Filha De Hermes escrita por Fran Marques


Capítulo 10
Finn é atacado por macacos semideuses




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Todos estávamos pozicionados e prontos. Minha armadura pesava e meu elmo muitas vezes me desequilibrava ao caminhar. Eu estava na linha de ataque, sobre árvores, nosso ataque seria totalmente surpreendente. Uma bandeira falça que se localizava, bem visivelmente, entre um grupo de árvores ao longe de meu alcançe, que estava sendo guardada por Rachel e assim que eles a pegassem, uma rede cairia sobre eles. Nunca, em toda a história do acampamento, algum time tinha tentado isso. Nossa verdadeira bandeira estava perto do riacho, onde era a fronteira. O plano era todo meu, e eu estava bem contente com o que tinha planejado. Agora se a filha de Hefesto resolvera quebrar nosso trato, o outro time não tentaria nem passar perto da nossa bandeira falça, eles iriam correr diretamente pelo riacho. Escutei os passos dos semideuses correndo. Confesso que em minha primeira vez no jogo eu tremia muito, de medo, do escuro que não me permitia enchergar e das lanças afiadas, das facas lustrosas e escutos pesados.

Vi Lynch e Finn correndo lado a lado, os filhos de Ares os acompanhavam junto com 5 filhas de Nêmesis, com seus cabelos negros reluzindo no escuro, e quatro filhas de Afrodite.

Os semideuses do meu grupo rastejaram pelos troncos das árvores, e com esse barulho quase soltei uma gargalhada, pensei como seria a cara de Finn ao achar que estava sendo atacado por um grupo de macacos semideuses. Eu fui a primeira a decer e dei o sinal para todos. Eu estava muito confiante com aquilo, os Stolls tinham me colocado ali para ordenar o grupo. Verstill deceu ao meu lado junto com seus irmãos e filhas de filhos de Hécate. Eu enfrentei Finn sozinha, ele parou de tentar me atingir com flechas, pois apezar de sua perfeita pontaria, eu conseguia desviar. Eu era muito rápida para ele.

Ele pegou sua lança e eu estremeci. Ele era um cara grande, mas agora ele é um cara grande com uma lança que pode me quebrar, o que eu sabia que ele poderia fazer com muita facilidade, pois na captura da bandeira, um time era um time e um inimigo um inimigo.

Fomos nos afastando de nosso grupo enquanto algumas filhas de Afrodite chegavam com Piper. Eu continuava ficando cada fez mais longe, e meus movimentos acabavam se cançando. Escutei um tilintar, como se minha armadura estivesse com algo fora do lugar, mas deixei de lado aquele son e voltei a minha batalha. Perdi o equilíbrio umas 2 vezes e na terceira, Finn me atingiu nas pernas com a parte achatada da lança, não entendi porque acabei caindo, com aqueles golpes eu me acostumava a voltar ao normal. Pelo canto do olho consegui observar Verstill lutando com dois filhos de Ares, até que levou uma pancada no braço e caiu de lado. Ela me impressionou, pois na caída ela torcera seu pé e seu elmo caira da cabeça, mas ela continuava a lutar. Uma luz iluminou a cabeça. O ELMO!! TIRE O ELMO!!! Era como se eu própria tivesse momentaneamente ficado braba com mim mesma porque fui tão estúpida ao ponto de deixar aquele peso sobre mim, e ainda não ter o tirado.

–O que foi filinha dos ladrões? Não vai levantar?-Debochou um filho de Nêmesis, eu olhei para os rostos que tinham parado de lutar e vi metade do meu grupo no chão, sobre vigia de filhos de Ares, o único que parecia um pouco preocupado comigo era Piper, Lynch e Finn. Uma raiva repentina percorreu meu corpo. Meu pai era, sim, o deus dos ladrões, mas ele também era o deus dos viajantes, das estradas, o deus mensageiro, ele merecia reconhecimento por ser mais que o deus dos ladrões.

–Sabe John- falei para o filho de Nêmesis que me incomodara.-Meu pai é sim o deus dos ladrões, mas minha família e eu somos muito mais que ladrões.

Retirei meu elmo pesado e joguei em um filho de Ares, meu braço estava machucado por causa do impacto repentino que eu tive com o chão, mas para os outros semideuses pareceram extremamente surpresos. Dei uma pancada na cabeça de Finn, que pareceu atordoado e caiu. Repeti aquilo em 3 filhos de Ares e derrubei algumas Piper e mais duas filhas de Afrodite no chão. Atrás de mim Maggie se levantava, ela era uma das filhas de Hécate, e fez o resto do grupo que sobrou de pé colarem as pernas, alguns cairam e outros tentaram fugir, mas no final todos eles acabaram no chão, tentando inutilmente se levantar.

Ajudei Verstill a se levantar, ela estava realmente com muita dificuldade de se levantar, então pedi que ela ficasse com um dos filhos de Atena.

Avançamos no campo, passamos a fronteira e demos de cara com um urso de metal. Trabalho dos filhos de Hefesto. Claro, Helena, a garota que tinha me ajudado com nossa armadilha não contara nosso plano, mas se certificou que não tocássemos um dedo na bandeira. O urso correu direto na direção dos filhos de Atena, eles estavam em um grupo e assim que o urso chegou mais perto eles se espalharam e apenas um ficou no caminho. A pequena garota que ficou no caminho, Jully, era uma das menores do chalé da Sabedoria, e tambem uma das mais espertas. O urso avançou sobre a garota, ela guardava o arco e flecha na mão. O urso estava chegando, chegando, chegando e ninguém fazia nada. Quando eu corri para salva-la um garoto alto e loiro me segurou.

–A garota!- eu berrei nervosamente- ela vai morrer-

Mas assim que pronunciei aquelas palavra, ela se arrastou rapidamente por baixo das pernas do urço de metal e, enquanto ele tentava recalcular o que havia acontecido ela atirou uma flecha em uma das fendar que separava o braço do tronco do urso e ela entrou pela máquina. Quando isso aconteceu as filhas de Hécate atacaram e eu corri junto e dei uma imença pancada que deixou uma cratera na cabeça do bixo ele pareceu mais confuso ainda e acabou caindo de lado. Assim que ele tocou no chão, ele explodiu em milhares de pedaços e eu senti o calor percorrer meu rosto. Maggie gritou de satisfação e imediatamente um filho de Zeus tapou sua boca.

Aquele grito não havia causado nenhum problema a nós, certamente o inimigo se já se aproximava apenas com o imenso barulho da exploção causada pela flecha de Maggie e a fumaça que subia pelo céu estrelado. Comessamos a correr novamente, precisávamos se afastar imediatamente dali, tinhamos acabado de entregar as cartas que já tinhamos chegado no terrirório inimigo.

Escutamos filhos de Deméter e Afrodite vindo. Metade do grupo ficou para trás e, consesso, que sem eles não teríamos conseguido chgar ao punho de Zeus.

Uma bandeira azul brilhava sobre um amontoado de pedras, uma onda de enegia percorreu o meu corpo, como se eu tivesse tomado litros de ambrosia. Pequei a bandeira e corri de volta para o grupo, todos estavam caidos no chão ou inconcientes, apenas um garoto estava em pé. Este garoto era musculoso e segurava uma lança. Esse garoto era Finn.


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