Filha De Hermes escrita por Fran Marques


Capítulo 16
A missão




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Eu continuei caminhando, tentando fazer silêncio, passei lentamente pelo chalé 13 e a garota magricela de cabelos negros reluzentes me esperava na porta.

–E então?- ela perguntou com um longo bocejo a acompanhando-Ele te beijou?

Eu sorri e fiz que sim com a cabeças, em afirmativo.

–Finalmente. Já tava na hora. Boa noite.- ela se virou e trancou a porta do chalé, totalmente satisfeita com o que ela sabia-

Passei pelo banheiro público do acampmaneto e tomei um ducha. Não estava com sono e tentava me concentrar inutilmente na missão, enquanto as lembranças do beijo percorriam minha mente, fiquei frustrada comigo mesma porpensar naquelas bobagens e me vesti, com a mesma roupa que tinha ido para o lago. No meu chalé todos dormiam e eu entrei sorrateiramente e deitei na cama. Minhas pálpebras fecharam e um sono repentino me tomou. Quando acordei Connor e Travis estavam ao lado de minha cama com aquele rosto de elfo que eu também herdara de meu pai.

–Conseguimos uma coisa para você, maninha- susurrou Connor. O sol penetrava pelas venezianas e todos dormiam.-

–Tivemos que te acordar agora, se os outros verem o nosso presente vão ficar brabos e vamos ter que presentear todos eles.-explicou Travis e Connor completou:

–O que vai ser bem complicado.

Travis retirou um bolo de dinheiro do bolço, eram várias notas de cem que fez minhas mãos voarem para o chumasso verde.

–O que vocês querem em troca?- perguntei, por que na maioria das vezes nada que vinha dos filhos de Hermes era de graça-

–Aff maninha, não acredito que você ainda pergunta. é um presente, iriamos cobrar de você se não fosse de nossa família, mas como é, então pode ficar.

–Vocês tiraram da loja do Acampamento?

–Exatamente- os dois concordaram em coro e um sorriso malicioso percorreu o rosto dos dois-

–Obrigada.

Sorri para os dois e os abraçei, eles me roubavam, me tollavam e me irritavam, eles eram os melhores irmãos do mundo.

Troquei minha roupa e peguei minha mochila para emergências. Aquela era minha mochila preferida, por que além de ser bonitinha e leve eu poderia carregar qualquer coisa ali dentro. Ela era magica e não tinha fundo. Ali dentro estava levando minha barraca, o dinheiro dos Stolls, meu saco de dormir e comida para três dias, que eram guardadas em pote que não permitiam que ela apodrecesse. Fui ao Chalé 13 e bati na porta negra. Uma garota com cabelo negro e pele cor de pérola arrumava nervosamente seu penteado e vários utensílios seus estavam espalhados no chão. Ela jogava tudo em uma mochila verde musco e a fechava. Um livro, muitas bolachas e salgadinhos, escova de dentes, uma escova de cabelo e borrachinhas. Sua adaga estava presa na bainha, em sua cintura, ela usava uma blusa roxa e uma jinz preta.

–Bonita a roupa.-ela falou enquanto olhava pelo canto do olho o que eu vestia-

Eu estava extremamente simples. Vestia uma lã sem gola com listras brancas e pretas, poque eu estava morrendo de frio, uma jinz de um azul claro, uma jaqueta rosa bebê e meu all star azul alado nos meus pés. Eu gostava bastante daquele tenis, nele tinham pequeninas estrelas desenhadas, o que sempre me lembrava as noites que eu passava sozinha no lago dos namoros, e também me lembrava do beijo com Finn.

Depois que Rachel estava oficialmente pronta fomos para o Chalé de Apolo, que mesmo de dia, exercia seu brilho próprio. Batemos na porta e uma garotinha loira de pijama atendeu a porta.

–Ah, ÔÔÔÔ FINNN!!!!! É A TUA NAMORADA E A AMIGA DELA!!!!

–Ela não é minha namorada.- falou Finn saindo de trás de seu beliche com uma mochila preta.-Desculpa por isso garotas. E você, Elly, volte a dormir.

Rachel ria e eu e Finn ficamos nos encarando com uma cara de total desconforto.

–Ok, vamos então.

Com essa palavras fomos para a casa grande para falar a Quíron que estávamos indo e ele noa avisou que Argo nos levaria até o centro. Fomos ao centro tranquilamente e do centro pegamos um ônibus para Virgínia, eram, pelos meus cálculos, cerca de 5 horas ou 5 horas e 30 minutos. Assim que entramos no ônibus me senti melhor.

Eu acabei dormindo. Acordei por causa de uma explosão e quando abri meus olhos dei diretamente com a cara no asfalto. Atrás de mim eu conseguia ver a carcaça do ônibus em chamas. Rachel me puxou pelo braço e eu levantei com minha espada na mão.

–O que acotesceu?

–Fomos atacados por uma Hydra.

–O animal que cospe fogo?

–Exatamente.-sibilou Finn-

Um dragão de sete cebeças nos perseguia. Finn jogava inutilmente suas flechas em direção ao monstro, que as quebrava sem o mínimo de esforço. "Ele não vai conseguir sozinho", pensei. Corri até a traseira da Hydra e cortei seu rabo. Seu pescoço se contorceu e sua boca se abriu em um terrível urro de dor. A última coisa que vi foi a flecha de Finn voando em direção da boca do animal. Ele desapareceu em chamas e quando olhei para o filho de Apolo e ele sorria, mas sua aljava estava vazia. No momento qm que minha alma se paralisou de terror por ele não ter mais nenhuma flecha a aljava se encheu magicamente.

–ELA É MÁGICA!!-falei, erauma coisa totalmente óbvia mas a surpresa me deixara bem feliz- ONDE CONSEGUIU?? -eu comessava a pensar que se conseguisse uma como aquela poderia barganhar para o chalé de Atena ou Apolo por um bom preço-

–Filhas de Hécate, sabe, algumas gostam mesmo de mim.-falou ele se gabando- Porque? Quer um igual?

–Não, só queria saber se é valioso e se vale mesmo a pena eu robar para vender.-sorri maliciosamente e ele paresceu congelar.

Olhei para trás e vi o ônibus, a carcaça do ônibus. Corpos mortos estavam em volta dos destroços.

-Estão todos mortos.

-Sim-falou Finn-

Eu observei uma criançinha no chão. Seu rosto era moreno e seus olhos eram castanhos. Um rosto sem vida, mais uma alma para o submundo. Eu queria chorar por todas aquelas pessoas mortas que mal sabia o que as tinha tirado a vida. Finn percebeu que eu as encarava e lágrimas quase escaiam dos meus olhos, e então ele me afastou dos corpos. 

-Vamos continar então-ele proseguiu-

Então- falou Rachel ainda rindo da cara que Finn tinha feito quando falei sobre a aljava- Onde estamos exatamente?

Eu procurei na minha bolça meu IPod. Não era permitido os semideuses terem esses objetos, pois era muito fácil para os mosntros acharem, mas eu tinha conseguido um jeito de que os mosntros não o percebessem.

-Estamos exatamente...no meio do nada- falei de um jeito deprimido- mas se olharmos pelo lado positivo, se andarmos para lá umas quatro horas vamos chegar em um hotel.

Comessamos a caminhar. Comemos algumas bolachas que Rachel tinha levado e seguimos pela estrada vazia. O asfalto fervia ao Sol, e foi uma das vezes que eu mais desejei chuva. Continuamos caminhando até minha preção baixar e eu ficar completamente tontae enchergar o hotel.


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