Our Dark Paradise escrita por tory m


Capítulo 11
You gotta get up and try


Notas iniciais do capítulo

Hey seus lindos! ~CARA DE PAU
EU SEI QUE VOU MORRER E A CULPA É MINHA! EU SOU UMA IRRESPONSÁVEL! ME XIMGUEM NA ASK > ask.fm/silentdestroya
~. ~ Mas Keep Calm cambada, vamos por ordem aqui...
Então, não é que ouvir P!nk de novo está me dando inspiração? A musica dela, Try veio em boa hora para a fic, então, já sabem. Tem musica no cap de hoje :D
E outra coisa antes do cap. OWW CADÊ VOCÊS? Sdds de ver os reviews de vocês, poxa. Eu sei que ainda tem as minhas 4 lindas que sempre comentam, mas eu tenho 8 leitoras e 6 favoritos! Cadê vocês meu deus!? Não sejam Dead readers!!! Assim eu acabo sem saber se estou agradando a todo mundo ;( É só, mas por favor, os dedos de vocês não vão cair se deixarem só um gostei ou não gostei.
Mas ok...
Ahh, tenho surpresinhas nesse cap! Buahahahahha E ele tbm é basicamente focado na conversa do Frank com a Helena.
Boa leitura a todas(os) :D
ENJOY KILLJOYS!
Its time to do it now, and do it loud



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MUSICA: “Try” – P!nk (http://www.youtube.com/watch?v=yTCDVfMz15M&feature=branded)

FRANK

(...)

- Hn, que foi, garota? - Sim, eu estava fazendo 'manha' quando abri a porta. Helena sacudiu a cabeça negativamente e reparei que havia um curativo - até que bem feito -  no lugar do ferimento.

- Só entra e cala a boca. Deixa que a idiota aqui fala. - Ela me empurrou quarto a dentro e meu corpo estava consideravelmente arrepiado com seu tom de voz, medo quem sabe...

Sendo guiado pelas mãos frias dela em minhas costas, senti Helena praticamente me arremessar contra minha cama antes de ir até a porta e trancá-la novamente.

Ela, ainda de pé, se virou para mim e colocou as mãos na cintura arqueando uma das sobrancelhas. A única coisa que eu consegui pensar antes que ela fizesse ou falasse qualquer coisa foi que eu nunca havia visto os olhos dela daquele jeito.

"O que diabos essa menina ia fazer comigo, meu Deus?"

(...)

– He-Helena que que você quer, mulher? – Eu me encolhi digamos que ridiculamente sobre os lençóis vendo aquele olhar aterrorizante caindo sobre mim. A medida que ela deu mais dois passos em minha direção senti minha respiração falhar. “Que vergonha Iero” – Serio, Hell que que foi?

– Hell, Hell... não me venha chamar de Hell depois do papelão que você fez mocinho! – a morena voltou a ralhar comigo, num tom de voz tão autoritário quanto o da minha mãe.

– Ma-ma-mas Hell-Helena!

– SEM MAIS! – Instantaneamente estremeci com o soar do baque que seu all star fez assim que ela bateu firme o pé contra o chão de tábua corrida. Os azuis estavam semicerrados e algumas dobrinhas se formaram na testa branca da garota a minha frente.

Por alguns segundos longe da aflição e tentei de todas as possíveis maneiras enxergar a razão pela qual aquela louca estava gritando comigo. Há minutos ela havia chegado, desmaiado e agora já estava assustadoramente me ameaçando. Eu nunca fui capaz de entender o que se passava na cabeça das mulheres e Helena era o que podia-se dizer ser um caso a parte, algo mais difícil que uma mulher.

Continuei encarando aqueles azuis estampando uma imponente dureza e num raio de poucos segundos eu cheguei até a planejar maneiras de escapar das garras da tentadora e temível Luver, mas nenhuma vírgula conseguiu ser processada por meus neurônios assim que a vi dar mais um passo e colar-se a cama onde eu estava.

– Hell... – Ridiculamente eu clamava por ela ter piedade pela minha alma. – Não ia ser legal da sua parte chegar na cidade já conhecida como ter sido a assassina de um garoto indefeso! – Argumentei, mas inutilmente eu só vi ela por os joelhos sobre o colchão e com o dedo indicador ela tocou meu peito, me fazendo enrijecer casa musculo do meu corpo.

Meus olvidos mal captavam a respiração dela, já a minha se assemelhava a quase a de uma mulher gravida respirando feito cachorrinho. Sentia as lufadas de ar entrarem e saírem brutalmente de minha boca, enquanto mal mover o resto do meu corpo eu conseguia. Eu estava sentado um pouco mais perto da cabeceira da cama, me apoiando sobre as mãos e tinha as pernas arqueadas, onde agora poderia ser vista uma Luver aparentemente repreensora no meio delas. Sua mão foi até meu queixo, segurando-o com força, e se eu não estivesse praticamente me borrando de medo dela, meus hormônios fariam questão de me lembrar que eu era um garoto virgem de 14 anos, e da maneira mais explicita possível.

– Por que essa careta Iero? E pare de me chamar de Hell! Qual parte do CALE A BOCA, você não entendeu? – Ela ameaçou a gritar comigo e como nunca tinha visto ela de tal forma gemi em desgosto completamente contrariado em tomar nota da situação em que eu havia me metido.

– Po-po-Por favor Helena, não faz nada comigo! E-Eu não fi-fiz nada!!!

Silencio. Lápis-lazúli sobre avelãs. Medo. E uma gargalhada estridente.

Ah? Gargalhada estridente?

Mas o que diabos aquela menina tinha na cabeça?

– Hahaha, Iero você hahaha é um idi- hahaha! – Eu não tinha achado graça. Vi com minha visão periférica o corpo dela se jogar para meu lado direito na cama enquanto eu permaneci estático encaram o nada. Em choque.

– He-Helena...

– Hahaha Iero! Você fica lindo com medo de mim! Hahaha. – Helena gargalhava feito aquelas bruxas  de filme de terror barato. Eu ainda não entendia nem meia frase do que tinha se passado naqueles cinco minutos em que ela esteve no meu quarto.

– Helena.. você... pode me explicar o que aconteceu aqui, agora? – Minha voz tinha rígidos traços de medo. Eu não conseguia ligar os fatos e concluir nem sequer o porque dela ter chegado ali.

– Hahaha – Eu chamei e ela não me deu ouvidos. Mantinha as mãos na barriga e continuava achando aquilo muito engraçado.

– PARA HELENA! – Sai momentaneamente do transe e me virei olhando para ela que respirava fundo, recuperando o fôlego.

– Ai, desculpa Iero... Mas eu nunca me senti não bem como agora haha... – assim que riu, ela tapou a boca. Ela tinha bebido, ou o que?

– Ahgr! Hell, isso já perdeu a graça... – Passei as mãos em meus cabelos e em seguida eu meu rosto, lembrando do que havia acontecia minutos antes lá embaixo. – Agora, faz o favor de sair? – Abaixei o olhar não me importando com a dureza de algumas palavras – Queria ficar sozinho e pensar um pouco, ok?

Ela enfim pareceu pousar-se novamente na realidade e num movimento rápido com a cabeça ela voltou a raciocinar como devia.

–Ah, Oh.. Frank, desculpe. É que ah…Desculpa, mas eu não vou sair, é... – Suas palavras ainda não estavam muito conectadas e eu afirmava para mim mesmo que ela ainda devia estar dopada. – Eu tinha mesmo que vir aqui.

– Pra que? Pra me ameaçar e quase me fazer ter um ataque cardíaco? – Disse incrédulo, me virando e sentando de frente para Helena, que segurava firme as mangas do moletom preto que vestia.

– Tsc, não! Idiota! Er, quer dizer… Frank. – Com as mãos cobertas pelo tecido, ela passou as mesmas pela testa, afastando a franja que lhe cobria levemente os olhos –  Eu precisava vir aqui. Eu te escutei enquanto você estava brigando com o Gerard lá embaixo e...

– Não Helena, não se mete nisso. Você não precisa se preocupar...

– Claro que sim, Frank! – Ela elevou o tom e deu um pequeno pulo na cama – Eu... eu sou sua amiga. Bem, eu me sinto como uma... E, é isso que amigos fazem um pelos outros não é? – Repentinamente ela abaixou a cabeça e esfregou a ponta da blusa no nariz me espantando. Por que ela falava com tanta incerteza sobre amigos?

– Helena, é claro que sim. Eu, não te conheço muito bem, mas mesmo te achando um pouco bipolar e quieta demais, eu confio em você. – As palavras fluíam sem ensaio num tom ligeiramente risonho. Eu não as prediz e muito menos sabia o porque falava aquilo. Não era o meu consciente que falava buscando acalma-la, era algo bem maior.

– Confia? Em mim?

– Aham, eu confio nessa maluca que me ameaça repentinamente. – Dei um sorrisinho e ela levantou os olhos, um pouco vermelhos eu diria. – Oh, não fica assim! – Estiquei os braços e deslizei os dedos por suas bochechas rosadas. – Eu fui ameaçado e você é quem quase chora? – Ela sorriu, eu me tranquilizei.– Sua idiota sentimental... Tsc, mas o que você queria? Por que subiu? Foi só uma briga boba com o Gee.

Estava enganando a duas pessoas naquele momento, mas era melhor pensar por aquele lado.

– Não, Frank, não foi uma briga boba. Eu ‘tava mais pra lá do que pra cá mas eu sei que você saiu machucado. Eu... senti. – Helena olhou no fundo de meus olhos. –  A pior coisa que existe é você amar alguém e ele duvidar da sua palavra. É como jogar o seu coração em alto mar... – Engoli seco. Eu não era capaz de conhecer que força era aquela que ela tinha. Em dois meses ela enxergava pontos em mim que talvez nem eu quisesse ver. – Eu, falei com o Gerard.

– Você o que? – Perguntei incrédulo. “Eles CONVERSARAM? Numa boa?”

– Tá, ok... eu gritei um pouco com o Way, mas ele está da mesma forma. Ele tá mal que eu sei, mas aquele idiota pensa que pode esconder tudo debaixo daquela franja imensa dele.

– Ele não tá machucado, não tem motivos para isso. – Desviei meu olhar do dela, estava ainda com muita raiva de Gee. Meus lábios se curvaram num biquinho e eu cruzei os braços. Queria saber onde tudo havia mudado.

“Ever wonder ‘bout what he’s doing?

How it all turned to lies?”

– Frank, sempre quando a gente ama alguém... a gente corre o risco de se machucar, por mais boba que se a situação. A gente se machuca, mas a gente tem que seguir em frente, tem que tentar... – Ela sorriu, mesmo que eu pudesse ver que havia uma ponta de tristeza ali.

Where there is desire there is gonna be a flame

Where there is a flame someone’s bound to get burned

But just because it burns doesn’t mean you’re gonna die

You gotta get up and try, try, try

– Falando assim até parece que você amou alguém assim. – Falei casualmente, mas um incômodo silencio de tom mórbido tomou o ar a nossa volta. Helena focava as mãos quando a olhei. Lentamente ela mordeu a lateral da boca e um olhar sôfrego for exibido pelos límpidos orbes dela.

– Não, eu não amei.– Ela deu uma pausa – Eu amo.

– Helena eu, eu não… desculpa. – Transpareceu para mim que aquilo doía nela, e a ultima coisa que eu agora iria fazer era querer ela chateada com algo.

– Não Frank, para... não é nada.

– E eu posso saber quem é o sortudo? – Com o tom falsamente brincalhão, eu sorri para ela, tentando descontrair. Com o indicador, eu cutuquei a lateral de suas costelas, vendo-a infantilmente dar um soltinho sobre os lençóis.

– Para, Frank! Haha – Ela pediu, e eu fiz de novo.

– Tá bom, me diz primeiro quem é, eu eu paro.

– Não Frank, eu não posso – A cutuquei de novo – Para! – Ela segurou meu pulso, fez um infantil biquinho com os lábios e uniu as sobrancelhas.

– Diz logo! – insisti mais uma vez.

– Frank... Eu... Ah, não dá pra falar! – Ela coçou a cabeça em nervosismo. Eu não disse nada, apenas a olhei, deixando claro que queria saber. – Estique o seu dedo. – E repentinamente ela disse isso.

– O que?

– Estique o mindinho! Anda! Vai me prometer uma coisa. – Ela levantou a mão direita e esticou o mindinho para mim, encarando-me como se pudesse me obrigar a fazer aquilo só com o olhar.– Estica!

– Tá... – Me dei por vencido e enlacei o dedo fino e branco dela com o meu. Helena me olhou bem no fundo dos olhos e suspirou pesadamente.

– Promete que o que eu te disser aqui, não sairá daqui. E que também que não vai querer me lançar janela á fora pelo o que vou dizer? – Me assustei e assenti.

– Prometo.

(….)

GERARD

Estique o mindinho! Anda! Vai me prometer uma coisa. – Ouvi mais uma vez Helena imperar a voz com Frank – Estica!

Sim, eu estava atrás da porta feito uma menininha fofoqueira. Me julguem.

Tá... – Foi a vez de Frank falar num tom cansado, o que diabos eles estavam prometendo?

Promete que o que eu te disser aqui, não sairá daqui. E que também que não vai querer me lançar janela á fora pelo o que vou dizer? ­

A curiosidade era mais forte do que eu. Há minutos eu havia subido e feito guarda na porta do quarto de Frank, sem dar ouvidos ao que Mikey e Ray diziam para que eu permanecesse com eles na sala. Tentado a me enfiar naquele quarto e saber enfim o que a garota dos olhos de céu poderia fazer com meu Frank, dedilhei a fechadura da porta do quarto do Iero e senti a tranca externa da mesma. Na verdade, a porta podia ser trancada por dentro ou por fora com a ajuda de uma espécie de chave embutida na maçaneta, e como Linda fazia questão de sempre manter a casa em perfeito estado, eu não tive problemas em girar o metal e sem produzir som algum, abrir uma fresta da porta, que me desse uma boa visão do que se passava com os dois.

Prometo. – Frank sussurrou para Helena, que estava sentada a sua frente na cama.

Eu... Eu amo alguém que nunca pude imaginar se quer me afeiçoar. Nunca pensei que minhas pernas ficassem ridiculamente bambas quando visse ele, e nem que eu escreveria músicas sobre um amor suicida. – Ela deu uma pausa, e ergueu a cabeça antes abaixada. – A única coisa boa que eu consegui conquistar nesses dois meses foi a sua confiança e... eu não queria perder você.

Você tá me assustando Hell... – “E a mim também” – pensei.

Frank... o problema não é com você. Eu já estou fora dos eixos a muito tempo, de um jeito que eu nunca pensei que ficaria novamente. Mas... mas... mas isso tudo está acontecendo involuntariamente, e tudo é culpa dele... do seu Way, Frank.

Ok, eu preciso de um copo de agua. Ou melhor, de todo um rio Nilo, para tentar  me acalmar. COMO ASSIM ELA ME AMA?

Fran, eu eu... Isso é a pior coisa que eu podia fazer mais... Eu não sei como começou, por que começou. – Ela disse nervosa, exacerbada – É péssimo contar isso para você, nem sei o porque estou falando isso, mas desde a primeira vez que eu encarei ele, eu não tive mais volta.

Funny how the heart can be deceiving

More than just a couple times

Why do we fall in love so easy?

Even when it’s not right

Eu, eu sou uma idiota, eu não podia ter feito isso! Mas Frank! Eu Juro! Eu não tive intensão... nenhuma... Eu odeio o fato de ter um coração... de ter sentimentos nele...

Frank estava parado assim como eu. Sem reação nenhuma, apenas parecendo digerir o que Helena havia dito. Minutos de silencio se apoderaram da atmosfera dali até que o timbre baixinho da voz de Fran quebrou o frio das vozes caladas.

– Ele tem os olhos mais perigosos do mundo. – Sorriu discretamente – Eu também não me fiz de indiferente quando encarei ele pela primeira vez. – Iero tocou as mãos pequenas de Helena, que estava soltas na cama, as enlaçou e depositou um singelo beijo em cada uma das palmas dela. – Você não tem culpa de nada...

Mas, Fran, eu...

Você ama ele, assim como eu... – Eles se encararam, do jeito mais cordial possível, e eu vi a linha forte que os amarrava. – A diferença é que você pode tentar, eu não. Quem quer namorar com um gay idiota e punk que nem eu, ao invés da menina linda com os olhos mais graciosos do mundo?

– FIQUE QUIETO! Para e enxerga de uma vez isso. O Way te ama, tá estampado na cara daquele bruto!

Não, Hell. Você é melhor para ele. Eu só trouxe problemas, pro Gee. Isso não é amar. Amar só traz coisas boas, e eu não fiz isso.

– FRANK! CALA A BOCA! – Helena levantou-se e sentou sobre as pernas com os joelhos apoiados na cama. Ela gritou, cansada do bla bla bla de Frank – ELE TE AMA, OUVIU? VOCÊ TAMBÉM É LOUCO POR AQUELE RIDÍCULO!

Não, Helena...

– FRANK!  Por mais confuso que você esteja agora, é obvio que você ama aquele idiota que tá ali atrás da porta ouvindo tudo. – Me sobressaltei com o som da voz dela um pouco mais alta e com as mãos tremulas ao saber que Helena já distinguia a minha presença ali há alguns minutos, eu tentei respirar fundo e me manter em silencio. Preferi manter a minha postura de espectador, não devia me meter, não agora. – SE VOCÊ NÃO CORRER PARA CIMA DELE AGORA, EU TE BATO! Vocês devem ficar juntos!

You gotta get up and try, try, try

Gotta get up and try, try, try

You gotta get up and try, try, try

Gotta get up and try, try, try

Mas Hell, e vo- – Meu baixinho fez questão de se pronunciar mas ela, somente com um olhar, o fez parar e ouvi-la.

Não Frank. Eu não importo, você não tem que se preocupar com nada que me diz respeito, nada que tenha a ver comigo. – Vi ela calmamente esticar as mãos e alcançar as dele novamente, trançando os dedos afavelmente para logo apertar de leve como se selasse um acordo com Frank.

Um sorriso pacifico inundou ambos os rostos, mas o que mais me encantou foi a cumplicidade sólida que eu vi transparente nos olhos de ambos. Os azuis brilhavam para os avelãs de forma tão mística que nem Shakespeare pudera descrever.

Só siga em frente e tente...


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Notas finais do capítulo

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