Blood Promise Por Dimitri Belikov escrita por Jullys13


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente. É a primeira vez que escrevo uma Fanfic, então espero que esteja razoável.
Este começo é praticamente todo criação minha.



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Eu estava aprendendo o que era ser despertado e entendia bem aquela palavra agora. Era exatamente isso que estava acontecendo.

Tudo em mim foi aumentado em proporções colossais; o cheiro da noite; das flores; do sangue; o paladar; a visão, enxergando a escuridão com perfeita clareza; os reflexos e agilidade; minha força; meu raciocínio rápido.

Era como se eu realmente fosse um Deus, como todos achavam que eu era quando guardião.

Até meu autocontrole era maior, conseguindo me manter focado e atento diante de tudo e todos que estavam ali, sem demonstrar
qualquer sentimento que estava passando por mim e eram muitos, curiosidade, ódio, sede, expectativa.

Ao mesmo tempo e, sem entender exatamente porque, eu só queria fugir dali. Eu sabia que deveria ficar longe de Rose, embora eu a quisesse, mas não entendia como. Os sentimentos tinham mudado agora, era estranho. Eu a queria, mas todos os meus sentidos se voltavam para longe dela, eu deveria fugir, então segui os outros como eu e meu “criador”, até encontrar a líder dos Strigois, minha ex-professora Galina, que até onde eu sabia agora, tinha se tornado uma criatura da noite sombria também.

Eu precisava de muitas respostas, e ela certamente as tinha.

Rose era minha aluna, minha amada. Dês de que a conheci, meu mundo foi revirado. Tudo que era certo antes parecia não ser mais e o errado era muito sensato perto dela.

Eu odiava os outros da minha raça, não como antes, quando eu era um guardião e queria apenas salvar o mundo deles. Agora eu os odiava pelo simples prazer do ódio e imaginava, por suas expressões, que
eles compartilhavam os meus sentimentos e então porque estávamos juntos?

Não apenas com outros como nós, estávamos com humanos, humanos que não eram “comida”, humanos que eram parte disto, que
estavam ali espontaneamente e que não demonstravam apenas medo, mas desejo também, e eu ainda não entendia isso.

Mas por hora isso era útil. Com humanos trabalhando junto a nós, não foi difícil sair das cavernas que cercavam a academia e ir para longe, para muito longe, embora pra mim, parecesse muito próximo. Iríamos para casa, minha origem, a Sibéria, era lá que Galina estava.

Eu agora tinha sede, sede de vingança, sem saber por que ou por quem, tinha sede de luta, de caos, aquilo me alimentava, assim como o medo que os humanos sentiam com nossa presença.

O sangue não era apenas para saciar a sede, como com os Morois, o sangue era a vida se esvaindo e tomando conta de mim, o sangue era o prazer da morte.

Eu entendia isso, pois tinha aprendido sobre os Strigois uma vida inteira. Sabia como eles eram, como eu era agora. A sede de sangue, a vontade de matar por prazer, os reflexos rápidos, a força, viver na escuridão.

Strigois eram vampiros que se transformavam, ou por vontade própria; Morois sugando suas vitimas até a morte, ou obrigados; humanos ou dhampirs, que eram mordidos e depois obrigados a beber o sangue do
seu “criador”. Imortais, vivendo na escuridão.

Morois eram vampiros que nasciam assim, e por nascer assim, eles podiam ficar ao Sol, isso não os matava, mas incomodava.

Eles também eram suscetíveis a doenças, embora quase que raramente, mas não era impossível e desta forma, também morriam, como
humanos, apesar de sua existência ser bem maior que a dos humanos. Quase sempre chegavam os 100 anos ou mais.

Dhampirs como eu, ou como o que eu costumava ser, eram a cria entre Morois e humanos ou entre Morois e outros Dhampirs.

Nós herdávamos o melhor das duas raças, sendo resistentes a doenças, com reflexos e sentidos aguçados. Éramos fortes e por
isso, nascíamos para proteger os Morois dos Strigois. Era apenas esse nosso objetivo, era pra isso que éramos criados, essa era a razão da nossa existência, simples objetos, meros guarda-costas.

Isso antes servia de orgulho pra mim, o dever, uma carreira respeitável. Eu era um dos melhores, mas agora já não fazia sentido algum. Agora eu estava do outro lado da linha, eu quebrava as regras e
sentia fascinação nisso.

Eu tinha prazer em existir, caçar, matar. Isso era meu objetivo e o sangue dos Morois era ainda mais desejado. Eu o queria, eu precisava dele, e não qualquer Moroi. Eu desejava o sangue dos mais importantes,
o sangue da realeza.

Lissa, minha antiga protegida, era ainda mais desejada, uma princesa, membro de uma das 12 famílias reais.

O sangue dos Dragomir sempre foi forte, imponente, e a ultima de sua linhagem certamente seria um néctar ainda maior.

O sangue dos Morois nos deixava mais fortes, mais poderosos, e eu tinha sede disso, mas por hora, tive que me contentar com
alguns dos humanos que nos serviam, e isso já me tornava ainda mais forte e poderoso. Eu podia sentir a vida deles entrar em mim e o medo deles me fazer atingir um prazer que eu não conhecia.


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