Capítulo 38 – Romance na água

Quando Teresa acordou, tinha um bilhete em cima da outra almofada, na qual Klaus tinha dormido apenas umas horas.

Teresa abriu-o, curiosa.

Traz o biquíni. Encontramo-nos na piscina – K

Ela sorriu e levantou-se. Foi até á sua mala e encontrou o único biquíni que tinha. Pegou nele e foi tomar um banho quente. Depois de fazer a sua higiene, vestiu as peças de praia e uns calções, conjuntamente com uma camisola sem mangas branca.

Desceu as escadas e procurou por alguém para lhe dizer onde era a piscina, mas não havia ninguém. Pensou em ir ter com Liliana e desistir da sua manhã romântica com Klaus, mas deduziu que ela estaria a dormir, afinal, a sua amiga nunca foi uma pessoa madrugadora.

-Bom dia, Teresa – cumprimentou Kol, entrando na sala. – À procura de Klaus?

-Bom dia, Kol. Sim, estou á procura dele.

-Piscina, certo? – perguntou ele, com um sorriso malicioso nos olhos.

-O que sabes sobre isto? – Teresa cruzou os braços por cima do peito, semicerrando os olhos.

-Que ficas muito bonita com essa roupa.

Teresa arqueou o sobrolho e decidiu desistir da sua tentativa de tentar saber de Kol alguma coisa sobre aquele encontro na piscina. Kol conseguia ser um túmulo fechado quando queria.

-Onde fica a piscina?

-Eu mostro-te – ofereceu-se ele e colocou uma mão na base das suas costas, encaminhando-a para um longo corredor branco e sem qualquer género de decoração, à exceção dos quadros futuristas.

Teresa achou estranho aquele contacto com Kol, mas não reclamou. Também tentou não pensar no elogio que ele lhe dera. Tinha medo de que talvez estivesse a passar a mensagem errada a Kol, a dar-lhe esperanças de algo que não podia acontecer.

-Como está Liliana? – indagou ela, enquanto caminhavam.

-Completou a transição e da última vez que a vi, estava a dormir profundamente.

Sorriu, um pouco mais descansada.

-Não precisas de te preocupar com ela. De certeza que será uma ótima vampira e nós estamos aqui para a ajudar a adaptar-se a estes novos sentimentos.

Ela acenou e Kol parou de frente para uma porta.

-É aqui. Diverte-te – ele sorriu genuinamente para ela.

-E quanto a Rebekah? – Teresa não conseguiu deixar de perguntar sobre a sua outra melhor amiga.

-Ótima no Brasil. Se lhe tivesse acontecido alguma coisa, já saberíamos. Nunca viajamos sozinhos.

Voltou a acenar.

-E quanto a Elijah?

-Austrália. A fazer turismo e a comprar peças de Arte em leilões – respondeu Kol, pacientemente.

-Bem, agora vou entrar no meu Mundo – afirmou ela, sorrindo. – Até logo, Kol.

Ele sorriu divertido.

-Até logo, Teresa.

E no segundo seguinte, já lá não estava.

Teresa abriu a porta e foi sufocada pelo cheiro intenso a cloro. Sorriu e entrou, fechando a porta atrás de si.

-Olá, love – cumprimentou Klaus, saindo da piscina, com os seus cabelos loiros molhados e com todo o seu corpo molhado.

Teresa ofegou com a visão dos Deuses.

-Bom dia.

-Pequeno almoço? – indagou ele, apontando para uma mesa onde estavam várias frutas, dois sumos, café, leite, pãezinhos, doces e queijo.

-Claro – disse ela, ainda sem saber como respirar.

Caminhou até lá, sabendo que ele a seguia.

-Acordaste cedo – notou ele.

-Sempre fui de madrugar. O que posso dizer? O treino de natação ensinou-me bem – confessou ela, pegando no sumo de laranja e despejando para um copo. Bebeu um pouco e virou-se para ele. – E tu? Tão cedo, também?

-O que posso dizer? Ser um híbrido com deveres ensinou-me bem – respondeu ele, copiando a frase de Teresa, fazendo-a sorrir.

Sentaram-se á mesa e tomaram uma refeição leve. Teresa acabou o seu sumo e comeu apenas um pãozinho com doce, enquanto que Klaus tomou o seu habitual café forte com uvas.

-A piscina é grande – comentou ela, olhando para toda a divisão, notando que ao fundo, onde a luz do sol que passava pelos vidros amplos e sem restrições não chegava, havia um jacuzzi. – Toda a casa é. Se não fosse Kol, ter-me-ia perdido.

Klaus acenou com a cabeça, terminando o seu pequeno-almoço.

-Gosto de casas grandes – afirmou ele e levantou-se. Lançou-se de novo para a piscina, causando um splash aparatoso.

Teresa encolheu-se no lugar, rindo. Levantou-se do seu lugar e despiu a roupa, tirando também as suas sandálias. Klaus veio à tona e sorriu, causando covinhas no seu rosto. As suas sobrancelhas arquearam e o seu olhar voou pelo corpo de Teresa, apreciando cada curva.

Atirou-se para a água como um golfinho faria e voltou á tona logo de seguida.

-Anda cá – disse ele, puxando-a para si e beijando-a com paixão.

Correspondeu ao beijo, enlaçando os seus braços no pescoço de Klaus e colocando as suas perna á volta da sua cintura. A eletricidade que percorria os dois era viciante e fazia parecer que os dois iam explodir a qualquer momento.

Klaus encostou Teresa á beira da piscina, fazendo-a arquejar de desejo.

-Eu amo-te – proferiu Klaus enquanto beijava o pescoço de Teresa.

-Também te amo, Klaus – disse ela, fechando os olhos e apreciando a sensação de ter Klaus a beijá-la naquela parte sensível do corpo humano.

As mãos de Klaus escorregaram para a parte de baixo do biquíni, puxando-o para baixo. Teresa procurou os seus lábios e beijou-o com intensidade.

©AnaTheresaC