Palladia escrita por Cara Sem Nome


Capítulo 7
Capítulo Sete. ( Parte Um )


Notas iniciais do capítulo

Tenho que sair, então fica aí pra vocês metade do capítulo. Desculpe pelo ocorrido, quando eu voltar eu escrevo e posto a parte dois. ( Talvez eu edite e una as duas depois. )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/260225/chapter/7

Aconteceu tudo tão rápido que mal tive tempo pra pensar. Primeiro eu vejo Aleister logo atrás dos dois homens, depois ele sisma em tentar comer aquelas coisas estranhas, e agora me empurrou rampa abaixo Eu tentei parar para raciocinar, mas assim que caí no carrinho, ele começou a se mover, indo em direção da descida mais íngreme que já vi. Fechei os olhos, agarrei em Iorran, e tudo que senti foi o vento muito forte tocando meu rosto e Aleister grasnando como um louco atrás de mim. Após muitos minutos de pavor escutando Iorran e Aleister gritando desesperadamente, senti um baque, e a queda parou. Abri os olhos, e percebi onte estava.
A caverna era gigantesca, e seu fundo parecia infinitamente longe. Os trilhos passavam em uma ponte de madeira muito precária, que percorria toda a extensão rochosa. Á nossa esquerda, um grupo de cachoeiras de água cristalina jorrava, a água borbulhando em algum lugar na escuridão. O número de cristais fluorescentes diminuiu metade, agora só iluminando onde o trilho passaria.
- Acabou? - Perguntei, enquanto observava Aleister voando atrás do carrinho, que agora andava lentamente, mesmo tendo vindo de uma descida tão grande.
- Pelo jeito sim. - Disse Iorran. Um momento de silêncio se passou e ele murmurou : - Ahm... Helena, já pode me soltar.
Eu me esqueci que havia o abraçado! Senti um frio no estômago, e me afastei. Acho que eu estava totalmente vermelha. Só agora percebi que Jared não estava junto de nós.
- Ei, cadê o Jared? - Perguntei por ele.
- Não deu tempo de procurar por ele... Ele estava conosco na descida.
De repente, o carrinho perdeu o impulso, e parou. Ainda estávamos no meio da gigantesca ponte que atravessava a caverna. 
- E agora?
- Acho que vamos ter que empurrar, ou ir andando. - Disse Iorran. Ouvimos um barulho de asas batendo, olhei para Aleister mas ele permanecia parado no carrinho.
Milhões de insetos que pareciam vaga-lumes passaram voando rápido por nós, vindos da escuridão do fundo da caverna. Todos eles voaram em disparada para a outra caverna.
- Que lindos... - Comentou Iorran, observando o grupo de luzes voar para longe. Eles não estavam só voando, estavam fugindo. Só agora percebi que alguém nos observava, ou melhor, algo. 
Na escuridão, um par de gigantescos olhos vermelhos reluziu, fluorescente. Eram olhos de réptil, com nuances alaranjados e carmim. Um sibilar estremeceu toda a ponte, seguido de barulhos mais altos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por ler :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Palladia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.