Back In Utero escrita por varricchiopie


Capítulo 1
In Bloom


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma One Shot, ou seja, Fic que possui somente um capítulo. Não havia muito mais o que desenrolar e eu me senti muito satisfeita (risos). Espero do fundo do meu coração que gostem =)



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Sozinha em meu apartamento, já era alta madrugada, mas nada me faria abaixar o som, principalmente enquanto eu ouvia meu Nirvana. Eu dançava e cantava no escuro embalada pela voz rouca de Kurt Cobain.

He’s the one who likes all the pretty songs and he likes to sing along and he likes to shoot his gun but he don’t know what it means, don’t know what it means when I say, yeah…

Ele faz falta, pensei. Muita falta. Ele era o mocinho, não deveria ter morrido, e... Merda. Lá veio a depressão novamente. Parei a música. Depois de tantas crises de depressão por causa disso, do Kurt, eu descobri que ouvir a voz dele só piorava as coisas.

Olhei no espelho que eu tinha na frente da porta do banheiro. Vi a menina de cabelos repicados negros e olhos acinzentados de sempre, tão imperfeita... Por que ela não podia ser perfeita? Por que ela não podia se encaixar em algum lugar, pelo menos uma vez na vida dela? Na minha vida. Aquela menina, a Alice Benshar, usava só sua lingerie preta de sempre, com uma camisa xadrez amarela e preta por cima. Gorda, feia. SOZINHA., foi o que disse a voz metálica que me julgava há tanto tempo, que vivia dentro da minha cabeça. Com as duas primeiras palavras eu já me acostumara. Eu as ouvia desde a escola, mas era só dar o dedo do meio que tudo ficava tranquilo. Mas a última... Putz, essa me matava. Pra quem eu daria o dedo do meio, se eu estava sozinha? Para mim. Eu me mandava ir a merda, me foder, morrer. Eu não me importava comigo, não mesmo.

Meus pais morreram quando eu tinha nove anos, e eu fui criada por um tio pervertido que vivia tentando tirar fotos minhas nua pra postar na internet. Com dezesseis anos, larguei a escola e fugi de casa com o dinheiro que eu tinha para minha faculdade. Vim para Seattle, fiquei em um albergue por três dias, consegui um emprego de garçonete no qual toco meu violão à noite para receber um extra. Não ganho muito, mas é o suficiente. Com o dinheiro que eu tinha e mais um pouco que meus amigos me deram, comprei a kit net escura na qual vivo. Meus vizinhos aprenderam a não reclamar de mim, do meu rock alto, dos meus gritos no meio da noite, da minha antipatia. Todos sabiam dos meus problemas de depressão, de vício em álcool e cigarro, de meus transtornos psiquiátricos... E na verdade, ninguém se importava. Nunca me perguntaram se eu estava bem, mas eu também não queria que o fizessem. Não precisava disso. Eu era suficientemente capaz de me destruir. Hoje, aos 23 anos, eu tinha todos esses problemas e a culpa sempre seria minha. Peguei meu violão e golpeei o espelho. Eu não precisava continuar vendo todos os defeitos que eu já conhecia melhor que o meu nome. Agachei-me peguei um caco de vidro e fui para o banheiro.

Com o punho direito em cima da pia e segurando o caco com a mão esquerda, passei-o sob a fina pele. Corto, não corto... A sensação de ver o sangue correndo ralo abaixo era encantadora, a dor libertadora. Eu era Jesus Cristo.

De repente, o caco de vidro voou da minha mão para o outro canto do banheiro. Acendi a luz.

– Mas que porra...?

Senti um vento frio e a luz se apagou. O que eu estava fazendo? Cortar meus pulsos não levaria a nada! Saí do banheiro tomando cuidado com os cacos de vidro. Ai, Deus, eu não poderia ver sangue agora, não mesmo. Comecei a me sentir enjoada. Tomei um gole daqueles líquidos para o estomago e depois um gole de vodka. Foda-se.

– Um brinde à essa vida de merda! – gritei sozinha no meio do apartamento e comecei a gargalhar, pra logo em seguida sentar em minha cama e me debulhar em lágrimas.

Que inferno! Por que comigo? Hein?!

Joguei o copo com a vodka no chão e ouvi-o se espatifar. Deitei em posição fetal e chorei até cair no sono.

Meu sonho tinha tom de sépia. Eu estava em um campo de trigo no Kansas. Trigo para um lado e para o outro. Infinito de trigo. Exceto por uma pedra no meio do caminho para... Algum lugar. Eu estava descalça pisando na terra e nas raízes. Usava um vestido cinza, que não parecia cinza, mas eu sabia que era cinza.

Andei até a pedra, na qual tinha uma pessoa sentada. Usava uma blusa xadrez preta e amarela como a minha, e tinha o cabelo louro até a base do pescoço, mas definitivamente era um homem.

– Oi, eu tava ali atrás e... Caceta. – eu me assustei.

Ele olhava para mim e simplesmente era o Kurt Cobain, com seus olhos azuis tristes mesmo no sépia. Ele sorria para mim, como se recebesse uma velha amiga.

– Alice no País das Maravilhas – ele brincou. – Estava te esperando.

– Me-me esperando? Mas por quê?

– Parecia que você precisava conversar com alguém, e eu nos achei meio parecidos.

Fiquei em silêncio por alguns instantes e depois soltei:

– Nossa, seus olhos são mais bonitos ao vivo.

– Obrigado. – ele riu. – São os seus que veem a beleza.

– Mas me explique, isso é um sonho?

– Bem, - ele coçou a cabeça – quase isso. Imagine isso mais como... Um encontro casual de almas que acontece durante o seu sono.

Aimeudeus, eu vou morrer?!

– O que? Não! Você só saiu pra dar uma volta, querida.

Ele pôs um cigarro entre os lábios, tragou e soprou a fumaça.

– Sobre o que vamos falar? – indaguei.

– Sobre você, é claro. Eu estou morto, não tenho problemas dos quais reclamar. Mas pelo que tenho observado da sua vida, você tem.

– E como tenho!

Ele ofereceu-me o cigarro e eu traguei.

– Primeira coisa, eu estou morto, não tenho corpo para estragar, mas assim que você acordar, três palavrinhas: chiclete de nicotina. Mas, conte-me o que te aflige. Só não demore muito, quanto mais tempo ficar aqui, maior o meu castigo.

– Castigo?! – Alice se espantou.

– Está tranquilo. Você é mais importante por aqui. Pode falar, querida.

– É... Tudo! Parece que ando em círculos!

– Claro, você vive sua vida em ciclo! Você tem que quebrá-lo.

– Como assim?

– Bem, você acorda as nove e cinco todos os dias, atrasada para o trabalho. Toma uma xícara de café, uma dose de vodka e fuma um cigarro, depois vai trabalhar. Nunca dá bom dia para ninguém além de seus clientes, já que não pode perder o emprego. Depois das seis assume o lugar no palco, toca duas ou três musicas minhas, agradece e depois vai para casa. Lá, você põe In Utero pra tocar em loop, e lá pela terceira vez que ele toca, você tem uma recaída com a depressão, normalmente ouvindo In Bloom, tenta cortar seus pulsos, toma mais uma dose de vodka e chora até dormir, não é isso?

– Bem... É. Mas essa noite eu quebrei o espelho e tentei me cortar com um caco. – eu disse, envergonhada.

– Você acha que eu não sei? Quem você acha que vem te impedindo de fazer essa sangria todas as noites?

– Anh... Você?

– Nossa, gênia, meus parabéns, quer um balão? Óbvio! Não quero que você cometa os mesmos erros que eu, de deixar a vida cair em monotonia tão grande que você deva recorrer a drogas pesadas pra ter alguma emoção. Depois de morrer, eu descobri que você só precisa de duas drogas: o amor e a música. Um dos dois você pode substituir por álcool, mas o outro você não pode viver sem. E não, não tem resposta certa.

– Mas você tinha os dois. Por que acabou consigo mesmo?

– É complicado. Eu sentia que não era o suficiente, por mais que fosse. Esse ódio que eu guardava consumia todas as coisas boas que eu tinha dentro de mim e me corroia, tanto quanto a fama.

– E foi por isso que você se matou? – perguntei.

– Olha... Eu não sei o que aconteceu naquela noite, o Cara não me permite lembrar daquilo. Ele acha que depois da morte não precisamos sofrer com a vida, sabe... Aqui é pra curtir. Não têm essa parada de Inferno e Céu e o escambáu. Esse lugar pro qual vamos desperta o melhor em nós, e se formos bons nos permitem qualquer coisa dentro das leis terrenas, então sem drogas ilícitas, mas o resto é liberado.

– Ah... O que eu devo fazer?

– Bem, Ali, isso é com você. Eu já te dei a dica. Ponha um sorriso no rosto, dê bom dia às pessoas, toque alguma música do Nevermind ao invés de In Utero, ouça Led Zeppelin. Ou a Lana Del Rey, cara, ela é incrível. Brinque com uma criança, tome duas xícaras de café de manhã, sem a vodka. Não compre o maço de cigarros amanhã, sei que você acabou com um inteiro hoje. Chicletes de nicotina. – ele disse, pausadamente, enfatizando as últimas palavras.

– Tá, Kurt, já entendi. – revirei os olhos – Bem... Como uma fã sua, eu posso pedir que você toque uma música para mim?

– Claro! Qual?

– Come as you are.

– Nevermind e não In Utero? Me surpreendeu.

– É tempo de mudança – brinquei.

– Esse é o espírito.

Ele pegou o violão que estava encostado na pedra e cantou a primeira parte e o refrão, pra depois olhar pra mim e dizer:

– Você. – e eu continuei.

Come as you are, as you were, as I want you to be. As a friend, as a friend, as an old enemy. Take your time, hurry up, the choice is yours, don't be late. Take a rest as a friend as an old memory, Memory, memory, memory… Come doused in mud, soaked in bleach, as I want you to be. As a trend, as a friend, as an old memory, Memory, memory, memory… - juntou-se a mim no refrão.

Ao terminarmos a música, Kurt sorriu para mim.

– Você é muito talentosa.

– Obrigada, você é minha inspiração.

Ele riu:

– Não se inspire, faça acontecer.

– Mas como eu vou saber que isso não foi só um sonho?

– Talvez você nunca saiba de verdade...

– Que ótimo. – eu fechei a cara.

– Mas e se eu te disser que isso é real e que você realmente falou comigo aqui?

– Eu acreditarei em você – eu sorri.

– Então imagina que eu disse isso. – ele disse tragando em seu cigarro.

– Mas se eu imaginar, você só vai ter dito na minha cabeça, o que é o mesmo que não dizer! – insisti.

– Tá! Caramba, que garota chata! – ele disse, me fazendo rir. – Isso é real e você está realmente falando comigo aqui. Satisfeita?

– Demais!

– Então tá. Acho que na dimensão física é hora de acordar. Comecemos por aqui: hoje você não vai chegar atrasada, tá?

– Combinado.

– Agora, para voltar, é só seguir reto.

– Até onde?

– Você vai saber quando chegar... – ele disse sorrindo.

Eu já estava partindo, quando chamei-o e disse:

– Kurt, obrigada por ser meu anjo da guarda e por ter me salvado tantas vezes de afundar na minha desgraça. Você me trouxe à superfície.

– Imagina. Foi uma honra. – ele disse e acenou um adeus.

Dei um passo na direção por ele indicada e logo que olhei para o lado, vi um caminhão vindo em alta velocidade em minha direção. Ele buzinou e eu não me movi, paralisada pelo medo. Olhei de relance para o motorista e vi um par de olhos azuis conhecidos e um sorriso travesso. Então, o caminhão me atingiu e, com o choque, eu acordei.

Vi-me de repente em meio ao caos do meu apartamento deitada em minha cama.

– Oh, céus.

Esse deveria ter sido o melhor e mais louco sonho que eu já tivera. Era o Kurt Cobain me dizendo que cuidava de mim e que queria que me recuperasse. E eu faria isso.

Oito e meia. Decidi, pela primeira vez, arrumar minha cama. Quando tirei o travesseiro, vi debaixo dele uma palheta azul. Achei estranho, pois a minha estava junto com meu violão e era vermelha. Peguei-a e girei nas mãos; tinha um K feito a mão com caneta permanente. K... Ele me dera um sinal. Realmente não fora um sonho.

Fui até a cozinha e esquentei uma faca. Fiz um buraquinho na parte de cima da palheta e pendurei-a na corrente cheia de bagulhos que carregava no pescoço.

Coloquei uma blusa cortada do Guns n’ Roses, minha calça jeans rasgada, minhas botas de couro e saí com minha bolsa à tiracolo.

Ao entrar no elevador sorri pro Sr. Clay, do 7° andar, que estranhou, mas me perguntou:

– Tudo bem, minha filha?

– Tudo sim, obrigada Sr. Clay. Tenha um bom dia. – eu disse, ao sair do elevador.

Ao passar no bar, Tom, o atendente perguntou:

– O de sempre, Ali?

– Hoje não, Tom. Me dá só um café, valeu?

– Ih, decidiu ficar limpa?

– Uma pessoa muito especial me convenceu.

– Entendi... Já trago teu preto. – ele disse me fazendo rir. - Meu Deus, Alice rindo de piadas? Deve ser o apocalipse!

Eu ri mais.

– Que é isso, Tom. Só acordei bem humorada.

– Outro sinal do apocalipse! Bom humor por quê? Te pegaram de jeito?

– Nada! Eu só tive algumas epifanias em meus sonhos.

– Que bom. – disse ele trazendo meu café.

Bebi rápido e fui trabalhar.

Ao chegar lá, dei bom dia para meus colegas, que retribuíram meio chocados. Um colega meu, Peter, chegou e disse:

– Nunca tinha percebido, você curte Guns?

– Guns, Nirvana, Led, Metallica, AC/DC, SOAD...

– Por que nós nunca conversamos antes mesmo? – ele riu.

Mea culpa. – brinquei.

– Seu nome... É Alice, não é?

– Isso. Alice Benshar. E você é o Peter Morrisson. – e eu sou louca por você, acrescentei mentalmente, e por seu cabelo arrepiado e seus olhos negros, só que essa maldita voz na minha cabeça nunca me deu tempo de tomar coragem pra falar com você, afinal, o que você haveria de querer comigo? Então, eu ficava só te olhando do canto, de cara feia, só que com o coração batendo mais forte do que eu queria que transparecesse. E aqui estamos.

– Que bom que você sabe... – ele disse. – Essa palheta aí na sua corrente... Você toca?

– Anh, toco... Todas as noites, nesse mesmo lugar. – falei.

– Ah, meu Deus, é você? Nossa, eu fico tão ocupado ali no balcão que nunca olhei pro palco! Caramba, você é incrível! Toca violão perfeitamente e canta como um anjo! Cara, na boa, você consegue coisa melhor que esse emprego com o talento que você tem!

– Peter, que isso, você tá me deixando sem graça! Não é pra tanto, vai... – eu sorri, envergonhada.

– E tem um sorriso lindo. Você devia sorrir mais.

Mordi meu lábio inferior e ele pegou a palheta azul entre o dedão e o indicador e atrás viu o K feito a mão:

– Você que fez isso? – ele perguntou.

– Bem, não. Já estava assim quando eu ganhei.

– Ganhou de quem? – Peter arregalou os olhos.

– Não sei... - menti.

– Essa palheta... – ele engoliu em seco – Essa palheta é do...

– Kurt Cobain? É.

– Mas... Como?

– É complicado. Como tudo na minha vida.

– Eu consigo entender.

– Qual parte, a da palheta ou a minha vida?

– Os dois. Mas comecemos pela sua vida. Que tal... Saírmos hoje depois do fim do expediente?

– Ótimo. Fazer o que?

– Vamos para um barzinho ótimo perto da minha casa, por minha conta.

– Combinadíssimo...

E ele foi para o balcão, mas toda vez que eu ia pegar um pedido, ele piscava, fazendo-me sorrir.

Às seis eu fui chamada ao palco, e assim que assumi meu posto no microfone eu disse:

– Eu sei que vocês estão acostumados a me ouvir tocar algumas músicas do In Utero, o terceiro álbum do Nirvana, mas... Uma pessoa especial que cuidou de mim a vida inteira me convenceu a fazer uma mudança no repertório. Vou tocar Stairway to Heaven, do Led Zeppelin, Here Without You, do Nickelback, e, pra finalizar, Drain you, do Nirvana, é claro. Obrigada a todos pela presença. – e comecei a cantar.

Ao fim, o pequeno público do bar aplaudia entusiasticamente, inclusive Peter. Ao sairmos, ele disse, colocando um braço em meus ombros.

– Você foi incrível, principalmente em Stairway to Heaven. Você merece coisa muito melhor.

Enquanto andávamos até o bar, ele perguntou:

– E o que sua vida tem de tão complicada?

Hesitei por um momento, e, entre a névoa que pareceu tomar a rua, surgiu um caminhão que passou por nós e buzinou, interrompendo meu raciocínio. Olhei para o motorista – sob o boné, os cabelos louros desciam até o pescoço, os olhos eram azuis e tristes e ele sorria para mim. Acenei, retribuindo o sorriso. Acompanhei o caminhão, que da mesma forma que surgiu, desapareceu.

– Quem é esse? – Peter disse, enciumado.

– Um ótimo amigo, a pessoa que me fez mudar.

– Mas... É só amigo, né?

– É sim, ele é... Era casado com uma mulher meio louca que ele ainda ama e tem uma filha com ela.

– Ah, bem... Mas se ele ainda a ama, por que se separaram?

– É uma longa história que tem tudo a ver com a palheta, mas isso fica pra mais tarde. – lembrei-me do que a voz dizia. Não queria mais ser sozinha, então deixei de hesitar – Vou te contar a história da minha vida.

E contei nos mínimos detalhes enquanto bebíamos algumas doses de whisky.

Quando terminei, ele me beijou, ao som de Sweet Child O’mine, que alguém pôs pra tocar na Jukebox .

– Uau. – falei, atônita.

– Mas... – ele disse, me abraçando – Você parou de contar quando chegamos à noite de ontem. O que houve?

– É que aí começa a história da palheta.

– Então me conte.

– Bem... Você acreditaria se eu dissesse que Kurt Cobain é meu anjo da guarda e visitou-me em meu sonho noite passada?

– Eu acredito em você. – ele disse com sinceridade.

E eu sorri o sorriso mais verdadeiro depois da morte de meus pais.

A voz nunca mais me perturbaria, afinal eu não estava mais sozinha.

Eu quebrara o ciclo.

Sem mais.



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Notas finais do capítulo

Chegou até o final? Teve paciencia? haha Gostou? Não? Comente! Beijos.
P.S.: a pedidos (haha) já estou quebrando a cabeça para criar uma nova do Nirvana, que vai se chamar Aneurysm e vai ser um pouquinho maior, com prólogo, dois ou três capítulos e um epílogo =) Aguardem!!!