Um Encontro Indesejável escrita por Bighetto


Capítulo 1
A briga, o começo.


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Beleza? Sabia que eu tinha que estar estudando português agora, mas eu estou escrevendo essa fic de Delena? Não me pergunte.
Anyway, aqui está uma nova fic saindo quentinha do forno!
Espero que gostem!
PS: menciono Jeremy/Bonnie.



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“Eu amava o Stefan. Está certo, amava. Não amo mais. Não depois o que ele fez comigo.”

Elena, deitada de brucos em sua cama, fechou o seu diário e o jogou perto da escrivaninha. Suspirou e foi ao banheiro lavar o rosto. Estava com olheiras terríveis; afinal já eram 1h30 da manha e ela ainda nao conseguira dormir. Tudo isso por que? Simples: por causa de uma briga com Stefan. Novamente.

Ela abre um largo sorriso para Stefan, que sorri também. Os dois estavam na mansão dos Salvatore sozinhos, Damon estava sei-lá-onde fazendo sei-lá-o-que. Melhor para os dois. Elena deu um rápido beijo em Stefan, falando que precisava ir para casa.

–Quer que eu te leve lá?

– Não Stefan, eu sou grandinha o suficiente para ir andando para casa sozinha.

– Mas é que..

– Stefan – repreende ela – isso cansa, sabe? Eu não sou uma bebe para você ficar tomando conta de mim.

– Ok, desculpa.

Ela dá um selinho nele.

– Eu te amo, Stef.

– Eu te amo, Kat.

O sorriso dela sumiu na hora, seus lábios se afinaram rapidamente.

– O que você disse? – pergunta ela, abismada, se soltando rapidamente do abraço.

– Que eu te amo, ué.

–Mas de quem você me chamou mesmo?

– De Kathe.. – nessa hora o vampiro percebeu que pisara na bola. Novamente. Não se sabe se era a Katherine que estava brincando com a mente dele ou se ele ainda gostava dela. Como é improvável que Katherine brinque com a mente dele, pois só os Originais conseguem isso, a única opção era a mais dolorosa para Elena: Ele ainda a amava.

– Não é a primeira vez que você me chama de... Katherine, Stefan. O que foi? Você não consegue mais distinguir as duas?

– Não é isso, Elena! É que...

– É o que, hein?

A dor invadiu o peito de Stefan. Droga, elas eram tão parecidas!

–Você não é que nem ela, Elena.

– E é por isso que você não me quer! Eu não sou a mulher que você fala nos seus sonhos e você não quer me beijar, e sim a ela!

–Mas...

–Stefan, não dá mais. Nem a segunda, é a terceira ou a quarta vez que você me chama de “Kat” – ironiza ela, colocando aspas imaginarias. – Entao faz assim: Chama ela mesma, por que a mim você não chama mais!

Elena se vira abruptamente e sai da mansão dos Salvatore. Só deu tempo dela ouvir um copo sendo jogado em uma parede, quebrando em milhares de partículas de vidro. Ela, com os olhos marejados, olha o relógio – 22h30. Tentando esquecer o acontecido (lógico, em vão), ela passa pela praça, para cortar caminho. Tudo o que ela queria agora era um banho quente e deitar na sua cama, e, quem sabe, escrever no seu diário. Encontrar a Katherine não era uma de suas opções. Mas a sorte não estava muito a favor de Elena.

– Nossa, Elena, o que aconteceu com você? – perguntou Katherine, fingindo ser preocupada. – quer que eu chame alguém? O Stefan, que tal?

Elena olha para Katherine com o maior ódio em seu olhar. A vampira rebate com um olhar (e depois com um sorriso) irônico.

– Entao quer dizer que eu fui o motivo da briga?

– Nossa Katherine – rebate Elena, cruzando os braços – Eu sabia que você era uma vadia, mas uma vadia que escuta por atrás das portas? Essa é novidade.

Katherine fechou o sorriso e andou alguns passos em direção à Elena, que por sua vez não recuou. As duas ficaram a poucos centímetros uma da outra, fuzilando-se com o olhar.

–Eu falei que ele era meu, Elena.

– Entao pode ir lá, ele é só seu agora.

– Ele sempre foi meu.

Ela estava certa, e Elena sabia disso. O coração de Stefan sempre pertenceu à Katherine, querendo ele ou não. Katherine, vendo a dor aparente na cara de Elena, sorriu e foi embora, sem antes falar:

–Ele sempre foi meu. E sempre será.

Nisso, Elena se viu sozinha no parque. Ela foi correndo até sua casa, onde queria se trancar e nunca mais sair. Já no seu quarto, ela ligou para as duas melhores amigas. Quero dizer, uma, pois se Jeremy não estava em casa, Bonnie estaria ocupada. E Caroline também, Elena pensou, pois ela deveria estar se divertindo com alguém. Ou seja, só ela. Sozinha.

Elena, depois de tomar um banho quente, colocou seu pijama e estava pronta para dormir, mas se viu olhando para o caderninho. Pegou-o, e continuou a escrever.

“Quer saber? Eu acho que foi bom a gente ter se separado. Aquilo era muito romântico, a ponto de dar enjôo a alguém. Eu preciso de alguém ao contrario de mim, para que eu possa brigar com ela, mas ao mesmo tempo ama-la. Eu preciso de alguém que nem.....”

Ela deixou em branco. Não iria escrever o nome dele em seu diário. Não mesmo.

Seus pensamentos foram abstraídos quando sentiu uma brisa gelada. Olhou para a janela, e a encontrou aberta. Estranho, não estava fechada antes? Foi aí que ela sentiu um frio passar pela nuca. Ela, tentando manter a calma, fechou a janela com cuidado e se virou para confirmar quem era.

–Não é muito educado você entrar sem saber, sabia Damon? – fala Elena, revirando seus olhos para ver o vampiro deitado em sua cama.

  – Aham, ta.

– Sério Damon, o que você está fazendo aqui?

– Ufa, pensei que essa pergunta não ia chegar nunca – brinca ele. – preciso de um motivo pra te visitar? Acho que não era preciso.

– Mas hoje é, Damon. Eu não quero visitas hoje. Muito menos de um.. – ela fraquejou ao dizer Salvatore. Ela gostava de Stefan, mas o amor dado se transformou em uma farpa de ódio.

Damon, ao perceber que Elena não estava brincando com aquilo, se levantou e em uma fração de segundos estava do lado dela, olhando-a atentamente.

– Só vá, Damon.

– E você acha mesmo que eu vou te deixar assim, neste estado? Eu sei que você tentou ligar para a Caroline, e eu sei o que aconteceu entre você e meu irmão.

Aquilo repreendeu Elena. Ele também ouvia atrás das portas?

– Não, eu não ouço atrás das portas, Elena. Eu é que estava no meu quarto, tentando dormir. Vocês brigam tão alto que deu para escutar de lá. – disse ele, com o ar “Damon” de sempre.

Elena estava tentando segurar as lágrimas, mas com essa frase (que parecera mais uma farpa) foi a gota d’água. As lágrimas começaram a queimar suas maçãs do rosto, e ela abaixou o rosto e foi escorregando pela parede até sentar-se no chão. Um segundo depois, ela se via na sua cama, com um Damon olhando para ela atentamente, como se estivesse decorando seus movimentos. Ela segurou seu choro.

– Hey – disse ele – não precisa parar de chorar. Meu irmão é idiota, você sabe disso. Só ele para trocar a vadia da Katherine por você.

Aquela frase fez Elena parar de chorar e levantar a cabeça para ver se o Damon estava brincando ou se aquilo era realmente sério. Mas tudo o que ela encontrou foi umas almofadas amassadas indicando que alguém tivera sentado ali. Ela suspirou novamente, se virou, e de tão cansada que estava, acabou adormecendo. Nem se deu por reparar na janela aberta. Damon se encontrava sentado nela.

– Você ainda vai ser minha, Elena.


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Notas finais do capítulo

Entao, gents, o que acharam? Gostaram? Está boa para uma primeira Delena? O que vcs acharam, meus queridos leitores que irão certamente me deixar uma rewiew? Hein? Hein? Nada de pressão, lógico. :P
Beijos e até a próxima!



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