Por Detrás Daquela Porta. escrita por Bubby


Capítulo 13
Capítulo 12 - Um romance a moda antiga.


Notas iniciais do capítulo

Oláááá *o*
Leitores perdão pela demora, mais uma vez... Nós andamos tendo muitas provas, porém, só faltam 6 dias para as nossas aulas acabarem, então podem ficar tranquilos que não vamos demorar mais assim *O*
Leiam as notas finais ok??
Boa leitura! =3



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Adentramos o quarto e eu lentamente fechei a porta, deixando que Joonie entrasse primeiro. Ainda estava com aquele pensamento em minha cabeça, o pensamento de ser apenas dele, de corpo e alma.

XXX

- Ainda não me acostumei muito com esse quarto. - Joon riu divertido. - Sabe? Chique demais pra mim.

- Entendo. - Ri em reposta mas não conseguindo esconder meu nervosismo, mas pelo menos, estava conseguindo disfarçar minha pequena excitação.

- Onew, está tudo bem? - Ele disse enquanto colocava uma de suas mãos sobre meu ombro, fazendo eu me arrepiar instantâneamente.

- Joon... - Eu não queria mais esconder, ele era meu. - Me faça seu.

- O quê? - Ele retirou sua mão e sorriu, confuso com o que eu havia acabado de dizer.

O puxei rapidamente pela camiseta colando nossos lábios, com um beijo em que eu queria que faltasse ar. O levei devagar até a cama, e o joguei sobre ela.

- O-Onew o-o quê você está fazendo?

Me coloquei em cima de seu colo, colocando uma perna de cada lado de sua cintura, me acomodando de um jeito agradável. E como aquilo era agradável.

Dei um último selinho nele e comecei a fazer carinho do lado de seu rosto.

- O gatinho assustado da história não deveria ser eu?

- Onew tinha alguma coisa no suco que você tomou? - Dei um pequeno riso, ele estava gostando. Tanto, que até colocou suas mãos na minha cintura e me encaixou direito na sua.

O beijei lentamente desse vez, sentindo cada parte daquela boca que gostava de me beijar rápido. E fui abaixando o beijo ao seu pescoço cada vez mais.

- Psiu. - Ele me chamou com um toque de confusão. - O que você está fazendo?

- Você é tão lento para perceber o que eu quero agora?

Ele havia entendido.

Joon arregalou um pouco os olhos e afrouxou suas mãos de minha cintura, mas eu a apertei novamente no mesmo local em que ela estava. Mordi o lábio inferior e o olhei com um olhar desejoso, eu queria aquele corpo magnifíco tocando no meu.

Havia cansado de ser o garotinho que dependia das atitudes dele.

- Você tem certeza? Não vai se arrepender depois?

- Você vai fazer eu me arrepender no futuro Joonie?

- Se depender de mim, nunca.

- Então não há porque fugir mais.

Joon colocou suas duas mãos no meu rosto e me beijou novamente, só que dessa vez com mais intensidade, mostrando que ele havia aceitado meu convite.

Me separei um pouco dele depois de um tempo e retirei minha camiseta, recebendo um olhar possessivo de Joon ao meu abdomên novamente. O que me deixou feliz, pois ele não me olhou com um sentimento de dó pelo os meus cortes espalhados, como eu sempre achei que seria na minha primeira vez.

Voltamos a nos beijar e eu ajudei Joonie a retirar a camisa dele, dando um pouco de risada com o nosso esforço.

Joon me tirou de seu colo e me deitou na cama, atacando meu pescoço com algumas chupadas e mordidas, enquanto suas mãos apertavam minha coxa ainda por cima da calça.

Estava começando a enlouquecer. Aquilo que eu estava sentindo agora era completamente fora do normal, eu só queria que o Joon me tocasse, eu só queria senti-lo. Eu nunca havia parado pra pensar em um sentimento ou alguma sensação assim, aquilo não era a minha realidade, era apenas um sonho meu que eu estava vivendo.

Confuso? Sim, um pouco. Mas eu acredito que a minha realidade não é essa, que sempre foi a que eu vivia há um tempo atrás. E o Joon, era meu "herói" que me salvou um pouco daquilo tudo.

Agora eu só sentia o Joon descendo devagar seus beijos pelo meu peito e minha barriga, chegando ao cós da minha calça. Eu não havia reparado que já estava apertando seus cabelos em minhas mãos e que eu estava com a respiração acelerada.

- Onew eu... - Ele ia dizendo, mas imediatamente eu o cortei.

- Me dê prazer Joon.

Joon subio novamente e me deu um selinho, quando notei ele havia levantando e estava indo em direção a mala.

- Joonie o que você está fazendo? - Perguntei me sentando.

- Só queria pegar uma coisinha.

Joon rapidamente voltou a cama e me deitou novamente, me tocando nos lugares mais sensíveis com o objetivo de me deixar excitado novamente. O que pelo jeito não era difícil.

Ou o Joonie realmente é ÓTIMO na cama, ou eu que fico excitado muito fácil.

Ele escondia algo em suas mãos, o que era um pouco impossível, já que o pote que ele segurava não dava para esconder entre os dedos.

Joon começou a arrancar minha calça, tirando logo em seguida a sua e nos deixando apenas de box.

- O que é isso em suas mãos? - Perguntei tentando recuperar o fôlego.

Então era isso. Joon abriu suas mãos em minha direção e me mostrou o creme um tanto...diferente.

Eu já havia visto um desses na internet, esses cremes afrodisíacos, sabia como usá-los, e para o que serviam.

- Onde conseguiu isso? - Perguntei sorrindo malicioso.

- Depois eu respondo essas suas perguntinhas. Eu posso usar isso não posso?

- Faça o que quiser. - Agora eu não iria fugir, de jeito nenhum.

Joon começou a me beijar um pouco lentamente dessa vez e desceu seus dedos até minha box, a retirando bem devagar, com que eu sentisse ela passando pela minha pele quente.

Estava simplesmente nú, em frente a ele. E parecia que eu nunca havia me sentido tão seguro antes.

Joonie abriu a tampa daquele líquido e despejou um pouco no meu abdômen, massageando com cuidado e deixando que aquele aroma de morango ivadisse as minhas narinas. (Aroma de frango ia ficar meio estranho.)

Não demorou nada para aquilo começar a formigar meu corpo, me dando uma sensação um tanto estranha, até que ele apertou sua mão em meu membro e começou a massageá-lo, e deu alguns beijos em meu pescoço.

Eu gemia, sabia que estava livre para isso, sabia que era isso que ele queria ouvir; Gemidos meus gritando seu nome, eu não era idiota em negá-lo isso.

- Está bom assim?

Gemi seu nome em resposta a sua pergunta óbvia. Assim como eu, Joon adorava provocar.

Aquilo estava me excitando, e não era só aquele momento em que estávamos, e sim também por causa daquele bendito creme.

Sentia minha pele implorando para ser tocada, e eu prendia os cabelos do Joon entre meus dedos para ele não se afastar de novo.

Porém, Joon desceu novamente a boca e começou a me lamber de leve, fazendo cada pelinho meu se arrepiar com aquele ato. Joonie segurou meu pênis e começou a colocá-lo a boca, fazendo com que eu esquivasse minhas costas para cima e apertasse mais os seus cabelos.

Gemi mais alto dessa vez pois estava me sentindo como se fosse explodir a qualquer minuto, aquela sensação era incrível, não saberia como descrever.
Depois de alguns minutos assim, ele subio novamente e me beijou, dividindo meu próprio gosto comigo, o que não era ruim. Me encaixei em sua cintura rapidamente e esperei pela invasão.

Joonie viu que eu estava agitado com tudo aquilo e segurou minha cintura para que eu tentasse me controlar, o que caro leitores, estava bem difícil!

Joon olhou pra mim fazendo uma pose de calmo, o que era só pose mesmo porque ele estava mais agitado do que eu.

- Amor, você sabe que vai doer um pouquinho né? - Ele começou a fazer um carinho no meu rosto.

- Eu sei, mas vai logo tá? - Admito que estava sentindo um pouco de medo agora. - Eu confio em você.

- Eu te amo, Onew.

Uma lágrima teimosa rolou. Eu estava feliz, e eu sabia que seria sempre assim se estivesse perto dele.

- Eu também te amo Joonie.

Me afaguei novamente em seu abraço e deixei ele fazer o resto.

Joon apertou seus lábios em minha bochecha e apoiou suas mãos em meus ombros, colocando lentamente seu membro dentro de mim.

Aquilo doía. Nossa, como doía. Mas eu não estava arrependido, sabia que uma hora toda aquela dor passaria e o prazer viria logo em seguida.

- I-isso dói... - Disse gemendo aos poucos.

- Quer que eu pare?

- Não! Agora que você começou termina, besta.

- Eita educação.

Dei uma pequena risada e ele me acompanhou, fazendo força novamente e gemendo alto. Aquilo não acabava não? Qual era o tamanho daquele negócio?

Senti Joon parando de fazer força finalmente e parou, esperando com que eu me acostumasse com a intrusão.

O que não demorou. Logo eu estava me sentindo encomôdado com aquilo parado dentro de mim e rebolei um pouco, deixando ele a entender para que começasse as estocadas.

Joon começou lentamente, me fazendo delirar um pouquinho com aquele movimento insano, mas com tudo ainda sentia um pouco de dor. No entanto, com algumas estocadas dadas, eu senti meu corpo se aliviar, aquela dor que me encomodava simplesmente sumio, e aquele prazer voltou novamente.

Gritei para que Joon acelerasse o movimento, e em seguida ele me obedeceu.

Acho que ele havia exagerado na dose daquele creme, pois eu não tinha mais controle sobre minhas mãos, e muito menos sabia o que estava fazendo ali.
Só sentia Joon indo cada vez mais fundo, apertando uma de minhas coxas e colocando a outra mão em meus ombros para se apoiar. Enquanto eu, arranhava intensamente suas costas com o objetivo de sentir mais prazer.


XXX

Joon P.O.V

Aquilo era extremamente excitante. O cheiro do Onew, o toque, aquelas unhas arranhando as minhas costas e eu só achar aquele gesto provocante, era muito bom.

Estava descontrolado, não havia passado o creme sobre o meu corpo mas aquele cheiro que estava sobre o do Onew fez eu ficar assim, até porque mesmo se estivéssemos sem ele eu sabia que ficaria excitado desse mesmo jeito. O Onew me enlouquecia.

Ia aumentando a velocidade cada vez mais, esperando por aqueles gostosos gemidos que Dubu soltava.

- Isso, geme meu nome... - Eu dizia aos gritos enquanto gemia o seu também.

- J-Joon...JOON! Ah-a....

Ele tentava me dizer algo, mas não queria tantas palavras naquele momento. Por isso, estocava cada vez mais fundo para ele apenas dizer o que estava satisfazendo nós dois.

Peguei na cintura de Onew e coloquei mais pressão, nisso, ele tirou suas mãos de minhas costas e apertou os lençóis.

Aish, ele é tão gostoso! Como ninguém nunca quis transar com ele? Esse corpo maravilhoso, esses gemidos ainda mais maravilhosos saindo dessa boca carnuda e avermelhada. Como alguém nunca poderia ter perdido a noção perto dele?

Eu nunca me senti tão sortudo.

Não sei quantas horas ficamos ali, porém, senti algo quente percorrendo meu corpo. Não, eu não queria gozar agora, queria fazer isso com ele.

Estava indo o mais rápido que conseguia, quando finalmente ouvi um grito hiper alto dele. Sim, eu havia finalmente o tocado naquele ponto.

Me foquei naquele ponto mais uma vez e os gritos de Jinki haviam sim ficado mais altos e roucos, e como eu não era burro em momentos assim, estoquei apenas ali.

Não sei quantas horas ficamos ali, olhando um para a cara de prazer do outro, colando nosso suor por um meio tão bom. Até que finalmente, eu senti um liquído quente percorrendo meu corpo.

Não, eu não queria gozar agora, queria fazer isso com ele.

Coloquei toda a minha força naquela área que havia se tornado o meu ponto principal, e finalmente dubu comçou a dizer:

- J-joon... e-eu vou....

Ótimo, nem precisei segurar. Chegamos ao ápice juntos.

Enquanto Onew sujava meu abdômen, eu simplesmente gozei dentro dele, deixando que um pouco caísse sobre o lençol amassado.

Cai sem forças em cima do seu corpo frágil, dando um último gemido de alívio.

Respirei um pouco e me deitei ao seu lado, fechando os olhos.

- Isso...foi...ótimo. - Disse dubu enquanto tentava recuperar seu fôlego também.

Aquele dia estava simplesmente perfeito, o Onew era meu. E agora, eu podia ter certeza que ficaríamos juntos pra sempre.

XXX

Jonghyun P.O.V

- Min, será que eles não vão sentir nossa falta? - Perguntei enquanto voltávamos, dentro de um táxi, para o hotel.

- Claro que não, desde quando eles sentem ? - Brincou ele , rindo - Aliás, por que estamos voltando mesmo ?

- Quando chegarmos você vai saber.

Havia algum tempo desde que eu tinha decidido aquilo. Falando assim até pareço uma virgem totalmente encantada com a primeira vez dela.

Chegamos no Hotel, (que inclusive até agora eu não aprendi a pronunciar o nome) e subimos direto para o nosso quarto. Quando as portas do elevador se fecharam, não resisti e agarrei o MEU moreno. Nunca havia sido tão possessivo, aprendi com ele .

Minhas mãos tentavam à todo custo gravar cada pedacinho dele enquanto minha língua vasculhava ferozmente a sua boca. Quando o ar se acabou, nos separamos por uns instantes para recuperá-lo. 

Quando íamos colar as bocas novamente, as portas do elevador se abriram, revelando uma velhinha, que esperava o elevador. Observei Minho ficar corado de vergonha, provavelmente com medo de que ela tenha visto.

Peguei sua mão e fui o guiando até o quarto, aproveitando o corredor vazio para beijá-lo ali. Sem mais enrolação entramos, e assim que a porta foi fechada, fui prensado contra ela . "Típico", pensei.

XXX

Minho P.O.V

Sem mais aguentar, mudei o alvo, de sua boca para o seu pescoço. Ouvir seus baixos gemidos foi gratificante, ainda mais por saber que o causador disso tudo havia sido eu.

- Hmm , Min....

Esse garoto me enlouquece .

Levantei suas pernas, como sinal para que se enrolassem na minha cintura, o que foi bem entendido já que foi exatamente isso que ele fez. O carreguei até a cama, deitando-o ali e levando minhas mãos até sua camisa. Depois que sua camisa foi retirada (e jogada em algum canto), comecei à marcar o peitoral bem desenhado, descendo cada vez mais para o destino tanto almejado.

Senti mãos me puxando pra cima, pedindo silenciosamente por um beijo, que foi prontamente concedido. Logo, não se restava nenhuma de nossas roupas, exceto pelas boxers. Minha boca desceu novamente para seu peitoral exposto, fazendo novas marcas, chegando assim ao último pano.

Mordi o cós da boxer, o provocando, roçando propositalmente meus dentes em sua virilha. Minha peça íntima já tornava-se mais que incômoda por ouvir seus necessitados gemidos .

Com a boca mesmo, fui descendo a boxer azul escura, tentando prestar atenção em todas as suas feições possíveis. Ouvi um gemido de total deleite quando seu membro foi liberto. Com um sorriso malicioso no rosto, dei um pequeno selinho estalado na glande avermelhada e um pouco molhada pelo pré-gozo para logo depois lamber vagarosamente toda a extensão do falo alheio. Suas mãos vieram para os meus cabelos, sem força, me puxando para encará-lo .

- Anda Min sem joguinhos, hum ?

- Nem me deixa brincar, hyung...

Me fingi de chateado por um instante para apenas, logo depois, colocar todo o seu membro de uma vez na minha boca, sentindo suas veias saltadas pulsarem dentro dela, tamanha era sua excitação .

Comecei à fazer movimentos de vai-e-vem ,enquanto minhas mãos faziam o trajeto contrário à minha boca. Jonghyun ajudava nos movimentos com sua mão em meus cabelos , colocando assim mais impulso à minha cabeça. Várias vezes o ouvir urrar porque sua glande havia tocado minha garganta, mas nenhuma delas fez com que eu me engasgasse. Muito pelo contrário, eu estava sentindo prazer em senti-lo na minha boca.

Quando percebi seu gozo vindo, tirei-o da minha boca, subindo para beijá-lo. Nos separamos por falta de ar e Jonghyun começou à beijar meus ombros e pescoço enquanto eu acarinhava seus cabelos .

Ele foi me empurrando , fazendo com que eu ficasse deitado. E foi descendo sua boca , sem cerimônia alguma, direto para o meu membro. 

Assim que a boxer foi expulsa do meu corpo, meu membro foi envolto por uma cavidade molhada e quente. Arqueei minhas costas em puro deleite àquela sensação maravilhosa que era me alojar na boca de Jonghyun .

Os movimentos, a início, eram lentos e torturantes. Depois de alguns minutos, começaram à se tornar intensos e rápidos. Sentia sua língua acariciar cada veia saltada de meu pênis. Quando senti o fernecer se aproximar, retirei meu membro de sua boca.
- Você já o lubrificou bastante Jonghyun, suba aqui, não quero que a brincadeira acabe agora.

O puxei e fiz com que se sentasse no meu colo .

- Você quer que eu ...

- Só me fode até você não aguentar mais, Min.

Era um pedido bom de mais para ser recusado, então só me posicionei pronto para penetrá-lo, e ele fez o resto. Se sentou de uma vez em meu membro me fazendo tremer de tanto prazer. 

Se eu julgava que a melhor sensação do mundo era a da boca do Jonghyun, eu estava enganado. Estar ali, era mil vezes mais prazeroso .

- Gostoso... - Sussurrei em seu ouvido para logo depois morder o lóbulo de sua orelha, fazendo um trajeto por seus ombros e pescoço, tentando fazê-lo esquecer da dor.

Pouco tempo depois, Jonghyun me beijou dando sinal de que já estava preparado. Dei um impulso para cima começando assim as cavalgadas ferozes que viriam a seguir.

Não demorou muito para Jonghyun estar pulando sobre meu colo e fazendo movimentos intensos, colando nossos corpos um no outro e usando um poucos suas unhas.

Até que, finalmente, encontrei o que queria.

- AÍ! BEM AÍ, MIN! DE NOVO!

Percebi que havia encontrado sua próstata e passei à atingí-lo ali várias vezes. Seu ápice chegou e fez com que ele se sujasse um pouco os abdomens de ambos.

Ele saiu do meu colo e me deitou novamente, descendo para o meu membro, ainda rijo. Me abocanhou mais uma vez, azendo dessa vez com seus dentes raspassem nele, me levando à loucura. Logo o meu ápice veio, e Jonghyun engoliu meu gozo, sem deixar uma única gota cair .

Ele se deitou ao meu lado, com um sorriso de orelha à orelha. E eu comecei à fazer carinho em seus cabelos, logo, sua cabeça repousou sobre meu peito, que foi coberto de pequenos beijos carinhosos .

Sem falarmos nada, adormecemos. Um sono profundo, sem sonhos ou pesadelos. Apenas com a melhor das lembranças daquela tarde perfeita, na cidade do amor.

XXX

Key P.O.V

- Key, relaxa!

- COMO EU VOU RELAXAR QUANDO OUVI UMA COISA DAQUELAS G.O??? ELES ESTAVAM TRANSANDO!

Eu só podia ter pirado, meu bebê, o Onew, sendo completamente abusado pelo desmiolado do Lee Joon.

Tá, eu sabia que aconteceria, mas... não tão cedo assim.

A questão é: Eu fui devolver o cinto que o Joon havia me emprestado, e no momento que fui bater na porta, ouvi o senhorzinho Lee Jinki gemendo o nome do Joon. Como eu não era lento igual a ele, de cara descobri o que estava acontecendo ali naquele quarto.

Eu ia começar a bater feito louco naquela porta, mas, o estraga prazer do G.O me puxou pelo braço, e me fez ficar quieto.

- EU DEVIA TER ESPANCADO AQUELA PORTA!

- Key! Uma hora eles iam fazer aquilo, você quer parar com isso?

- Eu sei que é exagero G.O, mas, o Onew é tão inocente que...

- Olha Key, se ele fosse inocente desse jeito que você está tentando me dizer que ele é, ele não estaria naquela cama com o Joon.

- Aish! Ele é tão louco, isso me irrita.

- Você fica lindo irritado sabia?

Corei um pouquinho com aquele comentário, mas não deixei que ele abaixasse minha guarda.

- Eu SOU lindo, parece que vocês não aprendem.

- Mas pensa, por um lado foi bom eu ter trazido você de volta pro quarto. Acho que você não iria ver uma cena daquelas.

- EI! Eu não sou tão fraco assim tá?

- Não me referi a isso, e sim que com certeza você não iria querer ver seu "bebê" dando pra outro cara.

- ... Cala a boca G.O.

Ele deu uma pequena risada e pegou aquele livro novamente em cima da mesa, porém, acho que nem leu cinco linhas, pois imediatamente o jogou na cama e se virou pra mim:

- Key, quero levar você em um lugar.

- Lugar? qual?

- Só me acompanhe tá?

- Eu odeio surpresas.

- E eu odeio quando você é teimoso! Anda, vamos.

Fiz um bico pequeno e peguei meu casaco, acompanhando o outro desmiolado aqui. O desmiolado que infelizmente eu realmente estava apaixonado.

Mas era até bom eu sair desse lugar, sabendo que eu estava respirando o mesmo ar que aqueles dois estavam soltando.

O Onew ia levar umas boas palmadas depois.

XXX

Joon P.O.V

Olhei para o outro lado e encarei o relógio, eram 9 horas da noite.

Virei minha cabeça novamente e fiquei fitando mais uma vez aquele rostinho infantil ao meu lado, eu estava me sentindo um super cara mais velho que havia acabado de estuprar um garotinho. Mas não, ele só tinha realmente aquela carinha de criança que me fazia suspirar de vez em quando.

Levei minha mão direita até sua bochecha e ali fiquei depositando carinho, passando devagar meus dedos por aquela pele macia. Não era a toa o seu apelido perfeito que dei.

Senti Onew abrindo devagar seus pequenos olhinhos, e sorrindo fazendo eles se fecharem um pouquinho.

- Já acordou? - Disse baixinho porém sem parar de acariciá-lo.

- U-hum...

- Pode voltar a dormir se quiser, afinal, agora são nove horas.

- Joon... - Ele se sentou na cama tampando o peito com o lençol, esfregando os olhinhos e ainda estava um pouquinho embargado pelo sono.

- O que foi amor? - Me sentei de frente á ele.

- Eu... fui, bem? - Gaguejou.

- Hã? Que pergunta é essa Dubu? - Ri um pouquinho, porém logo parei quando vi que ele havia feito um biquinho magoado.

- Eu só, queria te fazer essa pergunta, deixa de ser chato!

Me aproximei dele com um sorriso no rosto e o beijei, logo, falando baixo:

- Você foi ótimo, não se preocupe com isso.

Voltei a me sentar e observei o sorriso sereno de Jinki no seu tão amado rosto, e vi que ele olhava um pouco desconfortável para alguns cortes espalhados pelo corpo.

Aquilo me afetou, então estendi minha mão para ele, que estranhou um pouco esse gesto meu.

- Vem aqui.

O puxei para se sentar em meu colo e abraçei sua cintura ainda nua, dando alguns beijinhos em seu pescoço marcado por algumas chupadas, porém, nada do que eu já não esperava encontrar ali.

- Dá até dó ver essas no seu corpo sabia Onew?

- Ah, não tem problema, desde que seja você quem as causou. - Sorriu. E aquilo me matou.

- Não é dessas marcas que eu estou falando...

Ele virou seu rostinho para me encarar e viu eu colocando um dedo meu em um corte seu perto ao umbigo.

- Eu não te machuquei não é?

- Não...está tudo bem.

- Eu estava louco, me desculpe se não pensei nas consequências na hora. - Realmente tinha muito medo de machucá-lo, havia chegado num ponto em que eu sabia que não seria nada sem o Onew do meu lado.

- Joon, eu estou bem. E a propósito, muito feliz também.

- Por quê? - Perguntei corado.

- Porque minha primeira vez foi com você. - Respondeu fazendo carinho nos meus cabelos. - E eu não me arrependo disso.

Devagar, desci os olhos para cada machucado de Onew, e selei meus lábios sobre um deles. Peguei seu pulso esquerdo, e beijei a cicatriz mais recente;

Coloquei as mãos sobre seu pescoço, e beijei o local ferido, a qual pela cicatriz provavelmente ele havia tentado se matar.

A cada área afetada pela lâmina, depositei um carinho, como um gesto para ele nunca mais fazer aquilo novamente.

Olhei o rosto de Onew, o qual sorria de maneira serena, relachada e possuía os olhos fechados para aproveitar cada toque.

- Eu te amo. - Disse em um pequeno sussurro.

- Eu mais ainda. - E então retirou o lençol.

XXX

G.O P.O.V

Saímos do Hotel, e entramos em um táxi. O caminho inteiro fui ouvindo perguntas e resmungos do tipo:

- O que você tá planejando, hum ?

- Aonde vamos?

- Você não tá me sequestrando né ?

- G.O, fala alguma coisa !

Eu estava quase me jogando do carro em movimento e voltando pro Hotel pra deixar ele ali, falando sozinho, até que o carro parou. Olhei pela janela e vi o ponto onde eu queria estar :

A Torre Eifel.

- Legal.... Me trouxe aqui pra quê? Vai me jogar dali de cima? - Mal chegamos e ele já estava reclamando.

- Key... Só para de falar um minutinho, por favor? Você consegue fazer esse sacrifício?! - Sem querer, havia alterado um pouquinho minha voz.

- Aish, grosso!

Após dizer isso, ele se calou até subirmos até o topo da Torre, que pelo horário estava quase sem nenhum turista. Ótimo.

Nos apoiamos em um tipo de barra de proteção e ficamos à observar as crianças que brincavam perto dali, em uma praça. Mas logo nossa atenção se desviou assim que Key apontou para o horizonte :

- Olha, o sol tá se pondo. 

E, realmente, os filmes não mentem sobre a beleza de um pôr-do-sol ao lado da pessoa que se ama.

- É realmente lindo. - Comentei.

- Acho que a única coisa que ganha da beleza do pôr-do-sol, é a beleza do nascer do sol que Romeu descreve quando acorda ao lado de Julieta.

Os olhos dele brilharam tanto quando ele disse isso que não pude deixar de perguntar:

- Por quê , Key ?

- Ele acordou do lado de quem ele mais amava. - Abaixou sua cabeça de leve.

- Mas ele teve que ir embora assim que o sol nasceu, não valeu a pena ele ver tal beleza para ter que abandoná-la quando esta se fez presente.

- Aonde quer chegar? Romeu e Julieta é o romance mais perfeito que já pode existir.

- Mas a história tem seus erros.

- Todo romance tem. Mas Romeu e Julieta foi o romance mais erradamente perfeito de todos, se é que isso existe. - Ele advertiu.

Cheguei mais perto dele, fazendo com que ele ficasse de frente pra mim, com as minhas mãos em sua cintura.

- E você tá errado de novo .

- Vou repetir minha pergunta : Aonde quer chegar ?

- O nosso romance vai ser mais perfeito do que você julga ser Romeu e Julieta. - Fui direto, sabia que Key odiava enrolações.

- G.O eu... - O vi corar.

- I wanna be your Romeo, hey Juliet...hey Juliet.

Cantarolei bem baixinho, acariciando seus cabelos, antes de beijá-lo. Foi um selo simples , não esperava mais do que isso. Suas mãos passaram para a minha nuca, e eu senti que ali foram depositadas todas as suas forças. Ou melhor, que em mim foram depositadas todas as suas forças .

- “Meu coração amou antes de agora? Essa visão rejeita tal pensamento, pois nunca tinha eu visto a verdadeira beleza antes dessa noite.” - Relembrou ele, assim que nos separamos, uma das frases que Romeu diz à Julieta. Rimos e rapidamente o respondi, não era uma frase propriamente de Romeu e Julieta, mas de Shakepeare e eu sabia que ele iria reconhecer.

- "Se eu pudesse descrever a beleza dos teus olhos e enumerar teus atributos em épocas vindouras... Diriam: O poeta mente! A Terra jamais foi acariciada por tal toque divino." - Disse enquanto fazia uma carinho em sua bochecha esquerda, vendo-o sorrir de olhos fechados logo depois. Enfim, toda aquela leitura chegou aonde eu queria, afinal.

-Key ... - O chamei.

-Sim? - Disse ainda de olhos fechados.

- Isso é o ínicio do nosso romance, não é?

Ele abriu os olhos, ficando sério e logo depois me abrançando, enquanto acariciava seus cabelos o ouvi resmungando contra a minha nuca:

- Pode ter certeza, e ele não terá nenhum erro. Eu te prometo.

E foi como o próprio Shakespeare disse "Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança."

XXX


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Notas finais do capítulo

Bom, o capítulo acabou ficando um pouco pequeno, mas finalmente aconteceu o que vocês tanto esperavam kkkkk, mas não acabou heim? Rum u_u kk
Pra quem quiser saber aonde pegamos essa pequena fala do G.O "I wanna be your Romeo, hey Juliet...hey Juliet." É só entrar nesse link aqui e escutar *o*
http://www.youtube.com/watch?v=qVzXe6kr9rA
Beijão a todos ok? Até o próximo capítulo *O*
Chuuuuuu~



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