Seria mesmo o estranhos bracelete com um símbolo de Raio no meu pulso? Mas aquilo não havia sido apenas um sonho? Minha cabeça estava totalmente confusa, mas meus pensamentos foram interrompidos pela chegada da nossa enfermeira. Espera... QUE MULHER ERA AQUELA?! Minha nossa... Nunca havia visto tanta beleza assim na minha vida. Ela era alta, cabelos levemente dourados, olhos castanhos e ela usava um óculos bem bonito. Tudo nela era bonito. Só parei de admira-la quando me lembrei do tal bracelete que ainda estava no meu pulso, mas para a nova enfermeira não desconfiar de nada, apenas me deitei e fingi que estava dormindo. Passou 3 segundos e fui surpreendida:

- Não precisa fingir que está dormindo.

Abri meus olhos e vi que a enfermeira estava sentada em uma cadeira ao lado da cama me observando, claro que fiquei corada com a situação, mas ela resolveu quebrar o silêncio constrangedor:

- Soojung certo? Mas de acordo com seus documentos, você gosta de ser chamada de Krystal. - Ela falou colocando uns papeis em cima da mesa perto de onde ela estava.

- Por que quer tanto saber? Afinal você é apenas uma enfermeira. - Ela já devia saber que eu era uma pessoa dificil de lidar, afinal se trata das Jung, as irmãs mais frias já vistas e como eu sou uma Jung né? Ela me olhou com uma expressão curiosa.

- Sim, sou uma enfermeira, ao menos é o que vocês precisam achar né? - Nem preciso dizer como achei esquisito a fala dela, mas deixei ela prosseguir. - Meu nome é Victoria Song, você sabe quem eu sou?

- Não. - Respondi secamente.

- Bem, acho que o Chen esqueceu de avisar quem sou eu né? - Espera... Chen não é o nome do homem que me deu o bracelete? Aquilo tudo estava cada vez mais estranho e isso tava me estressando.

- Olha eu não sei quem você é e nem o que quer... Mas o tal de Chen é apenas um homem de meus sonhos... Por acaso você é o que hein? - Tentei não ser tão grossa com ela, afinal não vamos esquecer de que eu achei ela bonita.

- Deve estar sendo dificil engolir tanta informação né? Eu te entendo, mas terá que enfrentar muitas coisas a partir de ho-

Ri, ri muito, ou melhor, gargalhei.

Victoria me olhou com raiva e curiosidade pela repentina risada. Depois que sessei meu riso, falei:

- Isso é pegadinha né? Com certeza isso deve ser alguma pegadinha que meus amigos estão bolando. Você só deve ser uma pessoa contratada por eles para me enganar, mas escuta, nessa eu não caio. - Quando eu ia levantando da cama, Victoria num movimento rápido, me empurrou de volta e ficou em cima de mim, segurando meus pulsos. Gritei muito.

- Hey, não grita! Eu não vou te estrupar!

- SAI DE CIMA DE MIM!

- Me dê seu amuleto. - Aquilo mexeu comigo.

Senti no fundo do meu coração uma sensação estranha, como se meu coração mandasse eu não entregar o amuleto de jeito nenhum, neguei com a cabeça, porém depois desse ato, nem pisquei vi que ela já tinha sumido de cima de mim, pior, o amuleto/bracelete tinha sumido também.

Fiquei olhando em volta e vi que ela estava já na direção da saída, me levantei e ela parou na porta. De novo, eu nem pisquei e a porta já estava fechada e trancada. Ela me olhava de um jeito cínico:

- Escuta, eu irei devolver seu bracelete se fazer um favor para mim.

- Depende.

- Quando se encontrar com o Chen, fale para ele que Tao já está a caminho para encontra-lo. - Ela conclui e jogou o amuleto até minhas mãos. Depois de pegar o amuleto/bracelete, eu peguei a chava da mão dela e destranquei a porta, imediatamente fugindo dali.

Então... Tudo aquilo era real.