Dupla de Três escrita por MrsDaddario


Capítulo 5
Parede de escalada nada legal


Notas iniciais do capítulo

Resolvi postar dois capítulos em um dia só porque o final do último capítulo foi legalzinho demais e eu gosto de finais cruéis pra deixar vocês curiosos. Sem contar que é vacilo postar só esse capítulo em um dia porque ele ficou muito curto.



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Eu, Tom e Dustin comemoramos a vitória bebendo até não aguentarmos mais (coca-cola, claro), e depois cantando cantigas de acampamento na fogueira.

Os dias seguintes correm normalmente, considerando que agora eu passo 60% do meu tempo (ou mais...) com meus novos melhores amigos idênticos, ou, como eu gosto de me referir a eles, os cópias.

Às vezes eu tenho a impressão de que eles são, sim, uma pessoa só, e eu tenho algum distúrbio mental, daqui há alguns anos tudo será revelado e eu vou ser internada.

Espero que não.

Mas é sério. Eles fazem tudo sincronizado, o que um fala, o outro completa. E lutar com eles é consideravelmente legal. Com e contra eles. Eu descobri que é incrível lutar contra gêmeos idênticos, já que é um desafio à parte, e quando chega no final da luta eu preciso perguntar qual é qual.

Na segunda-feira, David, aquele semideus tagarela que eu fui resgatar em Austin, é reclamado. Ele é filho de Hermes, o que faz com que eu tenha um motivo para perturbar Jeff.

Pois bem, na terça-feira, eu resolvo treinar um pouco na parede de escalada. Caso você não saiba, a parede de escalada do Acampamento Meio-Sangue é sinistra. Se você não chegar ao final bem rápido, ela derrama lava, e lava definitivamente não é legal.

Tudo bem, eu já fiz isso incontáveis vezes, mas nenhuma desde que voltei da missão com Jamie.

Eu estou sozinha, já que Tom e Dustin estão no estábulo de pégasos, eu acho. Começo a escalar, e de repente lembro de um corte no meu pé, causado pela faca que Dustin deixou cair sem querer ontem. Nem estava doendo tanto, mas quando começo a forçar mais meu pé, me lembro dele. Tarde demais para descer, agora eu vou até o final.

Quando estou chegando quase na metade da parede, a lava começa a escorrer. Se eu não for mais rápida, vou me arrepender bastante de estar aqui. No momento em que eu coloco a mão em uma das pedras, ela escorrega sem querer, e, sem saída, apoio a mão na pedra ao lado. Um milésimo de segundo depois, percebo que a lava já havia chegado nela, e sinto a queimadura na palma da minha mão. Tiro a mão dali rápido e a sacudo desesperadamente.

Do nada, acabo me enrolando e caio.


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar rs até o próximo capítulo