.

- Rodolfo. – disse a mulher – O que tem nesse papel?

- Você vera, agora vamos, querida.

      Os dois aparataram na Mansão dos Malfoy.

- Onde estavam? – perguntou Lucio.

- Não importa cunhadinho. Onde esta o Lord?

- Na sala.

      O casal Lestrange caminhou para a sala, entraram no aposento e fizeram um reverencia a seu Lord que estava sentado em uma poltrona de couro preto.

- Bela. Rodolfo. O que houve?

- Milorde. Algo terrível – lamentou Rodolfo.

- Diga – ele se levantou da poltrona e flutuou até o casal.

      Rodolfo lhe entregou o jornal. Ele o abriu com indiferença. Leu à primeira pagina e soltou um berro de desgosto. Lucio e Narcisa correram para sala.

- O que houve milorde? – perguntou o loiro.

- Seu filhinho!

- O que houve com Draco? – perguntou Narcisa.

      Voldemort jogou o jornal nas mãos da loira, ela sem entender, o leu.

- Não é possível! – exclamou Lucio ao termino da leitura feita por cima do ombro da mulher – Draco? Um Escolhido?

- O que é um Escolhido? – perguntou Bela que ainda não tinha lido o jornal.

      Ela tomou-o da mão de sua irmã e, se pois a ler silenciosamente.

- Inacreditável! – exclamou ela sorrindo debochadamente - Você sabia sobre algo Ciça?

- Claro que não! Acabei de saber.

      Narcisa sentiu o pedaço de pergaminho no bolso de suas vestes pesas uns 10 quilos, mas manteve a pose. Bloqueou essa parte da sua mente.

- O que fazemos Milorde? – perguntou Bela.

- Nada no momento. Vamos esperar.

•••

      Em uma caverna longe dali, um homem comia um pedaço de pão mandado por Dumbledore. Ao seu lado um Profeta Diário daquela manhã. Ao ler a matéria, ele riu. Suas gargalhadas ecoaram e fizeram eco nas paredes da caverna.


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