Love Is Always Good escrita por thisistherealryanross


Capítulo 10
I wanna hold you.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente. Como eu sou dona de não cumprir porcaria nenhuma que eu falo, eu resolvi postar o capítulo hoje. Acho que eu gosto mais dessa fic que vocês ._.
A música é: http://www.youtube.com/watch?v=qT9XHzqvGIs



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I wanna hold you

Eu quero te abraçar

My skies are turning black

Meu céu está ficando preto

Feels like a heart attack

Sinto como um ataque cardíaco

(And I) Do anything you ask

E eu faria qualquer coisa que você pedir

I wanna hold you bad

Eu quero muito te abraçar


McFly - I Wanna Hold You


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No dia seguinte, acordei com uma batida em meu rosto. Um travesseiro havia sido jogado nele.

– Acorda, Bela Adormecida.

– O que foi?

– Nós temos aula, esqueceu?

– Mas hoje é sábado.

– Pois é, mas nossa escola é tão incrível que tem o poder de transformar o sábado em um dia de aula.

– Já não chega nós termos dois míseros dias para descansar, agora querem fazer hora extra pra a gente estudar.

– É, mas não temos o que fazer. Vamos.

– Infelizmente.

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– Muitos se saíram bem na prova; outros nem tanto... Em outras palavras: é recém o primeiro teste do ano inteiro, e se vocês acharam difícil, eu sinto muito, vocês não vão passar de ano. Quem não foi bem trate de estudar mais.

Caminhou pelas fileiras de classes até chegar na minha.

– Eu estou desapontada com você, Ryan.

Nunca fui mal em matemática. Provavelmente era uma das minhas favoritas. F. Eu havia tirado um F. Um bem vermelho e destacado. E eu já sabia o porquê.

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– Ryan, está sendo chamado na diretoria.

– De novo? – sussurrou Dan para mim e dei um tapa na sua cabeça.

Caminhei bufando para a sala da diretora. Se fosse mais um daqueles interrogatórios, eu faria questão de perguntar se ela não era uma tira. Sem dúvidas ela ficaria melhor trabalhando como tal.

Abri a porta e encontrei-a sentada, sorrindo.

– Bom dia, Ryan...

– Nem tão bom.

– ... Eu soube que você foi péssimo no teste de matemática.

– Fui.

– Foi uma grande surpresa para mim, já que você é um dos melhores alunos daqui. Tal pai, tal filho, não é o que dizem? - sorriu.

– Meu pai não era um bom aluno – falei irritado.

– Oh! – riu. – Ele era. O melhor, eu diria.

– A única coisa em que meu pai era melhor era em ficar bêbado! – gritei.

– Bem, voltando ao assunto, o que deu em você para tirar uma nota tão horrível?

– A senhora mesma disse que eu sou um dos melhores alunos daqui, não disse? Então! Uma nota ruim. Eu acho que isso não vai mudar nada.

– Você que pensa. Cada ano é cada ano, Ryan. E nesse caso, é o último. Você tem que se esforçar para ir para uma boa faculdade. Você não tem mesmo ideia do que tenha acontecido?

– Não.

– Muito bem, pode ir então.

Saí da sala da diretora, mais uma vez irritado. Era incrível como ela era capaz de tornar meus dias piores do que já eram – se é que isso era possível.

– Maldita! – gritei e chutei um armário.

– Senhor Ryan, o que você pensa que está fazendo?

O professor caminhou até mim, segurando meu braço e me levando de volta para a sala.

Sentei em minha cadeira e, novamente, não consegui prestar atenção. Fiquei pensando no que a diretora havia dito sobre meu pai. Como ela se atrevia a dizer uma coisa daquelas? Como ela pensava que sabia mais sobre meu pai do que eu?

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No intervalo, sentei sozinho à sombra de uma árvore. Pude escutar o que meus amigos falavam:

– O que aconteceu com o Ryan? Ele nem fala mais conosco.

– Também não sei.

– Muito menos eu.

– E você, Dan? Está sempre com ele.

– Não sei de nada.

– Hunf.

– Eu vou falar com ele – Dallon disse.

– Eu também vou – Ian respondeu. Alguns segundos depois, os dois estavam na minha frente.

– Oi – disse Dallon.

– Oi.

– Tudo bem com você?

– Ahn... sim.

– Sério? Porque não parece.

– Por que não parece?

– Porque ouvimos você chutar o armário. O que aconteceu?

– A diretora de novo...

– O que ela disse?

– Perguntou se eu sabia o motivo de eu ter ido mal na prova e ainda falou que eu era um dos melhores alunos e “tal pai, tal filho”.

– Uuuhhh... essa deve ter doído.

– É. Eu me irritei tanto que cheguei a gritar.

– E ela?

– Mandou eu voltar, como da última vez. Toda vez que aquela mulher não tem resposta para alguma coisa, manda eu ir embora. Ela foge porque sabe que eu tenho razão.

– Relaxa, Ryan, ela não sabe do que está falando.

– Não mesmo.

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Naquele dia, Dan evitou meu olhar e não veio falar comigo. Decidi então ir falar com ele.

– Dan?

– An... oi, Ryan.

– Está tudo bem?

– Hã... sim, por quê?

– Porque você mal olhou para mim hoje.

– Impressão sua.

– Não, Dan. Eu já passei por isso inúmeras vezes e sei muito bem distinguir quando alguém está ou não me evitando. O que está acontecendo?

– Tudo bem, é que... você sabe, o Dallon pensa que nós temos alguma coisa e...

– Tudo bem, eu já entendi.

Levantei da cadeira e saí da sala.

– Vamos, Spenny?

– Vamos.

– Ei, Ryan!

Era Dan, correndo em nossa direção.

– Me desculpe, é idiotice pensar assim. Eu fui egoísta.

– Eu acho que vou deixar os dois sozinhos.

– Não, Spencer, não precisa.

– Espero que me perdoe, Ryan.

– Eu perdoo. Não vamos deixar os pensamentos ridículos do Dallon afetarem nossa amizade.

– Concordo.

– Então tá, tchau.

– Tchau.

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Alguns meses depois...


Estávamos no segundo trimestre, e não faltava muito para sairmos da escola.

Eu estava fechando meu armário, pronto para sair do corredor, quando vi um braço em volta de mim, encostado no armário, me impedindo de ir a qualquer lugar.

– Não tão rápido – sorriu.

Bastou olhar um pouco para cima para ver que era Dan. O mesmo me encarava com um sorriso no rosto.

– Oi, Dan.

– Tudo bem com você?

– Tudo.

– Ótimo. Você tem andado meio sumido nesses últimos dias. Que foi que aconteceu?

– Estudos. Se eu quiser ir para uma boa faculdade, terei que me esforçar.

Não eram só os estudos. Eu tentava me manter longe de Dan o máximo possível. Havíamos passado bastante tempo juntos nos últimos meses, e Dallon nos pegou várias vezes. Não que eu me importasse, mas ele ficava nos incomodando com isso o tempo inteiro.

– Eu concordo.

Durante certo tempo, ficamos nos encarando. Alguém precisava desviar o olhar, e se não fosse Dan, seria eu.

– Ahn... eu preciso ir.

– Para a aula? Eu também vou.

Droga. Era tudo o que eu menos precisava.

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No fim da aula, hora de – finalmente – ir embora, peguei meus materiais e saí da escola. Tropecei em meus próprios pés e ouvi alguém rindo atrás de mim.

– Está me seguindo?

– Talvez – sorriu. – Ou talvez eu queira convidar você para jantar na minha casa esta noite. O que me diz?

– Eu adoraria, mas eu realmente preciso estudar – menti.

– Ryan, você está estudando em excesso, precisa de uma folga. Qual é, uma noite não faz mal.

– Tudo bem, eu vou – falei, após alguns segundos pensando e finalmente concluindo que meu amigo não desistiria.

– Ótimo. Às vinte horas está bom?

– Está.

– Ótimo. Até a noite, então.

– Até.



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Notas finais do capítulo

Obrigada.



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