I Own Two Hearts escrita por Victória Bieber


Capítulo 19
Amnésia


Notas iniciais do capítulo

100 reviewsssssssss! AÊ, OBRIGADA!!! MUITO OBRIGADA MINHAS ESTRELINHAS, EU AMO MUITO VOCÊS, VOCÊS ME MOTIVAM CADA DIA A ESCREVER MAIS E MAIS! E COMO PROMETIDO, AÍ ESTÁ O CAPÍTULO DE 5 MIL PALAVRAS PRA VOCÊS. ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM, E COMENTEM, COMENTEM MUUUUUUUITO! OBRIGADA POR TUDO, AMO VOCÊS!



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 - Agora você para, e me conta tudo.

- Lógico que não! O que fez ta feito, e eu já estou cansado de você.

Que droga, ele não quer nem falar comigo! Eu sou realmente uma sortuda, que bosta, bosta, bosta!

Oh my god, eu tenho escola hoje, e já são 6:30! Preciso me apressar. http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59361753

Estava um frio do caralho hoje, e ainda estava chovendo. Peguei meu lanche básico e fui para a escola com cara emburrada, que idiotices eu fiz ontem? Droga...

Cheguei na escola, fuzilei todos os meninos que me olhavam, aposto que beijei na boca de todos sem mesmo saber... Eu não sou assim.

Entrei na sala, joguei a minha mochila em cima da mesa e fiquei esperando o professor de Matemática entrar, só pra piorar a minha vida. Gian entrou na sala com cara de cachorrinho sem dono e logo veio falar comigo :

- A gente aprontou ontem a noite demais.

- Nem me fala, to um caco. Minha mãe vai querer me matar.

- Você nem imagina o que você fez.

- Você lembra?

- Sim...

- Ai, fala tudo logo, fala!

- Você dançou numa pilastra que erguia o lugar, e todos aplaudiram.

- Ai.

- Chamou o barman de vei.

- Ai.

- Você vomitou no taxi.

- Ai.

- Você agarrou um garoto e beijou ele de um tal jeito, que parecia estar apaixonada, mas foi muito bizarro. Depois ele apontou pra você e falou “essa eu já comi hein”

- O Dustin, só poderia ser... Ai, eu destruí a minha vida.

- Sem contar que você deu um selinho em uns 20 garotos da festa, e 15 são aqui da sala.

- Preciso ir pra casa, sério, preciso ir agora.

- Calma, vai ficar tudo bem Abby! Deixa de besteira.

- Aonde eu vou enfiar a minha cara agora? Minha auto-estima está lá em baixo.

- E não vai vir a festa de boas vindas da escola hoje?!

- Hã? Sério?

- Sim, ah, vem, vamos nós dois juntos... é um baile. E eu queria que você fosse o meu par.

- Aww, tudo bem... Eu venho, mesmo estando sem cabeça para festa.

- Isso uvinha.

O professor entrou, deu as duas primeiras aulas e a terceira foi VAGA, UHUL. O sinal pro intervalo bateu e eu fui para o pátio comer o meu lanche básico.

- Oi Abby...

- Ah, oi. –Falei grossa, era Justin.

- Tudo bem?

- Não.

- Por quê?

- Ah justin, para de fingir que se importa.

- Por que está falando assim comigo?

- Eu que pergunto por que você está tão estranho comigo.

- Eu?! Não to não princesa.

- Aff, para de me fazer de tonta, ta?

- Não to! E aqui... eu queria saber se você queria ir no baile da escola... comigo...

- Não. Eu vou com o Gian. Com licença! –Me levantei e fui para a sala, queria ficar sozinha. Mesmo assim não iria adiantar, alguma hora alguém iria entrar lá e começar a me encher.

- Então, já decidiu, vai no baile mesmo?

- Vou sim meu amor.

- ótimo, começa as 7 horas, te pego 10 pras 7, ok?

- Sim sim.

 [...]

Meu dia foi corrido, dormi a tarde toda, acordei já eram 17:50, entrei no banho correndo, me vesti correndo : http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59363235

E me maquiei:

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59363667

Terminei em cima da hora, desci correndo as escadas e Gian já estava me esperando. Entrei no carro e nós fomos rumo á escola, para o grande baile. Que idiotice!

Ele me ajudou a descer do carro e nós entramos no colégio, que estava bem enfeitado e organizado. Ele me deu a mão, e nós caminhamos pelo todo extenso campus do colégio.

Dançamos, bebemos, nos divertimos, e um pobre ser humano também merece um dia de descanso né? Já morta, perdi Gian de vista, e fui pro pátio, lá em baixo, aonde ninguém estava.

Ás vezes, a melhor coisa a fazer, é refletir de tudo que aconteceu, é voltar ao passado, e perceber que não há mais tempo para se perder sobre o que aconteceu, e sim correr atrás do que está para acontecer.

E isso aconteceu, mas como eu nunca tenho paz nessa vida alguém apareceu para atrapalhar meu momento sozinha. Será que eu não posso ter apenas um?

- Abby.

- Justin.

- O que houve exatamente?

- O que houve? Você me humilhou, me jogou no chão, totalmente aquele dia na rua. Me deixou sozinha lá, com cara de taxo. Foi na festa e mais uma vez fez questão de me deixar pra baixo pelas burradas que eu fiz.

- Ah, mas eu vou MATAR O DUSTIN! VOU MATAR.

- Quê?

- Abby, será que você não percebeu que foi o Dustin que fez isso?!

- É lógico que eu achei, mas ele falou “você me confundiu com o meu irmão, aquele idiota...” Aí eu fiquei com medo. E esse foi um dos motivos da briga.

- Argh! Ele vai se entender comigo quando chegarmos em casa.

- Ótimo! Agora que já está tudo bem... vai embora. Eu quero ficar sozinha se você não entendeu até agora.

- Não! Nem parece que está tudo bem. Você continua me tratando desse jeito.

- É por que o Gian ta aqui. E eu sempre tive uma paixãozinha por ele quando eu era pequena. E isso ta mexendo comigo, então por favor... Me deixa aqui sozinha!

- Não...

- Eu vou ter que repetir em todas as letras? Eu quero ficar s-o-z-i-n-h-a.

- Ah... tudo bem.

Não sei por que estou agindo tão estressada com o Justin. Preciso esfriar a cabeça. Me levantei e fui até o salão. Dancei mais um pouco com Gian.

[...]

- Sabe, Abby.

- O quê?

- Se a gente não voltar a se encontrar... Eu queria fazer uma coisa.

- Vira essa boca pra lá, a gente nunca mais vai separar.

- Hahaha... Mas será que eu posso?

- Sim, pode.

Ele se aproximou e me beijou, me pegou de surpresa me puxando pela cintura. Ele pediu massagem na língua e eu cedi. Nossas línguas estavam numa pela sincronia, que dava prazer de ver. Nós nos separamos quando nos faltou ar. Eu sorri fraco.

- Uau... Nunca pensei que chegaríamos nesse ponto.

- Nem eu... Acho que sempre fui louco por você... desde criança.

- Eu também. –Nós nos entreolhamos mais uma vez e ele se aproximou, selando nossos lábios. Ele me deu um leve abraço logo após e nós saímos da escola. Nós entramos no carro e ele me deixou em casa. Nós nos despedimos com um beijo na bochecha que eu o dei. Temos que ir devagar, não quero que aconteça que nem aconteceu com o Connor!

Deitei na cama extremamente cansada, pra falar a verdade, eu tenho aula amanhã, mas acho que não vou. Já está muito tarde e eu não vou dormir quase nada.

[...]

Acordei com o meu despertador tocando. Dei um tapa nele jogando-o no chão. Não vou na aula hoje nem a pau. Virei para o lado e voltei a dormir.

Até o meu celular começar a tocar.

Ligação On.

- Alô?

- Essa é  Abby? –Uma voz grossa, e rouca falou comigo. Fiquei tremula, quem seria?! {Para ser mais específica, se você já assistiu “scream” mais conhecido como “Panico” aqui no Brasil, era a voz parecida com o do Panico... J}

- Sim... Quem é?

- Não se importe comigo...

- Quem é você...

- Sinto muito que você tenha se envolvido dessa forma comigo...

- Fale logo, quem é você?

- Você não me conhece...

- Então com quem eu me envolvi?

- Você se envolveu com uma pessoa que eu conheço... Ou seja, você está envolvida comigo.

- Não to não.

- Então é assim? Você vai me desrespeitar?

- Me fala logo quem é!

- Não posso minha querida... Eu realmente sinto muito, mas se você quiser saber quem eu realmente sou, você tem de ir a escola hoje. Então vai logo, troca uma roupa, de preferência bem sensual minha querida...

- Não... Não vou mesmo, você parece perigoso pra mim, sai fora! E me deixa dormir. Só pode ser trote.

- Hahaha, então ta. Você estará mais segura indo a escola... Não aí dentro da sua casa. Já mandei não me desrespeitar vadia. Anda, bota uma roupa do jeitinho que eu te pedi.

- Tá..tá... –Falei tremula.

- E não se esqueça... VOCÊ NÃO PODE CONTAR A NINGUÉM.

Ele desligou o telefone. O número era desconhecido, eu nunca havia visto aquele número por aí. Que medo... Ah, e o que eu faço agora?! Eu não tenho roupa sensual... Droga!

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Me vesti assim, desci correndo as escadas, acho que patrícia me viu, lá vem papinho furado quando eu chegar em casa! Mas que droga, droga, droga! Entrei dentro do meu carro e fui direto pra escola. Coloquei um óculos, estava com vergonha de mim mesma. Eu parcia uma puta, idiota. Com quem eu fui me envolver? Quem será essa pessoa misteriosa? Eu preciso descobrir. Mesmo com cara de sono eu to vindo pra escola! Eu vou ter um ótimo dia, com certeza!

Todos me olharam, exatamente todos! Pareciam que queriam me devorar. Entrei na sala, coloquei um casaco para tampar aquela blusa extremamente indecente! Fiquei esperando o professor entrar, mas antes dele Gian. Será que ele é o cara que eu me envolvi?! Não é possível...

- Oi, uvinha! –Ele falou simpático.

- Oi... –Falei triste.

- O que houve minha estrelinha?

- Não era a sua uvinha?

- KKKKK, você é minha... qualquer coisa, que é minha.

- Awww...

- Que foi que você está tristinha?

- Hoje de manhã... - E não se esqueça... VOCÊ NÃO PODE CONTAR A NINGUÉM.

eu caí da cama... Aí to com o pescoço doendo, o bumbum doendo, já viu né?

- Aw, deixa eu te fazer uma massagem. –Ele se sentou na mesa atrás de mim e massageou os meus ombros.

- Que isso rapa? Pode tirando a mão dela. QUE ROUPA É ESSA ABBY?

- Ah... minha roupa. Eu escolho o que eu vou vestir, e você não manda em mim ouviu? Eu que pedi pra que ele fizesse essa massagem em mim. Meu pescoço está doendo muito pelo tombo que eu levei hoje de manhã. –Justin fuzilou Gian com os olhos e se sentou. Reparei que Dustin viu a cena toda... Arugh. Eu mereço!

- Justin, você vai deixar esse cara tomar conta da sua gata cara? –Dustin sussurrou.

- Lógico que não. Já tenho pessoas agindo.

Dustin se sentou atrás de mim, Justin na minha frente, e Gian ao meu lado. Estou cercada, epaaaa. Dustin me cutucou e eu olhei para trás. O que ele quer agora?

- Que foi?

- Tudo bem?

- Tudo ótimo.

- Eu imagino... Hoje será um longo dia.

- É...

Quimica, Biologia, Filosofia, intervalo! Uhuuuuul.

Justin saiu da sala, fuzilando mais uma vez Gian com os olhos. Como de costume, eu e Gian ficamos dentro de sala.

Eu sentei no colo de Gian, e dei um selinho nele. Eu saí de lá e sentei em cima da mesa. De sua mochila ele tirou, um cigarro, e acendeu. Sim, na verdade não era proibido fumar na minha escola. Que ridículo!

- V-você fuma? –Falei tremula.

- Sim... Algum problema com isso? Eu não fumo muito não... Eu só me envolvi com umas pessoas aê... Mas continuo o mesmo Gian... Eu só consigo tudo o que eu quero.

- Eles são da pesada?

- Aham... Na verdade sim. Mas eu procuro me afastar.

- Ah ta... Tudo bem então. –Sorri, tentando ser simpática. Ok. Justin falou que já tem pessoas agindo por ele. Dustin falou que eu teria um longo dia. E Gian falou que pode conseguir tudo o que quiser por que está andando com uma rapaziada da pesada.

Quem é que está por trás desse homem misterioso?

Chegado o momento tão esperado. Tive duas aulas de matemática e o sinal bateu. Eu peguei as minhas coisas e esperei todo mundo sair da sala. Na verdade, nenhum dos três garotos ligou de eu demorar. Todos saíram normal, sem mesmo se despedirem. Aí tem coisa... Será que to correndo perigo?

 Desci as escadas da escola e fui até o estacionamento. Fiquei esperando lá por um bom tempo. Até que eu pude ouvir aquela voz sussurrar no meu ouvido. Não deu tempo nem de olhar para trás e ver quem era.  Ele encobriu o meu nariz com um pano, que logo a minha visão começou a escurecer.

[...]

- Preciso... Preciso... Preciso... –Falei, sem ainda enxergar nada.

- ...

- Preciso saber... quem era... a pessoa... no telefone...

- Era eu. –Aquela voz voltou, tremi... E logo abri os olhos para descobrir quem era essa pessoa.

Na verdade não tinha ninguém. Eu fiquei assustada, eu estava amarrada em um galpão, sozinha, tinha uns insetos nojentos e desconhecidos andando por lá. Nunca tive tanto medo na minha vida, estou completamente vivendo um pesadelo. Poderia alguém por favor me acordar? Eu quero acordar.

De repente eu ouço um barulho de passos vindo em minha direção. Tremi mais uma vez, e desejei estar em casa com a minha mãe e a patrícia. O que ele iria fazer comigo agora? Uma sombra se aproximou do local, e eu me encolhi. Estava morrendo de medo. Ele finalmente apareceu, e eu dei um pulo. Não poderia acreditar quem era. E como ele conseguia fazer aquela voz? Eu não posso acreditar que ele está sendo capaz de fazer isso comigo.

- Me leva pra casa! Por que me trouxe até aqui?

- Nem pensar... Por que eu queria... E agora você está nas minhas mãos.

- Sai fora, seu idiota! Eu vou conseguir me soltar e sair daqui eu nunca que vou ficar nas mãos de um idiota que nem você!

- Sem drama Abby. Eu sei um segredo seu, que pode ser comprometedor demais...

- Que... que segredo?

- Aquele segredinho, com aquela pessoa... Aos seus seis anos de idade.

- Como você descobriu isso?

- Não vem ao caso, eu só sei que se você não quiser que eu conte para o seu amado, e sua mãe, você vai fazer tudo que eu mandar, ouviu querida?

- Não... Eu não vou ficar nas suas mãos NUNCA... Para! Você não vai realmente contar, não é?

- Vou sim... Se quiser eu ligo agora para eles.

- NÃO... Tudo bem... Eu faço tudo o que você mandar, o que você quer de mim agora?

- Quero que você assuma de uma vez que nós dois somos namorados. E... tira a roupa meu amorzinho.

- NÃO, NUNCA.

- Vai repetir isso de novo? A gente já sai daqui direto pra casa da sua mãe, quer?

- Não... Eu aceito namorar com você, mas eu não vou tirar a minha roupa neeeeeeeeeeem a pau!

- Carlos, & Guilherme, venham aqui. –Dois caras gigantes se aproximaram. Até que eram gostosos, mas não iriam tirar a minha roupa. Ridículo! Eles se aproximaram de mim, e começaram a tentar rasgar a minha roupa. Eu tentei dar socos, mas era em vão. Eu não poderia acreditar que justamente ele, estava fazendo isso comigo.

Saí do controle, comecei a dar chutes nos garotos. E logo ele veio trazendo um paninho, eu esperneei, mas foi em vão, ele acertou o meu nariz e a minha visão ficou preta... Caí no sono.

[...]

- Ela vai ficar bem doutor? –Ouvi uma voz conhecida.

- Não temos muita certeza, nós não temos previsão de ela acordar.

- Ai meu deus...

- Eu vou deixa-lo sozinho com ela.

- Claro, obrigada doutor.

- Tudo bem, eu tenho certeza que ela sairá desta.

- Obrigada... eu também tenho.

Ouvi a porta bater e permaneci de olhos fechados.

- Qual é Abby. Já faz uma semana que você está aí, sem abrir os olhos... O que eu vou ser sem você? O que aquele idiota fez com você, me diz?! Eu não consigo entender... Por favor, volte para mim. –Ele deitou sua cabeça sobre a minha barriga. Como não rir agora meu deus?

- Sua mãe foi buscar suas coisas, o médico disse que não tem previsão de você acordar... Eu preciso de você, eu faltei aula essa semana toda... Eu estou em choque ainda. –Ele beijou meu rosto.

- Volta pra mim. –Ouvi ele começar a chorar. Sua mão percorreu o meu rosto, ele colocou o meu cabelo atrás da orelha, e logo depois, deixou cair uma lágrima no meu rosto. Se aproximou de mim, e me deu um suave beijo. Ele se separou e sentou em algum lugar. Dêem um desconto, não posso abrir o olho.

Ouvi alguém abrir a porta.

- Oi... Como ela está?

- Bem... Não melhor. A mesma coisa. O médico disse que ela não tem previsão para abrir os olhos.

- A polícia já foi atrás daqueles caras?

- Já sim. Acho que já estão até presos.

- Isso é bom... Mais segurança pra minha lindinha. Ouvi também minha mãe chorar. Depois disso, eu não sei o que aconteceu. Vi uma luz, depois o preto voltou e eu apaguei.

[...]

Eu tentei abrir meus olhos, mas tudo continuava preto, mesmo que eu forçasse. Eu consegui mexer a minha mão, eu parecia uma estátua, pra falar a verdade. Na verdade, eu nem sei exatamente quem eu sou. Eu finalmente consegui abrir meu olho. Tinha um menino sentado do meu lado, e uma moça de cabelo preto, e longo mexendo numa bolsa.

- ABBY, VOCÊ ACORDOU!

- Abby? Quem é abby?

- Hã? Você é Abby, ta brincando com a gente?!

- MINHA FILHA!!!

- Quê? Não sou sua filha não senhora, você deve estar enganada.

- Como assim?

- Vou chamar o doutor.

- Isso, vai lá Justin.

- Quem é Justin? Ou melhor, quem é você?

- Sou sua mãe filha... Como pode não lembrar de mim?

- Sinto muito te magoar senhora, mas eu não sei quem você é.

- Aqui está doutor.

- Na verdade, por que eu to num hospital?

- Filha... Você sofreu um acidente. Você foi seqüestrada, e quando você estava correndo, você caiu e feriu sua cabeça.

- NÃO sou sua filha, dona! Eu já lhe falei isso.

- Bem... Vocês dois poderiam me acompanhar?

- Claro.

- Sua filha está tendo uma crise de amnésia.

- O quê? Como assim? Não pode...

- Eu sinto muito senhora. Infelizmente o local atingido foi muito grave. Mas não se preocupe, levem-a para casa, eu vou receitar alguns remédios, e com o tempo ela irá se lembrar de todos.

- E eu como fico? Ela é o amor da minha vida...

- A conquiste novamente, eu tenho certeza que se ela te ama de verdade, ela irá se lembrar de você logo logo.

- Vou conversar com ela.

- Isso, tente fazê-la lembrar de algo.

- Oi Abby...

- Oi. Obrigada por me dizer qual era o meu nome, na verdade, eu não lembrava... –Ri simpática.

- Você não se lembra de mim, não é?

- Não... Mas eu tinha um namorado igual a você... Mas não era você, hahah.

- O-o... O Dustin?

- Dustin... Isso, esse mesmo.

 POV Justin.

- ótimo, ela primeiro se lembrou do Dustin, nem foi de mim. E agora ela ainda fala que eles são namorados... Deixei escapar uma lágrima de meu olho, meu coração paralisou, está doendo, doendo mais que tudo.

- Quando eu saio deste hospital?!

- Hoje mesmo...

- Que ótimo.

- Er... Você consegue de levantar?

- Lógico... tá pirando?

Sua mãe, trouxe as roupas para ela trocar. http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59422894

Eu nunca tinha visto ela tão bonita e formal. Estava perfeita, meus olhos brilharam. Tudo que eu queria era tê-la aqui agora, poder abraça-la e beija-la. Infelizmente ela acha que namora o Dustin.

- Está linda. –Soltei...

- Olha lá hein, eu tenho namorado. Hahaha.

- É claro...

Eu fui dirigindo. Deixei-as em casa, e fui pra minha normalmente. Dustin quase pulou em cima de mim quando eu entrei.

- E como ela ta?

- Ela já acordou, e ta com crise de amnésia.

- Oh...

- E ela acha que está namorando você...

- SÉRIO? WOOOOOOW. VOU FAZER UMA VISITINHA PRA ELA. BEIJOS JUSTIN! OBRIGADA POR ME DIZER!!! TE AMO MANINHO! –Ele saiu correndo em direção a casa de Abby. Que droga, senti meu mundo desabando.

POV Abby.

Cheguei em casa... Eu acho. Com aquela mulher que dizia ser a minha mãe. Não importa, vou arrumar um emprego pra sair dessa casa. Tenho certeza que ela não é a minha mãe. Eu conheceria a minha mãe, não é?

Entrei no meu quarto, que era lindo por sinal. E logo ouvi uma moça me chamar lá em baixo por que tinha alguém me esperando.

- Dustin! Meu amor... ♥

- Abby, minha linda!

- Como você esteve? Estranho não me lembrar muito das ultimas coisas... Estranho mesmo. Mas isso não importa não é? O importante é que eu estou com você.

- Er... Verdade Abby.

- Aham!

- Quer ir a praia?

- Claro.

- Er. Moça, estou indo a praia com o meu namorado, te vejo mais tarde. E obrigada por me dar o que comer e um lar. Um beijo...

- Você realmente não se lembra que ela é sua mãe?

- Não... Por quê? Ela é a minha mãe?

- Sim... Abby! Olha pra mim.

- Ok.

- Você não consegue se lembrar? Ela é a sua mãe, abby. Está sendo difícil pra ela, tenta pelo menos chama-la de mãe... Aos poucos você irá lembrar dela.

- Dus... Por que eu não consigo me lembrar de nada?

- Você sofreu um acidente, e bateu a sua cabeça. E causou uma amnésia. Você irá ficar boa logo.

- Promete pra mim?

- Prometo minha gatinha.

- hehehe.

- Quer fazer o que na praia então?

- Nada... Eu não sei na verdade...

- Vamos sentar então e ver o pôr-do-sol?

- Que romântico, claro que sim.

Ele me abraçou de lado e nós nos beijamos, estranho, eu meio que não sinto nada com ele... Mas... Ah...

- Abby?

- Quem é você?

- De que você está falando?

- De que VOCÊ está falando, nunca te vi na vida.

- Sou o gian. Que bom que você já está fora do hospital.

- Não conheço Gian nenhum.

- Que isso uvinha...

- Ela ta com amnésia...

- Sério?

- Aham...

- E por que vocês estavam se beijando?

- Por que a gente ta namorando.

- Não estão nada... A gente estava ficando, como ela pode estar namorando com você?

- Uvinha? GIAAAAAAAAAAN!!! VOCÊ VOLTOU.

- Sim minha uvinha. Que bom que se lembrou de mim. É uma pena que você pense que está namorando o cara que te fez sofrer e ainda tirou sua virgindade.

Tudo parecia voltar na minha cabeça. Como pude ser tão burra?

- Aé? E você se aproveitou ainda né, seu idiota? Quer saber? Eu quero é beber! Adeus seu cretino.

- Não Abby...

- Gian, ouvi dizer que vai ter um Lual hoje aqui a noite, com show, e tals, eu vou pra minha casa tomar um banho e me arrumar, daí nós nos encontramos lá ok?

- ótima idéia, ok!

Fui correndo pra casa trocar de roupa, YAY! Vai ser a melhor noite da minha vida, vou agarrar aquele gostoso do Gian... Hahahaha! Essa noite promete. Fui para o meu quarto, me despi, tomei um banho e comecei os preparativos.

http://www.polyvore.com/clothes/set?id=59432016#stream_box Roupa.

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59432416 Cabelo & Maquiagem

Fiquei esperando por Gian, e ele chegou todo bonito. Nós caminhamos pela calçada até a festa, que estava maravilhosa. Tinha muitas pessoas dançando, uma banda cantando, estava tudo ótimo. Eu e Gian entramos no meio da pista e começamos a dançar descontroladamente.

Começou uma música lenta, mais parecida com música de reggae, por tanto, era lenta. Eu coloquei meus braços nos ombros de Gian. Ele pousou sua mão na minha cintura, e eu sorri. Ele puxou o meu corpo para mais perto do dele. Ele me olhou profudamente nos olhos, e depois abaixou a cabeça rindo, com vergonha. Eu fiz o mesmo, meio desconfortável. A atitude de me puxar e beijar foi dele, o que veio depois.

Ele selou nossos lábios em uma só sincronia, me deixando arrepiada. Seu lábio percorreu toda a minha boca. Me separei dele dando uma mordida em seu lábio. Nós nos olhamos em segundos e logo nos beijamos novamente. Ele pediu massagem na língua e eu cedi. Ele se separou, e seu olhar para mim foi sincero. Ele era lindo, será que eu achei o amor da minha vida? Sua mão percorreu toda a minha cintura, e mais uma vez ele me puxou contra o seu corpo, selando os nossos lábios. Nossas línguas estavam numa só briga, e eu amava aquilo. Agora foi sua vez de me dar uma mordida no lábio. Eu sorri e sussurrei no ouvido dele.

- Você beija muito bem.

- Você também.

- Então me faça o favor de nunca se separar de mim, e nem dos meus lábios.

Eu puxei ele pela camisa colando os nossos corpos. A música acabou e começou outra agitada. Estava tocando boyfriend. {Pra variar né beliebers} Tinha um lugar que vendia doces, então Gian me levou até lá. Ele comprou um espetinho de morango com chocolate.

- Huumm, que delicia! Quanto que é?

- Não compra não, esse aqui é pra nós dois.

- Awww.

- Sério. Agora abre a boca.

- Ok.

Ele pegou o morango do espetinho, com a boca, e se aproximou da minha, me dando na boquinha. Eu mordi a metade e ele ficou com a metade. Eu engoli e ele também, logo depois nós nos beijamos desesperadamente. Ele fez isso com os últimos 5 morangos. Esse garoto me deixava louca.

- Já está pronta pra próxima rodada?

- próxima rodada de quê?

- Bebidas.

- Vodka?

- Você me conhece né!

Ele voltou com 2 garrafas de vodka na mão.

- Que isso?!

- Que foi, não agüenta?

- Lógico, me passa isso.

[...]

- Do u wanna fuck?

- KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, PARÔ MANO.

- Mano?

– pshiu

– psho

– tchu

– tcha

- KKKKKKKKKKKKK PARA VEI.

- NOSSINHORA

- I WOULD LOVE TO FUCK WITH U.

- Chegaxoxoxox k

- KKKKKKKKKKKKKKKK, VEI NA BOCA.

- KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK NOSSVEI PARA COISSO

- COISSO O QUE MANO.

- mano?

- pshiu

– psho

– tchu

– tcha

- VEI KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

- QUE.

- SEI LÁ.

- affu.

- affa.

- faca

- fusca

- fica

- Me beija.

Ele me puxou pela cintura e me deu um beijão, que todos ficaram olhando. Até a banda parou de tocar e sorriu para nós dois. Fiquei toda animada, a música voltou, e foi dedicada a nós dois. Já imaginou? KKKKKKKKK, Ai acho que vou vomitar... Só não pode ser na boca dele. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, LOL!

A gente voltou a se beijar, e foi maravilhoso.

Narrador :

Justin descobriu por Dustin que Abby estava saindo com Gian hoje a noite. Ele se vestiu da melhor forma possível e foi para o tal local. De repente um homem começou a me seguir. Ele correu, desesperadamente, nem viu para aonde ele estava indo. Ele tirou de seu bolso uma arma. Justin conseguiu despistá-lo. O tal homem foi pra festa.

- Oh, Gian. Você está aê cara? –Falou o moço.

- Opa Guilherme. Tudo bom cara?

Guilherme? Abby lembrou de algo familiar.

- Tudo sim.

- O que ta fazendo aqui?

- Ahh, gente! Prazer em te conhecer em Guilherme.

- Eita... Você não é aquela garota que o C...

- Não... Eu to indo ali, já volto ta gian...

- Conheço aquela garota de algum lugar.

- Ah... Deve ter visto ela em alguma festa.

- Verdade!

- Que ta fazendo aqui?

- Ah, vi um playboyzinho por aí, com cara de riquinho mesmo, eu to indo atrás dele, mas parece que ele veio pra essa festa, então, eu vou ter que acha-lo.

- Vai lá meu camarada.

- Tchau cara!

- Tchau!!!

O tal homem começou a olhar toda a galera. Já havia pegado um celular no bolso de uma mulher, um relógio, e assim continuou á procura de Justin. Será que ele vai conseguir assalta-lo?

Abby correu pela praia, tirou seu sapato, e foi correndo pela areia. Ela se lembrou que Guilherme foi um dos caras que tentou transar com ela no dia que foi seqüestrada. Ela correu o mais longe possível da festa, e logo ficou cansada. Parou para descançar debaixo da ponte. Até que reparou que tinha alguém do seu lado.

- Ah, você?!

- Abby, que houve?

- Eu que pergunto... O que você ta fazendo aqui?

- Eu iria vir pra festa, mas tinha um cara me perseguindo, querendo me roubar. Então eu corri até aqui para tentar despista-lo.

- Entendi... Eu reencontrei com o cara que tentou abusar de mim quando eu fui seqüestrada, eu não poderia deixar ele me reconhecer, já imaginou se ele vem atrás de mim?

- É melhor que você esteja segura mesmo.

- Ah, é.

- Eu nem sei como eu vou voltar para casa, eu estou na verdade com medo, ele tem uma pinta de bandido.

- E se ele for o Guilherme?

- Não sei... Eu só sei que ele está armado.

- Agora não importa, deixe ele te roubar... Não arrisque a própria vida.

- Não iria arriscar a minha vida. Só por alguém...

- Por quem?

- Você realmente quer saber?

- Sim ué.

- Por você. Você sempre foi o amor da minha vida, eu não sei se você irá lembrar de mim depois do que vou te dizer, mas na verdade, eu estou sofrendo muito sem você, os meus dias estão mais tristes, eles voltaram a ser como eram desde quando você foi pra Londres. Eu não me diverti nem um pouco no meu último mês de férias. Foi a pior época da minha vida... Você é muito importante pra mim Abby... Eu te amo muito, cara!

- Eu odeio quebrar o clima, mais... Eu sei quem você é Abby... E bora passando tudo que tem no bolso otário.

- Posso passar tudo que eu tenho no meu bolso, mas você não irá encostar nem um dedo nela, ouviu?

- para de provocar Justin.

- Você se lembrou de mim? Se lembrou?

- ...

- Ah...

- Eu não to nem aí. Eu vou pegar a garota e quero o que você tem no bolso, eu realmente não ligo. Eu to armado e posso atirar em vocês quando eu quiser.

- Para, eu passo tudo... menos ela.

- Aé?

Ele apontou a arma para Justin. Abby começou a lembrar quem era Justin. Ela caiu em si, e o homem pressionou o gatilho contra Justin. Ela entrou na frente dele, deixando o gatilho atingir a sua barriga e fazendo-a apagar.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Quem será que sequestrou ela?
Qual será o segredo dela?
Deixem o que vocês acham, qual o segredo dela, quem sequestrou ela nos comentários, que eu vou adorar ler!
Mais uma vez muito obrigada por tudo!
E deixem review para que essa fic cresça mais e mais.
Amo vocês!
Alice Mesnina ;*