A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 33
Capítulo 33 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

Oi! Eu sei, é terça-feira, mas saiu uma recomendação! Obrigada OneBieber! Amei ler o que escreveste!
Capítulo que pode causar uma ilimitada fuga de água pelos olhos.



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Capítulo 33 – Fuga

-Arruma as tuas coisas, vamos sair daqui – avisou Klaus, assim que chegaram a casa.

-O quê? – ela ainda estava em choque, e nem queria acreditar no que tinha acabado de ouvir.

-Despacha-te.

-Klaus, não posso largar tudo e ir embora!

-Oh, podes sim – assegurou ele. – É para teu próprio bem. E meu.

-Fizeste-me uma promessa – disse ela, e Klaus parou imediatamente, olhando-a com fúria nos olhos. – Não a podes quebrar. Não comigo.

Ele fechou os olhos, procurando acalmar-se. Era tão fácil perder o controlo quando se tratava dela.

-Teresa, é a Faculdade, ou a tua vida. Decide.

Ela arfou. Não tinha pensado dessa forma. Contudo, algo a impedia de largar tudo e ir embora com ele.

-A polícia virá à minha procura, e quando vir que eu já cá não estou, dirá que eu sou a culpada.

Klaus pegou nos ombros dela, agitando-a.

-Vens comigo e acabou-se a conversa! – gritou ele.

Ela tremeu e fechou os olhos. A fúria corria em ambos, misturando-se com a fúria do outro, tornando aquele combustível inflamável e explosivo.

-Mata-me.

-O quê?

-Nem pensar! – gritou Rebekah, arrombando a porta de casa e entrando no hall como um furacão. – Não vais morrer, está bem? Ninguém te vai matar. Ninguém.

Pegou na mão de Teresa e empurrou-a para o quarto dela. Pegou na mala de viagem que estava debaixo da cama e abriu o closet. Começou a pegar em roupas ao acaso e lançando-as para a mala.

-Rebekah, ele fez-me uma promessa.

-Que está a ser obrigado a não cumprir por tua causa!

-O quê? – Teresa estava chocada com o ataque de fúria de Bekah.

A loira parou o que estava a fazer e virou-se para a amiga.

-Eu não quero que morras. Nik não quer que morras. Raios, nem Elijah nem Kol!

-Mas é o que me vai acontecer – contradisse Teresa. – Foi esse o acordo que fiz com ele.

-E não achas que o acordo deixou de fazer efeito no momento em que se beijaram? No momento em que se entregaram um ao outro?

Teresa baixou o olhar e corou, sentindo-se envergonhada com a falta de privacidade.

-Desculpa – falou Bekah. – Não devia de ter dito isto, mas… Olha, que se lixe! És minha amiga, e eu gosto muito de ti e… não quero que morras por causa da minha mãe. Pronto, já disse!

Teresa sorriu e abraçou Rebekah com força.

-Eu também gosto muito de ti, amiga. Mas se eu não morrer, é ele que morre.

-E quem te garante que não vais morrer de seguida?

-Eu não sei – disse Teresa ao fim de alguns segundos de silêncio.

A perspetiva e declaração de Rebekah tinham amenizado o pensamento de Teresa.

-Vai com ele. Aonde quer que ele te leve. Eu sei que estarás em segurança.

-Não quero deixar nada disto – as lágrimas invadiram o rosto da humana. – Não quero deixar os meus amigos, não quero desaparecer do mapa!

Rebekah ficou calada.

-Porque é isso que acontecer, não é? Teresa Marques vai deixar de existir. O que vai dizer a minha mãe? E Liliana? E as minhas amigas, de Portugal e daqui?

-Vamos incendiar este lugar – respondeu Klaus calmamente, entrando no quarto. – Não haverá sobreviventes, e estará tudo tão danificado que não encontrarão quaisquer provas de que alguma vez aqui estivemos.

-Eu gosto daqui.

-Eu sei – disse ele, fechando a mala de viagem dela. – E talvez possamos voltar aqui um dia.

Teresa acenou, limpando as lágrimas, mas outras vieram.

-Veste isto – pediu Rebekah, entregando-lhe um vestido cor-de-rosa escuro, leggings pretas e um casaco.

-Porquê?

-Eles precisam de encontrar as fibras das roupas que vestiste hoje – respondeu ela, olhando com pena para a amiga. Ela e Klaus já tinham mil anos de experiência em fugas, mas aquela era a primeira de Teresa, e como seria normal, ela estava assustada e confusa.

Klaus e Rebekah saíram para lhe dar privacidade. Assim que Teresa vestiu as roupas que Rebekah lhe dera, começou a guardar algumas coisas mais importantes dentro da sua mala, como a pen com os seus trabalhos, o telemóvel, um álbum de fotografias e outras coisas que ela achava serem necessárias.

Abriu a porta do quarto, olhando para trás uma última vez. Aqueles meses ali tinham sido muito bons para ela mas infelizmente estava de partida, e jamais poderia ter outra vez um quarto daqueles. Uma ligação com os seus familiares, com as suas amigas. O que lhe custava mais era perder isso, a ligação a algo mundano, onde vampiros e bruxas não existiam.

Dirigiu-se pesarosamente á sala, onde Klaus e Rebekah estavam à espera dela.

-Estou… - ela não conseguiu acabar a frase. O nó na sua garganta era enorme, ela era incapaz de proferir o que quer que fosse.

Rebekah abraçou-a com força.

-Façam boa viagem – disse ela.

-Não vens connosco?

Bekah sorriu-lhe com pena.

-Não. Nós vamos separar-nos por uns tempos, pelo menos até tudo ficar serenar.

Os olhos de Teresa encheram-se de lágrimas.

-Como… como é que eu…

Um soluço escapou dela e Klaus levantou-se.

-Não temos tempo para isto. Temos que ir.

Rebekah a Teresa abraçaram-se com força.

-Diz a Kol e Elijah que eu vou sentir a falta deles.

-Eu digo-lhes.

O que Rebekah não lhe disse, era que eles já estavam longe dali.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Já sabem, se querem um novo capítulo a meio da semana, têm que mandar uma recomendação, e para além do capítulo sair, também será dedicado a vocês!
Se puderem, podem passar no meu blog e responder à pergunta de qual é a vossa série favorita? http://asminhasfanfics.blogspot.pt/ É para algo no futuro...
XOXO