Premonição: Alta Tensão escrita por PeehWill


Capítulo 2
Aflição Radical


Notas iniciais do capítulo

Tudo começa a acontecer com os sobreviventes. Espero que gostem!
A propósito, já tenho no site a imagem dos personagens de HIGH VOLTAGE: http://peehwillfanfics.blogspot.com.br/2012/08/blog-post.html



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Seus olhos foram se abrindo lentamente e sentiu os raios solares atravessarem as frestas da persiana da janela do minúsculo quarto de cor branca. Estava em um hospital, ou ao menos, era isso que ela acreditava naquele instante. Foi olhando pausadamente para seu lado, avistando duas pessoas sentadas bem próximas a ela. Eram Heather cochilando e Loren dormindo com a cabeça em seu colo. Jenna percebeu quando a amiga acordou.

– Jen. Que bom que acordou! – Heather abriu um largo sorriso.

– O que aconteceu? – Sua voz ainda estava falha.

– Você ficou desacordada por alguma horas.

Heather não demonstrava nenhum sinal sequer de preocupação, ela não queria preocupar de maneira alguma a amiga. Já era o bastante ela acordar em uma cama de hospital.

– Bem, Srta. Miller.

A voz aguda e estranha de uma enfermeira de meia-idade invadiu o quarto e logo em seguida, ela entrou, carregando consigo uma pancheta, talvez fossem os exames de Jenna.

– Enquanto à alta dela? – Heather se empolgou.

Loren foi erguendo a cabeça lentamente, bocejando e ao ver sua mãe acordada “saltou” do banco, a abraçando.

– Mamãe! Que bom que você está melhor!

– Oh, querida. Também estou feliz em lhe ver bem. Heather cuidou direitinho de você.

Heather corou.

– Bom, sem mais delongas. Vim aqui para dizer que os exames da Srta. Miller estão de acordo com o que o médico achava.

– Como assim?

O olhar da morena e de sua amiga afro-americana se tornaram apreensivos.

– Não. Não é o que pensam. A melhora prevista pelo doutor está compatível com o resultado dos exames. Você está ótima!

Um sorriso brotou dos lábios da pequena Loren, que sabia que logo logo as duas voltaríam para casa.

– O que aconteceu comigo?

– Bem. Você teve uma queda de pressão, isso causou a tontura e a forte enxaqueca que andou sentindo.

A enfermeira tentava falar tudo compassadamente, para uma melhor compreensão por parte da paciente e de suas acompanhantes. Jenna se sentia mais aliviada ao saber que o que ela teve fora somente uma queda de pressão, nada que descanso não resolvesse.


x-x-x

Peyton se esgueirava pelo corredor, afim de que sua mãe não notasse sua presença. Decidira participar das regionais da competição de patins, mesmo com a proibição de sua mãe. Angela sempre foi uma mãe coruja e nunca deixou-a praticar nenhum esporte que não fosse parte da educação escolar. Além disso, sua mãe sempre a viu se inturmar com jovens que não iriam ajudar-lhe em nada, jovens rebeldes e muito problemáticos. Peyton era uma dessas adolescentes.

Os passos da jovem foram interrompidos quando escutou a voz de sua avó.

– Onde pensa que vai, mocinha?

– Ora, onde vou? Vou na casa da Brenda.

– Sua mãe sabe?

– Hum, sabe!

Peyton desviou o olhar da avó e saiu, batendo a porta apressadamente.

Sua avó percebeu a mochila da garota nas costas.

– Casa de Brenda? A mãe dela precisa saber.



x-x-x


Charlotte estava amedrontada, não estava mais aguentando ficar em casa. Aquilo fora assustador, sua mente ainda estava muito embaralhada. Estava com muito medo, receio de algo que ainda estava por vir, entre as demais sensações estranhas. Quase não dormira a noite, tivera de tomar calmantes. Sua colega de trabalho, Jenna havia previsto o tal acidente, talvez mera coincidência.

Decidira tomar um café em uma cafeteria próxima do edifício da Pressage Paper, que agora estava transformado em um monte de entulho e metais retorcidos, deveria estar uma transtornação. Charlotte nunca tivera nenhum tipo de problemas no escritório, sempre tentou ser a funcionária mais agradável possível, fazendo tudo da amneira que agradava a todos, mas não parecia isso. Elias, seu chefe, sempre deu mais atenção aos outros funcionários, não reconhecendo sua postura como secretária, talvez isso tivesse acontecido antes.

Estava feliz por estar viva, aquele sentimento de alívio lhe deixava um pouco mais tranquila, Jenna deveria ter feito mesmo aquilo e avisado à todos sobre o que realmente iria acontecer? Ou melhor, como ela adivinhou o ocorrido? Isto era o que intrigava ainda mais a ruiva.

Enquanto caminhava próxima da cafeteria, reconheceu a pessoa que estava em uma banca de frutas, era Angela, sua outra colega e também sobrevivente da tragédia que ocorrera no centro empresarial na noite anterior. Angela parecia despreocupada, mas Charlotte sabia que ela sentia uma ponta de dúvidas quanto à tudo que havia acontecido, realmente era tudo estranho. A ruiva sabia que a colega enfrentava problemas quanto à filha, já haviam falado sobre isso antes, no escritório e que Angela não queria deixar que a garota entrasse para um mundo errado.

Ela se aproximou lentamente, sem despertar muita atenção por parte da colega e tocou seu ombro, em um gesto acalentador.

– Angela.

– Oh, Charlotte!

– Você está bem?

– É, vou levando. Só estou um pouco cansada, com tudo que aconteceu.

– E eu ainda nem estou acreditando que estou viva. Estou com um sensação estranha.

– Por alguns minutos também senti isso, depois que sai do edifício.

– O que foi aquilo com a Jenna? Fiquei trabalhando minha mente com isso quase a noite toda, tive até que tomar calmantes para poder dormir.

– Eu praticamente não sei. Quando ela me disse o que ia acontecer, eu simplesmente apressei o passo e sem questionações eu sai, não sei ainda o porque do intuito de fazer isso. Por que no momento, não acreditei muito na palavra dela.

Angela pegava a última sacola de frutas e legumes.

– Bom, para onde estava indo mesmo? – Angela indagou-a.

– Estava indo tomar algo, preciso me acalmar ainda mais. Não com calmantes, mas com um bom capuccino.

– Acho que vou com você.

– Não está com pressa para chegar em casa?

– Não, não. Vamos.

Então, Charlotte ajudou Angela com uma das sacolas e ela seguiram caminho, em direção à Cafeteria “Explosão de Café”.



x-x-x


O carro de Heather estacionava na garagem da casa de Jenna. A morena observou os enfeites de anãos de jardim, que a tanto maravilhava suas faces dóceis e felizes, ao contrário dela. Ela não se conformava com o ocorrido, mesmo com o fato de ter salvado outras dez pessoas lhe desse uma força de encorajamento Porém, não poderia deixar que isso lhe levasse à uma típica depressão pós tragédia, era o que mais lhe amedrontava, alías, tinha uma filha para cuidar. Filha essa que estava muito mais apavorada que ela. Loren afeiçoava uma criança prodígio, na qual era muito inteligente para sua idade. Era uma criança afetiva e muito gentil, ao contrário da mãe que consegue se manter fora do sério, rapidamente.

Sempre tentara agradar ao máximo a mãe, com notas boas e era isso que lhe estava incomodando naquele momento, a redação sobre as profissões, ela teria mesmo condições de voltar ao colégio depois do que ocorreu? Seria isso, ou seria isso.

Jenna sempre tomara todas as decisões que levasse a filha para um caminho melhor, com a falta do pai, Loren sempre fora amparada pelo lado mais feminino, se tornando uma garota com conforto materno e não, paterno. Sua mãe perdera o marido, quando Loren era apenas uma bebê, lhe criando a partir daí, sozinha. Loren chorou por várias noites sem a companhia do pai, no qual sente muitas saudades.



x-x-x


Peyton andava rapidamente pelas ruas da cidade, na esperança de chegar à tempo no local do treino, último antes das regionais, na qual estava escalada junta do namorado, Sean Lewis. Um grito familiar bombardeou seu coração, que acelerou de maneira potente, seu corpo paralisou e seus membros estremeceram. A figura feminina se aproximou com rapidez e carregava outra figura feminina com ela.

– Onde pensa que vai, mocinha? – Disse sua mãe, Angela.

– Onde vou? Tá brincando não é?

– Claro que não!

– Vou na casa da Brenda.

– Casa da Brenda não é? – O olhar de Angela dizia tudo, ela não estava acreditando nenhum pouco na versão da filha.

– Claro que sim. Lembra que ela é a melhor aluna da classe e que é minha amiga? Deveria estar contente por me ver interessada em algum trabalh de química, Sra. Whitmore.

– Nunca se refira a mim desta maneira Peyton!

Os olhos de Angela transpassavam uma situação de nervosismo intenso, Charlotte conseguia sentir o que a colega sentia, era algo como fúria, talvez fosse isso mesmo.

– Agora vamos para casa!

– O quê? Não.

– O que disse?

– Não vou. Vou concluir meu trabalho de química. Ora, mamãe! Preciso de uma nota, ou do contrário, um zero bem redondinho ficará e meu boletim. – Fez uma pausa para olhar o fluxo de carros. Entretanto, logo continuou: – E eu sei, muito mais que a senhora, que quer me ver passar de ano, não é mesmo? Agora tenho que ir!

Peyton nem sequer olhou para trás, apenas atravessou a avenida, correndo. Ela estremeceu no momento em que viu a mãe e ainda não sabia de onde havia tirado aquela história de trabalho de química com Brenda, a quem nunca havia falado durante todo o ano letivo. Angela ainda permanecia parada em frente à cafeteria, sua filha tivera feito mesmo isso com ela, a desrespeitado e tivera tomado uma ofensiva e a desafiado.

O corpo de Angela fervilhou por alguns segundos, mas logo se convenceu de que queria ver a filha passar direto de ano, sem precisar passar pela tal “recuperação”. Ela e Charlotte decidiram entrar na cafeteria, mesmo depois do ocorrido. Agora,mais do que nunca, queria esfriar a cabeça.



x-x-x

– Mamãe.

– Sim?

– Eu vou precisar mesmo ir para a escola amanhã?

– Claro querida! Você não pode perder aula. Além disso, precisa entregar a redação lembra?

– Claro, eu preciso. – A garota murmurou, lembrando da redação. – Posso buscá-la para a senhora ver se está legal?

– Claro querida, vá buscá-la. – A morena deu um sorriso de bom grado e sentiu tudo o que a filha estava sentindo.

Jenna sabia que a filha estava assustada e com receio de ir à escola, talve estivesse com pavor de entrar lá e lembrar do ocorrido, na verdade, tudo foi muito apavorante. A gritaria e o cheiro da fumaça vieram à tona e a morena sentiu-se como se ainda queimasse dentro do edifício, sufoacada pela vasta fumaça negra e presa dentro daquele pesadelo infernal.

Tudo ocorrera tão rápido e ainda se perguntava: O que eu ainda estou fazendo aqui? Por que não morri no acidente? Por que eu sai? Por que eu tive aquela visão? Estou tendo uma segunda chance? Sua mente se comprimia com as perguntas sem respostas em que ela estava metida, era algo irreversível, todas aquelas pessoas haviam morrido. Mas, porque as que sobreviveram são as que ela tem mais contato? O que aconteceria a partir dali? Queria respostas e era por isso que procuraria no dia seguinte, enquanto a filha estivesse na escola, seria a hora perfeita para procurar um lugar onde provavelmente encontraria o que procurava.



x-x-x

Chegou ofegante ao local do treino, onde um agrupamento enorme de rampas de skate se localizava, o que era estranho para um treino de patins. Aquela rampa servia de espaço para treinar as melhore manobras realizadas por SKATERS, na qual Peyton estava dando duro para se tornar. Seu namorado a ensinara muitas destas manbroas radicais e ela queria muito ganhar as regionais, mesmo que passasse por cima dele, os dois eram rivais na competição. A jovem de dezesseis anos ainda não engolira todo aquele papo de que ele não competiria com ela, já que o amor falava mais alto e ela sabia mais do que todos que ele queria vencer, que seu lema era ganhar, mesmo que aquilo custasse mais do que o amor.

Assim que se preparava para começar o treino escondido da mãe, Peyton se assustou com a voz rouca de um dos membros de sua equipe, Bryan Storn. Era um garoto alto e franzino, repleto de espinhas, com sobrancelhas finas e uma leve camada de caspas na cabeça apinhada de cabelos grossos e desarrumados.

– Me desculpe se te assustei. – Disse ele mostrando um sorriso enlatado por um aparelho bucal.

– Não foi nada. Eu não em assustei não. – Peyton queria ser gentil, afinal, não conhecia todos ali.

A jovem entrara para a equipe de skaters por meio do namorado, que insistira para que ela participasse, afinal, esse era seu sonho, vencer uma nacional de patins. Ali existiam os melhores skaters da cidade, incluindo Bryan, aquele garoto estranho que estava à sua frente, ela falava pouco com ele, por ser mais novo que ela na equipe, chegara de outra cidade à pouco tempo, parecia ser do interior, tinha um sotque típico, mas ela logo ignorou-o por algumas semanas, sem dar a mínima para ele.

O jovem sentou-se ao seu lado, aparentava querer conversar com ela, mas ela ainda o ignorava, sem olhá-lo ou ao menos, falar algo. Estava ansiosa para inicar o treino, já colocara os patins e estava pronta para levantar.

– Você não vai por o capacete de proteção?

– Não.

– Você deve estar zoando. Não me diz que você treina sem proteção?!

– Eu já sou tão boa quanto o líder do grupo, sou uma genuína skater querido.

Ela sorriu sarcásticamente enquanto se erguia do banco de madeira. Estava totalmente decidida a fazer o melhor treino de toda sua vida, mostraria à todos quem mandava ali, seu egoísmo e individualidade dificultavam muito sua relação com os outros da equipe, seu gene difícil completava sua parte mais mesquinha. Sem dar mais nenhuma palavra ela foi em direção às rampas.

Á esta altura, a maioria dos outros integrantes da equipe de patins “Leopardos” estavam lanchando em algum lugar ali próximo e ela chegara cedo para começar o treino sozinha, mas acabou encontrando com Bryan, que não fez a mínima diferença.


x-x-x


Jenna pegara uma taça de vinho, ela estava melhor e queria comemorar, mesmo que sozinha. Loren voltava correndo do quarto, carregando consigo um caderno, provavelmente com a redação. Ela o abriu em cima do balcão, onde estava a mesma taça de vinho que sua mãe havia colocado. Sua mãe começou a ler, mas logo parou.

– Ai filha, estou com meus olhos doendo ainda, se importa de ler para a mamãe?

– Claro que não! Leio sim. – A garota aparentava estar muito entusiasmada e contente com a saída da mãe do hospital.

E a filha começou:

– [...] Minha mãe trabalha no centro empresarial da Pressage Paper, no centro de New York, seu trabalho é fazer relatórios e...

Um vento forte entrou pela janela, fazendo esvoaçar os cabelos das duas. O vento fez Jenna se arrepiar e por descuido, jogar seu cotovelo contra a taça, deixando que a mesma caísse contra o piso amadeirado. Consequentemente a taça quebrou, deixando que o líquido vermelho-rubro se espalhasse pelo piso.

– Droga! – Jenna soltou uma expressão que a fez tapar a boca.

Loren olhou-a rapidamente, mas foi só por alguns segundos e viu quando a mãe se ergueu em direção à lavanderia, pegaria algo para limpar o piso molhado.



x-x-x

Peyton entrou na rampa com facilidade, “voando” sobre a pista de cimento com vários obstáculos, teria de fazer algumas manobras ainda pouco ensaiadas e viu quando Bryan se aproximou, observando seus movimentos. Ele parecia aplaudir em silêncio, Peyton sentiu que ele a admirava, mas resolveu não incomodar sua admiração. A jovem skater não poderia de jeito maneira se dispersar, já que seria um enorme problema para ela, perder o equilíbrio era fácil naquele tipo de manobra. Ela poderia morrer naquele momento.

Bryan sorria, enquanto observava cada movimento da colega de equipe e sorria ao mesmo tempo. Peyton deslizava na rampa, seguindo com movimentos rápidos e precisos, já estava chegando a hora da grande manobra final, quando aconteceu. A garota perdeu o equilíbrio na rampa mais difícil e uma das rodas de seu patins pareceu se desprender, quando escorregou para a frente, saindo da rampa.


Peyton decolou por cima de alguns equipamentos. Seu grito ecoou por todo o local.

– Arg! – Foi o que ela conseguiu dizer.

Seu corpo se chocou contra vários obstáculos obsetáculos, inclusive outra rampa e o mesmo se controceu.

O barulho de ossos quebrando foi inveitável, a garota bateu o rosto contra a rampa e dois dentes seus saltaram de sua boca, deslizando rampa abaixo. Seus braços pareciam estar soltos e suas pernas estavam totalmente contorcidas. Seu tronco estava quebrado e o sangue escorria rampa abaixo.

Bryan ficou perplexo diante da cena e soltou um gemido abafado.

– Peyton! – Ele gritou.

Um grupo de jovens se aproximou correndo, alguns deles gritavam, enquanto um deles, um mais forte e aparentemente mais velho correu em direção à rampa onde ela estava. Ele gritou pelo seu nome, enquanto choramingava, era seu namorado.



x-x-x

Rapidamente a notícia se espalhou. Angela já estava de saída da cafeteria, junta de Charlotte, pegariam o caminho mais fácil até suas casas que coincidentemente ficavam na mesma rua. Antes de chegarem, as duas passaram por um aglomerado de pessoas e uma sirene de ambulância chamou a atenção das duas, que se aproximaram do local, devido suas curisidades. O carro da perícia assustou Angela e ela repentinamente reconheceu o local. Peyton, pensou ela.

Foi aí que seus passos aumentaram e ela se viu correndo por entre o aglomerado de pessoas, quando viu o rapaz, no qual era amigo de sua filha, chorando e contando algo para o socorrista.

– Eu não sei o que aconteceu. Ela se desequilibrou na última manobra e decolou sobre a rampa. – Sua voz estava entrecortada pelo nervosismo.

A mulher se aproximou do local com rispidez e viu o exato momento em que um dos homens da perícia, um moreno e alto, aparentando ter meia-idade colocou um corpo dentro de um saco preto e reconheceu a face de medo da pessoa morta, era sua filha.

Uma agonia interna se formou dentro de Angela, várias lágrimas saíram de seus olhos. Uma onda de adrenalina percorreu o corpo de Charlotte ao perceber de quem era o corpo.

– Peyton! – Gritou sua mãe, caindo em prantos.



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