The Perfect Ball escrita por Rocky


Capítulo 7
He looks like a god


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora! espero que goste, esse foi o melhor capítulo por motivos de Jason Grace apareceu haha vou me matar ♥



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– Jay! – gritou Leo, o loiro o agarrou numa gravata e bagunçou seus cabelos. – Preciso te apresentar! Essa é Piper McLean. Tipo McDonalds, só que Lean. Esse é Jason Grace, a graça dos meus dias.

Olhei encabulada quando ele me abraçou. Ele era muito gato. Muito mesmo. Não dá pra dizer quanto. Não sei por quanto tempo fiquei encarando-o, mas devia ter sido bastante.

– Você joga, Piper? – ele perguntou e eu voltei de meus sonhos.

– Jogo na quadra. Só joguei na areia quando estava de férias – sorri de um jeito idiota. Rezava para que eu não parecesse tão retardada quanto estava me sentindo, provavelmente não.

– Que legal! Sempre quis jogar em quadra, mas aqui em St Lucy não tem times bons. Então é areia ou nada!

– Tá, agora sai daqui! Ela é mais minha amiga que sua. – reclamou Leo, tentando empurrar Jason em vão, pois ele mal chegava no ombro do loiro. Minha vontade era de matar Leo e arrancar sua língua, mas me controlei porque né.

– Até parece! – Jason riu e foi o sorriso mais bonito do mundo. – Ei, Piper! Não sei se você está sabendo, mas vai ter um festival hoje à noite, todo mundo daqui vai. Você pode ir também se quiser.

– Vou ver se consigo ir! – sorri. Ele era perfeito? Sim? Claro? Com certeza?

– Ótimo, te procuro lá então! – e voltou para o lugar de onde tinha surgido. Minha mente voltou a funcionar.

Leo ficou falando coisas engraçadas que os dois já tinham feito e eu ri verdadeiramente. Parecia que tinha esquecido tudo, nada mais tinha importância agora. Eu ia ao festival com Jason! Pelos deuses! Com Jason, Leo e mais um monte de gente, mas ele estaria lá... Ok, para com isso, Piper!

Mas isso é muito bom.

É muito bom pensar em outra coisa que não me deixe triste. Leo me acompanhou até a areia e eu corri de volta para casa, esquecendo o quanto estava longe.

A visita tinha me trazido todas as boas memórias sobre minha antiga vida, sobre a felicidade que eu sentia ao pegar em uma bola. Com uma diferença, porém, Jason estava ao meu lado agora, em todos os pensamentos. Eu não lembrava da última vez que tinha me sentido tão animada, até lembrar de que eu não poderia treinar lá.

Meu pai não iria me deixar jogar nem daqui a um milhão de anos, isso era tão óbvio que me odiei por ter esquecido por um minuto que seja. Mas nada disso parecia ter importância, pois eu só conseguia pensar em Jason. Na forma que seu cabelo cheio de areia caía pelo rosto, nem tão curto, nem tão longo; o jeito que ele sorria. Parecia uma fotografia que não parava de estampar minha mente agora.

Nunca achei que eu fosse me apaixonar, ou até mesmo gostar de alguém. Era algo que podia acontecer com todos, menos comigo. Então o que eu estava sentindo agora? Era o demônio me possuindo?

A caminhada até em casa pareceu não durar nem 5 minutos, tamanha a intensidade dos meus pensamentos. Assim que a casa branca surgiu na minha frente percebi o quanto estava acabada. Minhas pernas doíam e meu estômago roncava de fome.

Entrei saltitando pela sala e corri para o quarto, meu pai estava sentado no sofá lendo alguma coisa.

– Oi, Pips! O que aconteceu? – chamou ele e voltei com preguiça.

– Nada, pai!

– Nada mesmo? Não viu ninguém? Nada? – ele me olhava com uma cara estranha e eu me obriguei a parar de sorrir.

– Nada. Posso sair hoje a noite? Vai ter um festival...

– To sabendo. Pode ir se quiser, mas tome cuidado.

– Pode deixar!

Corri para o meu quarto e comecei a encher a banheira. Tinha muita coisa no que pensar agora.

~~

Olhei para todas as roupas espalhadas na cama. Nenhuma servia para ir a um festival. A maioria era camisetas, tops, shorts, nada que fosse atraente agora. Suspirei e me joguei na cama, por cima das roupas. Mas que ótimo. Logo quando tinha arrumado companhia, eu não tinha o que vestir. Eu tinha alguma espécie de azar que atraia coisas ruins?

Pensei nas alternativas que restavam. Não sabia como as pessoas dali costumavam se vestir, mas com certeza não seria como na cidade grande. Eu precisava mesmo de um vestido? Não era o que eu gostava. Se minha mãe estivesse aqui, ela me ajudaria com isso, pensei e logo me arrependi. Pensar nessas coisas não ia levar a lugar algum.

Levantei e fui procurar alguma coisa para comer. Ainda tinha algumas horas para resolver isso, e eu tinha uma pequena reserva de dinheiro, então não era uma emergência muito grande. Abri a geladeira e peguei um iogurte. Judith estava preparando alguma coisa na pia e não dava atenção, até que pensei em algo que pudesse resolver.

– Ei, Judith? – perguntei, não sabendo se seria uma boa ideia.

– O que foi, senhorita?

– Já morou outra pessoa aqui?

– Acho que não, por que a pergunta? – ela se virou para mim.

– Não teria alguma roupa esquecida, qualquer coisa que eu pudesse usar? – supliquei.

– Hum. Não tenho certeza se o que tem aqui pode te ajudar, você teria que falar com seu pai. – ela falou, abaixando o tom de voz.

– O que é?

– Seu pai guardava algumas coisas da senhora Afrodite, mas não sei se ainda estão aqui. Você poderia procurar, acho que servem em você. Se não estou errada, estão no quarto ao lado do de seu pai.

– Muito obrigada, Judith! Muito obrigada mesmo! – corri e dei um abraço nela.

– Ei, espera aí. Ele deixa esse quarto trancado. Tomara que não nos meta em encrenca – falou, e pegou um pequeno objeto no bolso.

Meu pai estava lá embaixo, mas mesmo assim tomei cuidado. Não sabia se ele ia achar ruim de eu pegar essas coisas, quanto mais sem avisá-lo. Esperava que ele não ficasse chateado comigo. Abri o quarto que Judith falara e parei na porta, surpresa demais para continuar.


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Notas finais do capítulo

oi, comentários são lindos, bjs