Allergic To Love escrita por Camila Dornelles


Capítulo 12
Capítulo 11




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            Tom acordou com um sobressalto, uma luz invadia seu olhar. Ele ergueu a cabeça. Era a janela, o sol batia forte, e um pedacinho do gelo já sumira, ou derretera. Ele se voltou para Hermione, ela dormia recostada em seu peito. Os cabelos castanhos caindo como um mar sobre sua pele. Ela vestia sua camisa social, com os primeiros botões abertos. Que ia até o meio de suas cochas. Uma de suas mãos segurava a dele, e a outra, estava pousada tranquilamente por sobre seu membro. E aquilo o estava matando.

            Levou a outra mão livre aos cabelos dela e ficou fazendo carinho, até Hermione se despertar.  

            Ela se virou e o encarou.

- Bom dia – disse ela sorrindo.

- Bom dia Hermione – disse Tom fazendo carinho no rosto dela. – Dormiu bem?

- Maravilhosamente bem. – ela se espreguiçou e saiu de cima dele, deitando-se no chão ao seu lado. – E você?

- Igualmente bem – ele sorriu e deitou o corpo sobre o dela.

            Suas mãos logo a puxaram pela cintura, e seus lábios buscaram os dela com fome. Hermione levou as mãos para as costas de Tom e as arranhou de leve, enquanto sues lábios permitiam a passagem da língua dele. As caricias foram aumentando, mas bem naquela hora, eles ouviram gritos.

- TOOOOOOOOOOM! – era Eileen – HERMIOOOOOOOOOOOOOONE!

- Temos que ir. – disse a castanha rapidamente.

            Os dois começaram a se vestir e quando Tom foi colocar a cueca, Hermione se lembrou.

- Porque vermelho? – perguntou vestindo a camiseta.

-Que?

-Por a cueca vermelha? - Riddle corou levemente.  Para em seguida retornar á sua fachada de pedra.

-Gosto de vermelho.

-E o seu precioso verde?

-Nosso precioso verde.

-Não importa.

- Por que lingerie rosa e não verde? – indagou ele.

-É diferente.

-Não é não, são apenas cores querida.

-Gosto de como o vermelho fica em você.

-Então a partir de agora só usarei vermelho.

Ela riu, embora tivesse ficado emocionada com a declaração implícita.

-Deus! Vocês dois estão aqui! Procuramos vocês por todo canto.

Quando Eileen entrou correndo no aposento frio, eles não se deram ao trabalho de olhá-la. Em suas mentes eles trocavam palavras muito mais complexas.

-Você está bem Hermione?

-Estou ótima.

-Não acredito que teve que dormir nesse chão duro e úmido.

-Não se preocupe, eu dormi perfeitamente bem.

-O que ele fez com você?

A pergunta foi feita baixo, em tom de confidencia.

-Tom foi muito gentil comigo Eileen.

Ela respondeu um pouco mais alto. Fazendo a amiga arcar as sobrancelhas.

-Tudo bem então. Agora vamos, os professores estão mortos de preocupação.

Foi só os dois pisarem na escola para que as perguntas inconvenientes começassem.

Claro, os dois tinham ficado uma noite juntos fora da escola.

Hermione sabia o que as más línguas diziam. E ria por saber que pelo menos daquela vez elas estavam totalmente certas.

Sabia que não conseguiria escapar do interrogatório de Eileen, e não foi surpresa a garota ter se trancado no quarto junto com ela.

-Me conte agora mesmo o que aconteceu mocinha.

-Não aconteceu nada demais criatura.

-Ata. E vocês estavam comendo um ao outro com os olhos só por nada.

-Eileen!

-Conta Hermione. Por favor!

-Ta bom, ta bom... Foi o seguinte...

Enquanto Hermione tentava descrever o que havia acontecido para a garota histérica, Patrícia Parkinson passeava na orla da Floresta Proibida.

-Hey Patty.

Ela congelou ao ouvir aquela voz tão perto de seu ouvido.

-O que foi Abraxas?

-Por que estava chorando aquele dia?

-Não é da sua conta.

-Mas Patty.

-Não me chame assim.

-Por quê?

-Não gosto quando me chama assim.

-Hermione me contou que você está apaixonada.

-Ela contou é?

-Sim.  Quem é ele?

-É um ninguém.

-Patty eu... – ele respirou fundo antes de continuar –... Eu gosto de você.

- O que? – indagou ela o encarando.

- Eu gosto de você, realmente gosto de você. – disse ele dando um passo em direção dela.

            Patrícia deu um passo para trás. 

- Então porta você esta namorando a Heiss?

- Coisas de família – ele revirou os olhos com desgosto – Meus pais querem que eu case com ela. Mas eu quero você Patty. Só você.

            Ela sorriu fracamente.

- Mesmo?

- Você não acredita não é?

            Ela deu os ombros. Abraxas respirou fundo e puxou Patty para si unindo seus lábios em um beijo apaixonado. Ela tentou lutar, mas era possível resistir àquela boca de Abraxas?.

            Jogou seus braços enlaçando o pescoço dele e o puxou para mais perto se deixando ser beijada.

            Quando o ar faltou e eles se separaram, a consciência dela veio a tona.

- Não podemos.

- Por quê? – indagou ele sem entender.

- Você tem namorada, e vai se casar com ela depois de Hogwarts. Quem sou eu pra impedir ou fazer algo para que vocês não fiquem juntos?

- Você é a garota que eu amo Patty. Não basta?

- Acho... Que não.

            E saiu correndo de volta ao castelo. Abraxas chutou uma pedra.

- MEU PÉ! – gritou segurando o pé – Droga! O que as mulheres não nos fazem fazer?


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