The Perfect Ball escrita por Rocky


Capítulo 12
Surprise


Notas iniciais do capítulo

Oiee! Então, essa é a primeira vez que posto com só um dia de diferença, é meio que um presente pra vcs haha. Porém fiquei meio chateada porque o capítulo anterior teve 27 visualizações e nenhum review, isso desmotiva pra caramba. Não sejam leitores fantasmas!
Enfim, espero que gostem desse aqui. Tinha ficado bem longo e eu tive que tirar algumas partes, o que significa que já tem metade do próximo capítulo pronto, então não deixem de comentar pleaseeee ❤



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Acordei com o sol forte brilhando em meu rosto.

Tentei abrir os olhos, mas parecia que eu tinha levado uma surra na noite anterior. Será que tinha sido só uma noite mesmo? Para mim parecia que eu tinha dormido um mês inteiro. Tentei recuperar as lembranças do que eu tinha feito para estar assim, mas tudo o que me vinham eram vultos e coisas abstratas. Um rosto especialmente.

Me espreguicei e joguei o cobertor de lado. A primeira coisa que percebi foi que estava vestida com um casaco de moletom três vezes o meu tamanho. Isso era bem estranho e serviu para me despertar. Desci da cama e fui ao banheiro escovar os dentes, mas o que encontrei no espelho foi um rosto todo manchado de maquiagem presta e mais nós no cabelo do que eu imaginava ser possível. O que tinha acontecido?

Quando consegui apagar todos os sinais de que eu tinha saído ontem, e isso levou muito tempo, vesti um vestido qualquer e fui pegar uma aspirina. O caminho todo estava vazio, até que cheguei à cozinha e encontrei Judith lavando alguns legumes.

– Bom dia, senhorita Piper. – falou ela.

– Bom dia, Judith.

– Deve estar procurando por remédios. Eles estão na segunda prateleira do armário da dispensa, você consegue achá-los. Também fiz um chá de hortelã se quiser.

Olhei para ela sem entender nada.

– Como você sabe?

– Deduzi. O senhor Jason me contou quando veio deixa-la, então adivinhei que fosse precisar. Ainda mais depois de vomitar aquilo tudo, ele disse que a senhorita estava com infecção no estômago.

– Senhor Jason?

– Sim. Algum problema, senhorita? – pus a mão na cabeça tentando lembrar o que tinha acontecido. Minha cabeça não parava de latejar nem por um segundo, o que tornava tudo ainda mais difícil.

– Nada, Judith. Obrigada.

Fui até a dispensa e peguei as aspirinas. Olhei para o relógio e já passava das 11 horas, embora eu me sentisse completamente quebrada por dentro.

Finalmente, saí de casa ansiosa por sentir algum ar puro. Desci as escadas de madeira até meus pés tocarem a areia, e simplesmente fiquei ali. A imensidão azul à minha volta, os pássaros cantando, o barulho das ondas batendo, o vento soprando. E minha cabeça doendo. Pra caralho. Queria passar o resto do domingo deitada e enrolada em um cobertor, mas sabia que isso deixaria tudo pior.

Tirei o vestido e o deixei jogado na areia enquanto entrava na água gelada, usar biquíni ao invés de calcinha e sutiã era meio que uma regra naquele lugar. A espuma salgada parecia lavar minha mente, mas não fazia eu me sentir melhor. Veio uma onda grande e eu mergulhei, atravessando-a. O sol do meio dia deixava tudo dourado e bonito, até a minha pele esbranquiçada não parecia tão feia. Não via a hora de ter um bronzeado como o das pessoas ali, pois meu corpo era cheio de marcas de short das raras vezes em que eu jogava nas quadras externas.

Não sei quanto tempo fiquei no mar, no vai e vem das ondas, mas parecia ter sido muito tempo, pois o efeito do remédio já estava começando a passar. Voltei para a praia e me sentei na areia, sem querer voltar para a minha própria realidade. Eu ainda não sabia o que tinha feito na noite passada, mas precisava descobrir. E sabia que havia uma pessoa que eu precisava ver, embora encontrar Jason Grace ia ser uma tarefa difícil.

Coloquei o vestido de volta e corri para casa, somente para avisar Judith que eu iria sair.

xx

A cidade se agitava com as pessoas correndo na rua. As barraquinhas da feira já estavam sendo desmontadas e tudo parecia ir a 100km por hora, eu ficava tonta só de olhar. Andei até uma praça qualquer e me joguei no banco de cimento, até que comecei a me sentir culpada por estar ali sem fazer nada.

Continuei andando pelas ruas e olhando os diversos rostos, já escorria um pouco de suor da minha testa por causa do sol quente. Como encontrar alguém que você não faz a mínima ideia de onde mora? Estava passando por uma série de restaurantes de comida caseira quando vi um rosto conhecido no caixa.

– Jason! Ei, Jason! – gritei e fui correndo para dentro do restaurante, onde ele acabava de pesar sua comida.

– Piper? – ele disse surpreso e deixou o prato de lado, andando alguns metros até estarmos do lado de fora.

– Isso é seu, certo? – corei ao entregar o casaco de moletom.

– Obrigado.

Ele parecia constrangido ao ficar perto de mim e eu não sabia o porquê.

– Quando voltar, agradeça Judith por mim. Ela é uma boa pessoa.

– Judith? – olhei sem entender, depois me dei conta do que ele estava falando. – Ah, sim. Pode deixar. Olha, eu sei que isso é bem estranho, mas eu não me lembro de nada da noite passada. A única coisa que sei foi que Judith falou de você hoje cedo e eu não faço a mínima ideia do que isso quer...

– Jay! Achei você! – interrompeu uma garota morena que se jogou em cima de Jason.

– Re, eu disse que daqui a pouco voltava. – ele falou e me olhou de um jeito estranho.

– Eu sei, mas quis vir atrás mesmo assim! Ah, prazer. Meu nome é Reyna! – ela sorriu para mim de uma maneira forçada e acenou com a mão. – É difícil lidar com namorados fujões. Incrivelmente aqueles que me deixam sozinha no meio da noite sem qualquer explicação, certo Jay? Mas não tem problema. Sei que nenhuma vadiazinha se atreveria a chegar perto desse fofuxo!


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Notas finais do capítulo

Comentar não dói e faz um bem danado pro coração (e eu sei que vocês com certeza amaram Reyna bitch, pq eu também amei) hahahahahah



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