Palladia escrita por Cara Sem Nome


Capítulo 8
Capítulo Sete. ( Parte Dois )


Notas iniciais do capítulo

Vão sair mais capítulos hoje, daqui a uma hora mais ou menos eu vou escrever o oito, e garanto que vai ser muito bom! Boa leitura.



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Jared ( P.O.V )

Eu pensei que ia cair junto com Helena e Iorran naquele caminho sinuoso, mas foi aí que alguém me pegou pelo pulso. Senti meu corpo cair em um baque no chão, sendo arrastado até a sala das máquinas estranhas. Eram os dois homens de antes. Só agora percebi, mas ambos tinham quase dois metros de altura. Gritaram algo em outra língua, então me viraram de costas e me algemaram com algo de intensa luz alaranjada. Me debati, tentei fugir, mas foi em vão. Cobriram minha visão com algo metálico, um capacete talvez. Senti meu corpo ser arrastado até uma superfície dura, jogado com selvageria em um recinto e tirando o capacete de meus olhos. Percebi que estava em uma cápsula de vidro, anexada abaixo de uma gigantesca nave que mais parecia um navio. Possuía muitas engrenagens de bronze, das mais minúsculas até as de meu tamanho, seguidas de parafusos e pequenos recipientes de combustível por toda a sua estrutura, de um material que lembrava a madeira, e era adornada de ouro, com o centro de comando logo acima e gigantescos balões que faziam a estrutura lembrar um dirigível.
A nave alçou voo, e após passar por uma sequência de cavernas, foi tocada pela luz do sol poente. As ilhas flutuantes estavam banhadas de uma luz alaranjada, as pontes tinham pequenas luzes que iluminavam o caminho. Passamos por algumas ilhas aonde haviam vilarejos, mansões, cidades! Todas as casas eram altas e estreitas, irregulares, precárias, mas com muitos recursos tecnológicos. Esse planeta é estranho, não entendo como uma civilização quase medieval pode ter tantos recursos que nem os humanos tem.
Após horas de viagem, atravessando montanhas, lagos, rios, florestas, finalmente chegamos ao que seria o destino final. Era simplesmente lindo.
Um castelo se erguia na borda de uma gigantesca lagoa. O castelo tinha torres circulares que subiam quase infinitamente alto, adornadas de linhas e símbolos de tom laranja neon intenso. Tudo nele era um equilíbrio entre o tecnológico e o primitivo, a junção entre paredes de pedra e plataformas de metal. Percebi que a ilha aonde o castelo estava possuía uma fortaleza com armas de fogo mais avançadas que as dos próprios seres humanos, e dentro, um local onde muitas naves iguais e outros modelos menores estavam pousadas, onde soldados da mesma armadura reluzente corriam de um lado para o outro, ocupados.

A nave pousou, e soldados soltaram a cápsula onde eu estava, a rolando no chão sem nenhum cuidado. Agora via que um grande jardim se alongava a leste do castelo, com estátuas de rocha bruta, nas quais reluziam mais símbolos fluorescentes. No céu, ao redor das torres, voavam criaturas negras e de grande porte. Seriam dragões?

A cápsula de vidro se abriu, e me puxaram pela camisa sem educação alguma, me dando chutes para andar em direção da grande porta principal do castelo, onde duas gigantescas estátuas pareciam observar tudo e todos. Talvez observassem mesmo.

Entramos em um Hall grandioso, assim como tudo naquele lugar. O piso e as paredes eram de rocha lisa, as colunas reluzindo em símbolos fluorescentes. 

Do outro lado da sala, havia um trono negro de rocha, de cada lado estátuas gigantescas, as mesmas que vi nos corredores da caverna. Atrás, o desenho de um triângulo reluzia na parede negra, o desenho se movia em símbolos e mais símbolos. 

Um homem sentado no trono ficou em pé, parecia ter uns três metros! Usava vestes negras. Sua pele era branca, de um tom quase albino, e seus olhos eram totalmente negros. Seus cabelos já grisalhos caíam nos ombros, longos. O seu braço esquerdo era totalmente constituído de bronze, cheio de engrenagens e parafusos, emitindo um pouco de fumaça quando se movia. 

Possuía um cordão em seu pescoço. No cordão havia um pingente muito parecido com o de Helena, mas faltava algo... O olho, o olho não estava no centro. No centro havia uma pequena pedra negra, que girava sem gravidade alguma.

- Bem-vindo ao meu castelo, o rei de Palladia, meu caro. - O velho sorriu, seus dentes eram presas amareladas e perigosas. Não queria nem um pouco ficar naquele castelo.


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Notas finais do capítulo

:)



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