Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone


Capítulo 18
O Prisioneiro




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Pov. Harry Potter

Depois de ter nos explicado tudo sobre "Olho-Tonto", Bartô teria de explicar a Dumbledore o que aconteceu, ninguém fazia ideia do que poderia acontecer dali em diante. Ele tinha feito uma três maldições imperdoáveis e aquilo era motivo de ir parar em Azcaban.

Fomo todos para o local onde os outros estavam, a multidão continuava e poucos eram os que comemoravam com a vitória, mas era evidente que o número de pessoas gavia diminuido.

-Alvo.- disse Bartô. Imediatamente Dumbledore dirigiu o olhar a ele- Preciso conversar com você urgentemente.

-Quer conversar em particular?- perguntou ele, mas Bartô recusou e lhe disse que estávamos envolvidos em tudo aquilo desde o começo. O tempo passou enquanto eles conversavam, ficamos ali por perto, em um local onde podíamos ouvir o que estava acontecendo. Parecia tudo muito complexo para Dumbledore, ele estava realmente aborrecido com aquilo.

-Sabe as consequências de fazer algo como isso.- disse ele- Não tenho outra maneira a não ser chamar os guardas de Azcaban para prendê-lo.- Bartô realmente se surpreendeu com tudo aquilo.

-Mas ele iria ferir mais pessoas do que já havia ferido antes.- disse, faltava muito pouco para cair de joelhos e começar a pedir perdão, mas não era assim que as maçldições funcionavam.

-Sei que não foi sua intenção.-mentiu Dumbledore, o modo como ele fez isso mostrava o quanto ele era bom- Mas não retiro a minha palavra de que chamarei os guardas. Severo.

Snape veio rapidamente ao encontro de Dumbledore e ele lhe explicou tudo.

-Preciso que tome conta de tudo por aqui.- disse ele- Tenho que resolver um assunto urgente. E vocês, venham comigo.- ele se dirigiu a todos nós dessa vez.

O acompanhamos até seu escritório. Bartô tremia da cabeça aos pés, não era para menos, nunca tinha sido preso e nunca fez nada para ter que ser, mas dessa vez era diferente. A pessoa toda certinha que vivia em seu interior estava se transformando em uma pessoa má, matando o próprio filho, nem mesmo um acidente foi, mas mesmo que fosse, não podia ter feito uma coisa dessas.

Subimos a escada e nos acomodamos no escritório, mas ninguém conseguia ficar a vontade na situação em que estávamos. Os guardas já haviam sido avisados e como sabiam aparatar,logo estariam na porta do castelo, tendo que atravessar o grande terreno de Hogwarts a pé. Era penas uma questão de segurança o fato de os alunos não poderem aparatar, mas podiam haver suas excessões.

-Com licença diretor.- disse algupem entrando, logo percebemos ser Minerva, com um tom severo e decepicionante na voz- Os guardas chegaram.

Os olhos de Bartô se arregalaram e ele olhava fixamente para a porta, suava frio e tinha um modo estranho de agir.

- Diretor.- disseram dois homens entrando no escritório.

-Sentem- se- disse Dumbledore calmamente, sua calam era de certo modo irritante em certas ocasiões, mas isso era o menor de todos os problemas naquele momento- Como vocês foram informados, Bartô Crounch Sênior realizou a pior das três maldições imperdoáveis mais cedo neste mesmo dia. Tive de chamá-los imediatamente pois isso pode oferecer um certo perigo aos alunos da escola e não quero mais trantornos.

-O que significa isso?- perguntou Bartô- Nunca fui e nunca serei uma ameaça para ninguém. Ele causaria mais mortes do que causou antes e...

-Mais mortes?- perguntou um dos guardas- De quem estamos falando exartamente.

-De Rabicho.- disse Dumbledore- Mas isso é um outro assunto que envolve até mesmo Sirius Black. No que diz respeito a agora, eu deicho a escolha de vocês.

Os guardas discutiam um para o outro, mas de uma modo de que ningupem ao redor deles conseguia ouvir. Já todos nós, nem mesmo tentávamos dizer uma palavra siquer.

-Temos nossa decisão.- disse o guarda- Mas ela pode ser temporária tendo em vista o que vamos fazer a seguir. Interrogaremos todas as pessoas envolvidas no caso, tanto testemunhas quanto os acusados, vai demorar um pouco, mas é o que tem que ser feito.

Os interrogatórios foram feitos separadamente, com certeza para saber o que cada um sabia sobre o caso. O primeiro a ser interrogado foi Bartô, seguido de Fred e depois chegou minha vez.

-Diga-me o que você sabe sobre tudo isso.- disse um dos guardas. Expliquei e respondi tudo o que ele tentava descobrir, mas não era tudo o que eu sabia, escondi no fato de que fui eu quem desarmou Rabicho, impedindo a morte de Bartô.

Demoru, mas os interrogatórios terminaram. Já estava tarde e penso que se demorasse mais um minuto aquele seria o primeiro jantar em Hogwarts ao qual o diretor não compareceu, nem mesmo mandou alguém ficar no seu lugar. Seria muito diferente algo como isso acontecer. A sala de Dumbledore parecia pequena pela quantidade de pessoas que estava nela, mas todos conseguiram caber lá dentro.

-Qual é a decisão de vocês?- perguntou Dumbledore friamente. Agia como se não conhecesse Bartô.

- Declaramos que a pessoa a qual foi acusada é culapda.- disse um dos guardas- Terá que permanecer dois anos em Azcaban, a prisão dos bruxos, sem direito de visita.

Foi neste exato momento que o mundo de Bartô, aquele mundo que era o Ministério, a magia sendo usada corretamente e uma vida feliz e saudável, havia desmorado. Ele não estava certo em ter matado Rabicho, teria de cumprir a pena em Azcaban.

O meu maior medo naquele momento era dele falar que fui eu quem desarmou Rabicho, mas a única coisa que ele fez naquele momento, foi ficar de joelhos e pedir perdão.

-Por favor.- dizia ele- Alvo, por todos os anos de nossa amizade. Não façam isso comigo, vou morrer dentro daquela prisão.

-Prefiro não ter amigos do que ser amigo de alguém como você.- disse Dumbledore, ele estava realmente muito aborrecido com tudo aquilo.

-Acho que está na hora de irmos.- um dos guardas retirou uma algema do bolso. Bartô fez uma cara de quem não estava entendendo.

-Por que só uma?- perguntou ele. Aquilo não podia estar acontecendo comigo, ele iria dizer o que eu fiz- Harry me ajudou, ele foi meu cúmplice.- a risada de Dumbledore foi mais alta do que qualquer palavra que eu já o vi dizer em toda a minha vida.

-Isso é verdade Harry?- perguntou ele.

-Sim.- respondi.Sua expressão mudou rapidamente- Mas só desarmei Rabicho porque ele mataria Bartô.

-Isso não pe ser cúmplice.- disse o guarda- Agora vamos.

Bartô teve de entregar sua varinha ao guarda e foi algemado, a última imagem possível de ser vista, foi ele sendo levado para fora do escritório. Pode ser que eu nunca mais o veja, mas nunca se sabe quando pode haver uma excessão.


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