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Assim que a última cena foi passada pela tela gigante do cinema do Havaí, Bella se levantou, fazendo Louis voltar pra realidade. A garota estava encantada com o filme, com o final, com todo enredo, com toda a história, com todas as surpresas, e… com toda a ‘beleza’ que o filme proporcionou, se é que me entende.

– Cara, que filme perfeito! – ela disse, mudando sua visão pra Louis, que abriu um sorriso.

– Até que não foi tão ruim… – Louis revelou, com um sorriso tímido no canto da boca.

O garoto mal, mal havia olhado pra frente. Os cabelos loiros de Isabella, seus olhos, sua pele branca, seu sorriso, e cada emoção que a garota sentia em cada cena, impressionara os olhos azuis-esverdeados de Louis, que não queria ver outra coisa.

– É mesmo? – ela sorriu, divertida – Qual foi sua parte favorita? – a curiosidade lhe chamou atenção.

Louis ergueu suas sobrancelhas, com o pensamento de o que responder. As cenas que ele vira foram nas vezes que Bella olhava pra ele, e ele desviava, ou quando ele pegava pipoca e consequentemente olhava pra frente, pra Bella não desconfiar em ter um admirador; a pipoca estava no colo dela.

Louis ainda sem respostas, tentou formular as palavras:

– Bom… Eu gostei, sabe, aquela parte que…

– A guerra? – Bella interrompeu, com um sorriso divertido.

‘Que guerra?’, pensou Louis, mas mesmo não sabendo, lhe respondeu:

– É, foi legal mesmo. – um sorriso resolveu aparecer, Bella riu.

– Tinha que ser, – ela sorriu e Louis assentiu sem nem ao menos saber o que se passava em sua própria mente – é um filme de romance, né.

– Não muito a minha praia, mas gosto. – disse Louis pegando a última pipoca restante e abrindo um sorriso, fazendo a garota sorrir.

– Obrigada por ter assistido, foi legal de sua parte, sério mesmo. – a menina revelou, ficando um pouco corada ao deixar um beijo na bochecha de Tomlinson.

Louis, surpreso mas contente, sorriu vitorioso.

– Não foi nada, não foi mesmo. – ele sorriu ainda atordoado com um mero beijo no rosto, e ela devolveu o sorriso, ainda tímida, mexendo freneticamente na franja.

– Estão nos esperando na saída? – ela perguntou, em tom de voz baixo; ele assentiu.

– Bom, foi o que combinamos! – ele disse sério, fazendo Bella rir. O garoto era engraçado apenas por olhar pra sua face. – Vamos? – ele perguntou, apontando com o braço a saída.

– Depois das damas. – ela riu sem graça, fazendo uma careta divertida.

Louis gargalhou, mas logo fez uma pose esquisita sendo difícil identificar sua sexualidade.

– Obrigada, amiga! – sua voz estridente de tão fina se sobressaiu no local e ele saiu rebolando pelo cinema, se divertindo com as gargalhadas de Bella que o acompanhava.

Liam sorria meio abobado pelo filme, e Mary até que se interessou. Não que Maryane fosse estilo ‘menina-macho’, mas ela não curtia muito vampiros que brilham no Sol, ao invés de virarem pó. Ou vampiros vegetarianos… Onde já se viu?! Mas mesmo assim, havia se divertido e mudado de opinião.

– Gostou, Ma? – perguntou Liam, com um sorriso esperançoso.

A menina sorriu pelo apelido, que achara carinhoso, e também pelo fato de Liam ser um bobinho em qualquer sentido.

– Lindo o filme, completamente fora da realidade, mas bonito. – ela deu de ombros pegando seu celular no assento onde se encontrava há segundos atrás.

– Completamente fora da realidade em que sentido? – Liam perguntou pegando a mão de sua namorada e entrelaçando seus dedos.

Mary parou no lugar que estava, no meio do corredor onde dividiam assentos de outros, e encarou seu namorado, que franzia suas grossas sobrancelhas.

– Liam, – ela suspirou com desdém – é um filme de um vampiro, que tem um amor platônico por um ser human