E Se Eu Te Amasse? escrita por Annajulilia
Notas iniciais do capítulo
Gente, tenho dois leitores mas só um comenta. Cadê você, minha liamda/liamdo? E mande a sua ficha pra mim avaliar. Ah, eu quero C-O-M-E-N-T-Á-R-I-O-S !!! Beiijoooos
Mamary POV
Vão fazer duas semanas que eu me encontrei com o Styles. Pensando bem, eu deveria ter sido menos grossa com ele. Às vezes eu explodo, e naquele dia eu não estava no meu humor perfeito, sabe? Todas as garotas sofrem com isso. E até que ele é fofinho. Sabe, agora que eu estou falando, os olhos verdes dele são tão… Espera aí que tem alguém na porta.
-Oi. – eu não acredito que é o Harry. Esquece o que eu falei sobre achar ele fofo, e sobre os olhos.
-Ah, Styles! – eu disse fechando a porta, mas ele colocou o pé e empurrou a porta – O que você quer?
-Vim falar com você.
-Perdeu o seu tempo. – eu disse tentando fechar a porta mais uma vez, só que ele conseguiu empurrar antes.
-Por favor. Deixa eu falar com você.
-Porquê? O que você ganha com isso?
-Minha auto-estima de volta. Por favor Mary.
-Primeiro: é Mamary! Segundo: como você sabe o meu nome? E terceiro, eu vou deixar você entrar, mas você só vai ficar um minuto. – dito isso, ele deu um sorriso. O que ele quer comigo?
-Sobre aquele dia... – eu o interrompi.
-Responda a minha pergunta: como você sabe o meu nome? – eu não sou assim só por que é o Harry. Eu faço isso com quase todo mundo.
-Perguntei pra moça da padaria. Me desculpe por aquele dia. É que... – eu o interrompi de novo.
-Como você sabe onde é a minha casa?
-Eu te segui e...
-Você estava me seguindo? Isso é crime, sabia?
-Tá, mas eu...
-“Ta” merda nenhuma! Sabia que eu podia mandar te prender?
-Eu sei, mas deixa eu falar! – ele gritou desesperado.
-Não. O seu tempo acabou! – eu disse olhando pro relógio em meu pulso, que na realidade, nem existia.
-Mas...
-Eu vou ligar pra polícia se você não sair AGORA da minha casa.
Ele saiu cabisbaixo e quando virou pra se despedir de mim, eu bati a porta na sua cara. Não sei o porquê, mas parece que ele reúne e desperta todo o meu ódio. Eu saí pisando duro, bufando, tremendo de raiva dele. Fui pra cozinha (o lugar pra onde eu recorro nos momentos de raiva, tristeza, alegria, ou seja, a todo o momento). “Que idiota. O cara me seguiu.” Eu pensei comigo.
-Uau. Quem te deixou assim? – Simom perguntou espantado, por que eu estava devorando um pote de sorvete sozinha, e eu não faço isso. Não com frequência.
-Um idiota, um retardado, filho de uma égua, viado, desgraçado... – eu parei pra pensar no que eu estava dizendo. Por que eu estou tão intrigada com esse cara? Respirei fundo e fingi que ele nunca tinha passado pela minha vida – Um cara aí. Cadê a Lylla?
-Lillyan está lá na piscina. Coisa que você deveria fazer, já que está um dia lindo e um cara quebrou o seu coração. – ele disse brincando.
-Ele não quebrou o meu coração. Ele é só irritante. Eu não gosto do cara e ele fica atrás de mim.
-Ui, minha maninha arrasando corações. Agora, larga esse sorvete e vai pular na piscina. – ele disse beijando as minhas bochechas. As duas.
-Vai sair? – agora que eu fui ver que ele estava todo produzido.
-Vou ao shopping com alguns amigos. Volto só de noite.
-Tá. Se cuida.
Ele saiu e eu me senti meio solitária me afogando naquele sorvete por pura gula. Então eu segui o seu conselho: fui vestir um biquíni, e caí na piscina.
-Ai, louca. Me não me mata de susto por que eu sou muito jovem ainda! – Lylla gritou rindo depois que eu pulei lá.
-Foi mal. Pensei que você tinha me visto.
Nós ficamos brincando lá na água fizemos a maior bagunça, mas depois arrumamos e quando a Sônia chegou estava tudo molhado. Sônia é a nossa empregada. Ela é brasileira. Pensa em uma pessoa legal, gentil, simpática, estilo “mamãe” e ainda faz uma comida maravilhosa. Principalmente quando ela faz comida brasileira.
-Não me digam que você duas fizeram tudo isso! – ela disse pra mim e pra Lylla quando estávamos andando pela casa, totalmente encharcadas.
-Foi mal, Sossô. Eu prometo que a gente arruma. – eu disse beijando a sua bochecha.
-Bom mesmo. O que vocês vão querer pra janta?
-Faz aquela galinhada que só você consegue fazer.
-Tudo bem. Mas as meninas vão ter que arrumar tudo aqui, por que eu acabei de chegar das compras e estou cansada.
-Eu já disse que te amo? – Lylla falou se escorando no balcão.
Nós demos uma ajeitada na casa. Até passamos aspirador no tapete. No final da arrumação eu já conseguia sentir o cheiro gostoso da galinha cozinhando.
-Sabe quem vai ficar sozinho em casa essa semana toda? – a Sônia disse se sentando no sofá.
-Quem, Sossô? – a Lylla perguntou apressada do jeito que ela é.
-O Jim. – nessa hora elas duas lançaram olhares e sorrisos maliciosos pra mim e eu corei.
-O que foi gente! – eu disse meio envergonhada.
-Ele bem que podia jantar aqui em casa... – ela disse daquele jeito que só ela tem.
-Não. Se ele está sozinho, provavelmente vai dar uma festa.
-Não foi isso que eu vi quando eu o encontrei na rua.
-Vocês acham que eu deveria? – eu senti as minhas bochechas queimando. Eu já sabia o que elas fariam.
-Eu sabia. E eu acho que sim. Aí você chama ele pra jantar aqui na sala e comer a “sobremesa” no quarto. – Lylla disse maliciosa.
-Lillyan Stefhanie Jhonson! – ela tem o mesmo sobrenome que eu porque nunca a registraram em cartório e ela não sabia o seu sobrenome, então eu a registrei como uma Jhonson – Sua tarada!
-Mas é verdade. Eu sei que você queria fazer isso. – ela falou rindo.
-Pára, ta. Eu não sou igual você não. Tu dá mais do que troca de roupa. – eu disse brincando.
-Tá bom. – ela ficou me fitando com aqueles enormes olhos e tarados.
-Vamos lá chamar ele? – eu disse com as mãos apoiadas pra levantar.
-Vai você. Vai que eu estrago um possível ‘clima’. Se é que alguém teria um com você, mas tudo bem.
-Sem graça. – eu disse tentando segurar o riso.
A parte boa de ele ser o meu vizinho é que é fácil chegar na casa dele, e a ruim é que eu o encontro toda vez que eu saio de casa.
Eu toquei a campainha e ele atendeu sem camisa. Eu quase perdi o ar, quase me agarrei naquele corpo e... Não! Vamos focar no... Ai, que peitoral.
-Oi? – ele disse me olhado. Ai que mico.
-Hãn... Ah, oi. É que eu fiquei sabendo que você está sozinho então... Quer jantar lá em casa?
-É claro. Deixa só eu vestir uma blusa. Entra aí.
Eu me dirigi até dois passos à frente da porta. Faz tempo que eu não entro aqui. Meus olhos percorrem todos os lugares da casa e param em uma foto dele com o resto da família, que no caso são apenas os seus pais.
-Estou pronto. – Jim disse interrompendo a minha admiração pelo padrão de vida perfeito que ele tinha.
-Vamos.
[...]
Nós jantamos, e estava uma delícia. Mas acabou e ele tinha que ir embora. Acho que a namorada dele estava ligando, por que eu o vi checando o celular várias vezes. Sim, eu estou paquerando um cara comprometido. Mas ele nem sente nada por mim.
-Então tchau! – ele disse frente à porta da sua casa.
-Tchau. – eu dei um beijo em sua bochecha e nos despedimos.
Eu cheguei em casa vomitando arco-íris.
-Ai meu Deus. É essa noite que eu não durmo. – Lylla disse brincando.
-Cala a sua boca! – eu disse passado a mão no rosto dela.
Eu sou meio apaixonada por ele...
-Meio vírgula! Você é completamente apaixonada por mim.
-Ai, caralho. Eu já falei pra acabar com isso, porra. Que merda. Quando chegar o seu POV você fala.
-Tá bom. Parei.
Continuando... Saí Lylla... Eu sempre fui um pouco apaixonada por ele. Mas não é nada de mais. Eu acho que eu vou achar o cara certo no dia certo. Filosofando. Mas, sério. Ele é só uma paixãozinha com que eu não devo me preocupar. E também, o cara tem namorada.
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