Fire e Paixão escrita por SweetPerson


Capítulo 11
Capítulo 10 Sensações


Notas iniciais do capítulo

uiaaa , ja ta acabando , e o que sera essas senssaçoes da Nina?



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Cheguei em casa e ignorei minha irmã e minha mãe subindo as escadas com pressa, minhas pernas estavam tremulas e mesmo assim meus pés pisavam firme em cada degrau, eu estava confusa, precisava de um banho quente e do cheiro do meu sabonete naquela primeira noite de outono, o tempo havia se passado e eu nem percebi, entrei debaixo do chuveiro e deixei a água quente cair sobre minhas costas, uma náusea horrível estava me atormentando enfim o banho pode mandá-la embora, minha cabeça girava e eu sabia que não estava bem , seria porque vi gotas de chuva em zoom como se fosse uma mutante, nem mesmo quando Dhovanni me contou sobre quem eu era eu fiquei assim, fascinada e achando aquilo sobrenatural, aliás eu era sim uma espécie de mutante, aquilo realmente foi incrível para meus olhos mais não era algo suficiente para me deixar mal, sai do banho e por fim cai exausta em minha cama dormindo rapidamente.

O dia seguinte passou rápido, e eu finalmente tinha um tempo pra mim depois das aulas, sentei-me na cadeira de balanço da varanda e por lá fiquei ouvindo o barulho dos pássaros e observando as folhas secas caírem das arvores da vizinhança, um sossego até meu celular me fazer despertar, olhei e era um numero desconhecido, atendi.

– Alô?

– Olá Nina, bom falar com você podemos nos encontrar hoje às sete da noite? – Falou uma voz masculina familiar.

– Victor? Pois bem, alguma coisa aconteceu? – falei achando estranho o convite.

– Não, apenas quero conversar com você ando meio na deprê, nos encontramos no restaurante Le Saut du Loup aquele do lado do museu e de frente com a Eiffel, tchau. – Disse Victor.

– Eu nasci aqui em Paris, sei bem onde é – eu ri. - Mas espera um minuto, como conseguiu o numero do meu celular?

– Peguei com sua amiga, a loira, Manddy não é? Espero que não se importe – falou ele por fim desligando o celular.

Manddy sempre se metendo na minha vida, talvez um pouco de barulho e gente fosse bom naquele dia calmo e preguiçoso.

Depois do banho vesti um vestido mullet azul, sapatos Mary Jane e fiz uma trança lateral bagunçada, passei sombra nos olhos e por fim batom varmelho, finalizei com meus brincos compridos e umas esborrifadas de perfume Nina Ricci, queria parecer suficientemente elegante perto de Victor, ele já parecia ter nascido elegante e eu gostava de All star rasgado e moletom, graças a minha mãe eu tinha varias coisas que poderiam ser consideradas de uma dama francesa chique, por mim usaria todos os dias minha blusa de moustache e meu shorts desfiado , pensei comigo mesma e sorri, peguei a chaves de meu carro e fui até o restaurante.

Fiquei batendo com as unhas na mesa de metal do restaurante esperando por Victor que já estava atrasado, talvez ele não viesse, nem eu devia ter vindo, nem o conheço direito.

– Mon chéri, desculpe o atraso. – Falou Victor se sentando a minha frente. – Levante deixe-me ver como está elegante. – Continuou ele dando um largo sorriso encantador, senti-me envergonhada mais levantei então ele pegou minha mão e a beijou, depois puxou a cadeira para eu sentar.

– Deixei uma dama me esperando, que vexame. – disse ele se sentando.

– Você é bem formal, e obrigada pela gentileza. – Falei por fim.

Depois do jantar fomos até o carrossel em frente a torre Eiffel e por fim ele me levou em um canto mais reservado.

– Olha, eu tenho namorado e.... – tentei falar, mais o dedo de Victor pousou em meus lábios.

– Shhh, preciso te mostrar algo. – Ele me olhou então comecei a ver um filminho em minha cabeça, era eu ele nos beijando em um lugar repleto de luz e rosas vermelhas, então pensei forte em sair daquela visão, e lá estava eu voltando a realidade, escutando a musica do carrossel novamente, ele ainda me encarava.

– Odeio que me façam ver essas coisas de visão, vou embora, obrigada pelo jantar. – Falei tentando me mover, então fiquei sonolenta e imóvel, a musica e o barulho das pessoas ficaram mais baixas e tudo parecia embaçado, ele me encostou em uma mureta alta e pois seus braços em volta de mim, me prendendo a parede.

– Você está bêbado, que cheiro horrível de vodka. – Falei sentindo aquele cheiro forte arder meus olhos e meu nariz.

Victor me olhou mais uma vez com aqueles olhos cinzas encantadores mais estavam frios e transmitia perigo, tentei sair dali, tentei usar meus poderes mais eu tinha travado, então seus lábios tocaram os meus, seu beijo era firme e preciso e um tanto selvagem, seu corpo contra o meu parecia sugar toda minha alma, ele era diferente e assustador, meu pescoço tinha sido travado, era o efeito da hipnose, até que alguém falou em minha mente “parque vazio perto da torre Eiffel, ou você vem ou ela morre” então meu corpo estava livre eu já podia mexer meus braços, Ana, Ana estava em perigo , eu pude sentir.

– Estava ganhando tempo comigo não é Victor, sabia que eu não sentiria os pensamentos de Ana quando estivesse na hipnose, sim você sabia – Conclui e já sai em disparada.

– Nina não é bem assim, sou uma vitima sabia? – Disse Victor.

Sem mais esperar tirei os sapatos de salto então comecei a correr por meio daquele mundaréu de pessoas, corri o mais rápido que pude, alguém estava lá no parque onde nenhum turista conhecia , estava lá com minha amiga, chegando perto do parque tive de parar quando fiquei curiosa ao ver por todo o meio- fio, uma fila enorme formada por formigas enormes, indo todas para mesma direção, não eram nada comuns, tinham asas, parecia que todas as formigas rainhas do mundo estavam ali reunidas, quanto mais eu corria mais não tinha fim aquele fio formado por formigas, enfim cheguei ao parque, então caminhei até o meio dele.

– Que bom que veio querida, enfim poderemos nos conhecer. – Disse uma voz feminina aveludada.

Uma silhueta surgiu das sombras das arvores, vi alguém sentado em uma pedra, parecia ser Ana, a moça veio caminhando por entre as sombras, o barulho de seu salto esmagando as folhas secas na grama me fez encolher, então ela pisou na parte iluminada pela lua, bem na minha frente, era mais alta que eu, e tinha uma beleza medieval perfeita, Samantha era ela, em sua calça estava o brasão de família que Lanny carregava no dia em que ela esbarrou em Manddy, seu cabelo negro comprido caia em camadas sobre os ombros, usava uma camisa branca e um colete por cima, era ela a moça que vi no jardim do antigo esconderijo de Jeremy, ela deu mais um passo a frente esmagando mais folhas com sua bota salto 15, então ela me olhou e segurou meu queixo com um dos dedos me arranhando com sua enorme unha ela me avaliou com aquele olhar cor cinza, um frio subiu por minha espinha.

– Pele pálida como do pai, e os olhos meigos e dourados como o da mãe, você até que é bem bonita, parece ser inteligente, vamos ver isso depois. – Falou Samantha. – Bem acho que sua amiga tem algo a lhe dizer. – Samantha foi até Ana que estava sentada sobre a rocha então a levantou pelo colarinho da blusa levando Ana até a mim, Ana estava com a cabeça baixa então me olhou, ela estava com aparência de quem havia passado dias em um cativeiro, o olhar era fundo e triste e com as mãos amarradas nas costas ela disse:



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Notas finais do capítulo

acompanhem o proximo vai ser legal eu juro



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