“Se isso é amor, então o amor me completa, porque a prova é que eu estive sentindo sua falta ...”

Pov’s Carol

Senti a minha cabeça doer assim que acordei e meus olhos encontraram a luz do sol, virei um pouco e tinha um perfume diferente, aquele perfume, o que ele usava sempre.

Acordei assustada, e Zayn estava lá parado do lado da porta do banheiro, apenas com uma calça de moletom e um sorriso fofo no rosto.

Sorri de leve e tentei levantar, mas senti uma forte tontura e quase caí se ele não estivesse ali pra me segurar.

Olhei fixamente em seus olhos, e me perdi, como sempre acontecia, eu me deixava ser levada por ele, pelo seu toque, seu sorriso, a sua voz carinhosa quando dizia meu nome, mas errado, Perrie não tinha culpa de nada do que aconteceu entre mim e Zayn e não merecia ter o namorado a centimentros da boca de outra garota.

Senti o seu hálito quente perto de mim, e me afastei, ele me segurou mais forte.

- Não faz assim – ele susurrou triste.

- É pro nosso bem z – disse falando o seu apelido delicadamente.

- Bem? Pro nosso bem? – disse ele ironicamente e já alterado – Desde quando ficarmos longe é pro nosso bem? – senti a sua voz abaixar e me encarar triste.

- Você namora, está com a Perrie, tem uma vida, amigos, família, dinheiro, felicidade, o que mais você quer Z? Do que mais você precisa quando você tem exatamente tudo que um garoto quer? – falei já com olhos cheios de lágrimas.

Nós sentamos na cama, e ele me olhou suplicante limpando algumas lágrimas do meu rosto e sorrindo.

- Eu não tenho você Carol, é isso que falta baixinha, eu tenho tudo isso que você falou, mas e daí? – ele deu um longo suspirou e me abraçou – Nada disso se compara com você, e quanto a Perrie, bem ela é bonita, sorridente, animada mas não é você entende? É esse o problema, eu ando com ela por aí só que a única pessoa que eu quero é você, apenas você, tenta me entender eu preciso de você pequena, dos seus sorrisos, da sua risada alta, do seu abraço, do seu cheiro de morango que sempre ficava na minha cama, eu preciso ter você perto de mim, pra poder olhar pro seu rosto delicado, e ver que eu esperei a minha vida toda por uma garota, e eu encontrei a minha princesa, completo é assim que me sinto quando estou com você, volta pra mim? – ele disse me apertando mais forte contra seu corpo, e me senti fraca, eu queria tanto ele que chegava a doer.

- Sabe Zayn, eu nunca fui em declarações, você sabe né? – disse rindo – Mas bem, eu vou fingir que não lembro que você está com a Perrie ok? – ele assentiu com a cabeça e eu continuei – Só que eu não sei.

- A sua declaração é “só que eu não sei”, sério isso Carol? – ele falou rindo.

- Não Malik – disse dando um tapa de leve no seu braço – Mas e se der tudo errado entre nós, como sempre? Não quero me machucar, e nem machucar você - falei abaixando o tom de voz.

Ele susurrou no meu ouvido.

- A gente tenta mais uma, mais duas, três – ele riu baixinho, e quando vi eu já estava deitada na cama, sem o pijama dele.

- Z? – chamei.

- Oi? – ele disse tentando abrir o meu sutiã.

- O que estamos fazendo? – falei animada.

- Você sabe muito bem baixinha, não se faça de santa – ele falou rindo.

E depois disso, eu só lembro de coisas que é melhor nem comentar aqui, com certeza.

(coloque Love is easy do mclfy para tocar, sabe entrando no clima)

Acordei novamente, pois é novamente e minha cabeça não estava mais doendo, me virei e dei de cara um cara lindo de topete desarrumado, com um sorriso sapeca e duas mãos firmes segurando na minha cintura.

- Bom dia, de novo minha baixinha – ele disse me puxando para um beijo.

- Bom dia topete – disse desarrumando ainda mais seu cabelo.

- O amor é tão fácil não acha? – ele disse fazendo um carinho no meu rosto.

- Porque diz isso? – falei sorrindo.

- Porque é se você pensar, o amor é simples e fácil, você apenas ama, isso é lindo e eu nem mais o que dizer porque tá cedo e eu não sou muito bom como filósofo essa hora da manhã – ri alto, e ele me abraçou.

- Eu te amo – falei beijando seu pescoço.

- Também te amo princesa – ele disse me puxando pro seu colo – Preparada para um segundo round? – perguntou.

- Sempre – falei já beijando ele.

Na casa do Harry ...

Pov’s Harry

- Amor, saí desse quarto, a minha mãe não está mais aqui e já faz horas que você está trancada ai dentro – gritei novamente, passei horas ali tentando tirar a Mary de dentro do meu quarto depois que nós passamos aquele momento constragedor na frente da minha mãe.

Ouvi o barulho das chaves e me levantei, vi ela abrir a porta devagar e olhar assustada para os lados.

- Ai que vergonha hazza- ela disse me abraçando – Me lembre de nunca mais voltar aqui quando a Anne estiver aqui ok? – ela disse rindo.

- Ela vai te adorar, tenho certeza – falei dando um selinho nela.

Ela riu irônica e colocou os braços em volta do meu pescoço.

- Querido, o que você quer dizer com “ela vai te adorar” hein? – ri.

- Simples, que você vai esperar voltar do supermecardo, sentada e comportada alí naquele sofá – ela deu um grito, e saiu correndo, consegui puxar ela pela camiseta quando estava quase fechando a porta.

- Não Harry, sério – ela disse manhosa.

- Sem dramas Mary por favor – ela bufou e voltou pra sala irritada.

Esperamos, esperamos, e eu sinceramente já estava cansado de esperar, mais alguns minutos e a Mary iria embora com a desculpa que a minha mãe havia demorado.

- Vou embora- ela disse decida e pegando o iphone.

- Não vai mesmo – falei puxando ela pelo braço.

- Queridos – ouvi a voz da minha mãe quando ela entrou no apartamente cheio de sacolas.

Senti a Mary gelar do meu lado, estava assustada, mas não tinha o que temer, era apenas a minha mãe, se bem que depois daquele cena ...

- Mary, venha aqui querida – ela disse abrindo os braços e eu empurrei a Mary pra perto da minha mãe - Estava tão animada para conhecê-la, não é mesmo Harry? – Mary abriu um sorrisinho tímido.

Assenti que sim.

- Em relação a hoje de manhã, mil desculpas Sra. Styles, eu não sei o que diz ... – minha mãe a interrompeu sorrindo.

- Sem desculpas querida, vamos esquecer aquilo, vocês estavam apenas se divertindo – sorri para as duas.

Peguei Mary pela mão e a levei até o quarto.

- Doeu? – disse rindo.

- Engraçado você né? – ela disse irônica – Muito fácil falar quando não foi você que quase foi pega pela sogra em um momento constrangedor.

Rimos.

- Ok, agora troque de roupa, ainda temos um longo dia ao lado da minha querida mãe – falei.

Realmente, aquele dia iria entrar para a história.

Enquanto isso, no apartamento do Zayn ...

Pov’s Zayn

- PERRIE? – gritei assustado quando vi a loira com uma cara nada boa na porta do meu apartamento.

- ACHOU QUE NÃO FOSSE SABER QUE VOCÊS ESTAVAM AQUI? – ela falou irritada e encarando Carol que estava sentanda no sofá da sala vendo TV – SEU CRETINO, VOCÊ ME TRAIU, COM ESSA VADIA AINDA? COMO PODE ZAYN? COMO VOCÊ PODE SER TÃO BAIXO GAROTO? – Carol estava assustada, e eu simplismente não sabia o que dizer.

- PRIMEIRO ABAIXA O SEU TOM PARA FALAR QUALQUER COISA DA CAROL, SEGUNDO VOCÊ ESTÁ NA MINHA CASA, ACHA QUE PODE CHEGAR AQUI E FALAR O QUE BEM ENTENDER?- ela tentou dizer algo, mas ignorei – NÃO, VOCÊ NÃO PODE PERRIE, QUAL É TODO MUNDO SABIA QUE EU NÃO GOSTAVA DE VOCÊ, ME DESCULPA MESMO, MAS EU GOSTO DA CAROL, E SE VOCÊ TOCAR UM DEDO NELA, EU NÃO RESPONDO POR MIM OUVIU BEM? – gritei, estava furioso, Perrie e a sua mania de falar de mais achando que tem razão, era uma das coisas que eu mais odiava nela.

- M-Mas – senti que ela iria gritar de novo, e ignorei.

- Vai embora, sério já me irritei de mais com você, acho que não preciso dizer acabou né? – ela foi andando em direção a porta.

Abri e deixa ela passar.

- Tchau Perrie – disse e fechei a porta.

Dei um longo suspiro, e me voltei para a Carol, que parecia mais uma criança assustada com filmes de terror do que uma garota adulta de 18 anos que já tinha até uma banda.

Chorava alto, seus cabelos estavam desarrumados, os olhos claros estavam vermelhos, a camiseta três vezes maior já estava molhada, ela estava abraçada nas suas pernas e tentava se acalmar.

- Promete que não vai deixar ela fazer nada comigo? – ela disse mais calma quando eu a abracei, e ela simplismente afundou a cabeça no meu pescoço.

- Prometo meu amor, prometo – disse dando um beijo no topo da sua cabeça.

Não importava o que Perrie provavelmente estava planejando fazer com a Carol, eu iria impedir, afinal era a minha garota, a minha princesa, e eu faria qualquer coisa por ela.

NOS PRÓXIMOS CAPITULOS DE DANGEROUS LOVE ...

Uma matéria deixa a integrante do The Saturdays, um tanto irritada.

- Tem uma revista aqui falando de você Vic – Liz falou me entregando uma revista, a capa era eu, e uma foto do Louis de costa, falava algo sobre a minha gravidez, e sobre o meu namorado, ou a falta dele, senti meu sangue ferver.

- QUEM ELES PENSAM QUE SÃO PARA FALAR DE MIM? – disse exaltada.

Propostas de trabalho, One Direction.

- Michael? – disse Liam.

- É, nosso empresário, parece que tem um cara querendo formar uma banda com vocês, incrível não é mesmo? – Mary falou animada.

Os meses se passam, a banda se forma, e a linda e pequena Sophie nasce para a alegria de todos.

- Ela é linda – falei segurando Sophie que chorou um pouquinho assim que a peguei no colo, mas foi ela abrir os lindos olhos azuis  brilhantes que esticou os pequenos braçinhos para mim, e deu um sorriso.

Era a minha filha, a minha Sophie, vi Vic sorrir alegre na cama do hospital, eu era um completo, sem dúvidas.