Meu Sonho Agora É Meu Chefe! escrita por Sunshine


Capítulo 22
De Volta Pra Casa




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            Depois de 4 semanas inesquecíveis, finalmente tivemos de pegar o vôo de volta pra casa. Eu não queria sair daquele lugar tão maravilhoso que me trazia tão boas lembranças, mas bem, eu também estava com saudades de casa.

            Se despedir de Lola foi a parte mais difícil, ela chorava e não parava mais, assim como eu. Porem ela parou de chorar quando disse que um dia, nos veríamos de novo, e que com certeza ela estaria crescida e estaria ainda mais linda que uma princesa. Ela sorriu largo, obvio, me abraçou forte e disse um ‘até logo então, princesa Cloe’ que também me fez sorrir.

            No vôo eu dormi, praticamente a viajem toda deitada no ombro de Sebastian, aconchegada e quentinha, coberta por um cobertor de lã, por o tempo não estava dos melhores, e envolvida pelos braços de meu noivo.

            Aquelas tantas horas de viajem passaram num único segundo, quando abri os olhos já estávamos pousando.

            - dormiu bem princesa Cloe? – Sebastian perguntou alisando meu cabelo e dando um leve beijo no mesmo.

            - não me chama assim se não eu choro – disse rindo encarnado o homem lindo que eu tinha logo a meu lado. – dormi ótima, obrigada.

            - que bom, fico feliz. – respondeu sorrindo. – vem, pega sua bolsa, já chegamos.

            Fiz como ele pediu, pegando minha bolsa logo em cima de nossas cabeças e então me levantando, pronta para sair assim como todos no avião. Peguei a mão de Sebastian se então saímos.

            O Sol ainda estava para nascer, o céu ainda estava meio escuro.

            - ei... que horas são? – perguntei.

            - 5:40 da manha Roberts... – respondeu ele olhando em seu relógio de pulso.

            - cedo demais...

            - pois é... que tal tomarmos um café? – Sebastian propôs.

            - onde?

            - já ouviu falar numa lanchonete chamada “Pankeiks Planet”?

            - nunca...

            - bom, agora você vai conhece-la. – ele disse sorrindo e me puxando.

            Pegamos as nossas malas de viajem assim chamando o primeiro táxi que vimos na rua do aeroporto. Sebastian lhe deu o endereço e não demorou muito para estarmos no tal lugar. Entramos, carregando nossas malas de viajem e tudo, e sentamos numa mesa bem próxima da janela.

            Não demorou muito pra uma garçonete vir nos entender. Ruiva, olhos verdes, peitos grandes, e cheia de graça pra cima do meu noivo.

            - bom dia, como posso ajuda-los? – ela perguntou sorrindo.

            Saindo daqui por favor e nós deixando sozinhos, obrigada.

            - o que você quer comer Cloe? – ele perguntou me encarando com um certo humor.

            AH, então ele reparou que a menina tava dando em cima dele, e também reparou na minha cara de incomodo olhando pra ela? E agora ta rindo disso? Maldito. Como eu pude ficar noiva de um cara assim?

            - Duas panquecas tradicionais, e um suco de laranja...

            - só isso? – a moça perguntou.

            - não, na verdade, pensando melhor, eu quero três panquecas, com leite condensado, ao invés do suco de laranja me traz chocolate quente.

            - ok, e você moço? - ela perguntou vindo com aquele sorrisinho maroto pra cima dele... ah vadia.

            - quero tres panquecas com calda de chocolate e um café por favor...

            - ok, volto logo.

            Não precisa voltar.

            - ciumenta... – ouvi Sebastian murmurar.

            - ciumenta? Quem eu?

            - não, magina.

            - eu não sou ciumenta!

            - claro que é

            - não sou ciumenta, só não gosto quanto tem uma mulher quase se derretendo no colo do meu noivo.

            - é bom te ouvir me chamando assim...

            - não muda de assunto Sparks, assim não da.

            - assim não da o que?

            - quando você por feio a gente conversa, e gordo, e fedido, daí pelo menos nenhuma mulher vai ficar dando em cima de você.

            - é, e nem você.

            - que nada...

            - obvio que sim.

            - suas panquecas – a ruiva disse quando voltou, fazendo eu e Sebastian a lançarmos um olhar meio assustador. Ela deu um paço para traz e seu sorriso desapareceu, dando lugar a uma expressão medrosa. Ela deixou as panquecas na mesa junto com os copos de café e chocolate quente e saiu dali o mais rápido que pode.

            - você assustou a coitada Cloe! – Sebastian disse comendo o primeiro pedaço de suas panquecas.

            - primeiro... eu assustei? Segundo... coitada? Coitada seu-

            - sem palavras de baixo calão na lanchonete Roberts! – ele disse rindo.

            - como se você não falasse. – disse fazendo bico.

            Terminamos as panquecas um tempo depois, e a ruiva voltou a nossa mesa para nos entregar a conta.

            - eu pago minha parte – disse pegando minha carteira.

            - GUARDA ESSA CARTEIRA QUEM PAGA AQUI SO EU. – ele disse como uma ordem.

            - porque? – perguntei cruzando os braços.

            - porque eu sou o homem, eu que pago.

            - nossa, desculpa ai machão. – disse fazendo uma careta.

            - você ama muito esse machão – ele afirmou rindo.

            - quem disse?

            - então você não ama?

            - não amo não.

            - ah, não?

            - não.

            - senhor, como será a forma de pagamento? – a ruiva veio atropelando nossa discussão novamente.

            - dinheiro, aqui tem tudo e mais uma gorjeta pelo seu trabalho, você é uma ótima garçonete, parabéns pelo seu ótimo trabalho querida, nos vemos por ai. – Sebastian disse assim entregando o dinheiro para ela e sorrindo de um modo... sexy e cheio de segundas intenções. O Sorriso que ele fez pra mim.

            Levantei da mesa assim que a ruiva foi embora, peguei minhas malas e emburrada, sai da lanchonete a pisos fortes.

            - Cloe, volta aqui – ele gritou logo atrás de mim.

            - vai com a querida Sebastian – gritei de volta chamando um táxi e entrando no mesmo, fechando a porta sem dar a chance de Sparks entrar. Dei o endereço do meu apartamento e pedi pra que o carro fosse a maior velocidade que conseguisse.

            Não demorou muito para eu estar em frente ao meu prédio, andei até o elevador, colocando minhas malas dentro do mesmo e apertando o botão do meu andar, bufando, esperei a porta fechar, e quando a mesma ai faze-lo, uma mão a segurou.

            - droga, você me seguiu. – disse com uma voz de desanimo. Sebastian estava todo molhado, só então parei pra reparar na tempestade que caia lá fora.

            - você fugiu, eu tive que vir atrás de você, mas o táxi parou de funcionar um pouco antes do seu prédio, daí tive que vir correndo. 

            - que pena. – disse virando o rosto e encarando a parede do elevador.

            De repente, Sebastian me prensou na parede, segurando meu rosto, e me encarando olho no olho. Azul no castanho, castanho no azul.

            - nunca mais fuja de mim entendeu Roberts? – ele disse pouco antes da porta do elevador se fechar e ele me beijar.

            Um beijo intenso, forte, urgente, cheio de desejo.

             Uma de suas mãos apertavam firmemente minha cintura, enquanto a outra segurava meu rosto de um modo até carinhoso. A porta do elevador logo se abriu novamente, e meio cambaleantes, conseguimos tirar minhas malas do elevador, rompendo o beijo brevemente, e pegando a chave embaixo no meu tapete, abri a porta do meu apartamento, sendo lançada junto de minhas malas para dentro, assim sendo novamente coberta por beijos.

            - droga, você vai me molhar inteira – disse enquanto sentia as roupas molhadas de Sebastian pela chuva, molhando as minhas próprias roupas. Aquele choque térmico bem vindo, quente com frio.

            - fico feliz então – ele disse rindo em meio ao beijo.

            - idiota – disse rindo assim agarrando seus cabelos com vontade ao mesmo tempo que Sebastian fechava a porta de meu apartamento com um chute, fazendo um arrulho alto ecoar por todo o lugar.

            Geralmente, eu brigada com Sebastian dizendo que aquele barulho poderia acordar os visinhos... nesse momento? Que os vizinhos acordassem, eu sinceramente estava pouco me importando.

            


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Notas finais do capítulo

eu sei que demorei, foi falta de inspiração + tempo. Mas ta aqui, prometo nao demorar mais.
Não vou parar de escrever por causa de Reviews... reviews me fazem escrever mais rapido, mas se nao tiver, eu pelo menos não vou parar até ter terminado, pelas pessoas que me mandaram comentarios, eu agradeço de verdade, é por vocês que eu to continuando a fic.