Notas iniciais do capítulo

Pov Hermione

Depois que nos vimos Fred quase ser morto pela minha fênix e eu ter que interferir, em parte por que ele estava começando a se tornar meu amigo, e em parte por que eu não queria ter que explicar isso para o velho caduco.
Quando cheguei ao dormitório da Griffindor, fui abordada por uma ruiva histérica e duas outras garotas que mais tarde eu reconheci como como Angelina Jonhson e Kátia Bell. Elas colocaram um feitiço silenciador em nossa volta para não acordar as minhas colegas de quarto.
- Como você pode fazer isso? gritou a Weasley fêmea.
— Fazer o que? Sério Gina, eu estou cansada acabei de brigar com o meu irmão e só quero cair na cama.
— Nada disso. Agora você vai me explicar direitinho o por que está dando gelo no cara mais gato e gentil, e fofo, e poderoso, e misterioso e... enfim perfeito de Hogwarts mesmo ele estando de quatro por você só por que ele te deixou no passado. disse a Bell.
— E posso saber quem seria o cara mais perfeito de Hogwarts? disse assumindo de novo o meu melhor olhar de sangue-ruim-rata-de-biblioteca-irritante E por que alguém estaria de quatro por mim? Quer dizer... ninguém iria gostar da sabe-tudo.
— É aí que tu se engana minha amiga vontade de revirar os olhos me consumindo, tomara que na guerra eu tenha o prazer de ti torturar com um Crucio Jonhson ao que parece o cara mais gato de Hogwarts também é o que te conhece a mais tempo... E que sabe mais do que nós sobre você.
Não. Ele não ousou fazer isso. Cerrei as mãos em punhos.
— E ele seria...? Queria ter minha confirmação.
— Jace Wayland. disseram as três juntas. Com o que parecia ser animação.
Dvil, que tinha chegado junto comigo no quarto, me olhava temeroso com os seus olhos felinos.
— Se vocês o acham tão perfeito fiquem com ele. Agora saiam do meu dormitório que nenhuma de vocês é do meu ano. com um aceno de varinha um vento as fez cambalear até a porta. Boa noite.
Fechei a porta o mais forte possível.
Me joguei na cama, não iria chorar, sou uma Riddle, uma Slytherin, uma Lyn. E a tempos eu descobri que chorar não muda nada. Na verdade eu estava ao mesmo tempo com raiva de Merlin e do mundo, por em primeiro lugar colocar Jonhatan Christopher Morgentern na minha vida. E magoada. Ele havia traído a minha confiança. Não pela primeira vez.
Senti um focinho encostar em mim e uma pata peluda ficar em cima das minhas mãos como se me pedisse para abaixá-las. Abri meus braços e Dvil se enrolou um pouco receosa no começo, como se temesse levar um crucio a qualquer momento.
— Dvil, quando eu vou aprender que eu só posso confiar em você, Liam, papai e o resto do quarteto fantástico? perguntei enquanto acariciava o seu pelo alaranjado, que ainda transmitia um pouco o calor das suas chamas. Mesmo no meio da tristeza e da raiva ainda sorri ao pensar no quarteto.
— E o circulo?
— Eu gosto deles. Mas não sei se confiaria ao ponto que confio em vocês, mas isso só o tempo pode dizer.
— Vai matá-lo? Ela perguntou me encarando com os olhos curiosos.
— Não sei. Ainda não posso, pelas ordens do meu pai. E também, tirando o circulo, somente eu e meu irmão o detestamos. Isso iria chamar muita atenção.
— Certo.
*****
— Morgenstern. Acorda, assim você vai perder o café. Disse a Brown.
— Okay já estou indo. resmunguei.
Droga, maldito. Não acredito que vou ter que encarar ele agora. Ouvi a porta fechar, as minhas colegas já tinham saído.
Me vesti com as minhas roupas de costume, toda preta e com o símbolo da grifinória muito bem escondido entre as vestes.
— Bom é agora ou nunca. murmurei para mim mesma. Atrás das portas que davam para o salão principal. Todos nesse horário estavam tomando café da manhã. Inclusive ele.
As abri em um rompante, fazendo todos olharem para mim. Examinei mais atentamente a mesa vermelha. Ele estava lá. Perto do Potter, Weasleys, Jordan...
Quando viu que eu olhava para ele. O filho da mãe sorriu. E se levantou. Lancei a ele o meu olhar mais doce. Como se estivesse feliz com ele aqui. Ouvi o meu irmão abafar uma risada.
Espere e aproveite o show.
Falei pelo pingente de cobra.
O dourado veio em minha direção um pouco desconfiado. Como se não entendesse o por que de eu estar sorrido para ele.