All Apologies. escrita por Catarina_Rocks


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, AMORES!!!!
MAIS UM FLASHBACK!!!! PRA QUEM NÃO GOSTA DELES, SINTO INFORMAR, MAS ELES SÃO IMPORTANTES PRA HISTÓRIA E EU INFELIZMENTE TEREI QUE CONTINUAR OS ESCREVENDO. SE VOCÊ QUISER PULAR OS FLASHBACKS, TUDO BEM, MAS ELES FAZEM PARTE DA FIC, ME ENTENDAM.
PARA QUEM GOSTA, ESSE É UMA FOFURINHA.
EM BREVE O PROX CAP, AGUARDEM...
ROBEIJOS E KRISSES.
PS: Me perdoem pelos erros de português, eu dou uma revisada antes de postar, mas eu não tenho beta e algumas coisas se perdem. Na pressa, algumas coisas saem errado, mas tento ao máximo respeitar nossa tão amada língua.



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Capítulo 13.

14 de Julho de 1999.

E então eu sinto isso, um zumbido crepitante, um impulso elétrico, uma faísca.

Quando eu não entendi sobre o que Rose estava falando sobre os amassos, instantaneamente eu percebo que ela tinha razão.

Lábios roxos, cabelos bagunçados, coração acelerado.

Edward inclina uma mão pra baixo lentamente, ele está tão perto agora que eu posso sentir sua ereção em minhas coxas, sua outra mão desliza em torno das minhas costas e ele me puxa para ainda mais perto.

É meio estranha essa sensação, na verdade é estranha toda a coisa envolta dos amassos. Quero dizer, beijos de língua pegajosos, ereções e mãos. Mãos em todas as partes. Além disso, eu recebo uma onda de satisfação em saber que me beijar dá a Edward uma ereção. Isso meio que me deixa tonta e enjoada ao mesmo tempo.

Eu não sei o que fazer, meus olhos observando seu rosto, admirando os longos cílios das suas pálpebras fechadas. Sua boca é quente e suave e ele afasta minha regata para contemplar meus seios agora quase desnudos. Sua língua se lança sobre o topo deles, sobre o sutiã e eu não consigo evitar o som grutual que sai de meus lábios.

Ele esfrega contra as minhas coxas e é uma droga de tão bom. O sinal da saída toca e Edward resmunga um xingo baixo.

Ele abre os olhos e sorri e eu sorrio desajeitadamente de volta. O momento é um pouco embaraçoso e eu temo a reação das pessoas quando sairmos do armário do zelador juntos, após termos faltado na última aula.

Eu me sinto extremamente corada e tenho consciência de que não foi uma grande coisa; o beijo nos meus peitos. Nenhum acontecimento muito importante, ou algo assim, e eu enrugo meu nariz por perceber que todos no colégio já haviam feito aquilo e eu ainda estava desajeitada com a situação.

Talvez eu não tenha sentido isso do jeito certo, eu me pergunto. A mão de Edward está estendida pra mim, quando ele dá um passo pra trás e ele me ajuda para que eu desça da mesinha onde estou sentada e o silêncio entre nós é estranho e eu não gosto disso nem um pouco.

”Você sabe, eu nunca fiz isso antes." Eu digo corada e Edward sorri.

“Obviamente, eu sei.” Ele rola seus olhos “A menos que você e aquele imbecil tenham feito alguma coisa na semana passada, antes de eu e os meninos chegarmos. Uma chupada ou uma rapidinha.” Edward me arqueia uma sobrancelha e eu rio, porque eu sei que ele está apenas sendo dramático.

Eu sabia que ele havia me seguido na semana passada, quando sai para meu encontro com Jacob Black. Eu sabia que ele espionou cada segundo do encontro e esperou o momento certo em que Jacob iria me beijar, pra começar a cantar sua serenata pra mim.

Eu ainda acho estranho como ele leve essa competição com Jacob tão á sério.

O máximo que fizemos foi andar de mãos dadas no cinema e Edward, bem, ele tocou seios, pelo amor de Deus.

“Sim, certo, esse comentário foi horrível." Eu digo, franzindo a testa um pouco quando Edward se afasta de mim.

“Não foi horrível." Edward diz quando começa a abrir a porta.

E eu entro em choque quando percebo que ele está muito confortável com a situação e age normalmente mesmo tendo que esconder o óbvio volume em suas calças.

“Talvez nós devêssemos fazer isso mais vezes. Ou não sei, tentar algo mais além.” Ele sugere e eu quase cago em minhas calças.

Quero dizer, mesmo que ele seja Edward, nós ainda somos namorados há apenas uma semana. Eu ainda sou filhote.

Sexo é como algo que eu somente sonharia em fazer muito mais velha. Tipo, com uns dezoito anos.

Eu começo a hiperventilar e Edward me dá um sorriso tranquilizador quando passa seus braços pelos meus ombros, me encaminhando pelos corredores da escola.

Encontro com Alice e Rosalie conversando animadamente em seu armário e quando elas nos veem, Rose me dá um sorriso descarado.

Ela já havia comentado sobre como todo mundo saberia quando eu estivesse passando para o outro nível com um garoto.

Eu olho para Edward ao meu lado e ele está ofegante, com os cabelos bagunçados e a boca vermelha. Está muito malditamente escrito em seu rosto, o que estávamos fazendo ao matar aula.

Alice ainda parece alheia ao que provavelmente está acontecendo, mas tudo o que eu quero agora é gritar para as minhas duas melhores amigas sobre a proposta que acabo de receber.

Eu nunca precisei tanto de um conselho como agora e meu coração bate forte.

Edward entra numa conversa com as meninas. Aparentemente, Alice e Edward tem que fazer algum trabalho sobre a primeira guerra e eu estou internamente agradecida por ainda estar no nono ano. Eles falam sobre fazer o trabalho na minha casa e fazermos uma noite de pipoca.

Logo, chegam Emmett e Jasper e partimos para o nosso ponto de encontro de todos os finais de aula.

Nós caminhamos até o Billy’s Bar e nos sentamos em nossa mesa habitual.

Agora que Edward e eu namoramos oficialmente, eu não me incomodo de me sentar ao seu lado e me encostar em seu peito. Ele também não parece se incomodar de rolar meus cabelos em seus dedos e acariciar minha coxa.

É engraçado.

Antes eu simplesmente evitava me aproximar dele, para não demonstrar que eu estava tão imbecilmente apaixonada pelo meu melhor amigo. Agora eu anseio por seu toque e me lembro de como eu estou gostando dos nossos carinhos na pequena sala do zelador.

“Se eu contar pros nossos pais que você e o Edward estão matando aula agora que estão namorando, eles vão te proibir.” Emmett fala com um sorriso de fodedor em seu rosto, quando todos começam a zombar de nós e eu coro de vergonha.

“Se eu contar que você e a Rose estão fazendo outras coisas além de ouvir Devo no som alto no seu quarto, Irina com certeza não deixa ela ir mais lá.” Eu rebato e mostro minha língua pra ele.

Rose dá uma risada.

“Você nunca contaria.” Ela diz e eu não respondo porque eu sei que é verdade.

“Eu estou começando a achar que Alice e eu estamos sobrando agora que vocês quatro são casais.” Jasper resmunga e fica emburrado.

Eu o olho com um sorriso e aperto suas bochechas.

“Talvez vocês dois devessem começar a namorar, então.” Eu ofereço zombando.

Alice faz uma cara de nojo.

“Jasper já me viu fazendo xixi na sua frente. Isso apenas não encaixa.” E todos riem.

Jasper bagunça o cabelo dela.

“Você esteve apaixonada por Laurent. Eu sou realmente muito melhor que o tipo que você costuma gostar.” Ele diz convencido.

“Cara, isso não significa nada.” Edward diz arqueando uma sobrancelha. “A Bells saiu com o bolha do Jacob. Isso não significa que ela goste de imbecis com o cabelo cumprido.”

Rose zomba dele. “Você tem inveja do cabelo dele, assuma isso. Você queria ser como o Axl Rose.”

“Axl Rose é uma coisa e o Black é outra.” Edward dá de ombros e então me olha.

“Quem é o seu tipo, sardenta? Eu ou o Black?” Ele arqueia uma sobrancelha pra mim e eu rolo meus olhos.

“Acho que eu não gosto muito de babacas.” Eu digo e ele olha para os outros convencido. “Então eu terei que ficar com o Axl Rose.”

Ele murcha e Emmett joga uma batata frita em sua cabeça.

“Ei,” Edward olha para o amigo e então devolve, arremessando um guardanapo amassado em sua cabeça que cai em Rose.

“Vocês não vão me fazer começar uma guerra?” Ela diz ameaçadora e Jasper bufa jogando os farelos de seu hambúrguer no cabelo dela.

“Você é um idiota!” Ela grita e então começamos a arremessar comida uns nos outros.

Billy Black quase nos expulsa aos gritos e quando recebemos uma bronca dele dizendo que irá ligar para os nossos pais, estamos nojentos e cobertos de comida.

Voltamos pra casa e tudo é normal como sempre. Os meninos começam uma competição de quem chega mais rápido á casa de Rose e nós três ficamos pra trás com os braços dados.

Eu aproveito que eles estão longe e conto pra elas sobre o ocorrido mais cedo.

“ELE DISSE O QUÊ?!” Alice exclama e eu a repreendo com o olhar vendo os meninos nos olharem estranhamente de onde estão.

“Vocês vão mesmo?” Rose pergunta logo em seguida e eu dou de ombros.

“Não sei,” Eu digo nervosa. “Nós não temos nem mesmo uma semana de namoro.”

“Mas você estão aos beijos há uns três anos!” Alice sussurra agora um pouco mais calma. “Não é como se vocês tivessem se conhecido agora.”

“Mas eu só tenho quinze.” Eu contesto. “Eu nem tenho peitos ainda.”

“Mas é o Edward. Você nunca pensou nisso? Quer dizer, com ele?” Rose me questiona arqueando a sobrancelha e eu dou de ombros.

“Claro que pensei,” Eu digo envergonhada. “Toda a santa vez em que assistimos ‘O Último Tango Em Paris’, eu imaginava que éramos nós dois, mas... Sei lá, muito daqui pra frente.”

“Acho que você tem que fazer o que o seu coração manda. Ele vai entender se você não estiver pronta,” Alice me olhou amorosamente. “Mas esqueça que você é muito nova ou essas bobagens. Faça o que você quer e pense que de qualquer maneira, um dia isso vai acontecer.”

“E que uma vez que você começa, você nunca mais vai querer parar. Porquê é tãaaaaao bom!” Rose dá risada e nós rimos junto.

“Você não presta, Rose!” Alice exclama auto e os meninos tornam a nos olhar, mas dessa vez Edward franzi o cenho em zombaria e me puxa pra longe das meninas.

“Vamos andar comigo, sardenta!” Ele me puxa pelos ombros e sussurra no meu ouvido. “Você é minha garota agora.”

Minha espinha se arrepia e eu o olho com um sorriso tímido.

Eu realmente amo esse garoto e eu serei dele pra sempre. A data ou a idade certa pra isso não vai mudar o fato de que eu já sou dele. Corpo, alma e coração.

(...)

Eu entro em meu quarto, colapso na minha cama e chuto meus sapatos, exausta e me sentindo como uma completa criança e estou realmente muito chateada com meus pais.

Minha mãe não acha que seja certo o fato de Edward e eu dormirmos juntos em nossas noites de pijama, agora que somos namorados. Meu pai concorda e ainda surge com o fato de que agora estamos muito grandinhos e já namoramos e nada de bom pode sair em três meninas e três meninos juntos no mesmo quarto.

Eu e Emmett estamos muito irritados. Estão tirando de nós um ritual de anos, só porquê agora nós estamos crescendo. É como se fosse proibido ser amigo do sexo oposto a partir de uma certa idade.

Só porquê agora eu já sinto a puberdade muito latente, não significa que eu vou arrancar minhas calcinhas sempre que um garoto chegar perto de mim. E mesmo se fosse, nada aconteceria, porque é o meu irmão e os caras com quem eu cresci e não um garoto qualquer que ficaria a todo instante interessado em tirar o meu pijama.

Eu escuto uma batida na janela. Olho em direção á ela e vejo mão apoiadas no batente, Edward está quase caindo e eu corro para alcançá-lo.

“Você não é sutil.” Eu digo assim que ele pisa no chão de meu quarto.

Ele me olha e acaricia o joelho, mancando até se sentar na minha cama.

“Quando eu tinha oito anos, isso era mais fácil.” Ele resmunga e me olha com o cenho franzido quando eu dou risada.

Eu rolo meus olhos e suspiro. “Você fez isso ontem á noite.”

Ele dá de ombros. “E eu me machuquei do mesmo jeito. Acho que Deus está percebendo minhas verdadeiras intenções agora. Antes eu tinha uma ajudinha já que eu só estava com medo dos trovões.”

Eu sorrio pra ele e avanço para me sentar em seu colo. Envolto meus braços em seu pescoço e planto um beijo doce na ponta de seu nariz.

“E quais são suas verdadeiras intenções agora?” Eu sussurro.

Ele me olha entre seus cílios, nesse momento seus olhos estão me hipnotizando. Ele é o garoto mais lindo do mundo. Seu cabelo bagunçado é como uma juba, mas ele fica de alguma forma muito bonito nisso. Eu percebo sua camiseta amassada do Nirvana e suas calças incrivelmente largas e me chuto internamente por estar usando meu pijama de ursinhos e com uma trança descabelada.

Ele se arruma e se perfuma com o cheiro de bebê que Esme te deu. E eu estou fedendo a suor e batata frita.

É quase injusto, mas esqueço esses detalhes quando a mão dele desce pra minha barriga.

E está lá de novo. A sensação de poder morrer em um segundo.

Ele me beija e nossas línguas estão batalhando por algum espaço, nossos toques se tornam intensos e ele guia meu quadril para esfregar sobre ele. É tão gostoso que eu quero gritar.

Aquele movimento me deixa louca e eu continuo rebolando em seu colo desesperadamente, como se estivesse em um touro mecânico e isso é vergonhoso.

Eu não estou fazendo certo. Não é nada como o que eu vejo nos filmes. Sua mão desliza sobre o meu estômago e quadril e então pela minha espinha e meu corpo todo se arrepia implorando por mais disso.

Tudo o que posso sentir é Edward em todo lugar, sua mão circundando minhas costas, sua respiração quente na minha boca e sua ereção se amassando em minhas partes íntimas. Eu coro ao pensar nisso e começo a hiperventilar. As coisas nunca estiveram assim tão próximas como agora. Apenas um pouco de tecido nos separa e eu fico imediatamente nervosa.

Talvez isso seja demais, talvez devêssemos parar, talvez eu não esteja pronta para isso.

Talvez eu esteja. Talvez eu só precise disso o tempo todo, porquê eu nunca me senti tão bem na vida.

Edward puxa sua boca da minha, seus olhos avaliando meu rosto. A palma da sua mão repousa na minha bochecha e eu gosto deste toque macio.

Algo em minha expressão me delata, ele fica preocupado. Seu nariz se enruga quando ele fica preocupado.

Ele me tira de seu colo e me olha com amor e carinho.

“O que foi, Bee?” Ele põe uma mexa de meu cabelo pra trás.

Nós ainda estamos ofegantes e eu ainda me sinto quente.

Eu tento não olhar pra ele quando suspiro e solto um jorro de palavras.

“Nós estamos tocando as coisas,” Eu digo e coloco minhas mãos sobre o meu rosto. “Acho que isso é demais pra nós. Quer dizer, não é demais. É bom, mas muita coisa. Eu quero tanto Edward, eu não consigo nem pensar quando você está... você sabe. Mas e o que vai acontecer?! Nós namoramos há uma semana e já vamos transar? Então quando fizermos um ano de aniversário você vai me pedir em casamento?” Eu respiro alto e o olho e ele está tentando digerir tantas palavras. “Nós estamos agindo como se isso fosse o certo pra nós e eu só não quero que isso fique arruinado.”

Ele dá um daqueles sorrisos onde eu não sei se ele será um babaca ou um meloso romântico.

“Não tem mesmo como isso ficar arruinado, Bells.” Ele me olha. “Eu só não quero que você se sinta desconfortável ao meu redor, eu nunca vou fazer nada que você não queira.”

“Eu quero.” Eu dou de ombros.

“Eu percebi pelo jeito que você parecia uma cachorrinha no cio.” Ele dá risada e eu mostro o dedo do meio pra ele.

“Mas sério,” Ele me puxa para um abraço e eu aconchego meu rosto em seu peito magro. “não tem problema se nós ficarmos excitados. Isso é normal na nossa idade e é saudável e gostoso. Se você não estiver pronta, eu vou te esperar. Eu te espero desde o dia em que você nasceu.” Ele beija minha testa. “Eu sou seu. E um dia nós iremos fazer isso e eu vou ser o seu primeiro e único cara e você será minha.”

“Seria mais fácil você mijar na minha perna, possessivo.” Eu zombo, mas por dentro meu coração está á mil.

Ele e Alice tem razão. Isso é normal. Eu não devo me preocupar com o que os outros vão pensar.

Eu quero isso agora. Todas essas sensações boas que Rose me contou. Eu quero com ele e pra sempre com ele.

“Não é possessão.” Ele dá de ombros. “É um fato. Você só vai ter transado comigo a sua vida inteira e eu serei tão inesquecível, que serei o melhor da sua vida, mesmo sendo o único.”

“Bom, eu digo o mesmo pra mim,” Eu sorrio pra ele e ele rola seus olhos.

“Eu não teria a menor vontade de fazer com outra garota.” Ele põe uma mão no queixo. “Se bem que alguém com tetas maiores poderia ser mais divertido.”

Ele olha para os meus pequenos peitos na blusa de pijama e fica os analisando. Eu quero socá-lo e então eu faço isso.

Ele dá risada e me puxa para fazer cócegas em meu pé e então começamos a brincar de lutinha pelo quarto.

Eu digo que sou uma ninja, porque as mulheres ninja são incrivelmente fodonas e ninguém pode detê-las. Edward corta meu barato e diz que é Chuck Norris e não vai nem se dar ao trabalho de lutar comigo, afinal, ele é Chuck Norris e ele pode e ele ganharia de qualquer um. Eu fico sem nenhum argumento diante á isso e então resolvemos jogar videogame no quarto de Emmett pra passar a noite.

Nós não nos importamos com o horário e quando eu vejo, estou deitada no chão com Edward deitado ao meu lado e Emmett nas minhas pernas e nós estamos dormindo.

É de manhã e eu vejo os sapatos amarelos da minha mãe adentrarem o quarto como o meu próprio Sol particular. Ela me dá o seu melhor olhar de ‘precisamos conversar’ e eu suspiro ao segui-la deixando os meninos dormindo.

Ela começa falando sobre sexo e puberdade e eu quero estourar os meus tímpanos. Eu vejo o livrinho azul em suas mãos e ela me dá dizendo que eu posso lê-lo sem nenhuma vergonha.

Eu quero gritar e dizer que eu já estou com vergonha agora.

Ela fala que somente tem receio de que eu Edward sejamos tomados pelos hormônios. Ela fala que tem medo de nós seis sermos mal falados como os seis jovens promíscuos de Forks.

Eu escuto pacientemente os quarenta minutos mais constrangedores da minha vida. Em meio á tudo, eu tento não pensar que eu gostaria de estar me amassando em Edward nesse momento; Eu tento não pensar que eu estou planejando transar com Edward e eu preciso comprar calcinhas novas pra isso; Eu tento não imaginar nas posições em que poderíamos fazer aquilo sem que doesse tanto.

E quando minha mãe está quase indo embora, eu a chamo e olho para os meus pés, envergonhada.

“O que foi, querida?” Ela se abaixa onde estou sentada e me olha com um sorriso preocupado.

“Você... você acha que... bem, que... existe uma idade certa pra fazer?” Eu mordo meu lábio inferior e coro como um pimentão.

“Bem,” Ela diz em sua voz mais doce. “o seu pai provavelmente iria querer que eu respondesse que sim.” E então ela suspira e me olha nos olhos e eu sei que ela sabe.

Ela sabe que eu tomei uma decisão e que eu não pretendo voltar atrás. Ela acena com a cabeça em concordância e aquilo se parece com uma benção um pouco forçada. Mas mesmo forçada, ainda sim, é uma benção.

Ela suspira. “Acho que se você ama a pessoa com quem você quer fazer isso, não existe idade ou tempo ou razão que mude isso. Você deve fazer o que o seu coração te diz pra fazer.” Ela me abraça e então continua. “Mas se você fizer, tenha certeza de que quer isso e que vai ser responsável. Isso é uma decisão cheia de consequências e se você pode tomá-la, você deve ser capaz de assumir as responsabilidades que o sexo trás.”

Eu aceno e ele novamente me encara nos olhos. Ela me dá um sorriso orgulho e eu tenho certeza.

Eu vou transar com o Edward.

(...)

Está chovendo como o inferno. Come As You Are está tocando a mais de vinte minutos e eu não suporto mais ter Edward chorando ao meu lado porquê machucou o seu pau com a camisinha.

Eu estou começando a achar que foi uma péssima ideia fazermos isso na casa Willow. Estou começando a achar que talvez não estamos prontos pra algo como sexo.

Ele ainda está choramingando ao meu lado e eu agradeço aos céus por suas mãos estarem cobrindo seu membro.

O quão enojada aquela coisa horrorosa e enrugada me deixou, eu não sabia se conseguia continuar com isso.

A julgar que, pelo modo como Edward estourou a camisinha em seu pau, acredito que talvez ele nunca mais será capaz de fazer sexo novamente.

Eu bufo alto.

Ele me olha irritado.

“O que agora?!” Ele exclama.

“Você estragou as coisas!” Eu disse indignada, pois ele estava tornando a minha primeira vez na cena mais traumatizante da terra.

Eu estava imaginando flores vermelhas um quarto arrumado e velas espalhadas. Eu pensei em champanhe e banheiras com bolhas. Eu imaginei roupões e morangos com chocolate.

Eu definitivamente não queria uma casa abandona com pichações e um bong gigante, cobertores do Speed Racer e um toca fitas do Nirvana.

“Foi você quem não parou de rir quando eu tocava nos seus peitos e na sua bunda!” Ele me olhou acusatoriamente. “Foi você quem teve um refluxo quando me viu pelado!”

Eu solto uma gargalhada e ele me olha com raiva.

Eu suspirei arrependida por estar exigindo tanto dele. Nós sempre havíamos sido simples. Eu não era Alice, eu não devia estar sonhando com cavalos e castelos. A minha realidade era essa. Não era uma casa velha, era a casa do nosso primeiro beijo. Não era um lençol bobo, era o nosso desenho animado favorito, e não era qualquer banda ou qualquer música. Era a nossa música.

Ele tinha pensado em todas aquelas coisas e ele estava se esforçando por mim.

Coloquei uma mão sobre seu rosto.

“Eu não tive um refluxo.” Eu argumento.

“Você me acha nojento.” Ele resmunga. “Meu pau está latejando e não é do jeito bom.” Ele me olha e faz biquinho.

Estico-me para beijar suas pálpebras e sinto suas mãos movendo sobre as minhas costas, seu rosto pressionado no meu pescoço e eu desejo que ele pare de ser tão dramático.

“Eu te amo e te acho lindo.” Eu sussurro em seu ouvido. “Eu desejo você.”

“Eu também te desejo.” Ele responde e seus olhos estão escuros. É incrível como ele pode ter tesão com um estalar de dedos, mas então eu me lembro de que ele é um garoto de quinze anos e tudo o que ele sabe sentir é tesão.

“Nós só estamos fazendo isso errado.” Estendo a mão para as minhas costas e solto meu sutiã. “Não estamos desfrutando corretamente.”

Ele brinca com o elástico da minha calcinha. Ele empurra minha calcinha dos meus quadris e eu a chuto para longe, agora finalmente estamos os dois pelados.

“Desfrutar, não é difícil pra nós." Ele respira e suas mãos pastam sobre a minha bunda.

"Eu te amo.” Ele sussurra e sinto seus dedos roçarem entre as minhas pernas e empurro meus lábios nos dele, minha língua enfiando na sua boca quando sinto seus dedos empurrarem dentro de mim e eu choramingo.

Isso é simplesmente tão incrível e logo vem o receio de estar sendo muito barulhenta porque algum desavisado pode nos ouvir.

Ele puxa outra camisinha, dessa vez ele pede minha ajuda com o olhar.

Eu preciso dele, todo ele, e eu rapidamente deslizo o látex melecado sobre seu membro.

Ele está duro e macio e eu corro minhas mãos sobre ele, sentindo cada parte enquanto ele morde e suga meu lábio. Seus dedos me deixam e cavam meus quadris quando envolvo minhas pernas ao redor da sua cintura.

Eu posso senti-lo, sua ereção entre as minhas pernas, e eu me contorço e deslizo contra ele até que ele estende a mão para baixo para se posicionar melhor, mal pressionando contra mim e então ele para. Eu me afasto da sua boca e perco-me nos seus olhos enquanto suas mãos tecem pelo meu cabelo.

Tento transmitir tudo nesse olhar, está tudo bem, eu quero você, eu amo você, por favor. Aperto minhas coxas e o empurro para dentro de mim, meus olhos rolam quando eu o deixo me preencher e eu paro de respirar por um segundo.

Dói. Mas dói muito. Ele sabe que estou sentindo dor e que eu provavelmente quero chorar agora.

Ele acaricia meu rosto e me dá um beijo de esquimó.

Ele sabe que eu me acalmo quando ele me beija assim.

Ele vai em um ritmo lento e calmo, mas tudo é tão rápido.

Ele já havia me dito que quando se masturba, ele não consegue fazer com que isso dure muito.

Ele tinha medo de não conseguir ficar por muito tempo dentro de mim, mas eu o tranquilizei dizendo que não era como se eu fosse gozar logo na minha primeira vez. Eu havia lido isso na Vogue e eu sabia que eu gozaria apenas na quarta ou quinta vez.

O chão está com uma tábua solta e ele range conforme nos movimentamos. É estranho.

Eu ainda estou pensando no boneco Chucky provavelmente correndo até aqui e nos matando com um machadinho.

Edward me olha e diz que me ama novamente.

Ele está quase lá, eu posso dizer isso. Eu gosto de sentir ele dentro de mim, como se fossemos um só.

Quando ele goza, é como o pôr do Sol ou um pote gigante de sorvete de chocolate com biscoito Oreo. Ele é tão lindo que eu coloco minha mão em sua bochecha e ele se inclina á ela e solta um rosnado de que está no seu ápice. Ele cai sobre mim e me abraça com força.

Estamos suados e nojentos e ele sussurra algo no meu pescoço que eu não entendo.

“O quê?” Eu pergunto acariciando os cabelinhos de sua nuca.

“Eu disse,” Ele levanta seu pescoço e segura meu rosto com as duas mãos. Seus olhos são como fogo nos meus e eu sinto meu coração parar. “você não tem noção de como é incrível, estar dentro de você.”

E então ele me beija e estou pronta pra fazer isso de novo.

Pra fazer isso com ele pelo resto da minha vida.

Continua...


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