A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 51
Capítulo 51 - Redenção


Notas iniciais do capítulo

Já ultrapassámos os 300 comentários! Muito obrigada!
Desculpem não ter postado ontem, mas não pude.



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Capítulo 51 – Redenção


Liliana começou a desprender as correntes de Klaus.

–O que estás a fazer? – indagou Kol num tom acusador.

–Ora, estou a libertá-lo.

–Não podes fazer isso – Kol queria impedir Liliana, mas tinha Teresa nos seus braços e jamais a voltaria a colocar no chão.

–Vê e aprende – desafiou Liliana e Klaus começou a ajudá-la, agora com os braços já livres. A rapidez dos dois vampiros foi essencial e Kol ficou visivelmente irritado.

Klaus ergueu-se, ainda fraco mas determinado.

–Temos que a levar para o quarto – afirmou o híbrido e Kol moveu-se na sua velocidade vampírica até ao quarto de Teresa, pousando-a delicadamente no colchão. – E chamar Elijah. Onde está o meu irmão?

–Aqui mesmo – falou o irmão Original mais velho e atrás de si vinham vários híbridos que traziam vários instrumentos médicos. – Vamos colocá-la a soro primeiro. Preciso de espaço. Deixem-me ficar com ela a sós.

–Isso não vai acontecer – Klaus colocou-se entre o irmão e a cama de Teresa.

–Acho que precisas de te alimentar antes de fazeres ameaças desse género – retorquiu Elijah com calma na voz.

–Não – rosnou Klaus.

–Está tudo bem – intrometeu-se Liliana. – Vamos, Klaus. Eu mostro-te o frigorífico.

Pegou no braço do híbrido e obrigou-o a mover-se. Os dois desceram as escadas calmamente, atentos a tudo o que estava a acontecer no andar de cima.

–Aqui – Liliana tirou uma bolsa de sangue do frigorífico da cozinha e entregou-a a Klaus. Ele rasgou a bolsa com os dentes e bebeu o líquido vermelho numa questão de segundos. Liliana entregou-lhe outra bolsa de sangue e ele fez precisamente o mesmo.

–Já me sinto melhor – murmurou Klaus e sentou-se numa cadeira alta, apoiando os cotovelos na ilha da cozinha. – Mas bebia mais uma.

Liliana voltou a abrir o frigorífico e entregou-lhe a terceira bolsa de sangue, em puro silêncio. Sentou-se de frente para Klaus, perscrutando o seu olhar.

–Estás a observar – notou Klaus, quando acabou de beber todo o sangue que a bolsa continha.

–Verdade – concordou Liliana. – Estou a ver se tomei a decisão certa.

–Sem dúvida – falou Klaus e engoliu em seco. – Obrigado.

Liliana arqueou uma sobrancelha.

–Porque…?

–Porque fizeste-me ver que perdê-la é o meu maior medo.

A loira esboçou um sorriso fraco e olhou para as suas unhas pintadas de rosa claro.

–Eu não podia ver-te mais um dia a sofrer naquela cave que cheira a mofo.

O híbrido riu e pegou numa mão de Liliana.

–Devo-te uma.

Liliana engoliu em seco. Aquilo era uma promessa. Klaus devia-lhe um favor e ela queria tanta coisa que nem sabia por onde começar.

Rebekah pigarreou quando entrou na cozinha.

–Espero que não estejas a trocar Teresa por Liliana – falou a Original com um sorriso no rosto.

–Nunca – prometeu Klaus e levantou-se, abraçando a irmã com força. – Desculpa, Rebekah. Sei que te magoei quando decidi desligar.

A irmã abraçou-o com força, forçando-se a engolir as lágrimas que estavam nos seus olhos.

–Pensei que te tinha perdido para sempre – murmurou ela.

–Desculpa, irmã – voltou a pedir Klaus.

Rebekah desfez o abraço e sorriu para o irmão.

–Eu sobrevivi.

–Eu sei que sim – Klaus sorriu de lado, provocando o riso triste e nervoso da irmã.

–Pois, claro.

Kol apareceu na cozinha, parecendo exausto. Liliana voltou ao frigorífico e pegou numa bolsa de sangue, entregando-a a Kol.

–Obrigado – falou o Original, abrindo a bolsa de sangue e dando um gole longo. – Elijah expulsou-me. Disse-me que os meus conhecimentos médicos eram retrógrados.

–É bom ter um médico na família – riu Rebekah.

–Ei, eu também tirei um curso de Medicina, sim? – falou Kol, irritado.

–Como está ela? – indagou Liliana num sussurro.

–Elijah está a controlar a situação – respondeu Kol. – Não precisas de ficar assim. Elijah sabe o que está a fazer.

Liliana suspirou e mexeu nos seus cabelos num gesto nervoso.

–Anda cá – Kol puxou-a para um abraço de urso e deu-lhe um beijo no topo da cabeça. – Não fiques nervosa.

–Não posso perdê-la – murmurou Liliana e foi só naquele momento que os Originais perceberam que apesar de tudo, Liliana era quem tinha tudo a perder. Teresa era a sua ligação à humanidade, tal como todos já tiveram uma vez.

–Vamos descansar, sim? Estamos os dois com um jet-lag horrível – sugeriu Kol e sem mais uma palavra, conduziu Liliana até ao andar de cima.

–Mas eu quero saber quando ela estiver melhor.

–O meu irmão avisa-nos – garantiu Kol, abrindo a porta do seu quarto.

–Eu não vou… - começou Liliana, mas Kol deu-lhe um beijo na testa.

–Por favor? Só para ter a certeza de que tu dormes bem.

–E-E-Está bem – gaguejou Liliana, tirando os seus sapatos e deitando-se na ponta da cama.

Mas Kol fingiu não notar no distanciamento propositado da loira. Aproximou-se dela e puxou a manta para cima deles os dois. Colocou um braço à volta de Liliana e ela inquiriu:

–O que estás a fazer?

–A tentar dormir? – falou Kol, tentando desviar a conversa.

–Não mintas – pediu ela.

–Estou só a abraçar-te, Liliana – respondeu Kol, sério. – Não vou fazer mais nada.

Liliana suspirou alto, surpreendida pela honestidade de Kol. Fechou os olhos, tentando ignorar aquele formigueiro que se formava no seu estômago.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Eu acho que quem é fã do casal Koliana gostou muito deste último momento, estou certa? kkkkkk
XOXO



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