Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone


Capítulo 20
O Labirinto




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Pov. Harry Potter

Aquele lugar era realmente como as pessoas diziam. Não dava para ver muito bem dentro do labirinto porque uma névoa cobria cada parte dele. parecia infinito que eu nunca conseguiria, não dava para ouvir a voz de ninguém, mas sabia qeu não estava sozinho e mesmo que estivesse não faria nenhuma diferença.

Era tudo muito estranho, quando entrei no labirinto senti que nunca mais conseguiria sair. Como eu poderia ser tão otimista quando se tem uma coisa que eu devo encontrar onde cada curva que eu faço pode haver uma parede ou coisas piores?

Não sa ouvia nada do lado de fora, nem mesmo do lado de dentro era possível ouvir, mas logo consegui. Era o barulho de passos se aproximando,a varinha estava em minha mão. Será mesmo que essa pessoa ou que quer que fosse estava no mesmo lugar que eu? Afinal, poderia estar no corredor ao lado, pensei nisso, mas mudei de ideia. Estava próximo demais, dava até mesmo para ouvir sua respiração, fora isso, um silêncio pairava no ar.

Quem quer quer fosse se aproximava cada vez mais e então me tocou. Sua mão estava quente e suava ao mesmo tempo, estava atrás de mim, mas não ousei a olhar para ver quem era.

-Harry.- disse.Foi então que percebi que era Cedrico. Nem imagina o alívio que senti- Temos que ir para aquele lado.

Eu já estava olhando para ele, sua mão apontava para uma direção e então ele explicou o porquê de termos que ir para lá. Houve um grito, mas não podia ser de nada a não ser de um de nós. Cedrico propôs ajudá-la, afinal, era uma mulher.

Nem mesmo critiquei sua decisão, apenas segui ao local de onde o grito se originou. Não ficava muito longe dali, mas tente percorrer apenas dez metros dentro de um labirinto tendo que seguir na mesma direção. As paredes eram os nossos únicos obstáculos, mas não foi tão difícil de chegar ao local.

-Ajudem-me.- disse Fleur com seu sotaque, uma coisa que Rony sempre dizia ser encantador nela, mas muitos discordavam de sua opinião.

Estava parada no chão, era evidente que tinha sido enfeitiçada e não conseguia se mexer. Estava quase que sem fôlego de tanto ter gritado. O grito, pensava ela, era sua única forma de pedir ajuda naquele momento. Não conseguia nem mesmo pegar sua varinha e tranformá-la em um sinalizador.

Cedrico e eu corremos ao seu encontro, não havia nada ao nosso redor a não ser as paredes de plantas que formavam todo o labirinto. Um outro feitiço foi lançado por Cedrico, o nome eu não conhecia, mas seria útil conhecer, nuca se sabe os perigos que vai encontrar no futuro.

Imediatamente Fleur se levantou e agradeceu a nós dois, apesar de minha ajuda não ter sido necessária. Tinha um enorme sorriso no rosto e pegou sua varinha, estava no chão, um pouco distante do lugar onde tinha sido forçada a ficar.

-Posso acompanhá-los.- perguntou. 

-Claro.- disse Cedrico de maneira que ela ficasse mais contente de poder ter mais segurança para andar no labirinto.

Aos poucos ela foi nos contando quem fez aquilo com ela. Tinha sido Vítor Krum, o labirinto o tinha transformado completamente, estava louco e obcecado por ganhar.Pensava que nada o poderia impedir naquele momento, foi então que Fleur entrou na frente dele, parecia que Vítor nem mesmo a reconheceu, ou pior, queria deixá-la sozinha e abandonada naquele sombrio labirinto.

Estávamos andando o mais atentamente possível, cada um olhava para um lado.Um estava de costas para o outro, mas parecia que mais nada de errado aconteceria com nenhum de nós.

Era realmente mais fácil andar no labirinto sem ter que se preocupar com quem estava vindo atrás de você ou se estava sozinho e todos os outros já haviam completado a prova. Cedrico e Fleur estavam sendo um grande apoio naquela tarefa, em nenhuma das outras três eu tive ajuda como essa.

Pensei em Dumbledore dizendo que quem quer que fosse o escolhido estaria sozinho. Parte disso tudo era verdade, mas muita coisa não era. Na primeira tarefa, descobri que seria feita com dragões, antes mesmo disso ser anunciado na barraca dos campeões.

Na segunda, Cedrico foi de grande importância, entregando seu ovo de ouro para eu poder decifrar qual seria a próxima dica, já no labirinto, estava sendo a melhor das três tarefasm as tinha algo que me preocupava. Quem iria pegar a taça primeiro, se estávamos juntos, provavelmente iriam querer que a pegássemos juntos, mas isso podeira causar uma certa rivalidade entre nós.

Fui obrigado a lançar um feitiço para clariar o caminho, parecia que tínhamos ouvido algo vindo em nossa direção, mas foi um pouco que não era nada. O dia estava terminando e a noite chegava, era fácil de perder a noção do tempo quando se estava dentro do labirinto, mas eu sabia que faiza realmente muito tempo que tínhamos entrado.

Dumbledore nesse momento deve estar se perguntando como estamos e se já conseguios ao menos chegar perto da taça, mas, seja lá qual for o lugar do labirinto onde estamos, não parece ser nem um pouco perto da taça.

A noite chegou rapidamente, nenhuma iluminação foi colocada no labirinto, mas eu estava pensando que todo aquele tempo passando rapidamente estava muito rápido. Olhei para cima e vi que ainda tinha sol, tudo isso era apenas para complicar a tarefa.

-Quer dizer então que além de termos que atravessar um labirinto que mais parece ser infinito ainda querem dificultar?- perguntou Fleur- Isso é ridículo.

Poderia ser ridículo, mas não podíamos contradizer nada que Dumbledore e o Ministério fazia e dizia, afinal, não tínhamos poder o sufiente para isso.O jeito era enfrentar e provar que éramos mais fortes que tudo isso e que podíamos terminar a tarefa.

A névoa do labirinto não tinha abaixado e parecia estar até mesmo maior do que antes, mas ao fundo, em algum lugar do corredor onde estávamos eu vi uma luz.

-Olhem aquilo.- eu disse apontado na direção. Cedrico e Fleur imediatamente olharam para o onde eu apontava e logo o rosto dos dois se iluminaram, assim como o meu.

-Temos que ir ver o que é isso.- disse Cedrico- Mas tomem cuidado, pode ser um armadilha.

Juntos, seguimos e direção a luz e a cada metro que nos aproximávamos mais esperanças tínhamos de que era o lugar certo para encontrar a taça. A névoa no lugar parecia não existir e logo ao centro era possível vê-la. Estava em cima de um pedestal, mas não éramos os únicos que a tínhamos encontrado.

Vítor estava vindo em outro corredor que dava para o mesmo lugar, íamos pegá-la juntos, mas logo depois disso os dois decidiram que era eu quem a tinha que pegar. Vítor se aproximava cada vez mais rápido e não tive outra alternativa a não ser segurar a taça.

Mal sabia eu que no momento onde eu não devia estar sozinho era justamente o  que eu estava, só sei de uma coisa, aquele lugar onde eu havia chegado não era Hogwarts e muito menos a Rua dos Alfeneiros, mas teria que enfrentar o que estava por vir.


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