Recolhendo Os Pedaços Do Coração. escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 7
Perseveranças


Notas iniciais do capítulo

Olá. Sei que demorei,mas parece que os reviews de vcs estão demorando muito a chegar...
Então, viram as novas fotos no twitter do Avan? Ele e Liz. kkkkk. Own, como que eles são fofos. E alguns fãs estão dizendo por ai que ele já terminou com a Zoey a um tempo atrás e está mantendo uma pré-relaçao amorosa as escondidas com a Liz. *-* My Dream.
Aqui mais um capítulo.



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Haviam se passado mais ou menos duas semanas, duas semanas inteiras de gravações antecipadas, de trabalho duro e centenas de falas para decorar. Cat finalmente conseguiu paz em um final de semana.

A ruiva se jogou na cama e suspirou alto, entretida com o som que as ruas de Londres faziam em uma sexta feira à tarde. Ela fechou os olhos e um minuto depois, conseguiu ouvir o som de alguém abrindo a porta da frente. Poderia ser Tori, mas já? Ela havia saído com Jonas novamente.

Poderia ser Jade? A ruiva e ela haviam combinado, que se fosse mesmo para nunca mais se verem, elas pelo menos iriam aproveitar seu tempo juntas. Marcaram de ir ao shopping, ao parque de diversões e a praia (é claro, a Cat que havia escolhido os lugares) e Jade também levou Liz, a ruiva e a pequena começaram a desenvolver uma grande amizade. Mesmo Elizabeth tendo apenas poucos anos, ela já tratava Cat como sua melhor irmã mais velha no mundo inteiro.

A ruiva fechou seus olhos com força, imaginando o que estava por vim. Seu coração a lembrava dos tempos no colégio, onde Jade e Beck eram tão felizes juntos. Ela se sentia mal por ele, por ela. Por ambos estarem tão próximos e ela era a única que sabia, embora não poderia contar para ninguém. Ela se sentia tão má. Queria seus amigos juntos e felizes novamente e sabia que não demoraria muito tempo para voltar a Los Angeles, e obviamente, Beck e Jade nunca mais teriam chances de se verem e serem felizes outra vez.

– Cat? – Era a voz do Beck. Beck! A ruiva sorriu ao ver seu amigo, por mais que estava morrendo de preguiça até para abrir os olhos.

– Beck... – Ela chamou roucamente. Ele entrou no quarto rosa dela.

– Oh... Ai está você. – Ele brincou. – Eu trouxe Bibbles, você quer?

– YAY! – Imediatamente Cat se levantou em um salto e correu até os doces. Ela havia melhorado seu vicio desde que a proibiram, poderia apenas comer alguns por ano. – É claro que eu quero! EU amo Bibbles!

– Calma devagar! – Beck disse ao a ver colocando uns quinhentos dentro da boca. Cat gargalhou ao sentir o açúcar em seu sangue, esquecendo-se de todos os problemas que a afligia.

Eles foram ver algum filme, e passaram a tarde assim. Até que então Beck se lembrou do que havia vindo fazer aqui.

– Cat? – Ela se virou para ele.

– Oi? – Cat sorriu, mordendo um cupcake.

– Eu preciso que você venha comigo amanhã a noite em uma exposição de artes. – Ele divagou. – É de uma amiga minha, artista, Chris Shaw.

– Ah... – A ruiva olhou para o teto. Um sorriso veio em seus lábios. – É! Sim, eu vou. Adoro artes!

– Ótimo. – Beck sorriu. Um par, sendo assim talvez ficasse mais fácil saber sobre a garotinha que Chris carregava.

Ele até se sentia louco fazendo isso, ir a uma festa só para descobrir quem são os pais daquela mini-Jade? Era estupidez para qualquer um, Beck sabia disso. Embora isso estava incomodando ele desde a primeira vez que viu a garota. Quem era ela e por que era tão parecida com a Jade?

Talvez só em alguns detalhes... Mas de qualquer forma, ele sentia algo ao vê-la. E ele não conseguia explicar.

É certo, Beck pararia de tomar o café que se vende em Londres.

–--

O sábado de noite havia chagado logo, Beck esperou Cat entrar no carro dele, um Opel Astra, da cor cinza. Ela sorriu para ele.

– Vamos?

– Claro. – Ele começou a dirigir. – Onde está Tori?

Cat sorriu. – Ela está com Jonas.

– Cat... – Beck disse, depois de um tempo em silêncio. – Eu preciso te contar algo.

– Fala! – A ruiva voltou com sua ansiedade. – Um dia meu irmão disse que tinha que me contar algo, então acabei presa num frigorifico por duas horas, embaixo do restaurante da minha mãe e embora era muito gelado, eu não morri de frio como as outras coisas que estavam lá dentro. – Ela completou meio triste. – Eles me tiraram de lá. Eu tive que dar adeus a garrafa de vinho congelada, o nome dela é Armanda de 1975.

Beck assentiu, ainda um pouco confuso. Revirou os olhos e voltou a dirigir. – Desde o primeiro dia no set, eu passo no mesmo horário em um parque. E sempre uma mulher morena leva uma garotinha para um creche. O nome da mulher é Chris, é a artista dessa convenção.

– E esse é motivo por estar indo? – Cat pulou no banco. – É adorável.

Ele suspirou. – Não, Cat. É a garotinha. Ela é parecida com a Jade. Muito parecida com a Jade. – Beck colocou uma ênfase no muito.

Cat gelou. Poderia ser Liz? Ela era tão parecida com a Jade que nem poderia se dizer que Beck era o pai, Jade respondeu mostrando uma foto da mãe e a avó dela, era comum os filhos daquela família se parecessem mais com as mães do que com os pais. Ninguém sabia explicar.

– Como? – A ruiva fingiu que não estava entendendo.

– Bom... – Ele respirou pesadamente. – É branca, olhos azuis como o da Jade e um cabelo castanho.

– E as roupas? – Ela tentou não parecer muito incomodada com esse assunto.

– Quase sempre pretas ou então escuras... Cat, ela é completamente a Jade, e então eu decidi que o melhor a fazer é descobrir de quem ela é filha.

Cat abaixou seu olhar em preocupação. Ela suspirou fundo. E se fosse mesmo Liz?

– Um dia meu irmão queria descobrir de quem era a filha do vizinho, só que descobriram que ela era adotada. – A ruiva respirou fundo. – Ela era loira.

Beck olhou estranhamente para a Cat, então voltou sua atenção para o transito. Já acostumado com as loucuras que costumam sair da boca dela.

–--

POV Jade.


Eu coloquei Liz no carrinho, uma vez que já estava pronta para sair. Liguei mais uma vez para a Chris, apenas para confirmar.

Ótimo. Não estou atrasada, e logo o motorista do Jonas chegará. Me sentei no sofá, suspirando alto. Como ele saia assim sempre?

Tentei ligar para ele, mais uma vez avisar que estávamos indo para a convenção onde a Chris participaria, mas ele nunca atendia.

– Somos só eu e você... – Disse simplesmente, me virando para a minha filha.

– E papai? – Ela perguntou docilmente. Isso doeu meu coração.

– Ele vai não vai vim. – Suspirei pesadamente. Liz pareceu curiosa e olhou para mim.

– Esta triste? – Ela mordeu um dedo, enquanto segurava um bichinho de pelúcia. Alegre e curiosa como qualquer outra criança.

– Não. – Olhei de volta. Dando um sorriso falso. – Ele vai voltar para te dar um beijo de boa noite hoje.

Eu não tinha certeza nem se ele voltaria hoje. Sinto falta daquele garoto doce que eu havia conhecido a dois anos atrás. Quem diria que uma pessoa poderia mudar tanto?

Ela sorriu brilhantemente. – Ele e a amiga dele?

Olhei estranhamente para Liz. Ela parecia prestar mais atenção no seu bichinho.Decidi entrar no jogo dela.

– Depende. Que amiga é? – Com certeza ela já deve ter ouvido algumas conversas do Jonas com suas prostitutas. Aquele miserável não vale nada.

– Ela é alegre. – Liz olhou distraidamente ao redor.

– Sabe o nome dela?

– Não. – Logo, minha filha riu.

– Por que está rindo?

– Porque é legal! – Liz deu de ombros, usando novamente sua já perfeita personalidade herdada do Beck. Ela olhou com seus olhos curiosos ao redor, até seu olhar se encontrar com o meu novamente.

– O que é engraçado?

– Você,eu e papai.– Ela voltou a morder o dedo. – E a amiga dele.

– E o que tem comigo, você, o papai e a amiga dele? – Perguntei. Liz sorriu mais ainda, enquanto balançava as pernas.

– Ele diz que nos ama. – Ela mordeu o lábio inferior de brincadeira, hábito que havia pegado comigo.

– Ele disse que amava a amiga dele? – Perguntei em descrença, normalmente ele as “amigas” dele não tem uma relação com coisas românticas e estúpidas. Apenas sexo. É diferente ouvir isso.

E afinal, como Liz sabe?

– É.

– E onde você ouviu isso?

– Papai estava conversando no celular com ela. – Liz sorriu de orelha a orelha. – Então eu joguei Angy Birds depois. Ele disse que eu era irmãzinha dele.

Irmãzinha, é? Sorri. Então para eu descobrir quem era a “amiga” dele, era só precisar pegar o seu celular. Obrigado, querida. – É Angry Birds, Lizzie.

–--

A convenção realmente estava lotada, não como a lotação de uma boate ou uma festa da alta sociedade, as pessoas eram modernas e vestiam roupas chiques, normalmente intelectuais que seguravam a taça de champanhe na mão da maneira correta. O barulho mais alto era um jazz abafando as conversas baixas. Nos corredores iluminados, haviam variados quadros, seções por seções, e artistas prestigiados do ano. Apenas os escolhidos por dedo poderiam entrar.

Jade, Chris, Michael e dois outros artistas estavam na mesma mesa. Sempre alguém vinha e pedia algum autografo á Chris, e aproveitavam para pegar um da Jade também.

Jade se inclinou e sussurrou no ouvido da Chris. – Estou indo ao banheiro, vigia a Lizzie para mim?

A morena sorriu assentindo. Logo Jade se levantou e desapareceu da vista dela.

Do outro lado da festa, Cat havia feito amizade com um artista. Beck atrás dela, vagando com o olhar para cada pessoa, afim de achar Chris. Finalmente seus olhos captaram a morena.

Ele foi até ela com um sorriso, e sorriu mais ainda ao ver Liz ao seu lado.

– Olá Chris. – Eles se cumprimentaram.

– Vejo que veio. – Ela sorriu. – Obrigado.

– Como assim? Eu que tenho que te agradecer por me indicar essa convenção. E seus quadros são incríveis.

– Obrigado. – Ela riu. – Novamente.

Cat observou a conversa do amigo,e distraidamente chegou até eles. Quase levou um susto ao perceber Liz do lado esquerdo. Se a pequena a reconhecesse, Cat poderia estar morta.

– Olá. – A ruiva se apresentou. – Eu sou Catarina Valentine, mas pode me chamar de Cat. – Ela riu. – Mas não como gato.

Chris sorriu ao ver a energia em pessoa a sua frente. – Olá, Cat.

A conversa passou rápido o suficiente para eles se distanciarem antes que Jade chegasse, Cat permaneceu feliz ao ver que Liz não havia a reconhecido. Por fim, Beck perguntou casualmente antes de ir.

– E quem é essa garotinha linda? – Ele olhou para Liz.

Chris sorriu. – Ah, é apenas filha de uma amiga minha.

E assim que a ruiva notou o perigo por perto, puxou Beck pela camisa. Ele foi arrastado contra sua vontade até outro lado do salão.

– O que foi Cat? – Ele perguntou a ruiva.

Cat sorriu docemente. – Vamos ver mais quadros!

Beck revirou os olhos, enquanto era puxado para longe. A ruiva sorriu mentalmente ao perceber que estavam a uma distância segura de Liz.

– Por que a presa? – Beck olhou o seu relógio. – Ainda mal começou e-

Ele foi interrompido pela ruiva pulando. – Olha! Um quadro todo rosa!



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Notas finais do capítulo

O que acham sobre isso?
Espero ansiosamente os reviews.
(Como agora já são mais da meia noite, posso considerar que hoje é meu aniversário. Happy Bday to mee!! ♥)