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– Olha, eu to com o Dustin hoje.

– O dustin não vale nada, o que você acha da gente ficar, hein?

– E você pelo visto também não vale nada.

– Vou te mostrar o que o vale nada sabe fazer.

– NÃ...

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Chaz de aproximou, me puxou pela cintura e me beijou. Fiquei toda arrepiada e acebei resistindo ao beijo. Foi caloroso e gostoso. Até o momento em que o Dustin aparecesse.

– Chaz, Abby, o que é que vocês estão fazendo? -Falou Dustin com a respiração alterada e nos fuzilando com os olhos. Senti um aperto no coração.

– Eu tenho direito de ficar com quem eu quiser. -O enfrentei, pois é verdade, eu não pertenço ao Dustin.

– A questão não é essa. A questão é que você está comigo, e isso machuca ouviu?

– Mas...

– Agora não importa, você é uma putinha igual as outras, que fica bem com qualquer um...

– Primeiro, ele me agarrou. Segundo, o que me diz sobre você? Você pega todas, transa com qualquer uma que você cata na balada e depois joga fora. Não quero ser mais uma de sua listinha podre. Me erra, garoto. -Saí correndo de lá.

– Não, abby! Volta aqui!

– Me deixa Dustin, vou embora!

– Deixa eu te levar pra casa, por ser?

– NÃO, TCHAU!

Antes que pudesse deixar o salão Dustin me puxou pelos braços e me fez parar. Pegou-me no colo, e me colocou em seus ombros.

– Dustin! Me coloca no chão!

– Não! -Ele falou calmo como se nada estivesse acontecendo.

– SOCORRO, ESTOU SENDO SEQUES... - Ele tapou minha boca e me levou pra dentro do carro.

– Eu vou apé!

– Não, você não vai.

– me deixa!

– Xiu, você deve estar bebada.

– Eu não tomei nem água!

[...]

– Tem certeza que esse é o caminho?

– Acho que estamos perdidos.

– Ai que droga! Viu o que dá? Já era pra eu estar em casa indo dormir.

– Xiu, tem um hotel lá na frente.

– No meio do nada?

– É, hotel... er. é assim!

– Dustin?

– Quê?

– MOTEL, é assim.

– Melhor ainda. -Ele falou erguendo as sobrancelhas e ganhou um tapa na cara. Ele merecia, ele não vai me comer, ele é um idiota, sério. Não sei como fui me -apaixonar- por ele.

– Ai porra!

– Xiu, encosta o carro logo e vamos dormir. E você vai pagar por me deixar nisso, ok?

– Dinheiro não é problema pra mim.

– Você é mesmo um idiota né?

– Vou te mostrar o que o idiota aqui, sabe fazer! - Ele falou me olhando, e se aproximando. Logo coloquei a mão na porta do carro para abrir, mas ele travou as portas, impedindo minha saída.

– Abre a porta.

– Vamos ficar aqui um tempo...

– DUSTIN, PARA! Eu não quero transar com você, porra! - Falei colocando a mão na cara dele.

– Aff, tá bom então garota.

– Agora chega! Você vai pro Motel, SOZINHO, e eu vou dormir aqui no meu do mato mesmo.

– Vai ser pior do que dormir comigo, estou te falando.

– Por que?

– Por que você pode ser comida por um leão, ou por um animal selvagem, ou por um mendigo.

– Por que um medingo iria querer me comer?

– Por que você é gostosa.

– Olha o respeito! Aff, tá bom, eu durmo lá. Na cama, e você no chão, tá?

– Tá...

A gente saiu do carro e fomos diretamente pro Motel. Chegamos lá e encontramos uma mulher na recepção. Quando nos viu, ficou nos olhando com cara de "hoje tem né?" e eu fiquei extremamente extressada.

– Que quarto que vocês querem?

– O mais caro. -Falou Dustin.

– Um... temos o 70, mais está ocupado, então os resta o 69. -Nós nos encaramos e ficamos olhando pra moça.

– Ah, fala sério né? -Dustin riu maliciosamente. Ele pegou as chaves e nós subimos pelo elevador. Ele ficou me encarando e eu tentava evita-lo. Eu tinha SIM vontade de transar com ele, mas eu não poderia. Eu acabaria sofrendo. Não sei como eu resisti dentro do carro. Agora o que me resta é dormir e torcer pra que nada quente demais aconteça. Meus hormônios estão muito estranhos. E eu ainda sou virgem. Nós acompanhamos com os olhos até achar o número bizarro do quarto. Ele colocou a chave na porta e nós entramos.

– Uhhh, não tem nem televisão.

– Ah, então você acha realmente que eles colocariam televisão em um lugar que eles tem algo MUITO mais interessante pra fazer, Abby? Qual é?

– Mas eu não quero fazer nada com você e ainda é cedo pra dormir, o que eu vou ficar fazendo até eu pegar no sono? Até por que eu esqueci meu celular no carro.

– E eu não vou lá pegar. Mas enfim... Vamos brincar de algo?

– Brincar? Nunca.

– É legal, deixa eu te explicar. Eu te faço perguntas, e você me faz também. A cada resposta errada é uma peça de roupa a menos.

– Eu vou acabar nua na sua frente.

– Assim que é bom, ué.

– NÃO, DUSTIN!

– Tá tá, abbyzinha.

– Xiu, me deixa. Vou me deitar e tentar dormir.

– Vai lá então.

– Pera! Aqui tem banheiro?

– Lógico, é alí.

– Vou tomar um banho, então.

– Ok ok.

Eu me entrei no banho e fiz minha higiene. Quando levei um escorreção no box e dei um berro tão alto, que o casal do lado falou "nossa, deve ser a primeira vez dessa garota" Ughhh, meu sangue ferveu. Quando olhei tinha quebrado um pedaço do box, e ele havia cortado a minha perna, foi aí que eu percebi que eu ia precisar do Dustin. Espera... ELE IRIA ME VER NUA? NUNCA! EU VOU DAR O MEU JEITO, EU CONSIGO, EU CONSIGO, NÃO EU NÃO CONSIGO.

– DUSSSTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIN, ME AJUDA!

– QUE FOI ABBY? AI MEU DEUS, deixa eu te ajudar. -Nunca vi ele tão sério. Ele me pegou no colo, me colocou na cama, e jogou uma toalha em cima mim. Depois abriu os armários do banheiro e achou algodão e espaladrapo. Ele voltou correndo e me fez um corativo. Ele ficou tão bonitinho daquele jeito. Minha perna ainda doía muito, mas eu estava conseguindo andar. Me levantei e coloquei a minha roupa que estava limpa. Então eu me deitei na cama e fiquei olhando pro nada. Dustin se sentou na cama e puxou assunto :

– Que dia, né?

– Poisé... Me desculpa por ter ficado com o Chaz.

– Há, tudo bem... Eu acho que fiquei com um pouco de ciumes.

– Não preocupa não... -Rimos

Ele se sentou e encostou-se na cama, e eu fiz o mesmo. Logo após isso, não conseguia controlar meus sentimentos, fiquei desesperada para saber como seria beijar Dustin denovo, ou até mesmo transar com ele. Eu preciso tirar isso da minha cabeça, ele quer me comer, e depois vai me largar! Eu sou uma otária mesmo por começar a gostar dele... Ai meu deus! Ele ficou me olhando, e meio que subiu em cima de mim, e eu fui me encolhendo na cama, e ele foi se aproximando pra me beijar. Eu tentei virar o rosto, mas ele se aproximou cada vez mais, me deixando com os pêlos em pé. O seu rosto ficou mais perto do meu, e eu pude sentir sua respiração perto. Fechei os olhos e senti sua mão passar levemente aos meus seios. E os meus hormônios falaram mais alto do que o orgulho.