Dupla de Três escrita por MrsDaddario
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem do capítulo, e desculpa pela demora para postar, tô em semana de testes, mas em compensação também postei capítulo da minha fanfic nova, Os Quatro Grandes, deixa eu fazer propaganda dela aqui: http://fanfiction.com.br/historia/262770/Os_Quatro_Grandes/
– Vou chamar Dustin – diz Tom, me soltando. – Espera um minuto.
Ele sai do mato e, três minutos depois, volta por um caminho diferente.
– Ah, já voltou?! – pergunto, chocada com a rapidez.
– Hã? – ele pergunta de volta.
– Ah, oi Dustin! – digo. – Cadê o Tom? Ele disse que ia te chamar.
Dustin ri.
– E eu vim procurá-lo – ele diz. – Vocês já... fizeram as pazes?
– Sim – digo, sorrindo. – Ei, Dustin... Desde quando ele... Você sabe... Ele... De mim...
Eu fico vermelha até a raiz do cabelo e Dustin começa a rir. Eu quase desisto de perguntar, mas ele entende e eu não preciso nem dizer uma frase completa e coerente.
– Desde alguns segundos depois de você descobrir que nós somos dois, Emma – diz ele, rindo.
O sorriso que se segue quase rasga meu rosto de tão grande.
– O que a gente faz agora? – pergunta Dustin.
– Esperar Tom voltar, se nós sairmos daqui vamos nos perder uns dos outros de novo – digo. – Vem, me ajuda a desmontar a barraca.
Quando eu e Dustin estamos quase acabando de desmontar a barraca, Tom surge correndo no mato.
– O que aconteceu?! – pergunto, de olhos arregalados.
– Ah, achei vocês! – ele exclama, ofegante. – Está vindo um carro. De polícia.
– Oh, droga – resmungo. – De que lado?
– Droga não, isso é ótimo! – diz Tom, sorrindo maliciosamente, como quem tem um plano. – Eles estão vindo da direção que nós vamos. Eles vão ser nossa carona para Columbus!
– O que?
Ele começa a contar a suposta história:
– Nós fomos dopados e sequestrados. O carro capotou e os sequestradores fugiram. – Ele aponta para os meus curativos. – Você se machucou mais que nós dois com o acidente. Faz cara de machucada!
– O que seria cara de machucada? – pergunto. – Mas é uma ótima ideia.
– Vamos, eles já devem estar vindo! – diz Tom.
Nós terminamos de desmontar a barraca rápido. Quando eu pergunto sobre a outra, em que eles estavam, Dustin diz pra deixar pra lá.
– Vem cá, Emma – diz Tom, puxando minha mão e colocando-a nas costas dele, como fazemos quando alguém se machuca. A diferença é que eu estou conseguindo andar perfeitamente. – Finja que você machucou o pé ou sei lá.
Nós vamos na direção da estrada, e eu treino minha cara de "machucada" (eu prefiro dizer cara de "pobre menina desesperada") no caminho. Quando chegamos, há dois policiais olhando a situação do carro, o suposto carro usado pelos nossos sequestradores.
– Quem são vocês? – pergunta um dos policiais, enquanto o outro deles coloca a mão no revólver.
Só pode ser brincadeira, né. Claro, três criaturas de 15/16 anos são realmente ameaçadoras. Quer dizer, nós somos, mas eles não precisam saber disso.
– Ah, finalmente ajuda! – diz Tom, dramático. – Nós fomos dopados e sequestrados, aí o carro capotou e os vagabundos fugiram!
– Ajuda a gente, por favor, ela tá machucada! – diz Dustin, igualmente dramático.
Pequena pausa para um comentário: o que?! De onde os dois tiraram essa habilidade de improviso e atuação? Até eu acreditaria se eles me dissessem desse jeito que foram sequestrados! Tenho que me controlar para não arregalar os olhos e fazer o máximo que posso para ainda parecer ferida.
– Quem são vocês, crianças? – pergunta o segundo policial.
– Nós somos Lucas e Peter e ela é Catharine – Tom mente, e nós nos aproximamos dos policiais.
– De onde vocês são? – pergunta o primeiro.
– Columbus, Ohio – diz Dustin espertamente.
– Por que vocês estavam vindo nessa direção? – pergunta o segundo.
– Eu sei lá, nós estavamos apagados – diz Tom.
– Isso está muito estranho, garotos – diz o primeiro policial, desconfiado.
Eu vejo que o plano está começando a desandar, eles não estão engolindo a história. Então eu começo a chorar de propósito. Não é muito difícil, eu sempre fui de chorar fácil. Faço o máximo possível para parecer convincente.
– Você está bem? – me pergunta o primeiro policial.
– Achamos que ela quebrou o pé – diz Tom, parecendo preocupado.
Os dois policiais se viram de costas e conversam um pouco. Um deles pega o celular e faz uma ligação. Só consigo ouvi-lo falando algo sobre acidente e interestadual, parece estar mandando alguém para tirar o carro e o tronco de árvore daqui. Finalmente, eles se viram para nós de novo. Um deles aponta para a viatura, que está estacionada do outro lado do tronco, e diz:
– Entrem no carro, vocês três.
– Para onde vão nos levar? – pergunta Dustin.
– Columbus.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não reclamem se estiver muito ruim, minha inspiração tá diminuindo aqui e aumentando cada vez mais na outra fanfic :c