A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 54
Capítulo 54 - Happy Hour


Notas iniciais do capítulo

Oi Darlings!
Desculpem o meu desaparecimento, mas eu precisava de um descanso da escrita. Desculpem não vos ter dito nada.
E, novidades fresquinhas, eu entrei para a Faculdade de Letras de Lisboa! YAY!!!! As aulas começam amanhã, então hoje tenho que deitar cedo. Own :(
Em relação ás fanfics, eu vou começar a postá-las só de 15 em 15 dias e aos sábados, OK? Porque domingo preciso de me deitar beeeem cedo (demoro 1h 30 min a chegar à Faculdade)
Espero que gostem do capítulo!



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Capítulo 54 – Happy Hour

Teresa parou a meio do caminho para a cozinha.

-O que foi? – perguntou Klaus.

-As águas rebentaram – murmurou Teresa, olhando-o em pânico. O pânico dela tinha chegado também a cada um dos nervos de Klaus, mas o híbrido era também rápido de pensamento. Pegou nela e correu na sua velocidade vampírica até ao quarto de hóspedes, que Elijah tinha transformado em sala de parto.

-Elijah! – gritou Klaus assim que pousou Teresa na maca. Fechou os estores e as cortinas e ligou as luzes brancas que encadeavam Teresa.

-Parece que estou numa sala de pânico – brincou ela, mas Klaus não sorriu. Em vez disso, começou a desinfetar vários objetos médicos, cujos nomes Teresa não sabia.

Elijah irrompeu pelo quarto, fechando a porta atrás de si, mas esta foi aberta logo de seguida por Rebekah.

-Fechaste-me a porta mesmo na cara, Elijah – resmungou ela, colocando-se ao lado da cabeceira de Teresa e sorrindo para a humana. – Chegou a hora, não é?

-É, parece que sim – concordou e começou a respirar calmamente, uma vez que as contrações começaram.

Elijah começou a fazer várias perguntas e Teresa respondia, tentando manter a calma e o foco. Liliana entrou no quarto, preocupada com a melhor amiga, assim como Kol, mas Klaus mandou-os tirar os híbridos de casa por tempo indeterminado. Ia haver sangue, um bebé chorão e uma humana cansada e indefesa. Para além disso, Klaus suspeitava que alguns dos seus híbridos estavam em contacto com Tyler Lockwood e isso poderia causa problemas.

Teresa soltou o seu primeiro grito e Klaus então parou de ajudar Elijah e mudou de posição com Rebekah. Entrelaçou os dedos nos de Teresa e deu-lhe um beijo na testa já transpirada.

-Estás a ir muito bem – murmurou ele.

-Preciso que dês mais um empurrão, Teresa – mandou Elijah, focado no seu trabalho. – Aos três. Um… dois… três!

Teresa empurrou com toda a força que tinha, apertando a mão de Klaus com tanta força que se ele fosse humano teria esmagado a sua mão, soltando um grito sofrido.

As horas prolongaram-se. A noite já tinha caído mas os quatro estavam focados em trazer aquele bebé ao Mundo.

-Teresa, agora é o momento – falou Elijah, fixando o seu olhar na morena. – O tudo ou nada, entendes? Preciso do teu maior empurrão de sempre. Um… dois… prepara-te Teresa… três!

Juntando todas as suas únicas forças restantes, empurrou com a maior força que restava. Deu um grande e sonoro grito, enquanto Klaus passava mais uma toalha húmida e fria pelo rosto.

O silêncio imperou pela sala. Dois segundos depois, um sonoro choro interrompeu o silêncio. Um choro cheio de vida e alegria.

-É um menino – falou Elijah, com a criança nos braços. Olhou para o irmão, com um sorriso e brilho de felicidade no olhar. – É um menino!

Klaus olhou radiante para Teresa, que esboçou um sorriso cansado.

-Deixem-mo ver.

A hesitação passou pelos três Originais.

-Deixa-me limpá-lo, por favor – pediu Rebekah, esperando profundamente que Teresa aceitasse.

-E-Está bem – assentiu e fechou os olhos. – Quero dormir.

Rebekah, Elijah e Klaus saíram da sala logo de seguida, para o quarto ao lado.

Com cuidado, Elijah tirou saliva do bebé e colocou-a dentro de uma das máquinas, colocando-a a trabalhar.

-Agora só o tempo dirá se ele é mesmo teu filho ou não – falou Elijah. – Eu ainda preciso de ir tratar de Teresa. Quero assegurar-me de que ela está bem e que nada correu mal.

***

Teresa acordou no seu quarto, mas os estores estavam todos fechados, pelo que não sabia que horas eram. Acendeu o candeeiro e olhou para o relógio que estava na mesa-de-cabeceira, que denunciava serem seis horas. Da manhã ou da tarde, ela não sabia. Empurrou os lençóis para trás, por causa do calor e levantou-se da cama, puxando o cabelo para trás num rabo-de-cavalo desajeitado.

Abriu a porta do quarto e espreitou para o corredor, mas não havia ninguém ali. Segundo se lembrava, o quarto de Klaus era mesmo ao lado do dela, pelo que abriu a porta e espreitou lá para dentro. Também não havia ninguém. Por momentos, o pânico tomou conta de si, pensando que estava numa casa abandonada como nos filmes de terror.

-Olá – cumprimentou Klaus, mesmo atrás de si. Teresa deu um pulo, colocando a mão na base da garganta, onde um grito estava prestes a sair.

-Céus, Klaus! Ias matando-me de susto!

-Não era essa a minha intenção – ele sorriu, travesso. – O que estás a fazer aqui? Elijah não te disse, estritamente, para não saíres da cama?

-Está muito calor. Odeio calor.

-Bem, nós sempre podemos voltar a viver em Inglaterra – ele enlaçou a cintura dela e deu-lhe um beijo na testa. – Não é má ideia. Rebekah já mostrou o seu interesse em sair daqui.

-Não, não é má ideia. Assim que o meu filho for grande o… O que foi, Klaus?

-Eu queria falar contigo sobre isso também. Acontece que nós descobrimos quem é o pai.

Teresa arregalou os olhos e depois sorriu.

-És tu, não és?

-Como é que é possível acreditares numa coisa que é impossível? Sim, é verdade: eu sou o pai. Elijah já teve tempo para analisar o ADN do nosso filho e ele também descobriu que os meus genes de vampiro não passaram para ele, só os de lobisomem.

-Hum, isso é muito interessante mesmo – pensou em voz alta. – Então ele agora vai transformar-se em lobo todas as luas cheias?

-Não é assim que funciona a maldição – explicou. – Ele terá que matar alguém para ativar o gene lobisomem.

-Então vamos garantir que ele nunca o ative. Ele é meu filho e não o quero envolvido diretamente com assuntos sobrenaturais – afirmou Teresa e Klaus preparou-se para ripostar. – Não. Isto já não é mais o teu assunto apenas. Já não podemos pensar de maneira egoísta. Ele não vai matar ninguém tão cedo.

Klaus acenou, preferindo não discutir. Talvez daqui a uns anos eles pudessem voltar a falar do assunto.

-E quanto ao facto de acreditar em coisas impossíveis, a verdade é que nos apaixonámos. Uma humana e um híbrido de mil anos que tinha intenção de a matar. Isso não era algo impossível de acontecer?

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Veremos se a Julie Plec copia a minha ideia para o bebé ou não XD
XOXO, até daqui a 15 dias!