In The End Its Right escrita por Juliana Clibbs


Capítulo 6
Capitulo 6: Começou


Notas iniciais do capítulo

" Quando um amor se vai, vem tudo aquilo que eu jamais queria sentir. Quando um amor se vai, a saudade vem. Quando um amor se vai, vai junto com ele vários desaforos... Porque eu não sou menina de escutar calada" Autor: Juliana Clibbs



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Hoje numa sexta- feira 3 de agosto já se fazia um mês que eu e a Fri estávamos namorando.

Só que de repente parecia que já tinha se passado 1 ano ou mais.

Sabe por quê? Infelizmente essa parte vou ter que contar pra voocs:

Depois de 5 semanas de namoro começamos nossas briguinhas bobas. Eu juro que no começo isso era normal. Mas no final comecei a achar que não ia dar certo mesmo.

E ele me disse que pensou a mesma coisa.

Comecei a pensar porque estávamos daquele jeito... E cheguei a conclusão de que éramos muito iguais.

Ele gostava disso e eu também. Eu gostava daquilo e ele também.

1 mês se passou e ficamos indo e voltando. Numa noite com raiva de outra de bem.

Ate que os dois chegaram em uma triste (pra mim foi, apesar de tudo foi.) conclusão.

Vamos terminar.

Cheguei exausta na aula de sexta feira pois na quinta juro que não dormi de tanto pensar na nossa ultima e mais terrível briga.

Tudo começou com um comentário bobo dele por causa do meu short:

– Epa, ta curto demais isso. Não ta não Juliana?

– Que isso Dan. Ta ate grande.

– Ta não Juh. Tem como vooc trocar?

– Por quê?

– Porque aonde nos vamos vai ter um monte de meninos e não quero que olhem pra vooc com outros olhares.

– Isso e ciúmes?

– Não e precaução.

– O que? Precaução de que Sr. Daniel?

_ Precaução de acontecer alguma burrada.

– E vooc não confia em mim?

– Confio uai.

– Pois bem. Não vou trocar e nem vou a esse lugar ai cheio de homens. Vou ficar em casa aproveitar que meus avos viajaram também.

– Juliana, Juliana vooc nao vai ter coragem vai?

– Claro que vou. Porque não teria?

– Pois se vooc tiver ta tudo acabado.

– Ei, que isso? Acabado só porque eu não vou?

– E isso mesmo. Aposto que vai ficar vendo series idiotas de televisão do que ao invés ficar comigo.

– O que vooc disse agora?

– E isso mesmo. Series idiotas de televisão (...)

***

(...) Gente voocs ai vão me desculpar, mas eu tenho ódio de uma pessoa que não gosta de uma coisa e critica ela como se fosse a pior coisa do mundo. Como ele sabe que são idiotas se nunca viu? E alendo mais minhas series? Ah esse carinha tocou meu ponto fraco. Das minhas series nem minha mãe reclama. Agora um menino qualquer que só diz que me ama vai reclamar? Haha sonho dele que eu largo meu sofá pra ir com ele numa resenha idiota que vai ta lotado de menininhas de shortinhos mínimos? Sonho dele.

Continuando a briga... (...)

***

– Olha aqui. O único idiota aqui e vooc ok? E pro seu interesse não são idiotas não. São mais interessantes do que vooc. Porque pelo visto estou largando vooc por elas.

E ele se enfezou:

– Ah menina. Faz o que quer. Eu vou e embora.

– Já vai tarde mesmo. Bobão.

E ele saiu cuspindo fogo de tanta raiva.

Comecei a chorar desesperadamente.

Peguei na geladeira um pote enorme de Pistache, fiz uma pipoca de microondas, e um copo imenso de coca. Sentei na frente da televisão e assisti a um filme que nunca achei que fosse chorar tanto:

Marley e eu.

Comecei vendo aquele cachorrinho pequeninho, e chorei. Vi ele grande e chorei. Vi ele morrendo e chorei também. Chorei com tudo aquele dia. Ate mesmo no fato de estar sozinha em casa.

Me deitei na cama; pois já tinha trancados as portas lá de casa; arranquei a borrachinha de cabelo, e soltei meu cabelo.

Estava cansada desde 4 horas da tarde depois que ele (a pessoa que não posso nem citar o nome) saiu da porta lá de casa.

E quando fui ver. Já era Sexta- feira 06h30min da manhã.

Eu ia com o pai da Isy; o Tio Paulo, ele buzinou lá em casa e eu já estava pronta na cozinha.

Entrei no carro com aquela cara de choro e a Isy perguntou baixo só pra eu escutar:

– Que cara e essa amiga?

– Nem te conto. Nem te conto

Deitei a cabeça no vidro do carro e deixei o barulho das rodas me levarem. Não sei pra onde, mas queria muito ir pra bem longe.

Chegamos. A Isy pendurou no meu braço e disse:

– Vooc quer falar agora amiga?

– Pode ser depois?

– Claro a hora que vooc quiser.

E quando eu fui ver vi que tinha alguém vindo em nossa direção.

Ele mesmo. O Fricot.

A Isy entrou pra sala sem mesmo me dar Tchau. E eu fiquei ali no meio do corredor só olhando pro chão. Sem nada a dizer.

Quando fui perceber. Foi ele em que começou a conversa:

_ Me desculpa por ontem.

– Eu que devo pedir desculpas.

– Eu sei que fui grosso com vooc. Mas será que vooc me entende?

– Eu acho que por um lado sim. Estava mesmo muito curto meu short.

– Não falo disso. Mas sim da gente.

– Isso que eu queria te falar. O que houve com nos?

– Eu te amo tanto Juliana.

– Para com isso Dan. Agora não.

– Como não?

E eu disse colocando minhas duas mãos pra trás do pescoço meio que com dificuldade de procurar algo. Achei: A trava do colar.

Tirei o colar e peguei a mão dele que estava fria, muito fria. Perguntei:

– Porque sua mão ta gelada?

– Quando eu to triste elas sempre ficam geladas.

Não respondi mais nada. Só entreguei o colar na mão dele e disse:

– Isso aqui já não e mais meu. Não sou mais seu infinito.

E ele disse levantando a cabeça, com os olhos tristes:

– Como não Juliana? Vooc sempre vai ser meu infinito.

– Não mais. Acho melhor a gente terminar por aqui. Somos novos demais pra começar tão cedo.

– Ta bom. Se vooc quer assim.

– Vooc sabe muito bem que não quero assim. Mas sim o destino. Eu te amei Daniel.

– Eu também te amei.

Entrei na sala de aula com os olhos cheios de água de novo. Só sentei na minha cadeira e não vi mais nada a não ser preto.

A aula de Ciências passou. E eu não vi nada. Sinceramente nada.

No intervalo minhas amigas resolveram me poupar de perguntas, mas não de aconchego:

– Fica assim não amiga. Era cedo demais pra comemorar a vitoria.

Disse Beck acariciando meu braço.

– E verdade amiga. Fica assim não. E se um dia ele voltar?

E eu disse chorando em prantos:

– Quem me dera Isy. Quem me dera.

O Professor de Literatura entrou em sala e voltamos todos para nossos lugares. Juro pra voocs que já me sentia melhor. Comecei a rir das piadas do Fael na hora do trabalho em grupo.

Comecei a esquecer aquilo.

Ate que na hora do recreio me decepcionei de novo.

“O que? Quem e aquela que esta abraçada com ele?”

Quando Reny fez a pergunta do meu pensamento:

– Quem e aquela abraçada com a Fri?

E Isy já falou com raiva:

– Aposto que e mais uma da listinha dele.

E eu disse:

– Meninas não falem assim da garota sem conhecê-la.

E quando de repente ele veio se aproximando de nos e disse:

– Gente essa aqui e Dany, ela veio de Londres só para nos.

Nesse momento eu não entendi esse “Só para nos”

“Ele já esta com outra já?”

Ate que a menina soltou um:

– Oi meninas tudo bem?

E eu fui a primeira a cumprimentar:

– Ola. Seja bem vinda.

– Obrigada Juliana.

“Juliana? Como ela sabe meu nome?”

Parecia que Beck estava lendo meus pensamentos naquele dia, e soltou um:

– Como vooc sabe o nome dela?

– Ah, o Dani falou pra mim que era o amor da vida dele.

E eu disse:

– Pronunciou certo colega. Era o amor da vida dele. Não sou mais.

Me virei e sai andando.

As meninas, claro vieram me acompanhando.

E os dois nem se ligaram pelo o que eu disse. Continuaram conversando parecia que era sobre livros.

“O nosso papo preferido eim Fri...”

***


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Notas finais do capítulo

ta ai